Test Drive: Iron Maiden – Book of Souls [2015]

Test Drive: Iron Maiden – Book of Souls [2015]

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O Test Drive volta à cena com um dos álbuns mais aguardados do ano. Desde o anúncio que o Iron Maiden estava gravando seu décimo sexto álbum, espalhando aos quatro ventos que ele iria conter a música mais longa do grupo (com mais de dezoito minutos), fãs ao redor do mundo atiçaram os bolsos e ouvidos preparando-se para adquirir a obra.

O lançamento do belo clipe de uma das canções do álbum, “Speed of Light”, agradou a maioria dos fãs, e a vontade de ouvir o álbum na íntegra aumentou exponencialmente.

Eis que na última sexta-feira, 28 de agosto, o álbum vazou na internet, e rapidamente espalhou-se por blogs, sites e canais de torrent que acabaram com a expectativa dos fãs e da mídia especializada. A Consultoria do Rock, como sempre atenta ao que está acontecendo no mercado, faz essa semana duas matérias especiais sobre o álbum. Uma delas, a de hoje, apresenta as impressões iniciais de quatro consultores sobre o disco, dando seu aval e tecendo críticas e argumentos prós e contras para The Book of Souls, enquanto que na próxima sexta-feira, Fernando Bueno irá trazer mais detalhes sobre a obra.

Vamos aos comentários:


Por André Kaminski

Seguindo a mesma postura que a banda vem adotando desde o retorno de Dickinson em 1999 e se acentuando ainda mais desde A Matter of Life and Death (2006), temos mais um disco cheio de músicas longas e escancarando as influências do rock progressivo que só apareciam em leves pitadas nos anos 80. Nessas primeiras impressões, os longos solos instrumentais me pareceram mais inspirados do que em The Final Frontier (2010), porém, cometeu o pecado de exagerar na dose. O que eu vejo é que o Maiden tem criatividade em cerca de 5 minutos em cada canção e depois disso, se repete ou se estende além da conta. Pelo lado positivo, posso dizer que a voz de Dickinson continua agradável de ouvir, o baixo de Harris continua pulsando bem, Nicko permanece seguro na bateria e o trio de guitarras parece bem mais entrosado, embora ainda deixe aquela impressão de nunca conseguir superar as expectativas de quem ouve. Eu diria que é um The Final Frontier levemente melhorado. Bom disco, e acredito que não podemos mais esperar grandes novidades de uma banda veterana e que já deixou seu legado marcado na música principalmente nos anos 80.


Por Alisson Caetano

Preciso salientar que ouvi o disco apenas uma vez, portanto, é apenas uma opinião prévia. Com certeza ainda ouvirei ele mais vezes para expor melhor minhas impressões futuramente em uma resenha. Comparativamente aos discos da fase mais progger da donzela, curiosamente é o disco mais “conservador” do grupo, e digo isso entre enormes aspas, visto que trata-se de um disco duplo com faixas que ultrapassam os 10 minutos de duração. Várias das músicas retomam parte da característica sonoridade oitentista do grupo, mas nunca ultrapassando o limite da auto-cópia, fazendo-o de forma orgânica e bem trabalhada, algo que pode vir a saciar a chatice dos fãs que aguardam eternamente por um novo Piece of Mind. As tão comentadas suítes curiosamente não se tornam enfadonhas, sempre se desenvolvendo em interessantes trechos instrumentais com boas trocas de andamentos e solos bem estruturados. Porém, por mais que o instrumental esteja impecável (e dou destaque especial para as monumentais linhas de baixo de Steve Harris), o disco peca por ser morno demais: A abertura, “If Eternity Should Fail”, por exemplo, é apática em seus pouco mais de 8 minutos, com um refrão nada memorável. “The Great Unknown” possui enorme potencial instrumental, quebrado pela interpretação exagerada de Bruce. Para fechar os comentários, cito “Shadows of the Valley”, com a intro de “Wasted Years” tocada em slow, apenas mais uma faixa apática e que não diz exatamente a que veio. Como disse, ainda ouvi o disco pouco para fortalecer muito minhas impressões, mas, no geral, tive a impressão de se tratar de um disco que não empolga, sempre ficando no limiar do apreciável, mas não memorável.


Por Mairon Machado

Quando ouvi “Speed of Light” e assisti ao clipe magnífico da mesma, fiquei bastante empolgado com o novo álbum do Maiden. Há tempos que o grupo não lançava nada de novo (desde The Final Frontier, lá em 2010), e há mais tempo ainda que eu não consigo ouvir os discos do grupo sem achar que ele vem se repetindo sobre si mesmo. A empolgação com “Speed of Light” logo caiu por terra quando ouvi “If Eternity Should Fail”, a primeira faixa de The Book of Souls. O Iron repete a fórmula de introduções dedilhadas, sequências de guitarras gêmeas, solos e mais solos de guitarra e a voz de Bruce que todo mundo teima em dizer que está cada vez melhor, mas eu não consigo mais aturar. Por outro lado, achei interessante que o grupo tentou se recriar. Apesar da própria “Speed of Light” me lembrar bastante “El Dorado”, desta feita o sexteto usou e abusou dos solos de guitarra, que preenchem a maioria das longas canções do disco. Achei surpreendente a tal “maior faixa do Iron Maiden”, batizada de “Empire of the Clouds”. Teve gente que chamou ela de “A nova Close to the Edge”, uma verdadeira blasfêmia, óbvio, mas é interessante ouvir piano e cordas em uma canção do Iron Maiden. Acredito que assim como A Matter of Life and Death e Dance of Death, será um disco que ficará na prateleira apenas pegando poeira e completando a coleção, apesar das canções mais curtas são bem interessantes. É principalmente para quem é fãzaço da banda. Mesmo com a novidade do piano e das cordas, é triste ver que o Iron Maiden está cada vez mais se tornando uma banda cover de si mesma.


Por Marco Gaspari

Não sou fã de heavy metal. Iron Maiden nunca foi prioridade no meu toca-discos (ou CD player). Daí que fui ouvir esse novo trabalho deles de alma limpinha, sem nenhum tipo de expectativa ou influência. Tarefa difícil ouvir o disco inteiro. Na terceira música já estava tropeçando no saco cheio. Não quero, por outro lado, desmerecer mais um disco desse gigante do heavy metal. Aliás, em vez disso, vou criticar a mim mesmo que perco meu tempo ouvindo o que eu não gosto e escrevendo contra. Já ando meio surdo e vai ver isso é castigo por obrigar meus ouvidos a “engolir” tanto dissabor. Fico feliz pelos fãs da banda, e eles são milhões, que devem estar recebendo o disco como um presente dos demônios (não dá para escrever “presente dos deuses” para Eddie e cia). Mas que pelo menos tenham consciência e saibam reconhecer que o disco é puro clichê e que esses demônios já faz um tempo não passam de anjos caídos. E põe caído nisso.

64 comentários sobre “Test Drive: Iron Maiden – Book of Souls [2015]

  1. Achei interessante a ideia da coluna, mas acho que é um pecado comentar um álbum ainda não lançado oficialmente.
    Por outro lado, achei representativo em termos de gostos e preferências o panorama apresentado pelos resenhadores.

  2. A melhor coisa desse lançamento do Iron Maiden é o joguinho do Speed of Light, e só. Honestamente, não acho pecado comentar o álbum ainda não lançado, já que muitos fazem isso. Até parece que depois de comentários assim o grupo vai fazer algo de fundamento.

  3. Uma verdadeira abominação estas primeiras constatações negativas acerca do disco. É preferível ser cover de si mesma do que ser cover de outrem. Quem ampliou e dignificou a fórmula tem o direito de usa-la quando lhe der na telha. A banda não tem o dever de evoluir mais do que evoluiu. Ou os senhores “críticos” desejam que o grupo enverede para outros campos musicais. Seria um absurdo. Iron Maiden é Iron Maiden, sonoridade única e autoral. Existe um abismo gigantesco que separa o Iron Maiden da mediocridade. Fazer um disco horrendo é simplesmente uma tarefa hercúlea para a banda. Musicas de mais de 10,07 ou 05 minutos demonstram que a banda ainda tem MUITA lenha para queimar. Não é a toa que eles são os melhores no estilo. E se mostram produtivos. Um dos “bambas’ do estilo, o Metallica, ja não lança nada contundente desde 1991, sendo que estão naufragando em projetos espúrios e vivem de turnês lotadas. É uma banda que possivelmente tbm se tornara um cover de si mesmo, ja que seguem os passos do Black Album e quando tentaram se reinventar cometeram o horrivel e sofrivel St. Anger. O Iron Maiden ainda não cometeu algum disco horrivel (apesar de X Factor e Virtual XI). Portanto, cuidado na escolha das palavras e observações.

    1. De fato a banda não tem o dever de evoluir, mas nós também não temos o dever de gostar ou de aplaudir tudo o que lançam. Particularmente o disco subiria muito mais em meu conceito se mantivessem as ideias que eles possuem ali pelas tantas e encerrassem, ao invés de ficar se repetindo por longos minutos. Não acho isso legal, as melhores músicas deles nunca precisaram se repetir tanto (e olha que o Irom Maiden tem o costume de repetir as palavras do refrão várias vezes mas que não soa ruim lá nos discos oitentistas).

      Então o que acontece pelo menos nesses últimos discos desde o Dance of Death, é que se a banda fosse formada apenas por estes discos ela não seria muito mais do que boa. Nem de longe seria o gigante que é hoje. Mas eu não sou contra a banda lançar discos novos. Só não me sinto na obrigação de me ajoelhar e dizer que é um disco brilhante quando este não me deixou esta impressão.

      1. Concordo com o André. As melhores músicas desse álbum novo são as mais curtas. Ficar repetindo o mesmo riff por diversos minutos, refrão que se estende por minutos afim, isso não tem mais cabimento. Um disco simples com as mesmas músicas, mas podadas, com três ou quatro minutos, seria um belo disco. Com o que tem feito agora, o Iron jamais iria fazer sucesso, como bem disse o André. Quanto ao Metallica, vive de turnês assim como o Iron veio vivendo de turnês há cinco anos. Fizeram esse disquinho mais do mesmo – por que não gravaram músicas mais curtas, por favor – e deu. O Beyond Magnetic é um disco bem razoável e aceitavel, com vários momentos de fundamento. O Iron podia ter feito como o Saxon ou o Europe, que renovaram seu som sem perder o charme essencial da banda, e eu não sou um crítico de rock, mas sim um fã de Iron Maiden que disco após disco vem se decepcionando com o que tem sido lançado.

    2. Que preconceito contra o Blaze, X Factor e Virtual X são infinitamente superiores a tudo que o Maiden lançou de 2000 pra cá

  4. Eu particularmente gostei do álbum. Eu notei uma coisa que não foi dita na matéria, senti uma proximidade de algumas músicas com músicas do Brave New World, o que muito me agradou. Empire of the Clouds é uma faixa muito boa, mas pra mim o destaque ficou para The red and the Black.

  5. O problema deste test-drive não é o fato de os redatores, em geral, terem descido o porrete no cd, mas a credibilidade duvidosa da coluna, quando, dos 4 redatores, um admite não gostar nem um pouco da banda (incoerência total um cara que não gosta da banda participar de uma ‘banca’ dessas) e o outro confessa ter ouvido apenas uma vez o cd. Ora, fazer uma resenha de um álbum de 92 minutos após uma audição é no mínimo uma irresponsabilidade. Achei uma bola fora de um site formador de opinião (já me ajudou em várias escolhas e descobertas) e que se notabiliza exatamente pela seriedade das análises. Acho que menos “sede ao pote” da próxima vez poderia render análises mais coerentes.

    1. A questão do test-drive é justamente dar as primeiras impressões normalmente de um disco que é bastante esperado dentro do rock. Resenhas mais completas rendem uma matéria exclusiva e já adianto que o Fernando Bueno vai fazer uma resenha muito mais completa e detalhada sobre o disco em questão. E pelo “test-drive” dele (não participou mas já comentou suas impressões iniciais conosco) já sabemos que a posição dele será bem diferente.

      Nunca foi e nunca será o objetivo dessa coluna fazer análises profundas, eu diria que a ideia é ver se o hype de um disco atingiu de fato os colaboradores ou não. Não lembro se chegou a ter um test-drive para o primeiro ou segundo disco do Ghost por exemplo, mas muito provavelmente as opiniões seriam muito favoráveis porque na época o hype foi grande e muita gente se impressionou positivamente.

      Porém, nós debatemos internamente e sim, achamos que seria melhor se mais gente participasse.

      E eu dei mais uma ouvida rápida em algumas faixas hoje. E particularmente, continuo sem mudar uma única vírgula do meu comentário. Talvez eu mude daqui alguns meses ou anos, mas isso costuma acontecer comigo com vários outros discos, não só os famosos ou os das bandas grandes.

    2. Leko, eu ouvi o álbum 4 vezes para poder fazer o test drive. Na segunda vez já não aguentava mais a sequencia de Em, C e D que o Iron vem repetindo faz horas. Um álbum simples seria muito mais legal, mais justo e menos cansativo. Mesmo assim, agradeço pelo seu comentário.

    3. Jamais menstruei na vida. E isso nunca me impediu de julgar se uma propaganda de absorvente íntimo é interessante ou não passa de uma ideia infeliz. Também nunca acreditei em bruxas, mas que elas existem, existem. Daí que posso muito bem dar minha opinião sobre um disco do Iron Maiden mesmo não tendo a banda entre as minhas prediletas. É por pra tocar e ouvir. É gostar ou não gostar. E convenhamos: o Iron Maiden não vai perder o sono só porque eu manifestei uma opinião contrária.

    4. O intuito da matéria é expressar as primeiras impressões sobre o disco em questão. Foi o que fiz, ouvi o disco e expressei o que achei do disco (impressão que não mudou muito depois da 3ª audição). Quanto a esse papo de evoluir: não é primordial na minha forma de analisar: se a canção é boa, é boa por seus próprios méritos.

      Quanto a observação ao Marco, que não gosta de Iron Maiden: isso não o proíbe de expressar suas impressões sobre a banda (e sobre qualquer outra banda que o mesmo não goste), apenas o fará com a visão e argumentos dele.

    5. agradeço pelas respostas. Concordo com algumas delas. Sobre o lance do Marco opinar, quem sou eu pra julgar se ele pode ou não? Não foi esse o cerne da minha observação. A questão que levantei é que para um test-drive do álbum ter mais coerência, ele deveria ser feito com pessoas que conhecem a fundo a banda, senão, acaba caindo um pouco em descrédito. Por exemplo, eu não gosto de System of a Down, daí, os caras lançam um cd novo e eu vou comentar sobre o álbum. Pode ser o “CLÁSSICO” do século dos caras e ainda assim eu vou descer a lenha, ou seja, é meio chover no molhado.
      Só pra finalizar, sobre o lance do cara nunca ter menstruado (ainda bem), por mais que ele julgue se o comercial é relevante ou não, a opinião dele nunca terá o peso e a relevância da opinião de uma mulher, que menstrua, kkkkkkk

      1. KKKKKKKKKKK

        Eu ouço Iron Maiden há no mínimo 25 anos, acho que tenho base para falar da banda.

        No mais, obrigado pelos comentários meu caro Leko

        1. Sim, cara. Por isso que o comentário acima não foi direcionado para você, mas para o Marco, rs. E novamente, para que fique bem entendido: minha observação foi só em relação à escolha dele para o test-drive por não curtir o Maiden, não que eu ache ruim do cara se manifestar, postar, resenhar ou o que quer que ele queira falar sobre a banda. A Web é livre pra isso, né. Só achei a escolha infeliz, mas essa é a MINHA opinião.
          Ah, coincidência: eu também ouço Maiden há 25 anos, talvez até 26 anos, rs. Abraço e obrigado por responder

          Abraço

          1. Valeu meu velho. Tamo junto desde o No Prayer for the Dying

  6. O Comentário mais sensato que vi na net hoje, feito na página Empoeirados do Rock, por
    Breno Raphaldini Dinossauro:

    “Tem gente falando que o Dickinson está cantando como nunca, eu discordo totalmente, tenho achado o vocal dele forçado demais, isso desde que ele voltou para o Maiden…”

  7. Achei o disco bom. Bem parecido com X-factor, ou no prayer for the Dying, discos bons, porém abominados por alguns.

  8. Vamos e venhamos, a introdução de “Shadows of the Valley” é ridicularmente copiada de “Wasted Years”. Ouvi o disco mais vezes depois dessa resenha, em busca de momentos para elogiar, mas cada vez me decepciono mais. Tão cedo não retornarei a ele.

    1. A banda sempre teve longas passagens instrumentais, em maior ou menor escala em cada álbum. Não atura mais o vocal de Bruce Dickinson? Bom, tem gosto pra tudo nessa vida. Sem dúvida foi neste site que vi a análise mais rasteira e sem conteúdo sobre o álbum. Dizer que a banda copia a si própria também é outra grande bobagem, pois isso nada mais é que o seu próprio estilo. Muitas outras bandas fazem isso, é absolutamente normal.

  9. Estou gostando cada vez mais do disco. Não é razoável que esperemos que o Iron, em 2015 e com seus integrantes quase sexagenários, crie músicas com o perfil dos discos que lhe deram fama – em especial do The Number of the Beast ao Powerslave. Foi um período fantástico, mas os caras envelheceram, passaram por diversas experiências de vida, e isso reflete no trabalho deles. O perfil prog do Book of Souls talvez seja prova disso. Puta disco! Estou viciado já na Empire of Souls, 18 minutos que passam rapidinho. E “auto plágio” do Iron, se é que podemos falar assim das diversas passagens que lembram outros discos, por mim, não tem nada de errado, é um modo do novo dialogar com o antigo, o que ficou muito claro para mim com a arte do álbum, que lembra muito o Eddie de outros tempos… UP THE IRONS!

    1. Estou gostando cada vez mais do disco. Não é razoável que esperemos que o Iron, em 2015 e com seus integrantes quase sexagenários, crie músicas com o perfil dos discos que lhe deram fama – em especial do The Number of the Beast ao Powerslave. Foi um período fantástico, mas os caras envelheceram, passaram por diversas experiências de vida, e isso reflete no trabalho deles. O perfil prog do Book of Souls talvez seja prova disso. Puta disco! Estou viciado já na Empire of Clouds, 18 minutos ÉPICOS que passam rapidinho. E “auto plágio” do Iron, se é que podemos falar assim das diversas passagens que lembram outros discos, por mim, não tem nada de errado, é um modo do novo dialogar com o antigo, o que ficou muito claro para mim com a arte do álbum, que lembra muito o Eddie de outros tempos… UP THE IRONS!

      1. Ouvi várias vezes depois desse Test Drive, e acabei apagando do meu PC. Muito fraco. O último disco decente do Iron é o Virtual XI, e o resto é uma cópia barata de si mesmo.

        1. Bah! Eu acho o Virtual XI o mais fraco do Maiden… Tb não curto muito o No Prayer.

    2. Apoiado total Valter! Odeio esse povinho q tem dor de cotovelo e fica falando merda…. calypso e gabi amarantus pra esse povo é boa opção !

  10. Quem não gostou q se mate e faça um, favor a humanidade!
    O cara vem falar q não gosta de heavy metal e ainda quer opina a respeito…. se mata! otario!

    melhor vc ir ouvir calypso!

    esse é o melhor album heavy metal de todos os tempo!

    1. Concordo, cmo pod auguem nao gostar de iron maiden sendo esse o melhor album heavy metal de todos os tempo!

      Marco, se mata kra e vai ouvir calypso!

        1. Marco, não se mate. Vamos ouvir Calypso juntos, assim como Luís Caldas e Banda Cheiro de Amor. Eles não sabem de nada!!!

  11. O melhor album heavy metal de “todos os tempo” se chama “Screaming for Vengeance” (Judas Priest). E aí, bora? Bora ouvir os Metal Gods? Bora ouvir o JP?

        1. É chefão, peguei essa frase dessa moça que você me passou, vi um monte de vídeo dela hoje. Ela trabalha no programa “Encrenca” (Rede TV). Tô animado hoje, menino!

  12. Certamente sou o maior fã do maiden na página. Tenho todos os CDs originais e vários compactos. Mas tenho que concordar com quase tudo que foi dito na resenha. Longo e repetitivo, passagens emendadas, Bruce forçando desnecessariamente, arranjos manjados. Acho iron perfeito até fear of the dark (tirando no prayer) gosto do a matter e músicas isoladas dos últimos discos. O que salva a audição é a técnica dos caras por que criatividade…

  13. mimimi cover de si mesma bla bla bla, se muda é podre, se inova é auto cover, não da pra agradar mesmo bando de fã pé no saco. Não nunca será igual ao anos 80, porém é muito melhor que muita coisa por ai, Up the irons.

  14. Depois de muito tempo, voltei a ouvir esse álbum, agora com mais calma e sem pré-conceitos. Comprei ele em uma promoção, e fui fazer um novo test-drive. Vamos ser honestos, que disco mala da porra.

    O Iron exagerou aqui, principalmente na quantidade de repetições. Fiz uma análise por baixo de repetições de refrãos nas músicas, e olhem isso:

    8 vezes na faixa 1
    8 vezes na faixa 2
    4 vezes na faixa 3
    4 vezes na faixa 4 – que além de longa, repete o mesmo riff diversas vezes, e é um riff bem parecido com outros tantos do Iron, além dos o-o-o que são insuportáveis
    5 vezes na faixa 5, fora as melodias similares
    2 vezes na faixa 6 – sendo que a guitarra repete a melodia do refrão mais algumas vezes, e que a faixa descamba descaradamente para a parte rápida de “The Rime of Ancient Mariner”.
    4 vezes na faixa 7 – sendo que o estribilho repete-se 3 vezes, e durante o refrão, o nome da faixa, “Death or Glory”, é citado 12 vezes!!!
    4 vezes na faixa 8 – que o riff inicial saiu das escrituras de “Waysted Years”
    3 vezes na faixa 9 – não por acaso, a faixa mais curta do disco.
    2 vezes na faixa 10 – MILAGRE
    nenhuma vez na longa e chata “Empire of the Clouds”, que é uma história da carochinha criada pelo Dickison.

    Além disso, tivessem tirado umas duas músicas, cabia fácil em um CD só.

    É repetição demais, por favor!!

    1. Em termos de repetição na música, nada supera o Close to the Edge do Yes. A faixa-título de seu quinto disco lançado em 1972 (que não é de jeito nenhum o melhor do Yes e muito menos de toda a história do rock progressivo) é talvez a música mais sem-graça criada pelo grupo nos anos 70 e que possui muito mais repetição do que TODO o The Book of Souls. Por exemplo: os três primeiros minutos antes do riff principal são desnecessários; a frase “I Get Up, i get Down” é citada 15 vezes durante a música toda, sendo que no final se torna insuportável; e a letra de Jon Anderson baseada no livro Siddhartha de Herman Heesee, eu chamo de “conversa pra boi dormir” (ao contrário das letras do livro do Yogananda, que inspirariam o disco seguinte), assim como “Empire of the Clouds” é aquela “história da carochinha” criada inteiramente por Bruce Dickinson e descrita assim pelo chefão Mairon. Ressaltando que ouvi The Book of Souls do começo ao fim e não gostei, achei muito maçante e cansativo. Prefiro muito mais os discos da fase de ouro da banda mais overrated do mundo, como o imbatível Powerslave (1984).

  15. “Empire of the Clouds”, que é uma história da carochinha criada pelo Dickison…”

    Alguém que escreve esse bela “análise” não merece nenhum tipo de consideração, risível e infantil.

    A grande quantidade de repetições nos refrões da banda sempre estiveram presentes, o clássico “run to the hills” é um claro exemplo, e nem por isso deixa de ser uma ótima música.

    Um cara que se presta a ficar contando o número de repetições para avacalhar uma banda deve ter uma vida muito infeliz, ou nada de interessante pra fazer. Bobagens como essa tiram em parte o mérito de um bom blog como esse.

    1. Ândreo
      A questão do Mairon contra o Iron Maiden é algo inexplicável mesmo. Mas é um defeito dentre diversas qualidades do nosso consultor mais produtivo. Eu tenho certeza que ele tem um sonho enrustido de ser fã da banda, mas como quase todos aqui já o são ele quer ficar com essa aura de não ser adepto à unanimidades.
      Obrigado por ler o site…

      1. Ahhhh….e Empire of the Clouds é uma maravilha!!! É a Close to the Edge do Iron Maiden. E Close to the Edge é top 3 das músicas do Yes. As outras duas são And You And I e Siberian Kathru…

        1. Lamento discordar de você, Fernandão. Em se tratando do Yes, o Tales é imbatível, já dos discos anteriores com o Bill Bruford, prefiro mais o Fragile do que o CTTE. E falando do Iron Maiden, nenhuma outra música longa da banda consegue superar “Rime of the Ancient Mariner”, o grand finale de seu álbum definitivo que é Powerslave, de 1984. A versão ao vivo do show-documentário Flight 666 (2009) é de chorar, simplesmente divino!

  16. Ih Marco, o RC tem tanta coisa boa que eu acho difícil fazer um top 3 dos melhores discos dele…

  17. Meu amigo, tive a infelicidade de ler todas as merdas nesse post.
    6 anos depois. Um disco que se fosse lançado na década de 80 seria um clássico.
    Falaram muito e falaram merda. Parabéns!

    Pura Síndrome do Peter-Pan.

    1. Eu gosto muito do Iron Maiden e gosto do disco em questão. Para mim, é o segundo melhor trabalho após a volta do Bruce Dickinson (o primeiro lugar, na minha opinião, fica com o Brave New World). Agora, menos, muito menos… Falar que seria um clássico se tivesse sido lançado na década de 80 é uma brincadeira.

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