Discografias Comentadas: Pink Floyd – Parte II
Por Fernando Bueno
Quando concordei em fazer uma das partes dessa Discografia Comentada do Pink Floyd sabia que estava assumindo uma responsabilidade enorme. Muitos desses álbuns já foram dissecados tantas vezes que é impossível, em poucas linhas, surpreender o leitor ou trazer fatos novos. Outro ponto é que os quatro primeiros álbuns que estão nessa segunda parte são os maiores clássicos do Pink Floyd. Podem não serem os melhores álbuns artisticamente falando, mas certamente, são os mais lembrados da carreira de enorme sucesso da banda. Assim resolvi que a análise seria menos técnica e informativa para ser mais pessoal. Espero que gostem e sugiro colocar um desses discos para acompanhar a leitura que vem a seguir.
The Dark Side of The Moon [1973]
O que dizer desse álbum? Certamente é o disco mais respeitado do Pink Floyd e é o auge de sua criatividade musical, mas podemos começar com alguns números. Estima-se que um quinto das casas do Reino unido possuem uma cópia. Nos Estados Unidos são vendidos anualmente, em média, oito mil unidades.
E pelo número de cópias já vendidas desde o seu lançamento calcula-se que a cada segundo o álbum está sendo tocado em algum lugar do mundo. No momento que escrevo essas linhas, já estou fazendo a minha parte e entrando na estatística. Esse trabalho ficou setecentas e trinta semanas, ou cerca de quinze anos, na lista dos mais vendidos da Billboard. Todo esse sucesso foi alcançado por uma obra que foi minuciosamente planejada em todos os seus detalhes, desde a experimentação com novas tecnologias de estúdio até as frases soltas que aparecem durante todo o álbum.
Suas músicas foram compostas já na época de Meddle e sairia com o nome de Eclipse. Os músicos chegaram a testar diversas vezes essas canções no palco antes mesmo de entrarem em estúdio para gravá-las. Assim o material foi tomando forma e amadurecendo. Gilmour e Wright tiveram a liberdade de se aventurarem pelas melodias, enquanto que o conceito ficou a cargo de Waters. Muito se diz sobre este ser um trabalho conceitual, mas qual seria esse conceito? Afinal, não temos aqui uma história sendo contada ao longo das suas canções, mas a ideia é falar das agruras do homem do ponto de vista de suas preocupações modernas como tempo e dinheiro, por exemplo.
Mas não é só isso! Como diz a contra capa do livro The Dark Side Of The Moon: Os bastidores da obra prima do Pink Floyd (John Harris), o álbum fala da “coragem de encarar temas como loucura, morte e a uniformização promovida pela sociedade capitalista”. Waters diz que seu conceito é simples: “é o primeiro que tem um coração”. Com tanta coisa para se dizer desse clássico, ainda faltou falar da música em si. E como não se alongar? “Breathe”, “Time”, “Money”, “Us and Them”, “Brain Damage”, “Eclipse”, ou seja, todas as faixas são clássicos atemporais que certamente serão cultuadas por todo o sempre da mesma forma que escutamos coisas de Bach, Mozart e Beethoven e até hoje nos emocionamos.
Enquanto ouço tenho a vontade de descrever todas as passagens maravilhosas, mas só não vou fazê-lo por medo de que ao falar de algumas certamente deixarei outras de fora. Mesmo assim citarei uma passagem que talvez ninguém se lembre, mas é algo notável por ser feito por um instrumento que normalmente não relacionamos à melodia, a bateria. A introdução de “Time” com as viradas e marcações de Nick Mason. Toda vez que ouço o álbum fico impressionado com a crescente emoção que é passada do início da calma e singela “Us and Them” e culmina com os últimos versos de “Eclipse”.
Esse é um daqueles discos que logo após seu fim temos que parar um pouco para pensar na experiência que tivemos nos últimos quarenta e três minutos (que por sinal passam voando). Além de tudo isso temos que lembrar da lenda famosíssima de sua sincronia com o filme o Mágico de Oz. Claro que acho apenas uma coincidência, mas é incrível quando assistimos o filme com o álbum rolando e na cena da Dorothy acordando após visitar Oz, temos exatamente a parte onde Gilmour e Wright estão cantando “Home…Home again”. É de arrepiar! Também tem a capa que é, provavelmente, a mais icônica do rock. Com tudo isso, chego a conclusão que uma cópia de Dark Side of The Moon deveria ser obrigatória em todas as residências e não somente em um quinto delas.
Como fazer a sequência de algo tão grandioso e bem sucedido? A banda tinha em mente um novo projeto musical, que seria chamado de Household Objects, mas após alguns meses, perdido em seu direcionamento, decidiram trabalhar em cima da única canção que realmente tinham: “Shine On You Crazy Diamond”, um tributo ao amigo que havia sido deixado para trás há alguns anos, o genial Syd Barrett.
Waters queria um álbum falando de alienação, mecanização e ausência. E encontraram tudo isso na figura de Syd. O fato de Barrett visitar os amigos em estúdio exatamente quando eles estavam gravando esse disco é algo que só engrandece a história, já que ele poderia muito bem ter ido às sessões de qualquer outro álbum, mas resolveu ir logo nessa ocasião.
Sempre penso que “Shine On You Crazy Diamond” é de certa forma irmã de “Echoes”, com suas longas viagens sonoras baseadas na guitarra de Gilmour. “Have a Cigar” fala da ganância da indústria musical e critica os chefões das gravadoras. Com a recusa de Gilmour e Wright em cantar essa letra crítica, a solução ficou no convite à Roy Harper, um cantor e compositor de folk rock inglês. Em “Welcome to the Machine” temos alguns resquícios das experimentações com sintetizadores tão usados no álbum anterior. É claro que não podemos esquecer de comentar a faixa título, superconhecida mesmo em quem não tem ideia do que realmente é o Pink Floyd.
Conheço pessoas que pegaram uma certa birra da música por causa da sua mega exposição. Mas a culpa, se pudemos usar essa palavra para isso, é da própria canção, ou no caso, dos compositores, já que a faixa é maravilhosa!
Muitos dizem que a partir de Animals Roger Waters assumiu o controle do direcionamento musical da banda. Discordo disso, já que ele exercia esse controle desde Atom Heart Mother. A diferença é que além de compôr as músicas, ele resolveu que seria o cantor principal. Daí vem a minha teoria de que se Gilmour tivesse assumido os vocais totalmente em Animals e, quem sabe, uma ou outra música de The Wall, a formação clássica teria durado mais.
Em Animals as letras não são pessoais, o que não o obrigaria a interpretá-las. Dessa vez o conceito lírico foi inspirado pelo livro Animal Farm, (George Orwell), ou como ficou conhecido aqui na língua portuguesa; Revolução dos Bichos. É importante falar que a Inglaterra na época estava mergulhada em recessão e o conceito do livro foi bem aproveitado para se adaptar as aflições do homem comum da época. Se o conceito dessa vez não foi criado por Waters, podemos dizer que continuou a característica crítica e contrária ao status quo.
O álbum é formado basicamente por três longas canções, sendo que uma delas está dividida em três partes. “Pigs on The Wing 1” é um rápido início só com Waters na voz acompanhado de uma linha simples de violão. Em “Dogs”, Gilmour divide a composição, além de cantar parte da música, única faixa do disco em que isso acontece. O solo de guitarras dobradas dessa música é uma das coisas mais belas feitas pela banda. O que chama a atenção de quem ouve os álbuns em sequência é a simplicidade musical do álbum, com a utilização de poucos efeitos de estúdio como acontecem principalmente nos dois álbuns anteriores.
Não há solos de saxofone, não há vozes femininas, loops de fitas, nada. Só a guitarra, baixo, bateria e teclados. Quando escutamos a próxima canção, “Pigs (Three Different Ones)”, percebemos que a genialidade dos músicos é fantástica. A simplicidade citada é transformada em uma faixa que faz sua melodia, principalmente a do início, ficar na sua cabeça por muito tempo. Em “Sheep” temos novamente a simplicidade tomando conta, principalmente no baixo de Waters até chegar a um solo de sintetizador, só para contrariar o que venho dizendo até agora. Para fechar, “Pigs on the Wings 2” repete a primeira parte somente modificando a letra. Animals é outro clássico inquestionável!
The Wall já foi dissecado aqui no Consultoria do Rock. O detalhamento dos irmãos Machado foi tão grande que praticamente não sobrou nada de novo para se falar. Bem, isso não é novidade, já que esse é um dos discos mais famosos de todos os tempos, e todo mundo conhece alguma coisa dele.
É impossível analisá-lo apenas como um álbum. Tanto o filme quanto os shows acabam criando algo que transcende apenas o caráter musical. É um espetáculo para ouvir, ver, se surpreender, se emocionar e, após tudo isso, louvar a genialidade das pessoas que o criaram. Suas músicas apresentaram o rock progressivo para ouvintes que não tinham nada a ver com o estilo.
Os menos apaixonados dizem que esse álbum poderia ser simples. Mas mesmo aquelas faixas que muitos acham desnecessárias são importantes para o conceito do álbum. Não entendo como que uma faixa como “What Shall We Do Now” não entrou no disco. Sua duração já era tão longa que pouco mais de dois minutos não faria diferença. Aliás, faria diferença sim, já que é uma das mais marcantes passagens do filme com sua crítica ao consumismo e superficialidade das pessoas que já tem de tudo, e mesmo assim, têm um vazio que precisam preencher.
A título de curiosidade, em The Wall a banda volta a estampar na capa do disco o nome Pink Floyd, algo que desde Atom Heart Mother não acontecia. Não posso deixar de citar a maravilha que foi o show que vi da recente turnê de Roger Waters aqui pelo Brasil. É algo que vai além do caráter musical!! Em 2000, a turnê original de The Wall foi lançada no ao vivo Is There Anybody Out There? The Wall Live 1980 – 81, um belo resgate ao vivo desse importante momento na carreira do grupo.
Essa é a perfeita continuação para The Wall. Waters detalha mais as suas aflições pela perda do pai quando era apenas um bebê. É estranho falar isso, já que melodia é algo que sempre foi uma característica forte do Pink Floyd, mas acho esse álbum mais carregado de melodia do que o disco anterior.
O mesmo acontece com a emoção passada em The Final Cut, e Waters se mostra um excelente intérprete de músicas carregadas de apelo emocional. Fico sempre com um gostinho de quero mais quando ouço o que seria o refrão de “The Post War Dream”. É um desperdício algo tão bom ser repetido apenas uma vez. Felizmente o mesmo não acontece com “Your Possible Past”.
Esse foi o primeiro trabalho com uma formação diferente desde A Saucerful of Secrets. Wright deixou a banda após a turnê de The Wall e, ironicamente, foi o único que realmente teve lucro dela. The Final Cut tem a maior cara de álbum solo de Waters, e, se o considerarmos assim, é o melhor de todos. A própria apresentação do mesmo deixa isso nas entrelinhas. O álbum é dedicado à seu pai, Eric Fletcher Waters, e é apresentado como A Requiem For The Post War Dream By Roger Waters.
Na edição presente no box Oh, By The Way está uma música que até então só tinha entrado no filme The Wall, “When the Tigers Broke Free”, em que ele descreve como seu pai foi convocado para a guerra, o local da batalha em que foi mandado e posteriormente morreu, com trinta e um anos de idade, e como foi receber a carta que informava do fato. Emoção à flor da pele! Arrepiante! Tenho uma ligação muito forte com esse disco.
Antes de conhecer Pink Floyd mais profundamente, tinha contato apenas com as músicas clássicas e não as conectava com álbuns específicos, e esse foi o segundo, após o The Wall, que absorvi completamente. Conheço todas as passagens e é difícil de decidir qual delas descrever. Se tiver uma só passagem que marca The Final Cut é a passagem de “The Gunners Dream” em que a voz se transforma perfeitamente em um solo de sax. Crítica à guerras em geral é a tônica, e a que mais exemplifica isso é “Get Your Filthy Hands Off My Desert”. “The Fletcher Memorial Home” é outra carregada de emoção com outro ótimo trabalho vocal de Waters.
Nessa faixa ele cita a América do Sul, devido à guerra da Inglaterra contra a Argentina pelas ilhas Malvinas, ou Falklands para os ingleses. A participação de Nick Mason e Gilmour é mais discreta, como já era de se esperar, mas isso não impede que os excelentes solos de Dave apareçam e sejam destaques. A faixa título relembra algumas coisas dos álbuns Wish You Where Here e Animals. Sua estrutura é a que mais apresenta unidade, já que as outras talvez não façam tanto sentido quando ouvidas sozinhas. “Not Now John” antecipa musicalmente um pouco o que viria nos próximos discos, com a adição de vozes femininas em coro.
Aliás, nesse álbum, músicos de estúdio foram adicionados para a sua gravação, o que também se tornaria recorrente nos dois próximos registros. A bela e harmoniosa “Two Suns in the Sunset” fecha o álbum e a participação de Roger Waters no Pink Floyd. Fica claro que, apesar de ter uma personalidade tão forte, ela não foi grande o suficiente para sobrepor a de David Gilmour. A história depois disso todos conhecem. Brigas nas justiça, muita roupa suja lavada em público, egos arranhados e feridas abertas de difícil cicatrização. Aqui, de certa forma, acaba aquela banda com sonoridade dos anos 70.
A Momentary Lapse of Reason [1987]
Publicamos aqui na Consultoria do Rock, há um tempo atrás, uma matéria comentando a eterna dúvida que paira na cabeça de todos os fãs de Pink Floyd: “Existe Pink Floyd sem Roger Waters?”. No texto comento que os dois discos feitos sem ele mais pareciam discos solos de David Gilmour do que da banda inglesa, e que seria mais adequado serem lançados sob seu nome.
Wright estava de volta à banda, mesmo sendo tratado mais como um músico contratado do que um integrante oficial, após ser demitido e ficar um pouco sumido durante esse tempo (provavelmente estava na sua ilha particular na costa da Grécia). Desde The Dark Side of the Moon que a banda vinha fazendo álbuns conceituais, e isso de cara se mostra diferente. A maior crítica que o álbum recebeu à época foi que a qualidade das letras havia caído drasticamente.
A modernização do som da banda é evidente e o grupo passa a solicitar vários músicos de estúdio para a gravação dos discos e para as turnês. Nada menos do que cinco tecladistas, incluindo Wright, trabalharam no álbum. Também é necessário citar as participações de Carmine Appice, Tony Levin e Bob Ezrin, só para citar os mais conhecidos.
As músicas são bem orientadas para teclados e os costumeiros solos perfeitos de Gilmour como em “On the Turning Away”. “One Slip”, uma das melhores do álbum, tem uma dinâmica muito interessante, chegando a lembrar alguma coisa que o Alan Parson’s Project fez no início da década de 80. A produção caprichosa deu uma sonoridade quase pop, como a suave “Learning to Fly”, na qual vozes femininas dobram a voz de Gilmour em uma canção que fala sobre sua outra paixão, os aviões.
O músico também é piloto e tem, ou teve, uma empresa de aviação. “Sorrow” fecha o álbum que é irregular, mas mesmo assim nos presenteia com belas canções. A turnê desse disco foi registrada no VHS/DVD e LP/CD ao vivo Delicate Sound of Thunder (1989).
The Division Bell [1994]
Claramente muito melhor que o anterior, e contando com ótimas músicas, é um pouco esquecido entre os fãs da banda e do progressivo em geral, apesar que vejo essa fase do grupo mais como art rock do que progressivo. A impressão de estarmos ouvindo um disco solo de Gilmour fica ainda mais evidente do que em A Momentary Lapse Of Reason.
Gostaria de deixar claro que ao repetir esse tipo de opinião não estou desmerecendo o que o Pink Floyd fez depois da saída de Waters, até porque gosto muito mais da carreira solo de Gilmour do que a de Waters. O maior destaque é “High Hopes”, uma música com a clara assinatura do Pink Floyd em uma abordagem um pouco mais moderna. “Keep Talking” (com a voz de Stephen Hawking), “Wearing the Inside Out” e “Marroned” estão um pouco atrás.
Tive uma grande dificuldade de escolher e citar apenas essas músicas, já que deixei outras que gosto de fora. Isso mostra que o álbum é muito bom independentemente do que muita gente tenta transparecer. Muitos relacionam as letras de The Division Bell com a fase final de Waters no grupo. “A Great Day For Freedom” seria uma alusão à queda do muro, no sentido de libertação que a banda teve com a saída de Waters. Em “High Hopes” há uma gravação de um telefonema de uns quinze segundos que muitos juram que seria uma ligação de Gilmour para Waters.
Vocês sabiam que a capa é uma fotografia real? Isso mesmo. O que isso quer dizer? Que eles realmente construíram aquelas duas estátuas de metal só para isso. Nessa época também surgiu o Enigma Publius, que seria um quebra cabeças criado pela banda e até mesmo um prêmio para quem o solucionasse. Esses são alguns dos pequenos gestos que mostram a grandeza dessa banda. Com Division Bell eles fecham a carreira por cima.
Como complemento, a discografia do Pink Floyd pós-1973, além de diversas coletâneas simplesmente caça-níqueis, apresenta três importantes coletâneas e mais um álbum ao vivo. As coletâneas são A Collection of Great Dance Songs (1981), The Works (1983) – com destaque para a inédita versão de estúdio para “The Embryo” – e Echoes: The Best of Pink Floyd (2001). Pulse (1995), traz material gravado na turnê de Division Bell, destacando seu formato original, o qual traz uma lâmpada de LED que pulsa imitando a batida de um coração. Genial como toda a carreira do Pink Floyd.
Fernando, me identifiquei muito com teu texto. Apesar do deslize de não citar a obra-prima "The Great Gig in the Sky", o resto fez-me recordar o guri de seis anos que ouviu "Comfortably Numb" na rádio e ficou fascinado com o tal rock progressivo. a partir dali, esse virava o meu estilo favorito. Em especial ao The Finak Cut, ganhei ele do meu padrinho quando fiz 9 anos. Lembro que ele me disse: "Eu podia te dar um disco dos Beatles como dei pro teu irmão, mas acho que tu vais gostar e entender mais isso aqui". Dito e feito. Me choquei com o disco. Era depressivo, sem guitarras (praticamente) e tenso. Cada música gerava uma aflição, um drama, que na época, eu não estava preparado para assimilar. Gostei do que ouvi, apesar de não entender, e ouvi e li muito para poder finalmente entendê-lo. Hoje, está no meu top 5 do Pink Floyd, e mesmo sendo um disco solo do Waters, como nome Pink Floyd é um grande achado.
Falando em Waters, eu prefiro a carreira solo dele ao da de Gilmour, mas isso é gosto pessoal.
Da fase Gilmour, tirando os shows (muito bonitos com suas luzes e lasers), os discos acho muito fracos. Gosto de "One Slip", "On The Turning Away", "High Hopes", "Marooned", mas são músicas passageiras, nada marcante.
E fiquei curioso para saber se alguém conseguiu acertar o Enigma Publius, e qual foi o prêmio.
Parabéns pela resenha!
Valeu Mairon…não citei The Great Gig in the Sky pq, como falei, não quis particularizar nenhum trecho e muita gente já comentou o solo de vocal feminino na música. Quando vi que o texto do TFC ficou maior do que o DSOTM pensei que sofreria muitas críticas….rs
Gostei muito desse discografias comentadas do Pink Floyd. Foi uma bela escolha, o Floyd é uma unanimidade,de alguma fase da banda a pessoa tem que gostar.
Que tal um discografias comentadas do Red Hot Chili Peppers ou do Queen pra uma próxima? Só uma sugestão xD
Ah, e também gostaria de saber o que tu acha de "What Do You Want From Me", do Division Bell. Sempre achei uma das melhores do disco, mas não foi citada ali…
bela resenha, parabéns!
"the sun is the same in the relative way, but you're older"
Arthur
Eu gosto de What Do You Want From Me. É uma música com uma bela letra e uma emoção crescente com ápice no coro de vozes femininos.
Uma discografia do Queen é de grande responsabilidade também por ser extensa e por gerar muita polêmica. A do Red Hot eu também gostaria que alguém fizesse. A banda não é só o Blood Sugar Sex Magic e os discos comerciais dos anos 2000.
Lucas
Obrigado pelo elogio…
Olha aí,boa discografia comentada,gostei,finalmente alguém deu a atenção que o final cut merece(sim,só vejo a maioria das pessoas criticando o cd,infelizmente) é um album lindo,do começo ao fim.
enfim,bem legal,o pink floyd esta entre minhas bandas favoritas,se não for a minha favorita,foi bom ver a discografia toda sendo comentada,deu vontade de ir ouvir a fase Barrett agora msm hehe;
Para mim o Floyd é a melhor banda de rock progressivo de todos os tempos! Nunca achei outra banda que tivesse a sonoridade desta aí, os instrumentos dos caras "cantam" realmente, não são coisas barulhentas como outras coisas que se escutam por aí.
Jose Magalhaes – 82719453.blogspot.com
http://82719453.blogspot.com.br/
Não consigo gostar de outro grupo, são genios, até que nunca mais vai surgir algo parecido.
Dizer que “Wearing the Inside Out” fica um pouco atrás… Rapaz, perdeu meu respeito (é brincadeira, ok? “Gosto é gosto”, né?) quem escreveu isso. Porque acho a melhor faixa do disco. E muita gente concorda comigo. Conheço uma galera que, assim como eu, ia ouvindo o álbum esperando o solo de “sopro” que rola na faixa. E tudo nela é perfeita. Aliás, é única que não soa datada, a meu ver. No mais, o resto da “análise” aí é bem superficial, mas tá valendo como leitura para distração.