Discografias Comentadas: Duran Duran – Parte I
Por Diogo Bizotto
Para alguns, nada mais do que uma espécie de boy band oitentista, formada por rapazes bonitos, de vestes alinhadas e penteados excêntricos, além de um tino para galgar sucesso através de videoclipes que exalavam sexualidade; um mero produto manufaturado pela indústria musical. Para muitos outros, uma das mais talentosas formações que a música pop teve o privilégio de revelar nos anos 80, dotada de faro aguçado para explorar como nenhum outro grupo anteriormente aquele que se tornaria, nas décadas seguintes, o mais importante veículo para divulgar a carreira de músicos em busca de sucesso e reconhecimento: a MTV.
Originário de Birmingham, na Inglaterra, o Duran Duran foi fundado em 1978 pelo baixista John Taylor (na época guitarrista) e pelo tecladista Nick Rhodes, tomando emprestado o nome do vilão da ficção científica realizada pelo diretor francês Roger Vadim “Barbarella” (1968). Alinhada ao movimento musical/cultural denominado como New Romantic, a banda se consolidou em 1980 com a entrada do baterista Roger Taylor (não confundir com o homônimo baterista do Queen), do guitarrista Andy Taylor (não, nenhum dos Taylors são parentes) e do vocalista Simon Le Bon.
Disputando a atenção com outros artistas da cena que se destacariam na década de 80, como Spandau Ballet, Ultravox e Boy George (que formaria o Culture Club), o quinteto investia fortemente no esmero estético e logo firmou uma identidade visual carregada de glamour que se tornaria referência, assim como grande fonte de críticas. Mesmo assim, a musicalidade do grupo jamais foi deixada em segundo plano. Apesar do rótulo New Wave associado ao Duran Duran e do grupo nortear sua musicalidade pelo synth pop, isso nunca limitou a diversidade e a evolução registrada a cada lançamento, demonstrando que as influências variadas, vindas de grupos como o glam Roxy Music, o punk Sex Pistols, o eletrônico Kraftwerk e o disco music Chic poderiam conviver em harmonia, sem falar nas mudanças atravessadas ao longo dos anos e a aceitação de elementos contemporâneos.
O Duran Duran tinha a imagem, elemento de extrema importância, mas também tinha os músicos: um tecladista criativo, rico em truques e capaz de criar temas memoráveis, daqueles de cantarolar após uma breve audição; um baixista de mão cheia, influenciado por aquilo que de mais produtivo a música negra norte-americana ofereceu nos anos 70; um guitarrista com grande domínio de seu instrumento, oferecendo riffs e timbres bem sacados e uma pegada roqueira; um baterista que equilibrava sonoridades acústicas e eletrônicas e conduzia as músicas com segurança; além de um vocalista cujo talento já aflorava desde a infância. Acima de tudo, composições cuja qualidade passou pelo teste do tempo e vivem na memória de milhões de pessoas.
Prepare-se para acompanhar a trajetória de um dos grupos mais bem sucedidos do planeta nas três últimas décadas, tendo alcançado a impressionante marca de 100 milhões de discos comercializados. Mesmo em seus pontos mais baixos, a jornada pode ser interessante e oferecer momentos surpreendentes. Hope you’re hungry like the wolf…
Duran Duran [1981]
Mesmo que ainda norteado pela sonoridade synth pop e alinhado com o movimento cultural New Romantic, o primeiro disco dos ingleses já é um promissor indicativo de que seus horizontes tinham muito a se expandir, e em curto prazo.
Terceiro single extraído do álbum e primeiro a figurar entre os dez mais populares em seu país natal (5ª posição), “Girls on Film“ abre Duran Duran com o soar de câmeras fotográficas e estabelece o tom percussivo e grooveado das primeiras faixas, destacando a capacidade de John Taylor em criar linhas de baixo dançantes e as boas intervenções de Andy Taylor. Seu videoclipe geraria controvérsia em função da aparição de modelos seminuas, resultando em seu banimento de algumas redes de televisão e a edição de uma versão sem toda a carga original de erotismo.
Obviamente, a polêmica funcionou a favor do quinteto e ajudou a torná-lo, de sensação no underground, em uma das mais promissoras formações da época. Outra canção a ajudar a cimentar o status de novas estrelas adquirido pelos rapazes foi o primeiro single, a urgente “Planet Earth“, mais uma a contar com uma sólida condução no baixo de John, além de uma memorável melodia executada no teclado.
Talvez a faixa em que a guitarra de Andy está em maior evidência, “Anyone Out There” é mais uma a manter os ânimos elevados na primeira metade do álbum, assim como o segundo single, “Careless Memories“, rica em elementos eletrônicos percussivos em combinação com a condução de Roger Taylor e de guitarras mais preocupadas em compor a paisagem musical do que em buscar destaque através de riffs e solos.
A segunda metade do disco demonstra, em especial, a capacidade de Nick Rhodes em criar interessantes texturas através de seus sintetizadores, que dão a tônica em músicas como a misteriosa “Night Boat”, “Sound of Thunder”, com uma interessante performance de Roger, e, especialmente, na instrumental “Tel Aviv”, que encerra o álbum de maneira ambiciosa, emulando uma orquestra que entra em simbiose com o solar da guitarra de Andy. Vale lembrar que, quando o disco foi relançado nos Estados Unidos, em 1983, a pouco memorável “To the Shore” foi substituída pelo então mais recente single, a bombástica “Is There Something I Should Know“, grande hit nos dois lados do Atlântico. Duran Duran exibiu o potencial do grupo, mas a confirmação de seu sucesso carecia de um passo ainda maior.
Em certos momentos, parece que todos os fatores possíveis conspiram para que alguns grupos alcancem sucesso sem precedentes em sua forma mais plena, tanto artisticamente quanto comercialmente. Sair do estúdio com uma obra forte, cheia de talento e inspiração, e ainda por cima receber grande reconhecimento de público, levando carreiras a patamares até então apenas sonhados.
Entre outros, o Deep Purple conseguiu isso com Machine Head (1972), o Pink Floyd com Dark Side of the Moon (1973), Bruce Springsteen com Born in the USA (1984) e o U2 com The Joshua Tree. Não hesito em incluir em uma lista como essa o Duran Duran com o formidável Rio, até hoje o melhor lançamento já oferecido pela banda. Fortalecido pelos bons resultados e pela exposição conquistada através do debut, os cinco integrantes entraram em estúdio contando com o suporte da gravadora EMI e com a presença do produtor Colin Thurston, responsável pelo álbum anterior.
Apesar disso, a sonoridade obtida em Rio difere da apresentada em Duran Duran ‒ mais fria e datada ‒, ainda soando majestosamente mesmo 30 anos após seu lançamento. Conscientes da qualidade do disco que haviam gravado e confiantes nas novas possibilidades que os videoclipes ofereciam, os rapazes aproveitaram uma folga em suas agendas para filmar no Sri Lanka e na ilha caribenha de Antígua nada menos que cinco videoclipes: quatro para canções de Rio e uma para “Night Boat”, extraída do debut.
Entre as quatro novas faixas, três se tornaram clássicos em um curto espaço de tempo, lembradas até hoje entre nostalgia e euforia: a faixa-título, uma intensa joia pop para causar inveja a todas as bandas New Wave da época, demonstrando que o Duran Duran não era apenas a bela face do movimento, mas também uma grande força criativa que esbanjava competência; a fantástica “Hungry Like the Wolf“, que destaca o riff da guitarra de Andy, seu não menos que viciante refrão e memoráveis linhas vocais, tornando-a facilmente um dos maiores clássicos da carreira do grupo; além da indefectível balada “Save a Prayer“, arquitetada pelos diversos teclados de Nick e preferida de uma grande parcela dos fãs.
A outra faixa que também recebeu um videoclipe gravado na mesma oportunidade é “Lonely in Your Nightmare”, que não atingiu o mesmo status, mas ajudou a manter o nível elevadíssimo de Rio, assim como “My Own Way”, evidenciando os slaps de John; “New Religion”, que traz uma bela sobreposição de vocais; e “Last Chance on the Starway”. Duas canções fecham a conta do disco e merecem especial citação: uma delas é “Hold Back the Rain“, um teste de habilidade para os baixistas que têm a intenção de reproduzi-la, pois duas linhas do instrumento foram registradas em estúdio, incluindo a alternância entre o uso dos dedos e de palheta.
A outra é a misteriosa e hipnótica “The Chauffeur“, que, assim como “Tel Aviv”, no debut, encerra Rio de maneira ambiciosa e inovadora, contando com uma performance formidável de Simon Le Bon, ajudando a sustentar com muito sucesso o clima de sensualidade sugerido pela música. Uma verdadeira obra-prima em forma de videoclipe foi rodada para a faixa, mas seu conteúdo altamente erótico impediu a repercussão merecida. Se você quer começar a se aventurar pela discografia do Duran Duran, é com Rio que sua jornada deve começar.
Seven and the Ragged Tiger [1983]
Manter o mesmo pique demonstrado em Rio não seria uma tarefa fácil para o quinteto de Birmingham. Se a repercussão e o sucesso haviam sido tão grandes a ponto de os rapazes terem recebido a alcunha de “Fab Five”, em analogia ao “Fab Four” ‒ os Beatles ‒, a cobrança seria igualmente gigantesca. De certa forma, o Duran Duran nunca mais repetiria a qualidade do álbum anterior, mas Seven and the Ragged Tiger foi bem sucedido em alimentar ainda mais o status estelar conquistado pela banda.
Musicalmente, trata-se de uma obra menos inspirada, mas que mesmo assim reserva grandes arroubos de criatividade e deleite para fãs e até para ouvintes casuais, como a faixa de abertura, “The Reflex“. Cheia de groove e orientada pela guitarra suingada de Andy, a canção escancara as influências funk do grupo e sinaliza caminhos que o Duran Duran traçaria em pouco tempo. “New Moon on Monday“ não fica nem um pouco atrás e soa ainda mais atraente e viciante ‒ em grande parte graças a seu belo refrão ‒, fazendo jus aos bons momentos de Rio.
Outra que chama a atenção pela investida forte em um ritmo cheio de balanço é “Union of the Snake“, primeiro single extraído do lançamento, que ainda traz uma pegada mais rock que o habitual. Outra dotada desse feeling mais rocker é “Of Crime and Passion”, que traz a guitarra em maior evidência na mixagem, além de “Shadows on Your Side”, acentuando a intensidade do álbum e afastando-se um tanto da sonoridade mais fria do debut.
A instrumental “Tiger Tiger” diverge dessa lógica e mostra-se a peça mais exótica em Seven and the Ragged Tiger, focada na criação de uma paisagem sonora distinta do resto do track list, provável influência de Nick Rhodes. Como afirmei antes, o disco pode não ter repetido o elevado nível de qualidade de seu antecessor, mas é mais que suficiente para satisfazer até ouvintes exigentes, apresentando pouco material que pode ser encarado como simples preenchedor de espaço.
Entre o lançamento de Seven and the Ragged Tiger e do seguinte, Notorious, muitos fatos de grande relevância aconteceram com o Duran Duran, indicando mudanças de direcionamento e desgaste de relacionamento entre seus integrantes. O primeiro foi o lançamento do single para “The Wild Boys“, não presente em álbum algum, mostrando um grupo mais rocker que o habitual. Isso ficou ainda mais evidente quando, em 1985, Andy e John formaram um projeto ao lado do vocalista Robert Palmer e do baterista Tony Thompson (Chic), lançando no mesmo ano o autointitulado The Power Station, que gerou dois singles de sucesso, “Some Like It Hot” e o cover para “Get It On (Bang a Gong)” (T-Rex), acentuando as influências funk e o lado hard rocker dos músicos, inclusive oferecendo muito mais espaço para que a guitarra de Andy se destacasse.
Simon, Nick e Roger responderam com o Arcadia, que lançou, ainda em 1985, o disco So Red the Rose, muito mais familiar em relação aos álbuns até então lançados pelo Duran Duran. Para completar, 1985 ainda rendeu para o quinteto o single e videoclipe para “A View to a Kill”, presente na trilha sonora do filme homônimo, décimo quarto da série que retrata as peripécias do agente James Bond. A canção ‒ maior sucesso entre todas as músicas-tema da franquia ‒ acabaria sendo o último registro da formação clássica até a reunião ocorrida em 2001, já que Roger decidiu afastar-se do grupo por um ano em função da exaustiva rotina enfrentada até então.
Apesar disso, a saída do baterista acabou sendo definitiva, assim como a de Andy, que chegou a registrar parte de Notorious, mas deixou a banda para correr atrás de sua carreira solo, que revelou-se mais voltada ao hard rock, como bem exemplificado no bom disco Thunder (1987), composto em parceria com o guitarrista Steve Jones (Sex Pistols).
O Duran Duran como trio: Nick Rhodes, John Taylor e Simon Le Bon
Cada vez mais afastado do synth pop puro e simples, Notorious deixou bem claro que o Duran Duran não tinha a intenção de repetir fórmulas de sucesso e trouxe composições cada vez mais influenciadas pela música negra norte-americana, expandindo bastante o uso de instrumentos de sopro, como fica evidente logo na faixa-título, um rhythm ‘n’ blues rico em backing vocals femininos.
Com a saída de Andy Taylor, a maior parte das guitarras ficou dividida entre o produtor Nile Rodgers (Chic) e Warren Cuccurullo (Frank Zappa, Missing Persons), que se tornaria um membro não oficial da banda a partir de então, tanto ao vivo quanto em estúdio, enquanto a bateria seria tarefa para o contratado Steve Ferrone.
A primeira metade de Notorious não deve em nada para o que o Duran Duran havia realizado até então, destacando, em especial, a magnífica “Skin Trade”, que consegue ser dançante ao mesmo tempo em que é uma das mais elegantes composições do grupo até então, além de exibir as habilidades vocais de Simon. “American Science“ é outra a ressaltar o lado funky dos rapazes, enquanto “Hold Me” é, provavelmente, a mais rocker do disco.
Em geral, o trabalho de Nick Rhodes, desde sempre um dos mais importantes compositores e responsável por moldar a sonoridade do Duran Duran como ninguém, aparece de maneira mais sutil que nos lançamentos anteriores. Mesmo assim, “A Matter of Feeling“, outro grande destaque, coloca à frente sua capacidade criar melodias memoráveis a partir de seus teclados, enquanto a atmosférica “Winter Marches On” é outra a rememorar os primeiros discos e seu passado New Wave. “Meet El Presidente”, “Vertigo (Do the Demolition)” e “Proposition” ainda ajudam a manter os ânimos em alta, enquanto o único filler mais evidente é “So Misled”. Nada mal para um grupo que havia acabado de perder dois integrantes e via seus outrora concorrentes perdendo cada vez mais a popularidade.
A capacidade de mudar e evoluir revelou-se um trunfo em Notorious, mas em Big Thing tomou contornos de falta de personalidade, resultando no primeiro fracasso comercial e artístico da carreira do Duran Duran. Mais preocupados em seguir tendências que acometiam seu país natal no final da década de 80, em especial daquilo que viria a ser generalizado como “dance music” tempos depois, a banda acabou por criar um dos discos mais fracos de sua carreira.
Calma! Isso não significa que, de uma hora pra outra, o trio enveredou por batidas eletrônicas em total detrimento de sua sonoridade tradicional, tanto que ainda existem músicas de evidente destaque em Big Thing, caso de “Do You Believe in Shame”, cuja melodia vocal chega a lembrar “Susie Q”, de Dale Hawkins. “Palomino” e “Land” são outras que remetem ao passado, podendo passar longe da qualidade de uma “The Chauffeur”, mas fazendo jus ao lado mais atmosférico da banda. Infelizmente, as músicas que mais receberam atenção e foram lançadas como single são “I Don’t Want Your Love”, rica em sintetizadores, mas de maneira muito diferente em relação ao que Nick estava habituado a trabalhar; e “All She Wants Is”, conduzida por batidas graves mais adaptadas às pistas de dança do que às arenas acostumadas a receber os shows do Duran Duran.
“Drug (It’s Just a State of Mind)” poderia ter sido extraída de Notorious, e, por sua vez, “Too Late Marlene” mostra que as experimentações até tiveram alguns resultados positivos, mas não são suficientes para suplantar o fato de que Big Thing é um álbum pouco memorável e representa um ponto baixo na discografia dos ingleses. Ao término da excursão para promover o disco, Warren Cuccurullo seria admitido como membro efetivo, assim como o baterista Sterling Campbell, que dividiu as baquetas em Big Thing com Steve Ferrone.
Indecisão. Talvez essa seja a melhor palavra para definir o que se passava na cabeça do novamente quinteto quando estava registrando Liberty. O grupo atira para diversos lados. “Violence of Summer (Love’s Taking Over)” soa como uma versão atualizada de algo que poderia ter sido incluído em Seven and the Ragged Tiger. Tendo em vista o que havia sido feito em Big Thing, isso acaba sendo positivo.
“All Along the Waters” tem a cara do álbum anterior, mas com guitarras mais em evidência, assim como “Read My Lips” e “Downtown”, mas com um certo toque de modernidade forçada, algo ainda mais evidente em “Hothead”, que conta com uma timbragem estranha, precipitada.
Apesar disso, Liberty já consegue ser melhor que seu antecessor pelo simples fato de possuir uma das melhores músicas da carreira do grupo, a pop rock “Serious”, que aponta o caminho mais contemporâneo e orgânico que seria seguido no disco seguinte, mostrando que o Duran Duran tinha capacidade de deixar os anos 80 para trás e buscar caminhos diferentes sem sacrificar sua personalidade.
Outra faixa mais alinhada com a contemporaneidade que seria apresentada no sucessor é “My Antarctica”, também remetendo ao lado mais sutil e atmosférico da banda. No geral, o álbum representa um recuo rumo a uma sonoridade mais familiar e consideravelmente mais palatável, vide o clima pop rock presente em algumas canções (“Liberty”, “First Impression”). Apesar desse fato, a mudança não foi suficiente para reconquistar os antigos fãs que foram alienados por Big Thing nem para buscar uma nova leva de admiradores, visto que a concorrência procurava se afastar de tudo aquilo que a década de 80 representava, atitude que seria incorporada de vez pelo Duran Duran apenas no lançamento seguinte, auto-intitulado, mais conhecido como The Wedding Album (1993), recuperando sua popularidade com classe e talento.
Das bandas oitentistas que não eram formadas por duplas, Duran Duran e Depeche Mode são disparadas as melhores e mais relevantes. Apesar de gostar bastante de New Order, Simple Minds e Talking Heads (esse um pouco mais antigo), não tem como não ouvir cançoes que nem "New Moon on Monday" ou "American Science" e pirar na batatinha. Além de tudo, Rio é um disco clássico, que todo ser humano deveria ter em sua prateleira.
Esperando a segunda parte
Só mesmo o Diogo para me fazer ler um texto sobre uma banda que nunca me disse nada. Não que eu não a considere importante ou não reconheça a qualidade de seus músicos, mas o que me fez comentar por aqui é a alegria de ter novamente o Diogo entre os colaboradores deste blog. Talento é uma coisa que faz muita falta em qualquer lugar e ler um texto do talentoso Diogo faz a gente sentir vontade de rever tudo o que escreveu e tentar reescrever melhor. Seja bem-vindo ao lar, meu amigo.
Marco, obrigado pelo elogio. Foi um pouco complicado "parir" esse primeiro artigo, pois a ferrugem pegou um pouco nesses últimos meses sem escrever texto algum relacionado à música, mas acho que atingi o objetivo de criar algo que pode chamar a atenção positivamente para o Duran Duran. Espero que os leitores gostem.
Mairon, as duplas às quais você se refere seriam Yazoo, Erasure e Pet Shop Boys?
Sim, bem como o Tears for Fears, Alphaville e tantas outras na mesma linha
Desde quando Born in the USA e The Joshua Tree são boa referência pra coisa nenhuma? Machine Head e Dark Side podem não ser os melhores de suas bandas, mas ao menos são discões, realmente. Bem, deixa pra lá. Feliz de voltar a ler um texto do Diogão – aliás, tenho lido pouquíssimos textos relacionados a música. Como já disse em otro lugar, peguei esse Rio pra ouvir, vamo ver qual que é. Aproveitar e sacar mais a carreira-solo do Andy Taylor.
É pra ser específico? "Born in the USA" desde 1984 e "The Joshua Tree" desde 1987. Firmaram como nenhum lançamento anterior a carreira dos respectivos artistas, conquistaram público e crítca, além de, ainda por cima, serem dois discaços. Quanto ao Andy Taylor, por ora eu só ouvi alguns singles e o disco "Thunder", bem hard rock, diria até quase metal, vide "I Might Lie". "Don't Let me Die Young" é um musicão.
Duram Duram o melhor é de 1986 Notoriuos mais amadurecido e cheio de musicas lindas, que saudades 1986 e 1987
Muito massa, sou fã de carteirinha da banda e quando adolescente corri atrás de todos os álbuns, até do Power Station e Arcadia. Ótima resenha!
Obrigado, André. Abraço!
Curto muito tudo. Big Thing é grande álbum, meio diferente do Duran, mas curto todas as músicas.
Tenho sempre na cabeça Too Late Marlene e Matter of Feeling, minhas baladas favoritas….
Uma das minhas bandas favoritas, é claro
☺