DVD: Uriah Heep – The Magician’s Birthday Party [2002]
Por Mairon Machado
Esse DVD é proibido para fãs de Uriah Heep com taquicardia ou qualquer outro problema no coração, afinal, a dose emocional injetada pelas imagens e pelo som diretamente no coração de um fã do grupo é quase letal.
Pior que não estou exagerando. The Magician’s Birthday Party é um retorno às origens de um dos principais grupos dos anos 70, e que infelizmente fica à sombra dos tradicionais gigantes Black Sabbath, Led Zeppelin e Deep Purple, por puro preciosismo da chamada “imprensa especializada”, apesar de terem lançado LPs que não devem em nada para seus conterrâneos britânicos.
Primeira formação do Uriah Heep: Paul Newton, David Byron, Nigel Pegrum e Mick Box |
Formado em 1968 na cidade de Walthamston, na Inglaterra, o Heep contou com diversas formações no decorrer de sua carreira, e teve nos anos de 1972 a 1974 aquela que se tornou a preferida dos fãs, com Mick Box (guitarras), Ken Hensley (guitarras, teclados, voz), Gary Thain (baixo), David Byron (voz) e Lee Kerslake (bateria). Esse line-up gravou quatro álbuns de estúdio e um álbum ao vivo, e foi na estreia dessa formação, no álbum Demons and Wizards (1972) que a imagem do grupo passou a ser fortemente associada ao satanismo.
Isso ocorreu por que o álbum apresentava a primeira parte de uma ideia sobre mostrar a batalha entre o bem e o mal, com citações ao demônio que não agradaram alguns mais ortodoxos, e cuja segunda parte seria concluída no álbum posterior, The Magician’s Birthday (1972), e que 30 anos depois, foi homenageado com uma data especial para apresentar canções destes dois álbuns, bem como outras da carreira da banda.
Os homenageados da noite: Demons and Wizards e The Magician’s Birthday |
Dissertando um pouco mais sobre The Magician’s Birthday, Hensley, líder do Heep na época, começou a escrever a história que iria compor a narrativa dos álbuns no início de 1972. Porém, começou a divagar bastante em cima do que estava escrevendo, e concluiu que um álbum apenas não seria o suficiente para guardar o que estava na sua cabeça. Como o lançamento de um álbum duplo de estúdio era inviável, o Heep acabou lançando dois álbuns quase simultaneamente (maio e novembro de 1972), apenas dando espaço para gravar os mesmos.
O que está retratado no disco é um espetáculo sonoro, dividido em várias partes, que em uma primeira audição não parecem se encaixar, mas à medida que vamos conhecendo as letras, passamos a reconhecer os personagens e o que está acontecendo. Basicamente, em Demons and Wizards o demônio ganha o direito de governar o mundo onde estamos vivendo, que antes era controlado por magos especialistas em criar coisas boas para tal mundo, mas, apesar de seus poderes, ele sente-se solitário e infeliz por não ter com quem se confrontar.
Então, de forma irônica, ele liberta uma maga que estava sobre seus poderes, e revela a ela que, mesmo livre, estará sob sua observação, e que cada passo será seguido. Caso ela cometa algum erro, o demônio irá atacar novamente. É neste ponto que Demons and Wizards se encerra, com a faixa “The Spell”. Não fica claro para mim se a maga tem alguma relação amorosa com o demônio, mas com certeza ela é o amor da vida do mágico que é homenageado em The Magician’s Birthday.
No segundo álbum, conhecemos um pouco mais da vida desse mágico e também de seu envolvimento com a maga, o qual vai dando cada vez mais força para o mágico através de ensinamentos que aprendeu vendo o demônio em ação, que vive no meio de uma floresta muito distante, até que o demônio, enfurecido e enciumado com o poder que o mágico está adquirindo, invade sua festa de aniversário exatamente em uma sexta-feira 13 à meia-noite, travando uma batalha para ver qual dos dois é mais forte, o bem ou o mal.
Formação clássica em 1973: Ken Hensley, Gary Thain, David Byron, Mick Box e Lee Kerslake |
A interpretação da história depende de cada pessoa, e essa é uma interpretação bem pessoal, mas que já vi iguais em diferentes sites ligados ao grupo e também conversando com fãs do país através do fã-clube dedicado ao Heep. Portanto, caso você tenha uma opinião diferente sobre o que os álbuns tratam, por favor, não deixe de se manifestar.
Voltando à história do Uriah Heep, o grupo continuou sua carreira após o lançamento de The Magician’s Birthday, e em 1975, John Wetton (King Crimson, UK, Asia, Wishbone Ash) substituiu Gary Thain. Dois álbuns foram lançados (Return to Fantasy – 1975, High and Mighty – 1976) até que Byron foi demitido. Wetton saiu para participar de um projeto de Bill Bruford (Yes), então Trevor Bolder (ex-Spiders from Mars) assumiu o baixo, e para os vocais, John Lawton (ex-Lucifer Friend’s) foi o contratado. É nessa fase que Hensley se tornou o marechal do grupo. Praticamente abandonando os teclados, Hensley se destacou como um virtuoso na guitarra, principalmente com o slide guitar, além de caprichar em letras bastante voltadas para o lado pessoal. Com Hensley, Box, Lawton, Bolder e Kerslake, o Heep lançou três álbuns de estúdio, Firefly (1977), Innocent Victim (1977) e Fallen Angel (1978). Após a saída de Lawton, ainda lançaria mais um álbum, Conquest (1980), até que Hensley deixou o grupo.
Box manteve o Heep ativo nos anos seguintes, trocando de formação como quem troca de cueca, e sem conseguir retomar o auge de outrora. Os anos se passaram e o grupo se fixou com Box, Bolder e Kerslake, mais Bernie Shaw nos vocais e Phil Lanzon nos teclados, e é essa formação que está presente em The Magician’s Birthday Party.
O DVD abre com imagens do The Sheperd’s Bush Empire, em Londres, no dia 7 de dezembro de 2001, entrevistando fãs que estão na fila de entrada do teatro, alguns vindo de várias partes do planeta, enquanto ao fundo temos o som de Shaw dando as boas-vindas ao público, que acompanha com palmas “Stealin'”, do álbum Sweet Freedom (1973). Quando a imagem surge com o palco, já podemos ver que a idade pegou na fisionomia dos componentes do Heep, principalmente em Box, Kerslake e Bolder, mas é apenas na fisionomia mesmo, já que basta o primeiro solo para os três mostrarem do que são capazes.
O primeiro grande hit da noite encerra-se com o Empire entoando em peso o nome da canção, e assim, imagens da conferência de imprensa realizada na manhã do dia 7 surgem, apresentando dois senhores que farão parte dos momentos de maior carga emocional do DVD posteriormente, enquanto Box fala do prazer de estar fazendo aquela apresentação, trazendo na sequência “Return to Fantasy”, do álbum de mesmo título, lançado em 1975 (já com John Wetton) e com imagens do ensaio realizado no dia 5 de dezembro, onde descobrimos quem são os senhores.
Mas deixaremos a surpresa para mais tarde, e voltamos ao show, com o Heep mandando ver em uma interpretação na minha opinião um pouco morna para esse imponente clássico da carreira do grupo, que os colocou novamente nos trilhos após o contestado Wonderworld (1974), resgatando os temas mágicos que abrilhantaram a carreira do grupo nos álbuns que estão sendo homenageados no DVD. Sinto falta do peso da versão original e do órgão de Hensley viajando pelo quarto, mas enfim, o que você está vendo na sua TV não é nada desprezível.
Trio feminino |
Box abraça o violão, e então entoa os acordes da linda “Tales”, a primeira de The Magician’s Birthday a aparecer. A participação especial de Thijs Van Leer (Focus) tocando flauta deu mais charme para essa belíssima canção. Imagens dos ensaios surgem logo no início, e depois temos somente a fantástica e arrepiante apresentação onde pela primeira vez podemos ver o trio de vozes femininas que contribuem para dar mais valor ao DVD, cantando as famosas harmonias vocais do Heep com muita propriedade e talento. O destaque maior com certeza é o gordinho Thijs, que se empolga durante o seu solo e passa a cantar com os yodels que o consagraram no Focus.
Thijs sai do palco, e entramos em uma sequência de canções mais recentes, começando com “Sweet Pretender” que saiu no álbum Golden Palace (2002), composta por Bolder e que foge bastante da linha setentista do grupo, mas que é uma ótima canção da fase Shaw, com destaque para o solo de Box. Depois, “Between Two Worlds” aparece entre imagens de ensaios com Shaw brincando com uma dentadura, surgindo mais uma boa canção, que apesar do andamento moderno, possui seu tempero setentista principalmente com a participação dos vocais femininos fazendo as vocalizações do refrão, além da boa variação de ritmos dessa canção que abre o álbum Sonic Origami (1998).
Thijs Van Leer |
Imagens da sessão de autógrafos realizada na tarde do show levam a balada “Mistress of All Time” (de Sea of Light, lançado em 1995), contando novamente com a participação de Thijs, onde o destaque vai para o bonito solo de piano feito por Lanzon. Uma rápida entrevista com Pip Williams (produtor dos álbuns do Uriah nos anos 90) antecede a surpresa de “I’ll Keep on Trying”, do primeiro álbum da banda, lançado em 1969, onde o fantástico tema jazzístico está presente com Kerslake e Bolder mandando muito bem, e com Shaw resgatando os agudos de Byron e Box dando show com o pedal wah-wah cry baby e escalas rápidas.
Essa é a canção que realmente abre a caixa de emoções, principalmente por ser uma das primeiras a serem gravadas pelo Uriah, e a partir de então, haja coração. Imagens dos ensaios apresentam o segundo grande convidado da noite, que é um dos senhores citados no início do texto. Nada mais nada menos que Mr. Ken Hensley retorna aos palcos do Uriah Heep para comandar seu órgão entoando um dos principais e mais emocionantes riffs da história do rock, “July Morning”, do álbum Look at Yourself (1971).
Quem é fã, prepare o lenço, pois é impossível não segurar as lágrimas ao ver que o cabeludo e narigudo Hensley agora é um senhor velhinho, de cabelos brancos, mas que ainda toca muito. A emoção em todos no palco é visível, principalmente em Hensley, que se esforça para dar o melhor que pode. Os acordes inicias arrepiam, e então, o teatro inteiro aplaude em pé, alguns limpando as lágrimas, vibrando como uma final de campeonato com a presença do fundador e principal membro da banda na década de 70.
Ken Hensley |
Imagens de ensaios surgem, e basta a letra começar para voltarmos a apresentação, com o público dando um show à parte, cantando junto cada palavra entoada por Shaw. A canção vai no seu crescendo original, chegando ao solo de hammond feito por Hensley, e mais lágrimas não deixam você ver o que está acontecendo, que é exatamente Bolder solando junto com Hensley em escalas muito velozes, nos remetendo à turnê de Fallen Angel (1978), onde os dois duelavam primorosamente, e assim, Shaw faz os famosos agudos da canção, que claro, não estão no mesmo nível dos de Byron, mas que mesmo assim são muito belos.
Box brinca com a guitarra, e Shaw canta a última estrofe da letra, para então entrarmos na gigantesca sessão instrumental, onde, sobre o tema do órgão, Box destrói novamente com escalas rápidas, arpejos e reverenciando o público enquanto sola com apenas a mão esquerda. Bolder também dá seu show particular, e voltamos aos emocionantes acordes iniciais, onde Box apresenta uma imponência digna do tamanho da canção, principalmente por pela primeira vez em toda a apresentação demonstrar-se emocionado com o que está sendo realizado no palco.
“July Morning” acaba e o teatro urra como um dragão, vindo abaixo em lágrimas e vibração. Uma entrevista engraçadíssima com Hensley dizendo que já esqueceu de todas as canções nos levam a mais um clássico, “Sunrise”, faixa que abre The Magician’s Birthday contando sobre a dor do mágico por estar longe da sua amada, em uma das melhores letras de amor da história, mostrando que canções de amor não necessariamente precisam ser baladas (que o Heep também fazia com perfeição), mas que podem ser uma paulada com riffs de órgão e guitarra que fazem você balançar a cabeça.
Mick Box e Bernie Shaw |
Hensley e Box assumem o violão para comandar as importantes faixas de encerramento de Demons and Wizards, começando com “Paradise”, onde nos é revelado a situação do demônio perante seu poder. O andamento suave dessa canção vai se modificando, exatamente quando o demônio está libertando a maga para jogar o feitiço que irá acompanhá-la durante todos os dias, com Kerslake participando nas vocalizações, confundindo se ele faz a parte do demônio ou da maga, e então, entramos na embalada “The Spell”, com Hensley assumindo o hammond e Box voltando para a guitarra.
O demônio solta o seu feitiço através da voz de Kerslake, e então, o Uriah Heep novamente faz sair lágrimas de nossos olhos, primeiramente com os belos acordes no piano de Lanzon, e depois com o sensacional solo de slide guitar feito por Hensley, seguido pelo sombrio clima da história que toma conta do palco, com outra interpretação sensacional. O piano apresenta a melodia vocal que Shaw canta com as poderosas frases da maga tentando livrar-se do feitiço que o demônio lançou.
Assim, o demônio ataca novamente com Kerslake, dizendo que irá desaparecer da vida da Maga, pois ele não quer lutar contra ela, mas que irá voltar um dia caso algo errado aconteça, e que principalmente, a cada dia e cada noite, ele estará a observando, deixando em aberto o que irá acontecer.
O teatro novamente vibra, e então, imagens de ensaios com Hensley apresentam os acordes de outro grande clássico do álbum Demons and Wizards, “Circle of Hands”, onde o grupo comete o único pecado do DVD, já que eu penso que a apresentação na ordem original tornava a história mais compreensível. Porém, é inegável a qualidade musical dessa canção, com Hensley solando no slide e com Shaw soltando muitos agudos. Como é bom ver Hensley no palco. A sessão de paz que ele transmite é a mesma que temos ao ver Jon Anderson (Yes) em ação.
Mick Box e Trevor Bolder |
“Easy Livin'” (de Demons and Wizards) nos coloca de ponta-cabeça como um golpe violento no queixo, já que é outra canção de amor muito rápida e pesada, que nos leva diretamente ao espetacular ao vivo Live (1973), um dos melhores do rock, e é seguida por uma sessão de entrevistas que nos leva ao êxtase do DVD.
Box entoa os acordes em D que introduzem a faixa-título, “The Magician’s Birthday”, talvez a mais aguardada da noite, e assim, o teatro inteiro acompanha a letra da festa de aniversário para o mago no meio da floresta com palmas e cantando junto. Após a apresentação do cenário, todos cantam o parabéns a você, com Kerslake soprando um apito de festas e com a imagem de Byron projetada ao fundo.
A letra é retomada, contando que o frio tomou conta do lugar, e assim, o demônio surge conforme havia prometido, exatamente à meia-noite, e assim, começa a longa e viajante sessão instrumental onde Lanzon faz barulhos pré-programados assustadores, enquanto Box e Kerslake fazem as pesadas marcações que nos apresentam o demônio através da guitarra de Box.
O gordinho simplesmente destrói. Acompanhado apenas por Kerlsake, Box solta bends, arpejos, escalas muito rápidas e claro, pisoteia o wah-wah como que se esmagando uma barata. Apenas largue tudo o que estiver fazendo, se é que a essa altura você está fazendo alguma coisa que não se maravilhando com o DVD, e segure o queixo, pois os dedinhos gordos de Box deslizam com uma habilidade incrível pela guitarra, e o peso e a velocidade empregados são para colocar muito principiante na lona. Closes no wah-wah e nas cordas mostram toda a técnica de Box, ao mesmo tempo que ele se diverte, ora tocando apens com a mão direita, ora apenas fazendo arpejos com a mão esquerda, encerrando o solo com um longo bend.
Shaw e Lawton |
Então, o piano de Lanzon nos dá sequência a batalha entre o mágico e o demônio, e o teatro vem abaixo aplaudindo Box. Mas, se ele já estava em estado excitado com o solo de Box, vai ao êxtase com a aparição do terceiro convidado, e o segundo senhor do início do texto. John Lawton surge interpretando o demônio, e a histeria toma conta. O demônio (Lawton) lança o desafio, e assim, a batalha começa entre o demônio e o mágico (Shaw), com ambos fazendo encenações teatrais muito legais. A canção encerra-se com a vitória do mágico, e com o próprio gritando que “o amor encontrará o amor”. Emoção à flor da pele entre público e banda, e o Heep agradece aos presentes com a certeza de ter feito uma apresentação impecável.
Imagens de Lawton na coletiva antecedem “Sympathy” (de Firefly), uma das principais canções da fase Lawton, e vê-la interpretada com a formação que a gravou mais de 20 anos depois é novamente de chorar. Shaw e Lawton dividem os vocais em algumas estrofes, e Lawton ainda se diverte soltando alguns agudos no refrão, enquanto Box e Hensley fazem o sensacional solo de guitarras, arrancando mais lágrimas da embasbacada plateia de quarentões e quarentonas.
Por fim, “Free ‘n’ Easy” (Innocent Victim) encerra o DVD, com um riff fantástico e com Hensley solando demais no slide, em uma das faixas mais velozes da carreira do Uriah Heep. O duelo de guitarras feito por Box e Hensley é de tirar o fôlego, e o clima de festa toma conta do palco, com os integrantes novamente emocionados agradecendo a todos.
O Uriah Heep como hepteto |
Nos extras, temos uma rápida apresentação do Uriah Heep interpretando “Return to Fantasy” no Chippewa Valley Rock Festival, em 22 de julho de 2001, onde o público aparece com muitos vinis da banda, além de uma galeria de fotos da apresentação de The Magician’s Birthday Party e também imagens do Festival Club Hilton Hotel no dia da gravação do DVD, onde um leilão de peças do Uriah Heep ocorreu, onde uma linda guitarra Fender, autografada por todos os membros participantes do show foi vendida por apenas 300 dólares (!), e um disco de platina por 210 dólares (!!!!).
Entrevistas com Roger Dean contando como elaborava as capas do Heep, bem como a curta apresentação acústica de “Feelings” (de Conquest) feita por Lawton no dia 08 de dezembro de 2001 também podem serem conferidas, além do concurso que procurava o maior fã do grupo, através de perguntas do tipo: “Quem tocou baixo antes de Gary Thain”, “Qual o nome do primeiro baterista da banda”, “Quantos bateristas já passaram pelo grupo” e “Qual o time de futebol de Box”. Os vencedores dessa etapa então pagaram mico na batalha de guitarras plásticas, onde eles brincam de Mick Box interpretando a canção “Stealin'”.
Por fim, “Logical Progression” (de Sea of Light), que ficou de fora do track list oficial, aparece como bônus, completando assim um espetacular DVD que, se você é fã, obrigatoriamente já deve ter, e se não é mas quer ter o prazer de ouvir uma hora e meia de muito boa música, corra até a loja mais perto e garanta na sua prateleira.
Versão autografada |
Track list:
1. Stealin’
2. Return to Fantasy
3. Tales
4. Sweet Pretender
4. Sweet Pretender
5. Between Two Worlds
6. Mistress of all Time
7. I’ll Keep On Trying
8. July Morning
7. I’ll Keep On Trying
8. July Morning
9. Sunrise
10. Paradise/The Spell
10. Paradise/The Spell
11. Easy Livin’
12. Circle of Hands
12. Circle of Hands
13. The Magician’s Birthday
14. Sympathy
15. Free ‘N’ Easy
15. Free ‘N’ Easy
O DVD eu nunca assisti…ouvi apenas o CD e o show é um arregaço…Tales é de chorar uma das melhores do show junto com a sempre perfeita Circle of Hands…. a performance do Lawton também é digna de elogios e ele arrebenta em Free N Easy
Nunca vi o DVD nem ouvi o CD e só conheço o Heep com David Byron. Poxa, isso deve ser muito bom!
Groucho, ouça já os discos da fase Lawton. É bem diferente da fase Byron, mas é muito bom. O resto, até o Sonic Origami não tem muita coisa aproveitavel, apesar do abominog ser uma exceção, e dali em diante, eu gosto muito do Sea of Light. Enfim, comece por esse DVD que é sensacional!
Outro ao vivo sensacional deles é o Future Echoes of the Past… já com o Bernie Shaw nos vocais em grande performance não só dele como da banda…acho que é da turne do Sonic Origami…tem portanto vários sons mais recentes que ao vivo ganham uma bela potencializada…. muito recomendado pra quem quer sentir o poder de fogo das formações menos clássicas do Heep
Legal que eu tô ouvindo o disco Attahk, do Magma, e uma música se chama "Maahnt (The Wizard's Fight Versus the Devil)". Só lembrei da história desses 2 discos do Heep…
Assisti apenas alguns vídeos em isolado desse show, realmente uma celebração muito interessante que, infelizmente, algumas bandas não são capazes de realizar devido aos mais diversos conflitos entre seus membros e ex-membros. Imaginem, por exemplo, uma reunião do Kiss desenterrando Vinnie Vincent de seu ostracismo atual. Eu adoraria, mas sei da total inviabilidade disso.
DEDÉ
Sou fã incontestável do Heep, comprei este show em 2003 fo formato VHS, em seguida importei dos EUA uma caixa com 3 DVD´s. Sugiro que assitam ao DVD ERA BYRON é lindo.
Para mim o Uriah Heep é o melhor.
comprei este dvd no começo do ano e adorei..
é o melhor dvd deles q eu tenho..
paradise é uma das melhores musicas do hard n' heavy..