No final da década de 80, um fênomeno muito estranho atacou o Brasil. De alguma forma, larvas do rock progressivo ficaram presas, em estado de incubação, dentro de mosquitos no meio da mata atlântica, e os primeiros sinais de vida dinossáurica que este mosquito que havia picado os grandes dinossauros do progressivo na década de 70, e que veio para o Brasil influenciando diversas bandas (como vimos nas duas edições anteriores), estava carregando em seu sangue, apareciam em bandas e garotos(as) que não conseguiam se adaptar à nova sonoridade dominada por Legião Urbana, A-ha, Pet Shop Boys, além de outras mesclas pop ou então dos vários sub-gêneros do heavy metal (death, thrash, doom, white, black, serginho-malandro metal, metal-do-gugu e por aí vai).
Uma das bandas que mais fez sucesso (se é que podemos dizer que fez sucesso), e que deixou seu nome para o legado do rock progressivo brazuca durante os anos 80 foi sem dúvida a grandiosa Sagrado Coração da Terra. Capitaneada pelo violino de Marcus Vianna, o grupo mineiro apresentava uma sonoridade totalmente diferente para a época, empregando composições longas recheadas de sintetizadores, escalas complicadas, letras sobre natureza e humanidade e muito do violino elétrico de Marcus, lançando bons discos na década de 80, como Sagrado Coração da Terra (1984) e Flecha (1987), que com certeza possui algumas “maravilhas” perdidas, mas não para a data de hoje.
Assim como a Sagrado, outras bandas surgiram fazendo uma sonoridade nos mesmos moldes. Apocalypse (Rio Grande do Sul), Quintal de Clorofila (Rio Grande do Sul), Violeta de Outono (São Paulo), Bacamarte (Rio de Janeiro) e o mineiro Marco Antônio Araújo, entre outros, lançaram álbuns de pura psicodelia progressiva, fugindo totalmente da Geração Coca-Cola pregada pela Legião Urbana ou mais ainda, do rock brasileiro feito pelas tradicionais Barão Vermelho, Titãs, Paralamas do Sucesso, Nenhum de Nós… mostrando todas as técnicas dos gigantes da década de 70, mas com uma sonoridade mais moderna e contemplativa com os anos 80.
|
Primeira Foto do Quaterna Réquiem (1989) |
E foi no Rio de Janeiro que saiu a banda que fez a nossa “maravilha” dessa semana. Em 1986, os irmãos Elisa Wiermann (teclados, piano) e Claudio Dantas (bateria, percussão) eram fortemente influenciados pela música de câmara e pelo rock progressivo que invadiam a casa da família através da coleção de discos dos pais. Com a forte ligação dos irmãos, a ideia de formar um grupo disposto a reunir pessoas com uma determinada disciplina que permitisse levar adiante um trabalho sério, elaborado e sem abrir mão de horas de ensaio em busca da perfeição para um produto final, surgia através do grupo Vitral, e então, depois de diversas formações, inclusive com a saída de Elisa, que era música profissional da Orquestra de Câmara do Rio de Janeiro, em 1989 nascia a Quaterna Réquiem.
Além de Elisa e Dantas, faziam parte do Quaterna Kleber Vogel (violino, que pertencia à Orquestra Sinfônica Brasileira), Jones Junior (guitarra e violão) e Marco Lauria (baixo). Bastaram alguns ensaios e logo registram seu primeiro LP, Velha Gravura, que foi lançado somente na versão vinílica no ano de 1990, cuja versão hoje em dia é uma raridade.
|
Quaterna Réquiem em 2004 |
Um contrato com a gravadora Sympho Prog fez com que Velha Gravura saísse em CD no ano de 1992 com duas faixas extras; e assim, mais gente pôde conhecer essa beleza de estreia, que traz na segunda faixa do lado B (faixa 5 do cd) a nossa “maravilha” dessa semana.
“Madrugada” é daquelas canções que facilmente levam o ouvinte às lágrimas, causando emoções para quem ouve, variando desde a mais profunda tristeza até a sensação de solidão, passando principalmente por aquela agonia de uma trilha sonora sombria e ao mesmo tempo encantadora. Escrita por Elisa, retrata com perfeição uma madrugada onde praticamente nada acontece, somente o tempo passa enquanto os seres dormem. Porém, é o arranjo dessa canção, junto com a melodia do violino, que tornam a canção uma maravilhosa e emocionante faixa.
|
Elisa Wiermann |
Tudo começa somente ao piano de Elisa, que entoa os acordes do tema principal, seguido pela marcação do baixo, enquanto Kleber começa a solar, lentamente, com notas longas e tristes. Esse arranjo inicial já emociona logo nos primeiros acordes. Os pratos surgem, trazendo os sintetizadores, e agora Elisa executa seu solo no piano, com um dedilhado muito bonito e emocionante, que vai lento como o andar da madrugada.
Os acordes dedilhados de um segundo tema surgem junto com a marcação do baixo, e agora, acompanhado por acordes de sintetizadores, temos um novo arranjo para Kléber continuar seu solo, com uma melodia mais rápida que cresce junto com a marcação do baixo, voltando então para os acordes da introdução, com o violino solando lentamente, repetindo as tristes e lindas notas do início da canção, agora com as camadas de sintetizadores acompanhando o tema do piano.
Piano e baixo reproduzem o tema inicial, e acordes de sintetizadores são jogados aleatoriamente para o ouvinte, para então Elisa solar sozinha ao piano, com acordes mais alegres, que já nos mostram o amanhecer suave de um dia magnífico, que teve uma madrugada suave, triste, que passou despercebida por todos aqueles que dormiam, mas para aqueles que a presenciaram, bateu forte como um trem em um fusca.
|
Kléber Vogel |
Kléber faz seu último solo, encerrando a faixa que, por incrível que pareça, possui mais de 10 minutos de duração, mas parece que ao ouvirmos, são apenas alguns leves e emocionantes segundos. De forma linda e soberba, os acordes de sintetizadores, tão imponentes quanto o nascer do sol, surgem nas caixas de som, deixando apenas o badalar de um sino indicar o horário para nos levantarmos e começarmos um novo dia (no caso, 6 horas).
Para variar, o Quaterna Réquiem é mais admirado fora do Brasil do que aqui dentro. Diversos sites internacionais qualificam
Velha Gravura como um dos
melhores álbuns do rock progressivo dos anos 90 e um
álbum brilhante. Infelizmente, aqui no Brasil, pouca gente tem o prazer de conhecer essa banda, mas aqueles que a conhecem sabem o valor que está registrado nos sulcos do LP ou nas ranhuras do CD.
Muitos classificam o Quaterna Réquiem como uma mescla de Camel com Emerson Lake & Palmer e Curved Air, e dentro do álbum Velha Gravura elegem as faixas “Ramoniana”, “Toccata” e “Velha Gravura” como as melhores, mas particularmente, ao meu ver, em toda a carreira do Quaterna, que lançaria em 1994 o ótimo Quasimodo, com uma formação diferente, e também o ao vivo Livre (1999), nenhuma canção é tão tocante e bela quanto “Madrugada”, uma “maravilha” para ser ouvida qualquer dia, e apreciada principalmente em um dia onde nada deu certo, mas você não consegue exprimir toda a sua raiva e tristeza por isso.
Depois de Velha Gravura, o rock progressivo brasileiro se renovou, com artistas e grupos surgindo pelos quatro cantos do país. Trem do Futuro (Ceará), Octophera (Rio de Janeiro), Tempus Fugit (Rio de Janeiro), Poços & Nuvens (Rio Grande do Sul), Van Züllatt (Rio Grande do Sul) entre outros, resgataram o prazer de se ouvir o rock progressivo com tempero brasileiro, e é dessa linhagem que saíra nossa próxima “maravilha do mundo prog”.
Não fazia nem ideia da existência desse grupo. Por enquanto escutei a faixa em questão, além de mais uma música. Fiquei surpreso, rock progressivo em sua faceta mais sinfônica… boas canções!
Mairon, eu tinha comentado em algum post que temos gostos parecidos quando se trata de bandas, mas bem distintos quando se trata de músicas. Mas dessa vez eu só posso aplaudir a escolha! E talvez nem pudesse ser diferente, pois todas as músicas do Quaterna Requiem, ao menos as desse primeiro disco, são maravilhas do mundo prog! Minha favorita é provavelmente a "Ramoniana" [favor não relacionar com Ramones], mas as músicas são todas ótimas, o disco é bem regular. Ganhei esse CD da namorada e finalmente entendi porque ele veio com duas faixas a mais que eu não conhecia..
Eu gosto do Quaterna pq eles fazem um som mais erudito do que as demais bandas brasileiras. Além disso, não têm vocais, o que costuma ser um problema por aqui, ao menos pra mim. Pra completar, e isso até tem a ver com a ausência de vocais, eles não têm aquele apelo zen-espiritualista da maioria das bandas daqui. Eu sinto também uma certa influência de Pink Floyd no som deles em alguns momentos. Na faixa anterior, "Tempestade", a introdução do piano lembra muito Rick Wright. E na própria "Madrugada", esse diálogo do violino com o piano lembra um pouco o diálogo da guitarra com o piano em algumas coisas do Pink Floyd, não acha?
Ainda a respeito da faixa, Mairon, ela dá espaço pra muitas interpretações. É bem estranho que a música represente uma madrugada "em que nada acontece" e que seja tão carregada de melancolia e de uma atmosfera sombria, não acha? Otra coisa que dá o que pensar é o último solo do Kléber antes dos "sinos", pois, apesar de o piano e os sintetizadores terem apresentado o amanhecer de forma mais alegre, como que um alívio, esse solo é o momento mais angustiante da música! E, após os sinos, o violino retorna, de forma meio que abafada, até ser encerrado por uma espécie de badalo mais imponente. É como se algo viesse à tona na calada da noite, algo que se esconde durante o dia, mas que continua presente, sufocado pela atmosfera de 'normalidade' da rotina diária.
Enfim, viajei demais. xD
Parabéns pelo texto!
Massa Groucho. A tua visão é muito interessante. Eu concordo contigo, tanto que eu coloquei a seguinte frase: "mas para aqueles que a presenciaram, bateu forte como um trem em um fusca". Particularmente, eu vejo essa "Madrugada" como uma noite de um velório, a dificil missao de passarmos ao lado de uma pessoa querida que faleceu, mas que tem que ser feito, e o dia amanhace lembrando que a vida segue, e é justamente o violino que faz lembrar que ainda estamos no velório. Com certeza é viagem da minha cabeça, e por isso não quis botar no texto. Valeu pelo comentário.
Diogo, o DVD de 15 anos do Quaterna é altamente recomendado. S enao achares o link para baixar, eu te copio e te levo no proximo encontro da CDR
Agora falando no geral, eu tenho essa duvida de pq o progressivo voltou tao forte no Brasil no final dos 80. Se nao vejamso: os Engenheiros do Hawaii lançaram Anoiteceu em Porto Alegre, que apesar de ser uma musica simples, permite claramente o rotulo de progressivo (longa, passagens intrincadas, peças que se juntam em uma musica só). O mesmo pode se dizer da Legião Urbana. O LP V tem no lado A praticamente canções progressivas (Montanha magica, metal contra as nuvens), e fora que em Feedback Song for a Dying Friend, do 4 estações, eles já tinham flertado com o progressivo. Até o Ultraje, no Crescendo, tentou mesclar progressivices, dessa vez sem tanto sucesso, e fora as bandas que eu citei. Alguem que presenciou melhor essa época tem uma justificativa para isso?
Abraços
Olha, eu não sei a razão, mas queria dizer que os Engenheiros não tem só "Anoiteceu em Porto Alegre" que caberia no rótulo de "progressivo". Muita coisa do "Gessinger/Licks/Maltz" e do "Várias Variáveis" também caberiam.
No caso dos EngHaw, o Gessinger sempre foi fã do Roger Waters e do Floyd (até em letras ele fala isso…), e o Renato Russo era fãzaço de prog (ELP, Genesis, King Crimson). De repente foi aquela coisa de "colocar na música algo que eu gosto" e não "vamos fazer o progressivo ressurgir". Acredito que, nestes casos, seja um motivo mais pessoal do que estilístico…
Groucho, a viagem na música nunca é em excesso, e é sempre bem vinda!
Pois então, eu lembro na turnê do varias variaveis e do GLM que o Gessinger tocava teclados com os pés enquanto tocava baixo e cantava (uma copia piorada do Geddy lee). O Nenhum de Nós, no álbum Nenhum de Nós (o terceiro da banda, de 1990) faz citação a Roundabout logo na faixa de abertura, resgatando o riff do violão do Steve Howe.
Eu acho estranho que tudo tenha acontecido na mesma época, ainda mais que era a fase Rock In Rio, ou seja, nao tinha progressivo rolando no Brasil.
Legal. Eu inclusive ia comentar sobre o V, já que vc tinha citado tanto a Legião. Tem até uma entrevista do Renato Russo, em que ele diz adorar King Crimson – mas detestava o ELP. Se não me engano, ele diz que "Metal Contra as Nuvens" foi uma tentativa de fazer uma "Ladies of the Road", e pode-se perceber que a capa do V foi inspirada no Larks' Tongues in Aspic [melhor disco do KC].
O Humberto Gessinger sempre foi fã de prog, não apenas de Rush e Pink Floyd. O título e a capa do Gessinger, Licks & Maltz são inspirados no Emerson, Lake & Palmer. Eu já vi até uma foto dos Engenheiros imitando a pose da capa do Trilogy. E, se vc seguir o Gessinger no twitter, vai ver ele de quando em vez dizendo que tá ouvindo os discos do Triumvirat!
A questão é que realmente essa galera só veio apresentar sua veia prog no início da década de 90.. Talvez tivessem de saco cheio daquela coisa meio padronizada demais dos anos 80, ou talvez simplesmente tivessem medo de não durar na nova década… Eu, particularmente, curto pakas as bandas brasileiras dos anos 80, principalmente Engenheiros e Biquini Cavadão, o INXS do Brasil! xD
O progressivo, do surgimento do punk para cá, foi relegado a nicho de mercado pelas gravadoras e pela crítica especializada. Se foi justo, não julgo. Mas foi até natural pelo fato de ser um estilo que teve seu começo e auge. Mas o prog nunca acabou, como vivem alardeando por aí, e os anos 80 e 90 foram muito ricos no surgimento de novas bandas. Quaterna Réquien é um dos grupos mais admiráveis deste país, e não estou falando apenas de prog, mas sim do rock em geral. E eles têm uma reputação excelente tanto lá fora quanto aqui.
Acho que o aparecimento de tantos bons grupos progs nacionais aqui no Brasil nos anos 90 se deve, principalmente, ao surgimento de selos que buscavam o mercado externo. A Progressive Rock, nesse quesito, é exemplar. Como também a Record Runner e tantas outras. Tendo quem banque o lançamento e garanta a divulgação, é possível gravar. E naquele tempo não havia a força que a internet tem agora. Graças ao trabalho dos donos desses selos, que devem ter faturado algum (lógico e merecido), o Brasil lá fora tem hoje uma cena prog bem conceituada entre os adeptos desse tipo de som
Quanto aos grupos de rock nacionais serem influenciados pelo prog, nunca parei para pensar a respeito. Mas sei que o Roger, do Ultraje a Rigor, que foi meu amigo na adolescência, me apresentou várias bandas progs e vivia dedilhando Genesis, PF, KC, Yes e que tais no violão.
Gosto muito do seu texto, Mairon. Gostoso de ler, informativo e um ótimo convite a conhecer qualquer banda. Bem legal.
Po, brigadão Mister. Se vc ainda tem contato com o Roger, por favor, diga para ele que sou fã-zaço, e agora, virei ainda mais depois de saber que ele curtia os dinossauros tradicionais!!
abração e valeu
Nâo falo com o Roger desde antes do Ultraje. Nem seu irmão Régis eu encontrei mais. Coisas da vida (tipo o Three Friends do Gentle Giant). Mas ele é um cara bem legal e inteligente, caí de costas quando ele me falou da avaliação do seu QI. Só não se surpreenda dele gostar dos dinossauros. Tanto ele quanto eu somos tão jurássicos quanto, hehe…
O Adiano Groucho KCarão Filósofo Cearense também fez uns comentários muito bons. O garoto tá crescendo a olhos vistos!!!!
Tá explicado: o rock nacional pegou elementos do prog porque o Roger era amigo do Gaspari! =P
O mais legal é você ver uma banda como o Trem do Futuro, que é elogiadíssima lá fora, e até em otros estados do Brasil – muita gente nem sabe que são cearenses – e que disputa espaço na noite cearense com um monte dessas bandinhas que de originais só têm o RG dos membros. Não é à toa que muitos desistem…
Voltando ao Quaterna, o que vc achou das faixas bônus do Velha Gravura, Mairon? A faixa do Kléber Vogel, "Elegia", me parece ter sido totalmente inspirada em Astor Piazzolla! Bem interessante.
O Quaterna Requiem é muito bom e conceituado, já tive oportunidade de ir a dois shows deles recentemente e tocarão no festival Camping Rock em MG, no meio do ano. Achei interessante os comentários que surgiram sobre algumas pegadas progressivas no som das bandas dos anos 80 já nos anos 90. Particularmente, eu não conheço nenhuma das músicas ou discos citados pra dizer se eu concordo ou não com isso, mas reflete bem uma coisa que acontece de forma cíclica – o amadurecimento musical de uma geração. Por exemplo, o som rock em geral, de 65 a 75, só pode ser entendido como um amadurecimento. De nível musical, profundidade nas temáticas, fusões de estilos e etc. Assim como a gente comparar os Titãs do primeiro disco com o disco que o Micael comentou um tempo atrás, só pode ser visto como amadurecimento. E agora, o mais interessante e surpreendente – isso não está acontecendo com a nossa geração de forma geral. (Coloquem a questão do gosto a parte) Vcs já pararam pra pensar que o NX Zero e o CPM 22 já tem 10 ou mais anos de carreira no mainstream e o som continua praticamente o mesmo, não saiu do lugar?
Abraço!!!
Ronaldo
Obrigado a todos pelos comentários. Mairon, você me emocionou com seu texto sobre 'Madrugada'. O que nos move é justamente esta força que nos dão. Este ano sai novo trabalho "O Arquiteto".
Mais uma vez, obrigado.
Claudio Dantas / QR
Poxa Dantas, legal ver você comentando aqui. Sou grande fã do trabalho da Quaterna. Esou ansioso pelo lançamento de "O Arquiteto" e desejo sucesso parabéns.
Valeu mesmo por seu comentário!
Um abraço!
Groucho, ainda não tive a oportunidade de ouvir o CD, conheço apenas a versão vinilica, que guardocom atenção especial na minha prateleira!
Um abraço
Muito legal ter o Claudio comentando aqui. Aproveito para oferecer um espaço para divulgação…
Obrigado, Fernando.
Já já vamos precisar de todo espaço disponível, quando do lançamento d'O Arquiteto.
Um grande abraço em todos, em nome do QR.
Claudio Dantas
O Quaterna Réquiem convida para o Pocket Show e Noite de Autógrafos no lançamento do CD "O Arquiteto", dia 17 de agosto às 20h na LIvraria Argumento do Leblon.
Informações: http://www.quaternarequiem.blogspot.com