Nesta primeira semana de janeiro, de segunda a sexta, diversos colaboradores da Consultoria do Rock estarão apresentando listas com suas preferências particulares envolvendo os novos álbuns de estúdio lançados em 2011. Cada redator tem a oportunidade de elaborar sua listagem conforme seus próprios critérios, escolhendo dez álbuns de destaque, além de uma surpresa e uma decepção (não necessariamente precisam ser discos). Conforme o desejo de cada um, existe também a possibilidade de incluir outros itens à seleção, como listas complementares, enriquecendo o processo e apresentando sugestões relacionadas ao ano que acabou de se encerrar. Como culminância do processo, no sábado, os dez álbuns mais citados serão compilados e receberão comentários de todos os colaboradores, não importando o teor das opiniões.
Por Fernando Bueno
Hora de fazer o balanço de 2011 e o resultado foi muito positivo. Muitos ótimos discos lançados e a promessa de vários deles se tornarem clássicos. Bandas antigas lançando bons discos, bons grupos novos surgindo ou se estabelecendo, além do resgate de sonoridades clássicas. Vamos então para a lista dos 10 melhores discos na minha opinião.
Álbuns do ano
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Ghost – Opus Eponymous |
Não pretendia incluir esse disco nessa lista, já que o mesmo na verdade foi lançado em 2010, mas fui influenciado pela nova edição da Classic Rock Magazine. A revista o considerou como um lançamento de 2011 devido ao fato do álbum ter sido lançado na Inglaterra e nos Estados Unidos somente nesse ano. Assim podemos dizer que quase a totalidade dos fãs da banda o conheceram em 2011. É até estranho falar em “fãs” de uma banda que tem apenas um disco, mas o Ghost conseguiu isso. Com apenas um disco, o grupo é hoje um dos mais comentados do heavy metal mundial. Quando ouvi esse álbum pela primeira vez não entendi muito o hype, mas na segunda vez foi uma revelação. Parecia que eu já o conhecia havia muitos e muitos anos. As melodias já estavam na minha cabeça mesmo tendo ouvido apenas uma vez. Nas audições posteriores já tinha me tornado viciado. Passei um mês inteirinho ouvindo-o diariamente. “Con Clavi Con Dio”, “Elizabeth” e “Stand By Him” podem ser os destaques, mas é impossível ouvir esse disco pulando alguma das faixas. É possível que a banda toque neste ano aqui no Brasil. Fico torcendo para que seja no Metal Open Air e, se possível, com um segundo disco.
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Beady Eye – Different Gear Still Speeding |
Poderia estar falando de um disco do Oasis, afinal, 80% da banda está aqui nesse registro. As influências do período chamado “late 60’s, early 70’s” que os irmãos Gallagher sempre tiveram estão mais evidentes, inclusive na capa. Gostei da pequena, porém perceptível, mudança na voz de Liam. Isso ajuda a dar uma cara nova ao Beady Eye e não merecer um adesivo de “ex-banda do vocalista do Oasis” a tudo o que eles venham a fazer. Porém, fico com a impressão de que essa banda não será algo duradouro. Até porque, não vi muita repercussão a respeito do disco, que passou despercebido até mesmo entre algumas das pessoas que gostam de Oasis.
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Hibria – Blind Ride |
O melhor disco de metal nacional do ano. O resultado é mais que um belo álbum de heavy metal, mas também uma prova de que trabalho, talento, dedicação e perseverança é muito melhor para atrair fãs do que apelos e excesso de “mi-mi-mi”. Claro que o Hibria ainda não é unanimidade entre os brasileiros e muitos dos que dizem gostar de metal sequer conhecem a banda ainda, mas quando esse pessoal conhecê-los, encontrará pelo menos dois ótimos discos.
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Opeth – Heritage |
Sou um fã relativamente recente do Opeth. O nome da banda sempre era citado entre os fãs de progressivo mesmo antes de Heritage. Porém os elementos de Death Metal sempre me afastaram do grupo. Danmation (2003), de 2003, que a exemplo de Heritage não tem vocais guturais, já tinha conquistado meu ouvidos e fez com que eu me forçasse a gostar de outros discos dos suecos. Podemos dizer que Heritage é um Damnation vitaminado. Pegaram os melhores elementos do Opeth e concentraram nesse disco. Claro que os fãs mais antigos da banda podem reclamar comigo – do mesmo modo que parcela dos fãs da banda reclamaram pelo direcionamento do disco – mas por enquanto é isso que eu acho.
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Machine Head – Unto the Locust |
Quando conheci o Machine Head, que na época tinha acabado de lançar Burn My Eyes (1994), não dei muita atenção para a banda. A sua sonoridade na época não me agradou, e mesmo com muita gente levantando a bola do grupo e muitas outras audições dos discos, isso não mudou por anos. Mesmo assim, influenciado por opiniões de pessoas às quais nem tinha noção que acompanhavam esse estilo, acabei comprando esse mais recente lançamento e me surpreendi. A banda revigorou o thrash metal, deixando-o com cara de novidade sem deixar de apresentar elementos dos anos dourados do heavy metal. Até passagens totalmente NWOBHM encontramos no disco. Ainda não ouvi The Blackening (2007), mas já li que Unto the Locust é uma evolução desse e isso me interessou muito.
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Anthrax – Worship Music |
Não é só pela volta do vocalista Joey Belladonna que esse disco acendeu a chama da curiosidade. Depois da primeira vez que fizeram a turnê dos quatro grandes do thrash metal, esse foi o primeiro álbum lançado por uma delas. Tinha a desconfiança de que essa turnê seria muito boa para todas as bandas, e acho que o Anthrax foi a que mais cresceu com a oportunidade. O Anthrax é um grupo que nunca se preocupou em ser apenas thrash metal, e esse disco comprova isso. Até metal tradicional encontramos em Worship Music. As composições haviam sido feitas para a voz de John Bush e isso acabou fazendo com que Belladonna tivesse que se adaptar, mas isso não trouxe nenhum problema, muito pelo contrário. Agora é esperar a apresentação do grupo no festival Metal Open Air.
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Whitesnake – Forevermore |
A voz de Coverdale não é mais a mesma, eu sei, mas é louvável quando um artista trabalha de acordo com suas possibilidades. Mesmo com suas habilidades diminuídas devido à ação do tempo, ele é melhor do que muita gente metida a besta por aí. Com uma banda excelente e estável ajudando, é impossível que o resultado seja ruim. Pena que a criatividade para fazer músicas não seja a mesma para criação das capas. Faz tempo que não temos uma legal como a de Slide It In e Lovehunter. Mas é claro que é a música que importa, estou apenas sendo chato, e nesse quesito não posso reclamar.
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Van der Graaf Generator – A Grounding in Numbers |
Muita gente nem sabe que o Van der Graaf Generator está de volta já há alguns anos, como um trio. Confesso que não dei muita atenção aos últimos discos, efetuando apenas uma audição, para não dizer que deixei passar em branco. Já esse último álbum chamou mais minha atenção na primeira ouvida, e isso me fez escutá-lo mais algumas vezes, e acabei gostando. As canções são mais curtas, diferentemente das longas suítes que eram característica de sua fase clássica. Impressionante como a voz de Peter Hammil parece a mesma de 40 anos atrás. Para mim, há muito do som de Canterbury nesse disco, e acho que eles conseguiram se sair muito bem nessa seara do progressivo. Escutem “Snake Oil”, “Red Baron” e a funkeada “Smoke”. Se você já gosta do grupo, certamente vai gostar desse disco.
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Chickenfoot – III |
Se o primeiro disco desse supergrupo foi muito bom e calcado no hard rock puro e direto, nesse segundo (apesar da brincadeira com seu título) fomos apresentados a mais variações no seu som. Claro que muito disso se deve à Joe Satriani. Sammy Hagar disse uma vez que ter Satriani na banda é o mesmo que ter dez guitarristas, já que o careca consegue tocar com propriedade e naturalidade qualquer estilo. Espero que a anunciada volta do Van Halen e as consequentes comparações não ofusquem o Chickenfoot, afinal, há espaço para ambas as bandas. Também entendo que a definição da permanência de Chad Smith será crucial, já que, para ter uma sequência, é necessário que seus componentes estejam disponíveis e dedicados à banda.
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Black Country Communion – 2 |
Parece que a banda se tornou permanente e não apenas um projeto. Afinal, lançar dois álbuns em apenas nove meses não é coisa de quem quer apenas passar um tempo. Embora o BCC seja identificado principalmente como a banda de Glenn Hughes, temos que dar destaque a Joe Bonamassa. O cara produziu como um doido em 2011 e acertou a mão em tudo o que fez. Apenas uma ressalva, apesar de ter gostado muito desse segundo álbum, ainda prefiro o debut.
A decepção
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Lou Reed e Metallica – Lulu |
Quando vi os detratores do Metallica criticando Lulu sem mesmo terem ouvido, eu defendi a banda. Quando vi uma parcela dos fãs de Lou Reed criticando o cantor por se juntar a uma banda de metal, critiquei o preconceito. Mesmo assim, não posso deixar de considerar o disco uma decepção. Quando fiquei sabendo do projeto e da ideia por trás do mesmo, logo saquei que seria algo totalmente diferente da carreira do Metallica. Além do mais, não sou fã de Lou Reed, e sei que ele já fez muitas coisas estranhas. Porém, via essa parceria como algo interessante, que poderia render bons frutos. Pensei que Lou Reed traria uma liberdade maior ao Metallica, e que o próprio Metallica traria uma linearidade a Lou Reed. Porém, o que ouvimos em Lulu é um cantor não cantando e uma banda de metal, que tem a técnica como uma das características em sua carreira, servindo apenas como banda de apoio. Já li textos descrevendo e interpretando a história do disco. Entendi e me interessei de verdade pelo conceito e até me obriguei a ouvir o disco sob a perspectiva lírica, mas não tem jeito. Achei o disco em si fraco. Também poderia citar o Symfonia como uma decepção e explicar meu desapontamento, principalmente pelos membros que estavam envolvidos, mas o metal melódico já tem me decepcionado há uns 10 anos, e percebi que essas poucas linhas já seriam suficientes.
As surpresas
Quando me criticam por ser um homem das cavernas em se tratando de música, justifico-me da seguinte forma: “existe tanta coisa reconhecidamente boa lançada nos anos 60, 70 e 80 que eu ainda não tive contato, então para que vou ficar procurando e me importando com coisas novas?”. Durante um bom tempo me mantive fiel à esse pensamento e não me arrependo. Porém, de um ano para cá, tenho aceitado algumas indicações e me surpreendido com o resultado. Acho que os anos de 2010 e 2011 foram excelentes para a música. Mas 2011 foi especial. Bandas novas lançando excelentes discos e artistas consagrados fazendo jus à sua história. Mas o melhor de tudo, e talvez seja esse o motivo de tanta qualidade, é o resgate proposital da sonoridade setentista que está sendo feita hoje em dia. Vejo isso na música em geral e tenho bons pressentimentos quanto a isso, e não estou me referindo apenas ao rock em geral. Quando um disco pop como o da cantora Adele está presente em listas de melhores do ano de diversos críticos de rock temos que parar para avaliar. Na verdade Adele é hoje uma artista pop, mas faz música como as cantoras de soul dos anos 70. Ela embalou algo antigo em um embrulho moderno e teve muito sucesso. Muitas bandas que lançaram ótimos discos neste ano parecem que saíram dos anos 70, como Vintage Trouble, Rival Sons, Joe Bonamassa, The Union e vários outros. Espero que o mercado musical e os fãs tragam essa atmosfera que as bandas estão resgatando e ouçam música como ouviam 30 ou 40 anos atrás. Chega de músicas descartáveis que só servem para justificar a aglomeração de pessoas.
Outra supresa agradável foi o anuncio do festival Metal Open Air, que acontecerá em São Luís (Maranhão), em abril de 2012. De uns anos para cá, a quantidade de shows no país vem aumentando vertiginosamente, porém, em 2011 tivemos essa excelente notícia: finalmente, e merecidamente, teremos um festival só de heavy metal no país. Isso serve para que os chatos de plantão tenham outro foco e parem de criticar um pouco os outros festivais que acontecem por aqui. Esse chatos não entendem o conceito da pluridade musical desses festivais e só criticam. Claro que eu não gosto de muitas das coisas, e em alguns casos as aberrações que passaram por Rock in Rio e SWU em 2011, mas entendo que esses festivais não são festivais exclusivos de rock e metal. Quando você entende isso, é simples conviver com as diferenças. Espero que o Metal Open Air tenha sucesso e se torne anual, seja em São Luís ou em qualquer outra cidade.
Grande lista e belas explicações, Fernando. Gostei tb do Opeth, me surpreendi até. O Ghost tb achei algumas músicas excepcionais.
"Mas o melhor de tudo, e talvez seja esse o motivo de tanta qualidade, é o resgate proposital da sonoridade setentista que está sendo feita hoje em dia." "Chega de músicas descartáveis que só servem para justificar a aglomeração de pessoas."
Tb penso assim. As boas características do som tem de ser perpetuadas, esse compromisso de estar sempre ligado a última das novidades (seja sonora ou tecnológica), ou com a ruptura total do passado nem sempre aponta pra qualidade. Além disso, a música não é infinita. O que era vanguarda no início do século XX ainda é vanguarda hoje, pq poucas pessoas conseguem assimilar. Música de qualidade não adianta ficar inventando muito, fazendo muita macacada. É uma boa composição, bons timbres e uma atitude de interpretação adequada.
Abraço!!
Ronaldo
Ronaldo
Obrigado pelo comentário. Eu acho o seguinte: é praticamente impossível criar alguma coisa hj em dia já que a quantidade de referência e influências que os músicos sofrem é muito grande. Então não vejo problema algum em apresentar essas referências na sua música. Parece que durante um bom tempo era proibido fazer referência ao passado.
Muito bom Bueno, o teu final foi excelente. Parabéns.
Eu só penso que fazero Metal Open Air primeiro no Maranhão não era o ideal. Afinal, é um estado que fica muito afastado do centro do país, dificultando o acesso. Por outro lado, é louvável esse fato para o pessoal do norte e nordeste, que dificilmente consegua ver um show de grande porte, algo que aos poucos vem sendo exterminado pelos grupos e artistas internacionais
Mairon
Sobre o local do festival eu acho o seguinte: o lucal é o mais adequado sim. Porque? Simplesmente porque os produtores DE LÁ se organizaram e nada mais natural realizar o evento NA CIDADE DELES. Se nenhum produtor do "centro do país" teve coragem para fazer isso poruqe esses caras deveriam levar o festical para lá? Coloquei em aspas porque na verdade o centro do pais seria Brasilia, Goiânia ou até mesmo Palmas…
Com o anúncio do festival lá em São Luiz eu percebi algo que já tinha notado. O povo de São Paulo é acomodado. Muitas vezes nem tendo show na própria cidade os caras vão. O resto dos fãs dos outros estados fazem sacrifícios para ver shows e os paulistanos ficam reclamando…
O Wacken é um festival feito na Alemanha e pessoas da Europa toda viajam até lá para assistir. Será que eles reclamam por não ser em Londres, Paris ou Milão?
Só para deixar claro. Eu vou ao Metal Open Air, mesmo tendo que viajar 3000 km e iria se fosse em aqui em Porto Velho ou em Porto Alegre….
Oi Fernando
Li todas as listas até agora e não me animei de comentar porque mal ouvi a maioria dos discos (sou um tapadão preso no túnel do tempo e não me orgulho muito disso não). Mas quis comentar sua lista por causa dos textos que eu achei muito legais, sem pretensões e de uma sinceridade comovente. Parabéns!
Quanto ao Lulu, respeito sua opinião mas discordo. Gosto de Metallica, sou fã incondicional de Lou Reed, mas o que eu gostei do Lulu é justamente o fato de não encontrar nele nenhum dos dois. Mais do mesmo enche o saco, ainda mais em dose dupla.
Obrigado Gaspari
A sua opinião é sempre respeitada e bem vinda, ainda mais quando é um elogio…rs
Quanto ao Lulu acho que vai de pessoa para pessoa. Vai ser difícil encontrar algo que todos concordem em um trabalho tão…como dizer…diferente…rs
Quinta que vem vou fazer uma visita para vc aí na loja…
Abraços…
Concordo com o Bueno quanto ao comodismo dos paulistas. Minha principal referência para tal sempre são os shows de Sebastian Bach ocorridos em Porto Alegre e no Rio de Janeiro em 2005. A choradeira dos paulistas foi de doer, como se SP fosse o umbigo do mundo e tudo precisasse passar por lá para ser legítimo. A quantidade de bons shows que rolam apenas em São Paulo é enorme, então é melhor que pensem bem antes de se manifestar a respeito. Tomara que o Metal Open Air seja um sucesso, apesar do cast nada ousado, e que os fãs do Nordeste compareçam em massa.
Quanto à lista, já manifestei em particular minha discordância quanto à inclusão do Ghost, pelo disco ser de outubro de 2010, mas que se trata de um ótimo álbum, disso não há dúvida. Só gostaria que os resenhadores de plantão parassem de repetir como um mantra que o grupo consiste de uma cruza de Mercyful Fate com Blue Öyster Cult; alguém começou com isso e uma legião de pessoas tem repetido essa ideia ad infinitum.
A respeito de "Lulu": entendo quem gostou e quem detestou, mas acho que estão fazendo tempestade em copo d'água e usando o álbum como parâmetro para julgar quão abertos são os horizontes dos apreciadores de música. Trata-se apenas de mais um disco, com alguns méritos e muitas fraquezas, e que não parece ter cacife para se transformar em clássico daqui a alguns anos, nem para o Metallica nem para Lou Reed. A mim, soa desleixado, muitas vezes com cara de jam desconjuntada e mal produzida. Por mais incrível que pareça, prefiro ouvir a voz de Lou no álbum e não a de James, que soa deslocadíssima, até irritante em alguns momentos.
Essa questão do Lulu daria uma boa TRETA por aqui, como já vi algumas no face entre apreciadores e decepcionados. Como o sr Lou Reed ou os srs do Metallica não pagam as minhas contas, apesar de gostar do disco, quero mais é que eles se fodam. Tá bom assim, Diogo?
Marco, quer apostar como daqui a alguns meses quase ninguém mais comentará sobre "Lulu"? Até pretendo comprá-lo, mas daqui a um bom tempo, quando encontrá-lo em oferta, aí ajudo tanto Metalliaca quanto Lou Reed a pagarem suas contas, hehe.
Desconhecia essa noticia de que foi o pessoal do maranhão quem semobilizou. Nesse caso, ta certo eles. Tomara mesmo q de certo. Eu infelizmente não irei no festial, mas, se fosse uma apresentação com vdgg, yes e pfm, eu tava la certo
VdGG, Yes e PFM juntos, só em São Paulo, hehe… E pra provocar ainda mais o Diogo, gostaria que ele me explicasse como um cara que mora em um estado separatista por excelência, acha que são os paulista que se consideram o umbigo do mundo.
Ah, essa é fácil Marco… gaúcho babaca, que acha que tudo proveniente do Rio Grande do Sul é superior ao que é produzido no resto do Brasil, talvez do mundo, é coisa comum de se econcontrar por aqui. Rechaço completamente essa ideia e reconheço as diversas deficiências do meu estado, mas ainda acho que, em se tratando de mulherada, o RS ainda é o que manda melhor, hehe.
Estou satisfeito, Diogo. E não vou mais desviar o assunto do blog. Mas troco qualquer show de rock por aqui por meia dúzia de mulheres daí. Feito?
Acabei de ficar deslumbrado com a ruiva mais linda que já vi na minha vida, que passou aqui pelo meu trabalho. Pra trocar por uma dessas, só se for show do Bruce Springsteen!
Vô passar um bom tempo baixando discos, as resenhas estão me animando para tal, o Forevermore é um que tô devendo uma audição mais apurada depois dele aparecer em quase todas as listas,
parabéns pelo blog, viciei nas matérias e resenhas, muita informação relevante!!!
bom seria se a rede fosse usada somente pra divulgar informação relevante e não pra escrever besteira, denegrir a imagem alheia e cometer crimes virtuais…
tô vendo o dia que vc terá de preencher um questionário gigantesco pra se conectar, uma pena né não, descobri muita coisa pela grande rede, coisa que um caipira do interior de Minas nunca tomaria conhecimento não fosse a facilidade q a internet nos propicia!!!
abs
Tenho evitado comentar as listas, até para evitar debates desnecessários, pois a minha ainda não saiu. Mas não posso deixar de elogiar as justificativas do Bueno, todas conscientes e muito bem construídas. O texto final então ficou um primor, com uma mensagem que deveria se espalhar com a máxima urgência! Parabéns!
Marco, não troco as mulheres daqui nem por um festival que ressuscitasse Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison, a cozinha do Who e o Brian Jones e colocasse todo mundo para tocar junto no mesmo grupo! Sem chances!
Pois é, aqui é o umbigo do mundo. Aí é a bunda e os peitões do mundo (pra não citar certo orifício anatômico chulo e também muito usado por aí para localizar o mundo)
Concordo com o Diogo…
Daqui pouco tempo o povo vai se esquecer do Lulu. Até pq o Metallica está lançando um EP no fim desse mês e pelo jeito estão em estúdio para um novo CD.
Também não identifico nada de Blue Oyster Cult no som do Ghost. E de Mercyful Fate apenas as partes mais simples que a banda do King Diamond fazia. Mesmo a voz eu acho um pouco parecida, mas somente com aqueles trechos em que King cantava com a própria voz. Engraçado…na Classic Rock Magazine eles compararam a banda ao The Doors…
Obrigado pelo elogio Mica…
Não gosto de dar moral pra esses marajás de Rondônia que têm um bom trânsito no centro do país e no Maranhão, mas tive de comentar aqui pra dizer três coisinhas:
1) Bueno, vc é um fanfarrão!
2) De muito bom gosto essa capa do Ghost! Nem parece que é metal. Vou conferir esse som!
3) A bunda mais admirada pelo Diogo é a da capa do Born in the USA, então a opinião não é nada confiável!