Riot – Immortal Soul [2011]
Por Leonardo Castro
O
último disco da banda norte-americana Riot reúne, pela primeira vez em mais de
vinte anos, a formação que gravou o clássico álbum Thundersteel, de 1988. O
disco, que marcava um recomeço na carreira do grupo, apresentava uma grande
mudança em sua sonoridade, abandonando a pegada mais hard and heavy tradicional dos discos anteriores e privilegiando músicas
mais rápidas e agressivas, antecipando em alguns anos o estilo que o Judas Priest
abraçaria em Painkiller, e que teria uma
grande influência sobre as bandas de power metal da década seguinte. Após mais um disco com a mesma formação, The
Privilege of Power, de 1990,
a banda iniciaria uma terceira fase, com o vocalista
Mike DiMeo, na qual o grupo exploraria uma sonoridade mais épica e melódica, muito
influenciada pelo Rainbow com Dio nos vocais.
último disco da banda norte-americana Riot reúne, pela primeira vez em mais de
vinte anos, a formação que gravou o clássico álbum Thundersteel, de 1988. O
disco, que marcava um recomeço na carreira do grupo, apresentava uma grande
mudança em sua sonoridade, abandonando a pegada mais hard and heavy tradicional dos discos anteriores e privilegiando músicas
mais rápidas e agressivas, antecipando em alguns anos o estilo que o Judas Priest
abraçaria em Painkiller, e que teria uma
grande influência sobre as bandas de power metal da década seguinte. Após mais um disco com a mesma formação, The
Privilege of Power, de 1990,
a banda iniciaria uma terceira fase, com o vocalista
Mike DiMeo, na qual o grupo exploraria uma sonoridade mais épica e melódica, muito
influenciada pelo Rainbow com Dio nos vocais.
Contudo,
apesar de ter sido gravado vinte e três anos após Thundersteel, Immortal Soul
soa como uma continuação perfeita para o clássico álbum oitentista. Os riffs são
agressivos, energéticos e intrincados; a performance do vocalista Tony Moore é
digna de nota, mesmo com o envelhecimento natural de sua voz; e a bateria de
Bobby Jarzombek (ex-Halford e Iced Earth) é criativa e precisa.
apesar de ter sido gravado vinte e três anos após Thundersteel, Immortal Soul
soa como uma continuação perfeita para o clássico álbum oitentista. Os riffs são
agressivos, energéticos e intrincados; a performance do vocalista Tony Moore é
digna de nota, mesmo com o envelhecimento natural de sua voz; e a bateria de
Bobby Jarzombek (ex-Halford e Iced Earth) é criativa e precisa.
O
álbum tem início com a sensacional faixa “Riot”, que remete diretamente a “Thundersteel”,
faixa de abertura do disco de 1988. Rápida e com excelentes riffs, a música ainda
tem um excelente refrão, que entra na cabeça e não sai mais. Na seqüência, outra
faixa que remete a Thundersteel: “Still Your Man” é uma continuação para “Johnny’s
Back”, mais cadenciada como a original, e que tem uma ótima linha vocal de Moore.
álbum tem início com a sensacional faixa “Riot”, que remete diretamente a “Thundersteel”,
faixa de abertura do disco de 1988. Rápida e com excelentes riffs, a música ainda
tem um excelente refrão, que entra na cabeça e não sai mais. Na seqüência, outra
faixa que remete a Thundersteel: “Still Your Man” é uma continuação para “Johnny’s
Back”, mais cadenciada como a original, e que tem uma ótima linha vocal de Moore.
Tony Moore, Don Van Stavern, Mark Reale, Mike Flyntz e Bobby Jarzombek |
No
geral, o disco se divide entre as músicas mais rápidas e agressivas, como a espetacular
“Wings Are For Angels” e “Whisky Man” , e as mais candenciadas e que trazem um pouco
da sonoridade da fase Mike Dimeo da banda, como a sensacional faixa-título e “Fall
Before Me”. Em resumo, power metal da melhor qualidade, repleto de classe e sem
os excessos que muitas bandas europeias adicionaram ao estilo.
Vale
ainda ressaltar que o trabalho de guitarras deste disco é excelente, e apesar
de dois guitarristas serem creditados no álbum, o líder e fundador Mark Reale e
Mike Flynt, todos os riffs e solos foram registrados pelo segundo. Incapacitado de
gravar devido a uma séria doença, Mark Reale escreveu todas as partes de guitarra do
disco e supervisionou as gravações, executadas por Mike Flynt.
ainda ressaltar que o trabalho de guitarras deste disco é excelente, e apesar
de dois guitarristas serem creditados no álbum, o líder e fundador Mark Reale e
Mike Flynt, todos os riffs e solos foram registrados pelo segundo. Incapacitado de
gravar devido a uma séria doença, Mark Reale escreveu todas as partes de guitarra do
disco e supervisionou as gravações, executadas por Mike Flynt.
Infelizmente,
após o lançamento do disco, o estado de saúde de Mark Reale piorou bastante, e o músico
acabou falecendo devido a consequências do mal que o acompanhou durante boa parte de sua vida, a doença de Crohn. Sendo
assim, Immortal Soul acaba sendo um testamento do talento do músico, e a última
obra prima do guitarrista que compôs, entre outros, discos domo Narita (1979), Fire
Down Under (1981) e Nightbreaker (1993), todos obrigatórios para quem se diz fã de metal. Shine
on, warrior!
após o lançamento do disco, o estado de saúde de Mark Reale piorou bastante, e o músico
acabou falecendo devido a consequências do mal que o acompanhou durante boa parte de sua vida, a doença de Crohn. Sendo
assim, Immortal Soul acaba sendo um testamento do talento do músico, e a última
obra prima do guitarrista que compôs, entre outros, discos domo Narita (1979), Fire
Down Under (1981) e Nightbreaker (1993), todos obrigatórios para quem se diz fã de metal. Shine
on, warrior!
1. Riot
2. Still Your Man
3. Crawling
4. Wings Are For Angels
5. Fall Before Me
6. Sins of the Father
7. Majestica
8. Immortal Soul
9. Insanity
10. Whisky Man
11. Believe
12. Echoes
"Em resumo, power metal da melhor qualidade, repleto de classe e sem os excessos que muitas bandas europeias adicionaram ao estilo."
É por aí mesmo. Não sou exagerado a ponto de afirmar que "Immortal Soul" foi um dos melhores discos lançados no ano passado, mas para quem quer um disco de heavy metal mesmo, sem os frufrus de grande parte do power metal europeu, certamente trata-se de uma boa opção. O que esse Bobby Jarzombek toca não está escrito…