Show: Helloween – Pumpkins United Live

Show: Helloween – Pumpkins United Live

Dias 28 e 29 de outubro de 2017 – Espaço das Américas, São Paulo / SP

Por Fernando Bueno

A expectativa criada foi enorme por conta da turnê ter sido anunciada há mais de um ano. Quando os ingressos para o primeiro dia, até então única apresentação anunciada no Brasil e primeiro show da turnê, acabaram em poucas horas tivemos a real noção de quanto isso estava sendo aguardado pelos fãs. Não que nenhum fã tivesse sonhado em ter a formação com Michael Kiske e Kai Hansen de volta para o Helloween, afinal isso era de conhecimento da grande maioria de quem gosta de metal. Mas realmente surpreendeu a pressa dos fãs em garantir sua presença. Ainda mais hoje em dia que o power metal é bastante estigmatizado. Assim, o anúncio de um segundo show era questão de tempo.

No início não tínhamos muita ideia de como isso iria ser. Seriam os dois vocalistas em dueto? Cada um cantaria só as músicas de sua época? Como seria o entrosamento dos três guitarristas? Mas com o tempo a própria banda foi soltando o que gostaria de fazer e em uma entrevista que eles deram para a Roadie Crew muita coisa foi revelada. O fato de terem prometido um show de três horas de duração agradou a todos.

Eu já escrevi o que penso sobre o Helloween aqui para a Consultoria do Rock (leia aqui a discografia comentada da banda). Meu amor pela banda é antigo e não se resume a uma fase específica. Considero os três primeiros discos clássicos absolutos e os quatro com Andi Deris – de 1994 até 2000 – álbuns muito acima da média, sendo que dois deles quase no mesmo nível que os primeiros. Ou seja, repertório para uma grande celebração não iria faltar.

Não quero descrever o show música por música, acredito que não será necessário. Também vou misturar os eventos dos dois dias de show até para pontuar algumas diferenças, que no fim das contas não foram muitas também. As fotos também vão ser dos dois dias e vocês vão saber a diferença pela distancia do palco que fiquei em cada um dos dias. No primeiro quis ficar o mais próximo possível e o segundo fiquei mais de boa. O fato de eles estarem gravando os shows para um registro em vídeo, provavelmente em CD também, exigia que eles seguissem uma espécie de roteiro para que o resultado no futuro saia o melhor possível. Quem acha que isso deixa o show muito rígido se pergunte o motivo do Bruce Dickinson usar a mesma roupa durante toda uma turnê.

Como disse, quando foram anunciados, os shows de São Paulo eram os primeiros dessa turnê. Mas algum tempo depois soubemos de outros dois shows, que no fim se transformaram em quatro. Claro que queria ter participado de uma ocasião única como essa estando no primeiro show, mas entendi eles terem marcado outros shows antes, afinal os de São Paulo seriam os registrados em vídeo para a posteridade, ou seja, seria justificável alguns “ensaios” para isso. Porém uma semana antes dos shows uma bomba: Michael Kiske estava com problemas na voz e estava utilizando playbacks na sua apresentação. Em alguns lugares até a ausência do cantor foi especulada. Essa turnê é única pela presença de Kiske, afinal Kai Hansen já havia tocado com o Helloween em algumas outras ocasiões, como por exemplo em uma turnê conjunta do Helloween e Gamma Ray que passou pelo Brasil há alguns anos e no Rock in Rio 2015. E sabemos que a saída de Kiske foi traumática, cheia de acusações e o mal estar durou anos e anos. Ou seja, no fim das contas ele é o maior responsável por essa turnê ter se tornado um sucesso antes mesmo de começar. Aí foi um choque saber que o maior nome da turnê estava se mostrando com limitações e até mesmo usando playback para participar. Muito se falou na real intenção de Kai Hansen ter emitido uma nota revelando ser verdade a utilização de playback em alguns momentos do show. Eu não vejo motivos para desconfiar da declaração dele. Por tudo o que disse imagino a decepção do público ele não participar daqueles primeiros shows. Eu acredito que o problema da voz dele foi pontual, que foi certa a participação dele nos primeiros shows, atendeu a expectativa dos fãs, nem que parcialmente e de forma até discutível, e se poupou para as apresentações que eram, afinal, mais importantes para a banda.

Havia muito tempo que não enfrentava longas filas para entrar no local do show. No fim das contas a fila nem adiantava muita coisa pois o local é enorme e quem ficou na fila Premium acabava tendo acesso à todos os lugares. Eu acho que o público de metal em um ambiente de celebração como esse é sempre o melhor. Não faltou animação, previsão de um bom espetáculo e muita especulação: como por exemplo qual seria a próxima reunião depois dessa. O clima de irmandade parece até coisa do Manowar, mas é real. Por fim não posso deixar de comentar que nunca tinha ido ao Espaço das Américas e fiquei muito surpreendido com a estrutura do local.

Já tínhamos mais ou menos como seria o set list, apenas estávamos esperando algumas modificações em relação aos shows no México, Costa Rica e Colômbia, por conta do DVD, mas no fim das contas as apresentações foram praticamente as mesmas. O início com “Halloween”, uma das mais longas da carreira da banda mostrava que tudo seria especial, afinal não faltariam praticamente nenhum de todos os clássicos da fase de Michael Kiske. Essa faixa e mais “Keeper of the Seven Keys”, tocada mais para o fim do show, resumem bem o que é o Helloween desse período. A participação de Andi Deris só acrescentou às músicas e fez algumas passagens ficarem ótimas, mais grandiosas e excederam as expectativas. Outra faixa que resume o que representa a banda para o metal é “How Many Tears” que foi cantada pelos três vocalistas e ficou uma pérola. Acredito que não teve um presente que não se lembrou da versão arrasadora dela em Live in the U.K..

Ao longo do show tivemos quase que uma repetição do que foi o começo. Kiske cantava duas faixas para Deris entrar e cantar mais duas e assim por diante. Duetos foram feitos em algumas músicas como “Forever And One (Neverland)”, “A Tale That Wasn´t Right” e na faixa que fechou o show “I Want Out”. Eu particularmente achava que a faixa final seria “Future World” por ter sido uma música que nos marcou tanto quando garotos, mas que pelo jeito não tem o mesmo status com a banda. Eu costumo dizer que o solinho inicial – aquele manjado que faz parte de In The Hall of the Mountain King de Edvard Grieg – moldou caráter de muito moleque que estava descobrindo o metal.

Não vou deixar de citar, é claro, alguns problemas que os shows tiveram. No primeiro dia o mais sentido deles foi o telão ter parado de funcionar em grande parte do show. No telão eram exibidos nos intervalos das músicas uma animação com dois personagens criados especialmente para os eventos, Seth e Doc. Eles participavam de situações que acabavam sempre com algum tipo de objeto, seja pessoal de cada músico ou não sendo adicionado à uma espécie de caldeirão. Isso representava o que cada um dos músicos ou o que cada situação acrescentou na criação não só da música quanto ao estilo da banda. Também por conta da falta do telão a homenagem programada à Ingo Schwichtenberg durante o solo de bateria de Dani Löble também não aconteceu. Tudo isso só foi percebido de forma completa no segundo show em que tudo correu bem nesse sentido. No primeiro dia também aconteceu de Kiske esquecer uma pequena parte da letra de “Keeper of the Seven Keys”, mas como quase ninguém percebeu, passou batido.

Já no segundo dia tivemos um problema um pouco mais sério que acabou interrompendo a apresentação. No medley em que Kai Hansen assume os vocais para cantar “Starlight”, “Ride the Sky”, “Judas” e uma versão completa de “Heavy Metal (Is the Law)” o som foi interrompido duas vezes. Na primeira vez, logo após iniciar “Ride the Sky”, a banda continuou tocando por algum tempo sem que o público ouvisse quase nada além da bateria ao fundo. Os fãs até chegaram a se divertir acompanhando as partes que eram para estarem sendo tocadas e isso pode até ter atrapalhado os próprios músicos que tem os retornos direto nos ouvidos e podem não ter percebido que o som dos PAs não estava saindo. Depois de um membro técnico entrar e avisá-los eles saíram do palco por um período curto e voltaram a tocar o medley desde o início. Na segunda vez o som sumiu novamente ainda em “Starlight” e daí a volta da banda demorou um pouco a mais causando apreensão em uma parte do público, enquanto outra parte aproveitou para comprar uma cerveja. Depois disso o show foi até o fim sem nenhum outro problema.

No final dos dois dias os fãs estavam comentando o que poderia ter faltado durante os shows. Na minha opinião talvez duas músicas da fase dos Keepers, “March of Time” e “We Got the Right”, uma da fase Hansen, “Victim of Fate”, uma que representasse Pink and Bubbles Go Ape e Chameleon e algumas já da fase de Andi Deris. Dessa última quase todas as lembradas foram compostas por Roland Grapow, assim, imagino, que elas não fossem tocadas mesmo. E aí mais uma questão que podemos levantar. Em uma turnê dessa em que clássicos desse tamanho estão sendo tocados algumas músicas destoam no set list. Faixas como “Are You Metal?”, “Waiting for the Thunder” e até “Perfect Gentleman” me fazem pensar que eles poderiam ter deixado as desavenças de lado e dar o crédito para Grapow por “The Time of the Oath” ou para Uli Kusch por “Wake Up the Mountain”. Isso sem ficar citando muitas outras. Entretanto, para me contradizer, a música que não me saiu da cabeça após do show e acabei cantarolando até chegar ao hotel foi “Are You Metal?”.

O tempo em que um vocalista esteve à frente da banda em relação ao que o outro ficou é muito discrepante. Kiske ficou cerca de sete anos, enquanto Deris está a mais de vinte anos no Helloween. Porém a ênfase da fase de Kiske nesse set list, muito bem equilibrado na minha opinião, mostra o quanto a própria banda respeita o material daquela época. O público então nem se fala. Já comentei no início do texto que no meu entender Kiske era o principal nome dessa turnê e o público em geral queria mesmo ouvir aquelas músicas. Mas também era perceptível a reverência de todos por Andi Deris e muito não deixaram de elogiá-lo muito após as apresentações. Isso é um grande mérito já que ele estava em um show em que um dos melhores vocalistas de metal de todos os tempos também estava atuando.

Vale destacar também a atitude de Michael Weikath e Markus Grosskopf, que participaram e se movimentara bastante durante o show, mas ao meu ver estavam se portando mais como bons anfitriões do que os donos do pedaço. Por serem os únicos que viveram a história completa do Helloween poderiam ter agido como chefões e não passou nem perto disso. Já Sascha Gerstner sim teve uma atuação um pouco contida. O que é natural por ser o músico com menor grau de simpatia do público, mas que está na banda há quase 15 anos. Não é incrível quando percebemos isso?

Para finalizar, e eu poderia continuar escrevendo muito mais aqui, queria dizer que esse foi um sonho realizado. Já tinha visto o Helloween com Deris, como no Monsters of Rock de 1996 e outros depois, o Gamma Ray, o Hansen tocando com o Helloween, o Unisonic com Kiske e Hansen, ou seja, não era que eu estava vendo algum músico que tanto gosto pela primeira vez. Mas sim era a primeira vez que viria ao vivo aquilo que sempre imaginei quando ficava ouvindo os primeiros discos repetidas vezes apenas olhando para as capas e encartes. Ouvir aquelas músicas que sei de cor e que tanto me fizeram ficar sem voz. Muita gente ali falava em estar realizando um sonho e acho que o sentimento é esse mesmo. Afinal, se não é a preferida, o Helloween é uma das minhas bandas de coração. Alguns erros tiveram, mas vão ficar na memória só de quem foi e nem vão fazer diferença. Porém alguém tem que falar para Sascha Gerstner e Kai Hansen que aqueles cabelos são de fato um completo equívoco. Espero que o DVD não tarde a chegar porque quero rever e relembrar tudo o que presenciei nesses três dias em São Paulo. Sim…não errei. Foram três dias porque na sexta ainda fui ao Manifesto Bar onde Bruno Sutter e o Children of the Seven Keys apresentaram praticamente todos os clássicos citados nesse texto e um pouco mais. Foi uma celebração ao Helloween que vai ficar pra sempre na memória.


Dia 31 de outubro de 2017 – Pepsi on Stage, Porto Alegre / RS

Por Mairon Machado (texto e imagens)

No dia que anunciaram que o Helloween viria ao Brasil para uma única apresentação com o retorno de Kai Hansen e Michael Kiske, além da formação atual já devidamente apresentada pelo Fernando, eu fiquei louco de alegria e ansiedade. Afinal, tinha certeza que o grupo iria apresentar boa parte dos clássicos Keepers ao vivo, e em especial, ouvir Kiske cantando peças consagradas como “I Want Out”, “Eagle Fly Free”, “I’m Alive” e “Dr. Stein” era a única certeza que eu poderia ter.

A única data se transformou em mais duas, outra em São Paulo e, graças ao Deus Metal, em Porto Alegre. Em um Pepsi on Stage botando pelo ladrão (não foi informado o público, mas o local estava abarrotado), os fãs dos alemães foram agraciados com um espetáculo inesquecível. É desnecessário aqui comentar música por música de quase três horas de show, mas é fundamental dizer que o hepteto conseguiu surpreender.

Vários são os pontos que me chamaram a atenção. Logo de cara, a liberdade que Sascha tem com sua guitarra, mesmo estando ao lado dos fundadores do grupo (Kai e Weikath). Ele foi o responsável por apresentar a introdução do show, com “Halloween”, e também o último a sair do palco antes do bis, dedilhando a imortal “Keeper of the Seven Keys”. Aliás, ver e ouvir esses dois épicos de mais de treze minutos cada, ali, palmos diante de mim, acho que foi o mais marcante de tudo.

A devoção de Deris perante Kiske também chamou muita a atenção. O cara respeita e muito Kiske, e dá para sentir que há uma reciprocidade nesse respeito. Kiske aliás que está cantando pacas ainda. Mesmo com a voz falhando em algumas canções, o cara não deixou a peteca cair em nenhum momento, sabendo conduzir seu público como poucos, e tornando as canções da fase Deris melhores do que já são. Os dois casaram muito bem os trechos vocais, e o ponto máximo de emoção com a dupla vocal foi a linda interpretação de “Forever and One”, praticamente a capela, apenas com o dedilhado da guitarra – de Sascha obviamente.

Outro grandioso momento foi o Kai Medley. Ver o baixinho diante do microfone, cantando as canções dos primórdios do grupo, certamente arrancou lágrimas de muita gente no Pepsi, e claro, as dancinhas de Kai ainda estão presentes no espetáculo, relembrando os vídeos clássicos dos anos 80. Falando em emoção, a homenagem para Ingo foi lindíssima. Ok que parecia haver um delay entre o vídeo e o som, mas ver ele no palco “duelando” com o Dani foi uma baita sacada do grupo, mostrando que a Pumpkins United foi capaz de superar não somente as brigas que houveram no passado, mas também a morte de um integrante fundamental para a história do Helloween, e o “pai” de muito baterista de Power Metal hoje em dia.

Grosskopf é uma figura a parte. O cara está sempre rindo, caminhando de um lado para o outro, abraçando os colegas de banda, e pombas, como toca o filho da mãe. Já Weikath é uma antipatia só, mas também toca pacas. Seus solos, seja sozinho ou fazendo os duos com o Kai, são de uma técnica impecável. E o baixinho Kai, puta merda, é um animal. Pula, gira, canta, bate o escanteio e cabeceia com uma naturalidade monstra, e tem uma simpatia e um carisma tão contrários ao seu tamanho. Um ídolo eterno para os fãs do Metal.

Houveram duas mudanças no set list em relação aos shows de São Paulo, que foram “Kids of the Century” (do contestado Pink Bubbles Go Ape) e “Where the Sinners Go” (do também contestado 7 Sinners) no lugar de “Rise and Fall” e “Waiting for the Thunder”, o que para alguns foi uma falha, mas rale-se. Ambas as canções mantiveram o show lá em cima, e isso é mais um preciosismo/fanatismo daqueles que adoram dar um pitaco em cima de discos contestados.

“Eagle Fly Free” foi para cair o queixo. Sério, quando a música acabou, eu não sabia mais que dimensão os alemães haviam me levado. Tudo certinho, cada nota colocada perfeitamente no lugar, cada batida – furiosa e veloz – perfeita, e os tappings de baixo, puta que pariu, que espetáculo. A música que me apresentou ao mundo do Helloween era a que mais queria ouvir, e foi alegria geral poder presenciá-la, assim como todo esse evento grandioso, dos quais tenho certeza que os presentes nunca mais irão esquecer.

Poderia falar muito mais, mas prefiro deixar apenas um pouco da inarrável sensação de ter estado ali no Pepsi. Para encerrar, apenas quero dizer que consegui trocar uma ideia com o Kiske, e talvez, em breve, tenhamos mais algumas novidades relacionadas com a banda aqui no site (oremos). A saída do show foi em clima de fim de missa. Todo mundo abarrotado, se abraçando e tendo certeza de ter visto a história diante de seus olhos.

Ficou aquele gostinho de “bah, se uniram Deris e Kiske, seria legal uma turnê com Di Anno e Dickinson dividindo os vocais do Maiden, Gillan e Coverdale dividindo os vocais do Purple, Hagar e Lee Roth no Van Halen“, e por aí vai. Claro, é utopia e viagem de um alucinógeno gigante que tomei, inserido dentro de uma abóbora gigantesca e entregue por sete bruxos alemães na noite de Halloween da capital gaúcha.

7 comentários sobre “Show: Helloween – Pumpkins United Live

  1. Foi realmente um show espetacular na parte musical, estava lá no 1o dia em São Paulo e confesso que não poderia ser melhor a performance dos musicos, mas a falha do telão pra mim foi imperdoável… Deveriam ter parado o show e concertado. Era o show do DVD! Fora isso, 100%. Impressionante a quimica de todos no palco, já começo a pensar até onde vai essa formação nova. Aliás, essa é a nova formação oficial do Helloween, com 7 membros? Achei que o Sasha segurou bem as pontas lá atrás enquanto os outro brilharam, inclusive nos backing vocals. O dedilhado final da Keepers foi emocionante. Por fim, Fernando eu acho que vi você lá no 1o dia, fiquei perto de onde você estava, mas fiquei com vergonha de perguntar se era você mesmo, ahaha!

    1. Marcel, nunca se acanhe de ir conversar com qualquer um que você ache que possa ser de nosso site. Uma das coisas que eu mais gostaria é a de encontrar ao vivo com alguns de nossos leitores!

      1. Ah, pensei, vou falar o que? Perguntar “oi vocês são os caras da Consultoria do Rock?”, ahaha. Devia ter feito mesmo, mas me acanhei, não quis atrapalhar também. Se tiver outra oportunidade eu lhes chamo.

  2. Valeu Fernando, por compartilhar essa postagem. Agora é nos organizarmos para o Wacken.

    Que outras reuniões vcs ficaram imaginando?

    Abraços

  3. Um show excelente em Porto Alegre, mas eu sou um dos que sentiu a falta de “Rise and Fall” que o Mairon comentou. A maior ausência, claro, foram os trechinhos dos personagens Doc e Seth, que deram pau logo na segunda aparição, deixaram o telão as escuras por uns dois minutos (me fazendo gelar a espinha com medo de o “bicho” ter morrido de vez, como em São Paulo), e não vo
    ltaram mais a aparecer até o final da apresentação (apesar das outras imagens previstas não terem sido prejudicadas, felizmente), nos privando, portanto, dos “ingredientes jogados no caldeirão” que o Bueno citou na resenha sobre o segundo show de SP.

    Mas isso foi algo mínimo perto da grandiosidade do que significou assistir Kai (energia pura em forma de um anãozinho muito doido e imparável), Kiske (um dos melhores vocalistas de metal, ainda hoje), Grosskopf (monstro nas quatro cordas) e Weikath (excelente músico mas que parece sempre tocar por obrigação e de mau humor) juntos no mesmo palco! Claro que os demais não atrapalharam em nada, mas estes quatro (principalmente Kiske) foram o motivo que me levaram ao Pepsi, mesmo não gostando de quase nada que o Helloween gravou pós Keeper II (seja com que vocalista for), o que não impediu que eu me divertisse pacas em uma das melhores apresentações que já presenciei! Excelente!

  4. Show animalesco!! Valeu Mairon pela parceria!!! Belas resenhas pessoal! Concordo plenamente com tudo que disseram! Eles podiam meter uns 2 shows com repertórios diferentes que ainda ia faltar coisas!!

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