Por Marco Gaspari
(publicado originalmente na revista poeiraZine nº 24)
Uma cantora cuja voz poderosa soava como uma dobradiça rangendo ou como uma dobradiça que acabou de ser lubrificada com o melhor WB40 do mundo, um guitarrista que gerava tanta eletricidade que acabou eletrocutado em pleno palco e um baixista que fazia uma segunda voz tão fantástica quanto a primeira… Senhoras e senhores, Stone The Crows!
Você pode achar que tanto faz tomar um legítimo scotch whisky dentro ou fora da Escócia que o sabor será o mesmo. Mas você não é escocês, meu amigo, e não carrega dentro de si o orgulho de produzir uma das bebidas mais tradicionais e apreciadas do mundo. Esse gostinho, só os escoceses têm.
No mundo do rock and roll, os escoceses também são muito orgulhosos de seus produtos, embora safras e mais safras de seus melhores músicos foram maturadas fora da Escócia, principalmente no país vizinho, a Inglaterra. Jack Bruce, Donovan, Annie Lenox, Ian Anderson, Robin Guthrie, por exemplo, todos possuem o legítimo malte escocês no DNA, mas quase nenhuma identidade com a cena local.
O Stone The Crows quase que não foge à regra. Digo quase porque batizada anteriormente com o nome de Power foi uma “college band” de muito prestígio em Glasgow no final dos anos sessenta, sendo por um bom tempo a atração principal do lendário bar Burns Howff, tocando basicamente covers. O núcleo da banda era o guitarrista Leslie Harvey, irmão mais novo de Alex Harvey (que mais tarde estouraria na Inglaterra com o Sensational Alex Harvey Band), e a cantora Maggie Bell.
A história desses dois já era antiga, pois se conheciam e namoravam desde a adolescência, chegando a tocar juntos por dois anos numa banda que fazia apresentações em bases aéreas americanas na Alemanha. Trabalho duro para dois jovens, pois eles tocavam cinco horas por noite, todas as sete noites da semana, mais do que o suficiente para ganhar muita experiência e até comprar um cobiçado gravador Revox.
Quando voltou à Escócia, a dupla formou o Power, junto com o tecladista Jonh McGinnis e o baixista e cantor Jimmy Dewar. Nessa época, Leslie também mantinha relações de amizade com outra banda local chamada Cartoone, meio que apadrinhada da cantora Lulu, que fazia muito sucesso na Inglaterra e tinha gravado a música tema do filme To Sir With Love (Ao mestre com carinho), uma composição do produtor musical e empresário Mark London.
Graças à influência de Lulu sobre London, que era produtor da Atlantic Records, o Cartoone assina com a gravadora no mesmo dia em que o Led Zepellin firma seu contrato com a mesma. Mas apesar de ser uma banda que prometia, e de ter recebido uma ajuda considerável de Jimmy Page nas gravações de seu álbum de estréia (em 1969), o grupo simplesmente não decolou e as vendas de seu único LP foram um fiasco.
Como aconteceu com muitas outras bandas que iniciaram o que mais tarde foi chamado de progressivo inglês, restou ao Cartoone tentar a sorte no mercado norte americano. Foram escalados pela gravadora para ser a banda de apoio do Led Zeppelin na sua primeira excursão pela terra do Tio Sam. No último minuto, porém, o guitarrista Mike Allison fez doce e decidiu não ir. O jeito foi chamar o velho chapa Leslie para assumir a vaga.
Foram dois meses de excursão pela América, com direito a tocar no Madison Square Garden e fazer uma jam com o Allman Brothers, coisa que simplesmente mudou toda a concepção musical de Leslie. Quando voltou, mais bronzeado, mais hippie e com duas Gibson Les Paul novinhas, o Power nunca mais seria o mesmo. A época dos covers já tinha passado e o negócio era compor suas próprias músicas, embalados pelo novo som que o guitarrista trouxe fresquinho dos EUA.
Nesse meio tempo, Mark London, o tal produtor da Atlantic, bem que tentou convencer Leslie a continuar com o Cartoone (o segundo disco da banda foi gravado com ele na guitarra e arquivado pela gravadora), mas a resposta que ouviu do jovem músico o deixou muito intrigado. Leslie disse que agradecia o convite, porém tinha uma namorada e uma banda muito melhor na Escócia.
Algum tempo depois, em plena noite de Glasgow, enquanto o Power detonava seu novo som no Burns Howff, uma enorme limusine estaciona nos fundos do clube e de lá sai ninguém menos que Peter Grant, o empresário do Led Zeppelin. Ele veio a pedido de London para conferir de perto as palavras de Leslie.
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Stone the Crowns |
Pelo jeito, Peter não ficou nem um pouco decepcionado, porque algumas semanas depois a banda era empresariada por ele e por London e rebatizados com o nome de Stone The Crows. Contratados pela Atlantic, Bell, Harvey, Dewar e McGriffin, acrescidos do baterista Collin Allen (que já havia tocado nos Bluesbreakers de John Mayall), entraram em estúdio para a gravação de seu primeiro LP homônimo.
A primeira pedrada a gente nunca esquece.
Produzido por London e lançado em 1970, Stone The Crows apresentou ao mundo o perfeito entrosamento entre a guitarra econômica de Leslie e a voz crua e rasgada de Maggie. Jimmy Dewar também merece muito crédito, pois além de excepcional músico, era também um cantor fantástico na opinião de ninguém menos que a própria Maggie Bell, dividindo com ela o vocal em algumas faixas e ajudando a compor boa parte do material. Essa comunhão de talentos e o comprometimento da banda com o resultado final de sua música acabaram por caracterizar um estilo todo pessoal de tocar, que já havia impressionado (e muito) o empresário do Zeppelin, a maior banda de hard rock do mundo.
No lado A, além de uma versão de “Fool On The Hill”, muito mais carregada de blues que a balada original dos Beatles, o álbum trazia “Blind Man”, um clássico de Josh White, e duas composições do grupo: a melódica “The Touch Of Your Loving Hand” e a sincopada “Rainning In Your Heart”. Ocupando todo lado B, com mais de 18 minutos de duração, a ambiciosa “I Saw América” prestava um épico tributo aos Estados Unidos.
Sobre essa música, entretanto, confesso que fiquei um pouco confuso ao me deparar com informações diferentes provenientes de duas fontes confiáveis sobre o grupo. No seu livro The History Of Scottish Rock And Pop, Brian Hogg afirma que “I Saw América” é o resultado da experiência de Leslie tocando no país com o Cartoone. Já Chris Welch, no encarte do lançamento do disco em CD pelo selo Repertoire, diz que a música nasceu da primeira viagem da banda à América e que pretendia ser uma homenagem à esse grande país. Também acrescenta um depoimento de Maggie Bell a respeito: “É dividida em quatro partes e mostra os Estados que visitamos, do extremo sul até a Califórnia. Musicalmente, nós tentamos descrever como nos sentimos sobre esses diferentes lugares. É como um diário de viagem. Outros membros da banda já haviam estado no país antes, mas foi a minha primeira vez. E o mais estranho é que o pessoal americano da gravadora dizia: “Por que afinal vocês querem compor uma música sobre a América?“. Parece que eles achavam que só os americanos poderiam escrever sobre o seu país. Essa história me parece mal contada, uma vez que se eles assinaram com a Atlantic no final de 69 e lançaram o disco, gravado em Londres, logo no começo do ano seguinte, onde conseguiram tempo para passear pelos Estados Unidos? Algumas resenhas sobre a banda na internet afirmam que o Stone The Crows abriu para Joe Cocker em shows da turnê Mad Dog And Englishman, que percorreu os Estados Unidos em 69 e 70. Não citam as datas, mas acredito que tenham sido em 70, depois do primeiro LP e antes de Ode to John Law.
Embora seja um bom álbum de estréia, as vendas não foram lá essas coisas, mas o suficiente para garantir a confiança da Atlantic e dar fôlego à banda para gravar outros LPs.
Te cuida espantalho: os corvos atacam novamente.
A mesma formação voltaria a gravar Ode To John Law, o segundo LP da banda, produzido novamente por Mark London e lançado também em 1970. Desta vez, uma única música não era original do grupo, “Danger Zone”, de Curtis Mayfield, a quem Maggie tinha como ídolo. O organista John McGinnis botou as manguinhas de fora e teve três composições suas presentes no álbum: “Sad Mary”, “Love” e “Things Are Getting Better”, que acabou virando single. Completava o LP “Friend”, “Ode To John Law” e “Mad Dog And Englishman”, esta uma bem humorada homenagem à famosa excursão de Joe Cocker pela América.
Enfim, um álbum de músicas isoladamente muito boas, mas que deixava de lado a pegada crua do primeiro LP, embora seja incrível o trabalho apresentado por McGinnis no órgão e por Leslie na guitarra. De toda forma, o blues rock do Stone The Crows apresentado nos dois discos estão entre os melhores da época.
O que preocupava a banda e, de certa forma, tirava um pouco o tesão dos músicos, era a incapacidade de emplacar um hit na parada.
Quase como uma maldição, pairava sobre o grupo a reputação de ser uma banda incrível nos shows ao vivo, mas que não tinha apelo comercial. Isso começou a gerar desgastes entre os membros e Ode To John Law acabou marcando o fim da formação original da banda. Jim Dewar, cansado de ser encarado apenas como um músico de apoio para as performances de Leslie e Maggie, tratou de buscar novos horizontes e acabou aceitando entrar na formação do Jude, o grupo que Robin Trower estava formando logo após sair do Procol Harum. John McGinnis também se mandou e o trio restante chamou o organista Ronnie Leahy, da recém terminada banda Cody, e o baixista Steve Thompson, que foi colega de Collin Allen nos tempos de John Mayall.
Mas vamos abrir um espaço aqui para falar um pouco mais sobre a reputação do Stone The Crows ao vivo. Dificilmente um concerto deles não tinha a casa lotada, tanto na Europa quanto nos Estados Unidos. Era uma banda escalada para a maioria dos festivais da época porque sabia incendiar uma platéia como ninguém, com músicos individualmente brilhantes e uma dedicação total como conjunto. Entre os grandes nomes com quem eles excursionaram estão Roxy Music, David Bowie, Marc Bolan, Frank Zappa, Edgar Winter, MC5… Isso sem falar das bandas com as quais dividiram o palco por apenas uma noite.
Voltando ao novo quinteto, eles mudaram seu estilo consideravelmente na gravação do terceiro LP, Teenage Licks, em 1971, abandonando um pouco o blues rock em favor de um som mais mainstream. A fórmula parece que deu certo, pois foi o disco mais vendido da banda até então o que garantiu uma aparição no prestigiado Top Of The Pops, tocando a faixa “Big Jim Salter”. Outras músicas fantásticas completam o álbum, como “I May Be Right I May Be Wrong”, “Mr. Wizard” e uma cover de “Don’t Think Twice”, de Bob Dylan, que eles arrasavam nas apresentações ao vivo.
Nessa época, Maggie já era aclamada como a sucessora de Janis Joplin e foi eleita a melhor vocalista feminina na votação anual dos leitores da Melody Maker. A popularidade do Stone the Crows estava a mil, rivalizando com o Free e o Bad Company, mas continuava sendo uma banda que não encaixava um hit que tocasse no rádio e elevasse o Crows à categoria de big star.
O jeito foi tomar partido de sua principal arma, que eram os shows, e programar o lançamento de um álbum ao vivo. Acontece que na apresentação da noite de 3 de maio de 1972, no Swamsea’s Top Rank Ballroom, Leslie estava se preparando para começar o set, dedilhando sua guitarra, quando tocou um microfone e morreu eletrocutado. Leslie Harvey era simplesmente o coração da banda. E de repente parou de bater.
Para Maggie Bell, a morte de Leslie foi uma grande perda pessoal. Eles não eram apenas companheiros de banda, mas companheiros de longa data, verdadeiros irmãos. E se era praticamente impossível substituí-lo em sua vida, o mesmo acabou se provando em relação ao Stone The Crows.
Para o lugar do guitarrista, o primeiro nome cogitado foi o de Peter Green. Era um grande músico e sua atuação à frente do Fleetwood Mac era reverenciada em todo o mundo do rock. Os primeiros ensaios foram promissores, porém Peter não andava muito seguro do que queria naquela altura da vida: parecia alheio ao sucesso e aos holofotes e sua personalidade havia mudado drasticamente após um longo período de abuso de drogas, mais especificamente o LSD (pouco tempo mais tarde ele seria diagnosticado como esquizofrênico). Para se ter uma idéia de como andava a cabeça de Green, apenas dois dias antes da participação da banda no Lincoln Festival, ele disse que não poderia fazer o show e que estava caindo fora. A salvação veio na figura de outro guitarrista escocês, Jimmy McCulloch, ex-menino prodígio da banda Thunderclap Newman e futuro Wings de Paul McCartney.
Com novo guitarrista a bordo, o Stone the Crows pode finalizar seu quarto LP que já estava com as gravações bem adiantadas. Na verdade, Jimmy McCulloch toca apenas nas faixas cinco e sete, “Good Time Girl” e “Sunset Cowboy”, respectivamente.
Ontinuous Performance (sem a letra “C”, que eles brincavam dizendo haver se perdido no caminho), em termos de produção, é o melhor disco da banda, fazendo a voz de Maggie soar como nunca. O álbum nem de longe lembra um tributo, homenagem ou coisa parecida ao guitarrista que se foi, já que ele deixou sua marca nas outras cinco faixas do álbum. A realidade é que perto da atuação de Leslie, que tocou demais nesse álbum, a participação de McCulloch soa fria e impessoal.
A conclusão era óbvia: sem Leslie, o Stone The Crows jamais seria o mesmo. E por mais que o empresário Peter Grant incentivasse sua continuidade, num belo dia, em junho de 1973, a banda acabou.
Alguns bônus:
“Stone the crows!”
Essa é a frase que teria dito Peter Grant, o empresário do Led Zeppelin, ao assistir estupefato a uma apresentação do grupo Power no bar Burns Howff, em Glasgow.
Para todos os efeitos, é uma gíria inglesa, mas significa o quê?
No Wikipédia em português, algum gaiato escreveu que Stone the Crows é uma gíria escocesa que pode ser traduzida como “para o inferno com isso”. Já o Wikipédia em inglês, sugere que se trata de uma exclamação de surpresa ou choque.
Alguns filólogos de plantão encontraram referências inglesas da metade do século passado que descrevem a frase como um americanismo, enquanto que jornais americanos da mesma época afirmavam ser uma antiga frase britânica.
Se você investigar a fundo, vai acabar descobrindo que ela não é nem uma coisa nem outra, pois sua origem é australiana. As mais antigas referências impressas dessa citação vêm de livros impressos na Austrália na década de 1930. E estão todas relacionadas ao ato de atirar pedras para espantar os corvos das plantações.
O que você acha? É mais fresquinho porque vende mais ou vende mais porque é mais fresquinho.
“O Pavarotti do Rock and Roll”
Era assim que os fãs se referiam a Jimmy Dewar depois que ele saiu do Stone The Crows para ganhar estrelato mundial como baixista e cantor da banda de Robin Trower.
Parece que a coisa aconteceu mais ou menos assim: num de seus raros descansos entre as atividades da banda de Maggie e Leslie, Jimmy encontrou-se em Londres com seu velho amigo, o músico escocês Frankie Miller. Como quem não quer nada, Frankie disse estar rolando um grande trabalho na praça por conta de um guitarrista chamado Robin Trower, a bola da vez do mercado da música.
“Que tipo de trabalho?” perguntou Jimmy.
Rindo, Frankie respondeu “Ah, não sei…talvez tocando baixo…talvez cantando…”
E não é que Jimmy, já meio de saco cheio de ser apenas músico de apoio no Stone The Crows, foi lá e ganhou as duas vagas.
(extraído de um tributo escrito por George Ross Watt – guitarrista do The James Dewar Band – após a morte de Jimmy em 2002)
“A rainha da noite”
Na época em que o Stone The Crows acabou, Maggie Bell era considerada a melhor cantora de rock da Inglaterra. Seria muito estranho, até mesmo um desperdício, que uma artista do seu quilate ficasse aguardando convites para ingressar em algum outro grupo que estivesse carente de um bom vocalista. Mark London e Peter Grant, seus empresários, trataram rapidamente de promover sua carreira solo.
Com liberdade para escolher o repertório do seu primeiro LP e os músicos com quem queria trabalhar, Maggie cercou-se só do melhor: Reggie Young e Cornell Dupree nas guitarras, Chuck Rainey no baixo e Steve Gadd na bateria. Jerry Wexler, que já havia trabalhado com Aretha Franklin e Ray Charles, assumiu a produção e Queen Of The Night foi lançado em 1973.
O álbum, gravado nos estúdios da Atlantic, nos Estados Unidos, traz desde standards como “As The Years Go Passing B”y até baladas folk como “Souvenirs”, passando por “Oh My My”, de Ringo Starr, “After Midnight”, música de J. J. Cale que já havia estourado com Eric Clapton, e até mesmo “A Woman Left Lonely”, que logicamente não superou a versão de Janis no álbum Pearl. Mas o melhor mesmo é o rock de “Caddo Queen” e o peso de “Queen Of The Night”, composta por Ronnie Leahy, seu companheiro dos tempos do Stone The Crows.
Queen Of The Night foi sucesso de crítica e público. Chegou ao 10º lugar nas paradas e foi coroado com uma bem sucedida turnê pela América. Mas segundo Maggie, o mais engraçado é que ela já havia gravado antes dois LPs pela Atlantic em Nova York, um com Felix Pappalardi, do Mountain, e outro com Felix Cavaliere, do Young Rascals. Os álbuns nunca foram lançados e a alegação da gravadora é que eles não eram bons o suficiente.
Depois de uma excursão arrasadora pela Alemanha, em 1975, Maggie entra novamente nos estúdios, desta vez na Inglaterra, para gravar seu segundo LP: Suicide Sal. Novamente produzido por Wexler, a banda de apoio agora traz Paul Francis na bateria, Delisle Harper no baixo, Peter Wingfield e Roy Davies nos teclados e um monte de guitarristas feras, entre eles Jimmy Page, que toca em “Hold On” e “If You Don’t Know”.
O álbum inteiro é excelente, até mesmo superior ao primeiro, mas se é para destacar alguma faixa, “Wishing Well”, sucesso do Free, ganha disparado.
Não vou ficar aqui comparando Maggie Bell a Janis Joplin. Até porque Janis era Pelé. Direi apenas que estes dois discos começam onde os primeiros e sensacionais discos do Maradona Rod Stewart pararam (Maggie, aliás, é a voz feminina no disco Every Picture Tells a Story).
Baita banda!! Maggie Beel foi uma das maiores sucessoras de Janis Joplin. Voz e talento impecáveis. Ode to John Law é essencial em qualquer prateleira de rock que se preze. Parabéns Mestre Siri!!
Ótimo texto. Ainda não tive a oportunidade de ter um disco dessa banda ou da Maggie!
Texto genial como sempre, Mestre! Muito bacana esse resgate das matérias da Poeira, que já estavam "pegando poeira" lá no fundo do baú!
Nunca ouvi o Stone The Crows (e já tive chances), mas por tudo o que já li sobre o grupo, com certeza merece ser muito respeitado. De Maggie Bell só ouvi trechos do disco com o Jimmy Page, o Suicide Sal, e, como não sou fã de Janis, afirmo que Maggie era muito melhor que a americana (e lá vem as pedras para cima de mim, que nem corvo sou!).
Cabe o comentário que Collin Allen depois tocaria com o Focus, e que foi por isso que soube que existia um grupo chamado Stone The Crows?
Que maravilha ver o Stone the Crows aqui!! É uma banda fantástica, que merecia mais sorte do que teve, e contou com excelentes músicos na sua formação. Minha única crítica é que o material de autoria própria nem sempre tem a mesma qualidade dos covers que a banda fez. Mas, de todo modo, Maggie Bell e James Dewar são dois dos melhores vocalistas que já ouvi cantar!!