Podcast Grandes Nomes do Rock #32: Dream Theater – Parte I

Podcast Grandes Nomes do Rock #32: Dream Theater – Parte I

Por Mairon Machado

Neste mês, apresentamos a primeira parte do Podcast Grandes Nomes do Rock em homenagem a talvez a mais importante banda saída dos Estados Unidos nos últimos trinta anos. Estamos falando do Dream Theater. Apesar de ser mundialmente reconhecido nos anos 90, suas origens estão em meados da década de 80. Com quase 30 anos de carreira, o Dream Theater consolidou-se entre os grandes do rock mundial, graças principalmente ao talento individual de seus músicos e também de álbuns que marcaram época, criando um estilo totalmente novo no heavy metal, empregando metal pesado, metal melódico e muitas influências do progressivo.

 

O Podcast Grandes Nomes do Rock presta sua homenagem portanto à John Petrucci, John Myung, Mike Portnoy, James LaBrie e todos os demais membros que estão (ou estiveram) integrando o Dream Theater. Em dois programas, passearemos pela discografia do grupo, apresentando raridades e grandes canções interpretadas pelos americanos e também por bandas que foram homenageadas pelo Dream Theater, como é o caso dessa primeira parte, onde em duas horas de programa divididas em três blocos, ouviremos canções relacionadas aos álbuns do grupo no período entre 1985 e 2001, versões para clássicos que o Dream Theater interpretou em shows tanto com o grupo que compôs a canção como com o próprio Dream Theater, e canções de outros grupos com participação de algum ex-membro do quinteto aqui homenageado.

O começo do Dream Theater está em um grupo de nome Majesty, o qual era formado por John Petrucci (guitarras), John Myung (baixo) e Mike Portnoy (bateria). Esse grupo, nascido em 1985, surgiu na cidade de Massachussets, sendo o trio citado alunos da Berklee College of Music desta cidade. Como grande parte dos grupos, os meninos largaram os estudos e passaram a se concentrar no processo de composição e criação de canções. Se no início, o Majesty era uma mistura de canções que iam desde o Iron Maiden até o Rush, a principal influência do trio, sendo inclusive responsável por dar o nome ao grupo, com o passar do tempo, o Majesty evoluiu para canções próprias, e sentiram a necessidade de colocar mais material humano para trabalhar melhor essas composições.

 

Dream Theater em 1985: John Myung, Mike POrtnoy e John Petrucci
O primeiro a ingressar no Majesty foi o tecladista Kevin Moore, um colega de Petrucci do Ensino Médio. Depois, Chris Collins foi adicionado aos vocais, sendo Collins um amigo próximo do trio original.
Com a nova formação, o Majesty passou a fazer shows durante o ano de 1986, o qual foram concentrados principalmente no estado de Nova Iorque, ao mesmo tempo que gravou diversas demo tapes, registradas no cassete The Majesty Demos, o qual saiu em uma tiragem limitada de mil cópias, e se esgotou em apenas seis meses. Posteriormente, outras cópias acabaram sendo lançadas, com o material recebendo a sua versão digital anos depois.
Em novembro de 1986, o Majesty despede Collins, encerrando suas atividades por quase um ano. Porém, em meados de 1987, Charlie Dominici assumiu os vocais do grupo. Dominici vinha de uma longa experiência de shows, e sendo mais velho que os demais membros do Majesty, deu mais estabilidade ao grupo. Além disso, por conhecer diversos donos de casas de shows, Dominici conseguiu agendar vários contratos para shows do Majesty, o que aumentou a popularidade do grupo. Esse aumento na popularidade acabou afetando o Majesty nos tribunais, já que um grupo de Las Vegas com o mesmo nome entrou com uma ação legal devido ao uso do nome Majesty. Com isso, o nome do grupo teve que ser modificado para Glasser, e por fim, Dream Theater.

John Petrucci, John Myung, Charlie Dominici, Mike Portnoy e Kevin Moore (1989)
O Dream Theater começou a escrever mais e mais composições, ao mesmo tempo que aumentou o número de shows, atraindo mais fãs e também empresários. Dentre os empresários, os pertencentes à Mechanic Records (uma subsidiária da MCA Records) ofereceu um contrato para a gravação de um álbum, no verão de 1988. Gravado no Kajem Victory Studios, Pennsylvania, em apenas 10 dias de julho e agosto de 1988, When Dream and Day Unite foi lançado somente em seis de março de 1989, devido à quebra de contrato entre a Mechanic e a MCA Records. Nele, o grupo apresenta aos fãs o logo que passou a simbolizar o Dream Theater a partir de então, conhecido como Majesty Symbol, o qual aparece na maioria dos trabalhos promocionais de grupo, como posters, camisetas, e principalmente, nas capas dos álbuns. Esse símbolo foi desenhado por Dominici.
Como consequência da quebra de contrato entre a Mechanic e a MCA, o álbum acabou sendo pouco divulgado, tendo apenas cinco concertos realizados, todos no estado de Nova Iorque. Depois desses cinco shows, Dominici foi demitido, já que os demais membros sentiam que sua performance era limitada ao que estavam planejando. O último show de Dominici com o grupo foi exatamente na maior apresentação do Dream Theater até então, abrindo para o Marillion em Nova Iorque.
Quanto ao álbum, ele apresenta ao mundo um grupo fortemente influenciado por Rush, mas com uma grande pegada do heavy metal, principalmente de nomes como Metallica e Megadeth, tornando-se um dos mais originais grupos de sua época. Os maiores destaques ficaram para “Afterlife” e “Status Seeker”, as quais saíram no formato single, e também a linda instrumental “Ytse Jam”, mostrando a técnica dos integrantes do grupo.
Em When Dream and Day Unite, está presente a primeira canção épica do grupo, “The Killing Hand”, a qual narra a história de um homem que acorda sem saber aonde está, com paredes repletas de nomes de pessoas mortas, e acaba viajando no tempo, indo parar no fundo do mar, onde descobre que um tirano está matando as pessoas, sendo esse tirano é o homem que dá título à canção. Ao voltar no presente, o homem vê seu nome na parede, e acaba descobrindo que ele era o próprio Killing Hand, e havia matado a si mesmo no passado.
Mike Portnoy, John Petrucci, James LaBrie, Kevin Moore e John Myung 

 

Depois desse disco, mais um longo hiato na carreira do Dream Theater, dessa vez de dois anos, em busca de um novo vocalista. Cerca de 200 músicos foram ouvidos, até que Steve Stone foi anunciado para o posto. Seguiu-se o processo de gravação do material que haviam composto neste período, mas, logo na primeira apresentação do grupo, Stone acabou fazendo um péssimo desempenho, sendo demitido na sequência. Além da bizarra performance de Stone, em uma tentativa barata de imitar Bruce Dickinson, o vocalista insistiu gritar durante todo o show “Scream for Me Long Beach”, sendo que o grupo na realidade estava tocando em Bayshore (!) ( quilômetros de Long Beach).

Sem vocalista, o quarteto assume um novo nome, YtseJam, e passa a fazer apresentações somente instrumentais. Em 1991, com muito material composto, estreiam o ano atrás de um novo vocalista. O líder do grupo de glam metal Winter Rose, Kevin James LaBrie, foi anunciado ainda em janeiro daquele ano, e em seguida, o Dream Theater partiu para uma série de shows, ao mesmo tempo que conseguem um contrato com a Atco Records (subsidiária da Elektra Records) para gravar um segundo álbum.

 

Single de “Another Day”

 

 

Assim, em 07 de julho de 1992, lançam Images and Words. Tido por muitos como a mais perfeita união entre o heavy metal e o progressivo, esse álbum traz uma das canções preferidas dos fãs do grupo, a clássica “Metropolis Pt. 1”. O cavalo de força do álbum foi “Pull Me Under”, que além de sair no formato single, também recebeu um vídeo-clipe promocional, ajudando a promover o grupo principalmente na MTV. “Under a Glass Moon”, outro grande clássico deste álbum, teve seu solo de guitarra eleito como um dos cem melhores solos de guitarra da história. “Take the Time” e “Another Day” também saíram em single e vídeo-clipe, mas não atingiram o sucesso de “Pull Me Under”, que chegou na décima posição dos charts, enquanto as outras duas conquistaram a vigésima segunda e a vigésima nona posição respectivamente.

O grupo excursionou pelo Japão, onde foram tratados como deuses, sendo que o álbum recebeu disco de platina no país do sol nascente, enquanto que nos Estados Unidos conquistou ouro. Da turnê europeia de divulgação de Images and Words, saiu Live at the Marquee, bem como um VHS intitulado Images and Words: Live in Tokyo, com um resumo das apresentações entre os nipônicos.

 

Single de “The Silent Man”

 

 

Somente em 1994 o Dream Theater voltou aos estúdios, gravando seu terceiro álbum. Awake foi lançado no dia quatro de outubro daquele ano, pouco tempo depois do tecladista Kevin Moore anunciar que estava deixando o grupo para se concentrar em projetos pessoais, sem se quer participar da turnê de divulgação do mesmo. Para o seu lugar o tecladista Jordan Rudess foi o escolhido. A estreia do músico, eleito naquele ano a mais jovem revelação no teclado, ocorreu em um show na Califórnia, e não passou disso.

 

Dream Theater como quarteto (sem tecladista:)
John Petrucci, Mike Portnoy, John Myung e James LaBrie

Em Awake, o Dream Theater apresenta um lado mais voltado ao heavy metal. Este disco chegou na trigésima segunda posição nos Estados Unidos. Os grandes destaques ficaram para as canções “Caught in a Web”, “Lie” e “The Silent Man”, as quais saíram no formato single, porém sem atingir o mesmo sucesso de “Pull Me Under”, além de mais uma faixa épica, “A Mind Beside Itself”. Composta por três partes (“Erotomania”, “Voices” e “The Silent Man”) essa canção trata sobre doenças mentais, como esquizofrenia e outros problemas similares, empregando termos religiosos para as doenças. Outro importante registro se deve a capa do álbum, o qual apresenta detalhes referentes às canções do mesmo.

 

Single de “Lie”

 

 

Rudess preferiu seguir como músico do grupo Dixie Dregs, enquanto Derek Sherinian, o qual havia trabalhado com Alice Cooper e com o Kiss, virou o músico responsável pelos teclados na turnê de Awake. Após o término da primeira parte desta turnê, LaBrie sofreu um violento caso de envenenamento por comida, que acabou danificando fortemente suas cordas vocais. Sua voz começou a melhorar apenas em 2002, mas mesmo assim, ele continuou trabalhando com o Dream Theater durante esse período, sendo que a turnê de Awake encerrou-se logo em seguida ao incidente.
Enquanto o novo álbum não era lançado, os fãs do grupo pediam a gravação oficial de uma canção chamada “A Change of Seasons”. Originalmente composta em 1989, essa canção acabou ficando de fora do álbum Images and Words, devido aos seus 17 minutos de duração. Porém, ela era executada nos shows, chamando bastante a atenção dos fãs por sua beleza, repleta de partes intrincadas e muito bem construídas, sempre com novos acréscimos à versão original. Os fãs acabaram escrevendo uma petição, a qual foi encaminhada para o grupo, que topou a ideia, indo para os estúdios em maio de 1995 e re-escrevendo “A Change for All Seasons” em uma nova versão, agora com 23 minutos.
John Myung, Mike Portnoy, James LaBrie, Derek Sherinian e John Petrucci

Dividida em sete partes, a épica canção narra a história da morte da mãe de Portnoy, e acabou se tornando a primeira canção oficial a ter o tecladista Derek Sherinian. Essa versão saiu em um EP, junto com um cover para “Perfect Strangers” (Deep Purple) e três medleys: um com canções de Elton John; outro com canções do Led Zeppelin, e por fim, um intitulado “The Big Medley”, com canções do Pink Floyd, Kansas, Queen, Journey, Dixie Dregs e Genesis. Essas canções foram gravadas ao vivo no Ronnie Scott’s Jazz Club, em Londres.

 

O EP foi batizado de A Change for All Seasons, e foi seguido por mais um pequeno intervalo, durante o qual um CD especial de Natal foi lançado especialmente para o fã-clube do grupo, abrindo uma série de lançamentos no mesmo formato, que durou exatos 10 anos. Esse primeiro lançamento apresenta diversas canções ao vivo, registradas no início de carreira do Dream Theater.

Problemas entre o grupo e a gravadora fizeram com que uma mudança na sonoridade ocorresse no próximo álbum. Tendo como produtor Desmond Child, o grupo escreveu material suficiente para um álbum duplo, o qual acabou sendo banido pela gravadora. Além disso, a sonoridade amena das novas canções não agradaram aos produtores, que limou bastante o que o grupo havia composto e gravado.

Single de “Hollow Years”

 

 

Assim, no formato simples, Falling Into Infinity foi lançado em 23 de setembro de 1997, e gerou controvérsias entre os fãs, que não se adaptaram a nova proposta do grupo. Um dos pontos que marca no álbum é a voz de LaBrie, cantando em um tom bem mais baixo do que o normal. Os principais destaques ficam para a instrumental “Hell’s Kitchen”, a bela “Peruvian Skies”, e as épicas “Lines in the Sand” e “Trial of Tears”, sendo a última outra figurinha carimbada nos shows do grupo a partir de então. Por outro lado, “You Not Me” não está no mesmo nível das demais, sendo estranha sua inclusão dentro da discografia do grupo. Desse álbum, “Hollow Years” recebeu o formato de single.

Nem o próprio Dream Theater gostou da produção de Falling into Infinity, tanto que esse foi o último disco a ter uma produção externa. A partir de então, Portnoy virou o produtor oficial. A versão do Dream Theater para o álbum pode ser conferida em Falling into Infinity Demos 1996 – 1997, lançado por Mike Portnoy através de seu selo, o YtseJam Records.

 

Liquid Tension Experiment:
Tony Levin, Mike Portnoy, Jordan Rudess e John Petrucci

 

 

As vendas foram baixas, mas mesmo assim, o grupo partiu para uma bem sucedida turnê, sendo nesta a primeira vez que o grupo veio ao Brasil, tocando em Santo André e no Rio de Janeiro. A turnê foi registrada no álbum Once in a LIVEtime, ao mesmo tempo do VHS 5 Years in a Livetime, recapitulando a história da banda desde a saída de Moore até o lançamento de Falling into Infinity.
Ainda em 1997, foi formado um supergrupo de rock progressivo, contando com Portnoy, Petrucci, Tony Levin (baixo) e Jordan Rudess, que já não estava mais trabalhando com o Dixie Dregs. Sob o nome de Liquid Tension Experiment, esse foi o primeiro grande projeto paralelo de membros do Dream Theater. A amizade entre os membros do Dream Theater com Rudess levou o último a novamente assumir os teclados do grupo, em 1999, substituindo Sherinian após o término da turnê de Falling into Infinity, que passou pelo Brasil mais uma vez, agora em 1998, durante a edição do Monsters of Rock daquele ano.

Aproveitando-se do material que havia ficado de fora de Falling Into Infinity, o grupo passa a construir um álbum conceitual, e em completo sigilo, o material vai sendo gravado, enquanto a expectativa dos fãs aumentava cada vez mais em cima do que estava por vir. A euforia só poderia gerar boa coisa, e foi isso que aconteceu.

 

Single de “Through Her Eyes”

 

Em 26 de outubro de 1999, Metropolis Pt. 2: Scenes from a Memory chegou às lojas, tornando-se o mais aclamado álbum da história do Dream Theater. Em seu cerne, a história de Nicholas, um homem que descobre sua vida passada, a qual envolve uma história de amor, assassinato e infidelidade, sendo uma sequência da clássica canção “Metropolis, Pt. 1”, que está em Images and Words. Musicalmente falando, o álbum envolve o ouvinte, e destaca uma performance impecável dos músicos, em canções como “Overture”, “Strange Deja Vu”, “Beyond This Life” e “The Spirit Carries On”. Além destas, “Home” e “Through Her Eyes” receberam lançamento em formato de single.

Mike Portnoy, John Myung, James LaBrie, John Petrucci e Jordan Rudess

 

Metropolis Pt. 2: Scenes from a Memory não foi bem-sucedido nos charts americanos e britânico, mas é considerado o divisor de águas na carreira do grupo. A partir dele, o nome Dream Theater passou a ser associado entre os grandes nomes do rock, e sua reputação consolidou-se como um dos principais nomes dos anos 90. É também depois de Metropolis Pt. 2: Scenes from a Memory que a formação permanece estável por 12 anos, e que temos início ao que os fãs chamam de Meta-Albums, o que significa que o encerramento de um álbum é o início do álbum seguinte. Assim, a última nota executada em Metropolis Pt 2: Scenes from a Memory, acaba se tornando a primeira nota do álbum seguinte, Six Degrees of Inner Turbulence, que foi lançado em 2002.

Para promover Metropolis Pt 2: Scenes from a Memory, uma longa turnê mundial, onde o álbum era interpretado na íntegra, desde o ínicio até o fim, com projeções ao fundo e uma narrativa acompanhando o desenvolvimento da história do álbum. O show era dividido em duas partes: uma apenas com Metropolis Pt 2: Scenes from a Memory sendo tocado, e outra, com vários clássicos e covers. Na apresentação no Roseland Ballroom, em Nova Iorque, atores atuaram caracterizados como sendo os personagens da história, como pode ser conferido no DVD Metropolis 2000, lançado em 2001.

Capa original de Live Scenes from New York
Esse show também saiu no formato de CD, com a apresentação completa (quatro horas), sendo o álbum batizado de Live Scenes from New York, lançado em 11 de setembro de 2001, mesma data do famoso atentado terrorista que aconteceu nos Estados Unidos. O mais curioso é que a capa do CD apresentava uma grande maça e uma visão aérea de Nova Iorque, com destaque para as torres gêmeas do World Trade Center (vítimas do atentado de 11 de setembro) pegando fogo. Rapidamente, o álbum saiu das lojas, e foi lançado posteriormente com uma nova capa, tornando-se a versão original uma verdadeira relíquia. Depois da infeliz coincidência, o grupo voltou para os estúdios, para registrar seu sexto álbum. É a partir daqui que iremos tratar a carreira do grupo na próxima edição do Podcast Grandes Nomes do Rock.

 

Discos do Dream Theater entre 1985 e 2001
Track list Podcast # 31 – Ronnie James Dio
Bloco 01
Abertura: “Stand Up and Shout” [do álbum At Donington UK: 1983 & 1987 – 2010]
“Conquest” [do compacto “Lover” / “Conquest” – 1958 (Ronnie and the Red Caps)]
“An Angel is Missing” [do compacto “An Angel Is Missing” / “What’d I Say” – 1959 (Ronnie and the Red Caps)]
“Will You Still Love Me Tomorrow” [do compacto “Will You Still Love Me Tomorrow” / “Bad Man in Town” – 1962 (Ronnie and the Prophets)]
“Blue Days, Blue Nights” [ do álbum Dio at Domino’s – 1963 (Ronnie and the Prophets)]
“Annie New Orleans” [do álbum Carolina County Ball – 1974 (ELF)]

“Shootgun Boogie” [do álbum Trying to Burn the Sun – 1975 (ELF)]

Bloco 02
Abertura: “Egypt” [do bootleg Live at Spectrum – 1984]
“To Live for the King (Version 2)” [ do álbum Seeds of Change Special Version – 1996 (Kerry Livgren)]
“Rainbow in the Dark” [do bootleg Live in Vrendeberg – 1983]
“Don’t Tell the Lies” [do álbum Angry Machines – 1996]
“Eriel” [do álbum Magica – 2000]
Bloco 03
Abertura: “Stars” [do álbum Hear ‘n Aid – 1985 (Vários)]
“Still I’m Sad” [do álbum Live in Germany – 1990 (Rainbow)]
“Run With the Wolf” [ do álbum Rising – 1976 (Rainbow)]
“Kill the King” [ do álbum Live in Munich 1977 – 2006 (Rainbow)]
“Die Young” [do álbum Heaven and Hell – 1980 (Black Sabbath)]
“Falling on the Edge of the World” [do álbum Mob Rules – 1981 (Black Sabbath)]
“I” [ do bootleg Dehumanizing Rio – 1993 (Black Sabbath)]
“Bible Black” [ do álbum The Devil I Know – 2009 (Heaven and Hell)]
Bloco 04
Abertura: “Rock and Roll Children” [do bootleg Sacred London – 1986]
“Stargazer” [ do álbum The Spectral Spheres Coronation – 1998 (Mundanus Imperius)]
“Heaven and Hell” [ do álbum The Covering – 2011 (Stryper)]
“Holy Diver” [ do álbum Holy Dio: Tribute to Ronnie James Dio Special Version – 2000 (Holy Mother)]
“Ruff Stuff” [ do álbum Blow Up Your Video – 1988 (AC/DC)]
“Massacre in Bridgetown” [do álbum Shredding Across The World Vol. 2 – 2009 (Traci G.)]
“Now I’m Here” [ do bootleg Freddy Mercury Tribute – 1992 (Def Leppard)]
Encerramento: “Rock and Roll” [do álbum Killing the Dragon – 2000]

6 comentários sobre “Podcast Grandes Nomes do Rock #32: Dream Theater – Parte I

  1. Tinha de ser alguém "leigo" em DT como o Mairon para organizar esse podcast. Se fosse eu ou o Thiago reis, notadamente os maiores fãs do grupo dentre os colaboradores do blog, o troço teria umas cinco horas de duração, e ainda teriam sobrado músicas…

    E só assim também para alguém ignorar completamente o "Images and Words" e o "Awake" em um programa como esse… e escolher "Beyond This Life" para representar o "Scenes…", e não outra música mais "popular".

    Pelo menos rolou a versão inteira de "Change of Seasons" e a demo de "Another Won", que foi uma bela surpresa.

    A parte de covers foi bem escolhida, e no bloco final só se salvou mesmo o Transatlantic (não curto esse som específico do Black Country Communion, acho que a banda tem coisas melhores). E onde ficaram o LTE e o Adrenaline Mob? Vão rolar na parte 2?

    De qualquer modo, conhecendo a aversão do Mairon ao grupo, acabou ficando um belo set list.

    Parabéns pela iniciativa.

  2. Apesar da fanfarronice do Micael, quero ressaltar que realmente eu não sou adepto ao som do Dream Theater. Mas, é inegável que os membros do grupo são extremamente talentosos (desconsiderando o vocalista), e que existem boas canções na discografia do grupo.

    Em um trabalho de reconhecimento a isso, parei para ouvir toda a discografia do DT, e fui selecionando o que eu considerava muito bom ou bom. Ótimos foram raros na minha opinião (Aliás, o primeiro disco do DT é excelente). Como canções longas é o que marca o nome do DT, o podcast teve duas horas, e certamente, não conseguiu abranger toda a parte tratada, mas enfim, o que está gravado é o que eu considero como o melhor do DT.

    Quanto as bandas citadas pelo micael, bom, o bloco de "bandas extras" são bandas contando com a participação de ex-membros do DT. o Liquid Tension conta com o Petrucci, que ainda está no DT, e certamente estará na segunda parte. Já o Adrenaline Mob tem o Portnoy, ok, mas eu preferi colocar o Transatlantic, pq foi dificil achar algo que me agradasse no Adrenaline Mob, a menos da cover de Mob Rules.

    Mas, na segunda parte, creio que algums surpresas mais irão aparecer

    Abraços e valeu

  3. Nos anos 90 houve uma grande campanha para chamar público aos espetáculos de teatro. O slogan era: "Vá ao Teatro". O Casseta & Planeta na época rebateu com "Vá ao teatro. Mas não me convide". Gostaria então de dar a minha contribuição ao slogan: "Ouça Dream Theater. Mas JAMAIS me convide" (treta mode on, hehe…)

  4. Muito legal a iniciativa e principalmente vindo de uma pessoa que não gosta tanto da banda (o Mairon)…se dispor a escutar os discos todos para conhecer melhor a banda e preparar esse material…achei muito show de sua parte isso, Mairon.
    Se eu ou o Mairon fazendo com certeza o podcast teria mais de 24 horas de duração hahaha…
    Vou ouvir com calma o podcast e comentar depois…
    Na parte de projetos vc poderia colocar o Mullmuzzler, que é um cd solo de James LaBrie, com Mike Mangini na bateria…
    e no próximo comentário, falarei das músicas presentes no Podcast!
    abrasss

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