Na Caverna da Consultoria: Daniel Sicchierolli

Na Caverna da Consultoria: Daniel Sicchierolli

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Por Mairon Machado

O segundo camarada a abrir a porta da sua Caverna na verdade é um cara que tive uma enorme alegria em conhecer pessoalmente. Hilário, apaixonado por Iron Maiden, polêmico e irônico, e acima de tudo, uma das pessoas mais legais que já tive a oportunidade de conversar, nosso entrevistado de hoje causou muito alvoroço nos bastidores da Consultoria. Responsável pelo blog durante um bom tempo, principalmente no quesito de arrumação da casa, seja por e-mails, seja por redes sociais, ele sempre conseguiu conciliar família, trabalho e o amor pela música de forma ímpar, trazendo para o site muitas novidades, nomes de colunas e diversão garantida.

Apesar de não ser mais um membro da Consultoria, nosso Daniel “Datena” Sicchierolli topou mostrar as preciosidades de sua imensa caverna Maideana, e contar a sua visão sobre a criação e os anos iniciais do blog Consultoria do Rock. Prepare o babador, por que as imagens a seguir são fortes para fãs e não fãs da Donzela e do Hard oitentista.

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Consultoria do Rock (CR): Daniel “Iron Maiden” Sicchierolli, é uma alegria ter você novamente nas páginas do Consultoria. Um grande amigo que fiz nesses cinco anos do site, e que foi fundamental para estarmos ativos até hoje. Conte-nos um pouco sobre a sua pessoa.

Daniel Sicchierolli (DS): Grande Mairon, eu que agradeço o convite e os elogios. Pode ter certeza que a amizade é recíproca. Falando um pouco sobre mim, tenho 40 anos e escuto rock desde meus 10/11 anos, ou seja, tenho um estilo de música definido para a trilha sonora definida da minha vida. Sou fã do Iron Maiden e tudo mais relacionado à banda. Também gosto muito de hard rock, heavy metal, metal melódico e um pouco de thrash metal.

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CR: Quais suas lembranças do início do Consultoria, ainda como blog. Quais eram os objetivos, as ideias que vinham em mente, por que criar um blog e se havia ideia de ter um grupo grande ou não de colaboradores?

DS: As lembranças do início não poderiam ser mais legais do que elas são. Começamos basicamente como um monte de amigos que eram fãs de musica e o espaço foi criado como uma forma de falarmos sobre música. O que poucos sabem é que tínhamos um grupo no Orkut, que migrou para o Facebook, onde falávamos muito sobre música e que saiam de lá grandes indicações, discussões e opiniões interessantes sobre música. Eu falava com o Diogo quase todo dia sobre discos, bandas, etc. Não só com ele, mas também com o Fernando Bueno, Eduardo Luppe, Leonardo, Thiago Reis e mais um monte de gente… Era tanto conteúdo legal que discutíamos que isso que motivou tornar essas conversas publicas através de um BLOG e para acharmos outras pessoas como nós, malucos e fãs de musica. O objetivo do blog sempre foi o de ser milionário e mandar no mundo, coisas simples como essas.

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CR: As matérias no início eram basicamente em cima de uma capa de disco que era divulgada no blog consultoriadorock.blogspot.com.br, e depois com comentários de seguidores em cima daquelas capas. Quando o grupo percebeu que eram necessárias matérias com textos, e mais, como foi a questão de criar colunas fixas para o então blog?

DS: Até onde lembro, você não estava no começo do blog (acho que você entrou ainda no primeiro mês) por isso talvez não saiba, mas as primeiras postagens eram como um teste para a visualização do blog e uma forma de mostrarmos para os demais que o blog estava no ar e também eram uma forma de trazer os bate papos do Facebook para outra plataforma. Sobre as colunas, isso foi algo natural, pois havia colaborações de todos e algumas delas faziam sentidos estarem interligadas e a forma mais fácil de se fazer isso é criar um “titulo” para uma coluna para que possam ser relacionadas. A partir desse momento, a criatividade de cada um ditou o que viria pela frente.

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CR: Realmente, eu não estava no início do site, acabei entrando semanas depois da fundação, e muita coisa ainda não sei sobre esse início. Uma dúvida que sempre tive é como surgiu o nome Consultoria do Rock. Qual a sua explicação?

DS: Durante o processo que estávamos conversando sobre abrir um blog, eu entrei no blogger (que é o editor de blogs que usávamos) e decidi criar os blogs com os nomes que gostava e que estavam disponíveis. Criei quatro blogs na sequência para garantir a disponibilidade e quando fui criar o quinto, o blogger não permitiu o registro e pedi para o Diogo abrir o Consultoria do rock, que foi o último nome que pensei. Curiosamente, lembro dele ter reclamado do nome por parecer muito pretensioso. Na verdade, respondendo sua pergunta, eu criei o nome baseado na minha experiência profissional, onde lidava diariamente com consultorias que sempre se apresentavam dizendo que tinham os melhores e mais graduados profissionais. Eu pensei que o nome casaria bem com a pretensão que tínhamos. Acho que somente o Eduardo sugeriu outro nome, talvez o Diogo também, não me recordo. No começo acho que ninguém gostava do nome um tanto “arrogante”, mas fizemos uma votação e argumentei que o blog deveria ser um lugar onde as pessoas iriam consultar informações sobre rock e acredito que isso deva ter influenciado o resultado da votação. Portanto, o nome foi uma decisão conjunta. Tenho os outros blogs ainda, que devem ter uma ou outra postagem de teste de mais ou menos a mesma data. Nunca mais entrei, mas acho que ainda estão ativos.

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CR: Você foi o responsável pela parte mais brincalhona do site, trazendo colunas divertidas como “Os Previsíveis” e tendo muita ironia e diversão nos comentários e nos textos em geral, criando uma das frases mais repetidas em nossas discussões: “Não ouvi e não gostei”. Você considera que sites de música precisam ser menos sérios e mais divertidos, como o bom e velho rock ‘n’ roll? Ou é necessário dosar a seriedade com a brincadeira?

DS: A coluna “os previsíveis” foi criada baseado numa teoria que eu tenho sobre o jeito que as resenhas são escritas nas revistas ou sites “especializados”. A teoria é basicamente que você não precisa ter escutado o disco para fazer uma resenha como as que aparecem por ai. As resenhas que leio são todas formatadas e recheadas de informações inúteis para soarem “boas” e “com conteúdo”, mas no fundo são babozeiras que, honestamente, não acrescentam nada. Fiz a resenha do Forevermore, do Whitesnake, sem ter escutado uma nota do disco e, recentemente, testei minha percepção com o disco The Book of Souls do Iron Maiden e te digo, acertei uns 95% e se eu tivesse publicado, todos acreditariam que eu tinha ouvido o disco 2 meses antes do lançamento. Essa resenha acho que só o Fernando Bueno leu, porque mandei para ele. Sobre a as frases de efeito como “não ouvi e não gostei”, “vou sair do grupo”, “vou fechar o blog”, “vou reabrir o blog”, “mais do mesmo”, dentre outras, são oriundas das discussões que sempre apareciam nas nossas conversas sobre música e, quando bem aplicadas, dão uma dinâmica interessante nos debates. Um texto bem humorado pode muito bem ser sério em relação ao conteúdo, da mesma forma que um texto formal pode ser uma piada, veja alguns discursos de políticos por exemplo. Falar de forma descontraída ou não vai da forma como cada um escreve e quer se expressar, não há certo ou errado.

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CR: Por outro lado, quando foi para pegar sério, você foi um dos principais nomes a encabeçar mudanças para melhorar o blog. Para quem não sabe, você trouxe para Consultoria parcerias importantes, como as com as gravadoras Shinigami e Hellion. Como eram feitas as tratativas com as gravadoras?

DS: Apenas para esclarecer a primeira parceria que tivemos foi de fato com a Hellion que foi tratada diretamente por mim. Já a Shinigami foi feita pelo Eduardo “mais do mesmo” Luppe que usou o mesmo formato usado com a Hellion para trazê-los para o blog. As tratativas são baseadas em contatos pessoais e na confiança.

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CR: Lembro que em meados de 2013, você ligou para mim e conversamos um bom tempo planejando o que poderia surgir com o blog. Acho que é um momento bom para serem saradas algumas feridas. O que você não gostava na época e que gostaria de ter mudado?

DS: Não acredito que existam feridas, apenas opiniões diferentes sobre o mesmo tema. O que não gostava na época, e ainda não gosto, é comprar uma revista nacional e ter uma matéria traduzida de outra revista importada, ou acessar um blog e ter matéria copiada de outro. Quando começamos criávamos dois textos autorais por dia, o que era surreal. Passamos a postar um por dia para que pudéssemos aproveitar as postagens e comentários que surgiam. Ainda acho patético copiar conteúdo de outros blogs. Existem textos meus em sites e blogs que eu nunca ouvi falar, ou seja, as pessoas copiam (dão o crédito e tal, ok), mas não gosto disso para o blog onde escrevo originalmente.


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CR: Dentre os consultores, acredito que você era o mais radical, principalmente na questão de quais matérias iriam entrar no blog. Uma frase que ficou marcada é ” … não é rock”. É verdade que o estopim para as mudanças no blog foi uma matéria da Lady Gaga que acabou não indo ao ar? Essa matéria foi eu quem escrevi, e confesso que fiquei puto na época. Hoje dou risada disso, mas fico feliz que, de alguma forma, a partir dali o Consultoria passou a ser tratado como algo mais sério por todos nós. Concorda com isso?

DS: Não concordo não. O Blog sempre foi algo sério para todos e eu não era o mais radical não. O que acontecia era que, do meu ponto de vista, eu acabava sendo o ponto focal das pessoas, pois eu que conhecia a maioria das pessoas e eu que havia convidado boa parte delas para o blog, ou seja, se alguém tinha uma reclamação (por exemplo) sobre você Mairon, essa pessoa reclamava para mim e eu conduzia os debates internos. Uma coisa que nunca fiz e nunca vou fazer é me omitir e isso pode ser considerado “radical” por outras pessoas, mas de forma alguma era radical com as coisas. A frase “não é rock” era uma das frases de efeito para resumir algumas discussões. Não sei se você se lembra, mas sobre a postagem da Lady Gaga (que claramente “não é rock”) fizemos uma votação e decidimos não publicá-la. Evidentemente que você ficaria chateado, mas você reagiu bem, ou pelo menos, não xingou publicamente ninguém. HAHAHAHAHAHAHA. Se eu fosse radical, tomaria a decisão sozinho de publicá-la ou não.

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CR: Por outro lado, mesmo com as mudanças que eram necessárias, infelizmente você não acabou ficando para ver o blog mudar para site. O que levou a sair do Consultoria de verdade?

DS: Com o passar do tempo, eu entendia que era necessário ajustar um pouco melhor os papéis, investir em divulgação e rentabilizar o blog, mas o que começou como um enorme prazer virou discussão de semanas e semanas sobre temas que, teoricamente, seriam simples de serem tratados se os papeis de cada um estivessem claros para todos. Se estava assim com coisas simples, imagina como ficaria quanto o blog fosse rentabilizado. Eu poderia ter dado uma de “ditador” e ter expulsado “todo mundo” do blog, mas não era correto. No final das contas, para mim, o prazer acabou e decidi sair. Curiosamente, depois disso, profissionalmente minha carreia deu uma alavancada boa e por um bom tempo não tive tempo de fazer nada relacionado a musica, muitas vezes mal conseguia acompanhar as bandas que gostava devido à demanda do trabalho. Engraçado é que muitos dos bate papos que citei no começo continuaram acontecendo nos grupos do facebook com a grande maioria das pessoas.

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CR: Quais as principais alegrias e tristezas que você teve com o Consultoria do Rock (relacionado ao site), bem como o que você caracteriza como principal característica do Consultoria do Rock, que o torna um diferencial nos demais sites de música?

DS: Várias alegrias. A primeira que era ter convidado alguém para escrever e essa pessoa não se julgar preparada para escrever e publicar um texto. Com um pouco de conversa e motivação, essa pessoa mandava um texto e isso se tornava uma publicação e com o passar do tempo, essa pessoa virava um colaborador ativo. Outra alegria é ter divulgado em primeira mão a matéria sobre o Soundhouse Tapes do Iron Maiden com uma informação até o momento inédita que havia sido descoberta pelo Ricardo Lira. Essa matéria foi muito acessada, copiada, saiu em livros, Steve Harris leu (só não comentou para não ficar feio) e foi amplamente divulgada. Mais uma alegria foi receber o primeiro lote de discos da Hellion para resenharmos e pensei “o lote dividido pelos colaboradores dará um CD para cada, vamos multiplicar a alegria”. Cada um, baseado no que gostava, recebeu um disco desse lote e ficou encarregado de uma resenha para o blog. Tristeza? Humm Acho que nenhuma. Bom para falar uma, quero aquele disco do DIO que te mandei de volta. Hahahahahaha. Para mim, o diferencial do blog sempre foi fazermos matérias próprias com conteúdos próprios. Copy e Paste de textos ou tradução de noticias é coisa que qualquer um faz. Quero ver ir buscas as referências escondidas nas músicas do Iron Maiden e fazer textos sobre isso como o Amancio Paladino fazia, ou escutar um disco pela primeira vez e comentar ao vivo sem edição ou pesquisa anterior como fazíamos no War Room.

DSC04806CR: Nem a pau que devolvo o Dio, ainda mais por conta daquele Megadeth do Thiago que você surrupiou de mim. Mas não vou entrar nessas rusgas, hehehe. Quais as matérias que você mais gostou de ter feito para o site?

DS: Sem dúvidas, a matéria com o “Show Inesquecível – Kip Winger”.

CR: Como foi a sensação de cantar ao lado de Kip Winger? Relembre aquele momento para nós.

DS: Foi um momento muito legal. Para começar o cara faz um show muito bom e canta demais. Eu estava na cara do palco e sabia que normalmente ele chama alguém para subir na Miles Away. Não tive dúvida e levantei a mão. Resumindo a história, ele me chamou e quando olhei para a galera deu um baita “frio na barriga”, mas no final das contas achei que o resultado ficou muito bom. Depois do show ainda conversei com ele, que autografou todos os discos que levei, conversamos sobre alguns discos e ele ainda foi muito simpático dizendo que eu “cantei muito bem”.

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CR: Você ainda acompanha o site? Às vezes fica com o pensamento de “queria escrever sobre algo com eles”? E quanto a Collectors Room, ficou alguma mágoa ou são águas passadas?

DS: Normalmente o que leio são as matérias que o Fernando Bueno me manda. Li duas matérias que escreveram sobre o The Book Of Souls. Sobre escrever para o site, sim, é algo que penso sim. Por exemplo, aquele texto com os seus comentários e de mais duas pessoas sobre o The Book Of Souls eu participaria se fosse convidado. Sobre a Collectors Room, isso daria uma outra entrevista, não acha?? Mas resumidamente, tiveram muitas coisas legais.

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CR: Hahahahaha, acho sim. Pulamos para outra. Quais são suas principais lembranças de quando começou a ouvir música?

DS: As primeiras lembranças sobre música foram a trilha sonora do filme Rocky IV com “Burning Heart” (e a “Eye Of The Tiger” que é do III, mas tocava também),  a primeira vinda do KISS ao Brasil e a música “I Love It Loud”, o primeiro Rock In Rio que passava na TV, os álbuns de figurinha com as capas dos discos e uma fita gravada pelo meu amigo Antonio “Piggy” Guercio que tinha as seguintes músicas: “The Number Of The Beast”, “Paranoid”, “Breaking The Law”, “Blackout”, “I Wanna Rock” que eu ouvia sem parar. Sem contar os programas de clipes que passavam que sempre esperava a parte do ROCK (não lembro o nome dos programas mas acho que eram Som Pop, tinha outro com o Capivara… kkkk). Curioso é que ainda gosto dessas músicas até hoje e com certeza elas definiram meu gosto pessoal. Outra lembrança dessa época é de quando eu era criança, com uns 10 anos, que eu estava brincando com alguns brinquedos e deixava a música de fundo e com o passar do tempo, percebi que a atenção deixava aos poucos de ser para o brinquedo e mais para a música que estava tocando. Depois disso meu irmão ganhou uma fita do Somewhere in Time que eu a estourei de tanto ouvir, gravei o Live After Death para ouvir e comecei a copiar tudo o que achava do Iron Maiden para ouvir. E assim começava essa jornada. Sempre gostei de rock, desde o início.

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CR: Seguindo essa linha, como começou a escrever sobre música?

DS: Comecei com os grupos do Orkut. Devagar ia colocando uma opinião nos comentários, depois começava a criar os tópicos e isso migrou para a criação do Collectors Room, onde comecei de fato a escrever, o que culminou na Consultoria do Rock.

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CR: Com quantos anos você comprou seu primeiro disco, e qual foi? Você ainda tem ele?

DS: O primeiro álbum que comprei, na verdade foi um K7 de algum disco do Maiden, mas não me lembro qual, chutaria o Powerslave, mas foi depois daqueles que citei acima que eram do meu irmão ou eram copiados. O primeiro LP que comprei foi o Live After Death do Iron Maiden. Eu tenho várias versões deste álbum, mas exatamente o disco que comprei, não tenho mais, pois vendi a coleção de vinil na época dos CDs e dos K7, nem se fala, troquei tudo por disco.

CR: Quando percebeu que estava virando um colecionador, e como está ela atualmente? (Quantos discos / cds / dvds no geral)

DS: Eu percebi que era um colecionador muito tempo depois quando juntamos um grupo de malucos no Orkut, pois quando comecei a ouvir musica, o que eu gostava não tocava na rádio, não havia a internet, nada…  Ou seja, para ouvir o que eu gostava, era comprando discos mesmo. E as compras, ir atrás de bandas novas, querer fechar uma discografia acabaram tornando esse hobby uma coleção. Cuido bem dos discos, mas não sou de comprar por comprar. Compro para ouvir, conhecer, decorar, mas não para guardar. Contando discos duplos, Box com mais de 01 disco como apenas 1 item, tenho 3033 itens divididos entre CDs, DVDs, VINIL, bluray, etc… mas penso seriamente em reduzir esse número.

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CR: Todos sabemos da sua paixão por Iron Maiden. Quantos shows da banda você já foi? Qual o mais marcante? É a banda que você tem mais itens na sua coleção? Quantos itens (entre DVDs, LPs, CDs e memorabilia)

DS: Fui em todos os shows da banda que foram realizados em São Paulo e em um rock in rio, não sei quantos de cabeça, mas vou tentar lembrar: Turnê do Fear Of The Dark, dois com o Blaze, Rock In Rio na tour Brave New World, Turnê do Dance of Death, dois da Somewhere Back In Time, as do The Final Frontier e Maiden England, e devo estar esquecendo algum… Nove que lembre. O mais marcante foi o Somewhere Back in Time no Estádio do Palmeiras, pois fui de pista Premium, fiquei muito perto do palco e ainda apareci rapidamente no DVD Flight 666, como comprova a imagem. O Iron maiden (entra na conta os projetos solos e correlacionados) é a banda que tenho mais itens. Em discos (CDs, DVDs, LPs, Box, etc) tenho 325 itens. Além disso tenho vários bonecos, camisas de futebol, revistas, posters, etc que não contei. Tenho todos os meus discos planilhados e avaliados no computador.

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CR: Só de bonecos da Donzela, quantos você tem? Eles são de uma única coleção ou de várias coleções?

DS: Tenho uns 20, mas ainda tem uma coleção com eles pequenos que se somar dá mais que isso. São várias coleções. Existe a que citei que se chama HEROCLIX, que na verdade é um jogo. Existem os bonecos da NECA que são bem legais e que tem umas 3 séries, e tenho os de 18” que são bem legais e grandes. Além desse, tem o minimate que é o que acho mais legal.

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CR: Além de bonecos do Iron, você coleciona bonecos de outros artistas?

DS: Tenho alguns de outros artistas, mas não são prioridades, acabo comprando um ou outro por eu achar legal o contexto. Há uma serie da SMITI que é uma miniatura de alguns palcos que as fotos estão no encarte de alguns discos. Eu comprei o do Metallica Master Of Puppets e do Kiss Alive. São muito legais, pois trazem o palco todo, com os integrantes, instrumentos e etc. Imagina se lança algo assim do Maiden?? Putz ficaria doido! Voltando aos minimates, eles lançaram uma série de ROCK que peguei o Alice Cooper e o Ozzy Osbourne pois são bem legais. Essa série saiu inicialmente com o Kiss, que consegui os quatro integrantes também. Tenho o Scott Ian do Anthrax que saiu num boneco bem legal. Tenho também alguns carrinhos no estilo “hot wheels” de várias bandas, inclusive do Iron Maiden.

1048267_540319596030960_1948802601_oCR: Qual foi o primeiro Action Figure que você comprou? Você ainda o tem? E quantos tem no total?

DS: Eu nunca dei muita atenção para os Action Figures até um dia que fui com minha família na galeria do rock e minha esposa pegou um na mão, me mostrou e disse: “Isso é muito legal, não sei como você ainda não comprou”. A partir dai o negócio desandou. O primeiro que comprei foi o 7” do Live After Death e ainda o tenho sim. Devo ter uns 30 Action Figures hoje.

“Quantos Action Figures você tem no geral?”

CR: Que outras bandas / artistas tem destaque na sua coleção?

DS: Tenho muito disco de Hard Rock, aquele estilo bastante popular nos anos 80, esse estilo gera bons frutos até hoje com várias bandas ainda lançando discos e várias outras novas que se influenciaram por aquele som. Ex: Reckless Love, H.E.A.T, Eclipse, Black Tora, Warrant, muitas outras mais e destacaria o Whitesnake, Europe, Twisted Sister e o Winger que são bandas que gosto muito. Sou muito fã do Michael Kiske e consequentemente do Helloween que os últimos álbuns são bons, mas nada que me faça comemorar, até por isso, hoje digo que gosto mais do Unisonic que do próprio Helloween. Vale citar o Kamelot, que vem lançando bons discos e o ultimo saiu numa edição muito bem feita. Ou seja, o preferido é o Iron Maiden, mas a coleção vai muito além disso.

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CR: O que todo mundo gosta e você não consegue gostar? O que só você gosta?

DS: Esse vai dar briga, pois não suporto os Beatles e o medíocre Guns and Roses. Ah, vale citar o ex-vocalista do Maiden, o Blaze Bayley que eu o defendia na época do Maiden, mas agora não o suporto. O Metallica atualmente é deprimente. O Death Magnetic até que passa, mas ao vivo é triste ver a vergonha que me causam. Eu os assisti na turnê do … And Justice for All, então, não dá para comparar mesmo. O que só eu gosto, acho que o Kamelot, Attick Demons e várias bandas de hard rock desconhecidas do grande publico. Ahh Lembrei de um que só eu gosto mesmo: Steve Harris British Lion. Eu tinha uma expectativa muito baixa em relação ao disco e quando escutei gostei muito.

CR: Também não sou grande apreciador dos Beatles. Apesar de respeitar eles, acho que há um certo exagero em relação a banda, principalmente hoje em dia, quando com a internet, conhecemos diversas bandas da mesma época que faziam músicas bem melhores, mais tocadas ou inovadoras do que eles. 

DS: Eu ia falar isso, mas deixei para lá, pois vai dar briga e porque também não sou nenhum especialista nessa época, mas já que citou, eu acho que são famosos e idolatrados porque tinham um marketing e um empresário bom para promovê-los. Faria uma comparação simples com os tempos atuais. Se você fizer uma pesquisa de quais são as melhores bandas de Hard Rock ou Metal em geral, provavelmente dariam Metallica e Guns and Roses como uma das melhores, o que nem de longe é verdade. Existem bandas no mesmo estilo que fazem muito melhores que eles, mas que não são populares. Enfim, a história é contada pelos vencedores e para mim essa é a prova que não adianta ser “bom”, você tem que saber “se promover” e deixar esse “registro”, pois é o que as pessoas vão repetir.

12204580_1006314522764796_704977152_nCR: Há algum item bizarro ou diferente na sua coleção, que quando algum amigo vai visitar pergunta “O que isso faz aqui”?

DS: Sim, os discos com o Blaze e o péssimo Chinese Democracy que não consigo vende-lo. Ah, tenho um EP 7” do U2 que ganhei de presente de um amigo (Marcos) que sabe que eu não gosto da banda e me deu para me sacanear. Toda vez que vejo o disco quero vende-lo, mas lembro do presente e o deixo aqui guardado. Um dia faço uma fogueira com ele para retribuir o FREESBIE que ele fez com o disco que dei de presente para ele de aniversário.

CR: Já fez alguma loucura por algum disco de sua coleção?

DS: Loucura acho que não, mas já dei um lance alto em um disco para comprá-lo, por sorte era leilão e, considerando-se o lance máximo que dei, economizei uma bela grana. Hoje o disco vale muito mais do que eu paguei, então não é loucura, é investimento.

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CR: Já teve que vender algum item de sua coleção por necessidade? Conseguiu recuperar o mesmo depois?

DS: Sim, já vendi e ainda vendo quando preciso. São discos, não posso me prender a isso, pois existem outras necessidades. Não me arrependi de nada que tenha vendido, pelo menos não decidi recuperá-los. Se vendi, o assunto foi bem pensado antes.

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CR: Qual o item mais raro de sua coleção?

DS: O item mais raro é o EP do Urchin – She´s A Roller de 1978 com o Adrian Smith e Dave Murray antes do primeiro lançamento oficial do Iron Maiden. Eu o considero o mais raro porque tem gente que nem sabe da existência dele. Sonhava em ter esse item e um dia apareceu no ebay e ganhei o leilão por um preço muito bom. Se esse item aparece hoje para vender, são valores impossíveis de se comprar.

CR: Cite cinco itens que, se você tivesse que vender na sua coleção, não venderia de jeito nenhum.

DS: Se eu tivesse que vender, venderia. Hahahahahahha. Mas citando 5 que seriam os últimos da lista seriam:

Urchin – She´s a Roller

Iron Maiden – Coleção dupla da Castle

Iron Maiden – Best Of The Beast em vinil

Iron Maiden – The First Ten Years em vinil

ASaP – Silver and Gold (CD, Lp e singles)

CR: Onde você adquire itens para sua coleção atualmente?

DS: Internet e galeria do rock, mas atualmente com a crise, não to comprando muita coisa não, só vendido.

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CR: Como sua esposa e filhos veem a sua relação com os discos?

DS: Eles respeitam e curtem junto a minha empolgação, mas não perdem muito tempo com isso.

CR: Cite dez discos que você levaria para uma ilha deserta.

DS: Considerei apenas albuns de estúdio

Iron Maiden – Iron Maiden

Iron Maiden – Killers

Iron Maiden – The Number Of The Beast

Iron Maiden – Piece Of Mind

Iron Maiden – Powerslave

Iron Maiden – Somewhere in Time

Helloween – Keeper Of The Seven Keys Part I & II

Iron Maiden – Seventh Son of a Seventh Son

Viper – Theatre of Fate

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CR: HAHAHA. Cite dez itens que deveria ter nessa ilha deserta para completar o prazer de estar com esses dez discos.

DS: Considerando-se que há toda a infraestrutura para sobreviver na ilha e que haverá um aparelho adequado para ouvir os 10 primeiros discos citados, eu levaria outros 10 discos adicionais:

Iron Maiden – Brave New World

Iron Maiden – A Matter Of Life and Death

Iron Maiden – The Book Of Souls

Black Sabbath – Heaven and Hell

Anthrax  – Among The Living

Anthrax  –  State of Euphoria

A.S.a.P.  – Silver And Gold

Bruce Dickinson – Tattooed Millionaire

Helloween  – Master of the Rings

Bruce Dickinson – Accident of Birth

Se bem que hoje em dia, com internet, não precisa levar nada disso para ouvir o que quiser.

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CR: É verdade que você é um grande fã de versões especiais e/ou DELUXE. Eu particularmente sou um tarado por esse estilo.

DS: Depende. Óbvio que as edições especiais são as mais legais, mas também são as mais caras, ou seja, às vezes prefiro pegar mais discos simples a apenas uma edição cara. Isso varia muito, mas não sou de ficar indo atrás de relançamentos, salvo se o que vier como bônus valer realmente a pena.

CR: Há um fim para a sua coleção?

DS: Não, não acho que tenha um fim uma coleção. As bandas ainda lançam material atrativo e mesmo as que não estão mais na ativa ainda conseguem trazer algumas coisas interessantes. O que pode acontecer é se perder o interesse em colecionar e às vezes me questiono sobre isso, especialmente nas mudanças. Só quem tem muito disco sabe o trabalho que dá trocar um armário de lugar. kkkkkkkkk

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CR: Você tem outro tipo de coleção além da música?

DS: Coleciono contas para pagar e ex-amigos. Hahahahaha… brincadeira… só música mesmo.

CR: Você tem planos de voltar a escrever, com um blog próprio ou com algum blog / site em específico?

DS: Sim. Tenho algumas ideias que podem ser algo assim, mas ainda estão todas na cabeça. Nada iniciado.

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CR: Alguma coisa mais que gostaria de passar para nossos leitores?

DS: Gostaria de passar o número da minha conta bancária para que possam depositar uma grana para mim. Fiquei sabendo que todos ai, leitores e colaboradores, são milionários.

CR: Muito obrigado meu velho, e saiba que as portas da Consultoria estarão sempre abertas para seu retorno. Abraços.

DS: Eu que agradeço, volto pelo mesmo salário que você ganha e fico a disposição para o que precisarem.

80 comentários sobre “Na Caverna da Consultoria: Daniel Sicchierolli

  1. Muito boa a entrevista. Se você realmente quiser diminuir o seu número de itens, me avise 🙂

    1. Hehehe. O Daniel vende a coleção dele detempos em tempos. Ou melhor, coloca para vender, por que cobra 10 x mais o que pagou, e daí ninguém compra.

      1. Mairon, eu tirei 200 fotos atualizadas e vc não usou praticamente nenhuma!!! Sobre os valores, se o disco estava num preço bom, vc deveria tê-lo comprado e não pedido desconto. Hoje ele vale mais, se quiser, só mandar a grana e te envio… kkkkk

        1. As suas fotos atualizadas estão muito poluídas, preferi colocar as antigas mesmo. Agora, o que não entendo é por que você enviou foto do patrão Fernando, do Davi, do Thiago, do Luppe, até comigo, e as fotos com o Marco foram censuradas. É preconceito com os velhinhos do asilo?

          1. Eu sou muito bonito, Mairon… desvio a atenção de qualquer coleção. É inveja.

  2. Sou um colecionador de Angra . VIPER e derivados deste universo. Estou espantado com a coleção do Daniel. Mas sempre ouvi boas referencias dele. Materia fantástica. Parabéns aos envolvidos.

    1. Obrigado Dener. E falando sério aqui, o Daniel é GENTE FINA DEMAIS!!! Muito obrigado meu velho, por ter aceitado participar da entrevista, e tomara que voltes a escrever conosco. Forte abraço e muita cerveja!

        1. Verdade. Espero um dia poder voltar a São Paulo e discutir mais sobre Bruce Dickinson com vossa pessoa. E quando quiser vir ao sul, avise!

  3. Daniel é lenda viva. Um cara que é impossível não gostar e sua coleção é realmente impressionante, embora seja “gastar vela com defunto ruim”, hehe… (brincadeirinha). E

      1. A entrevista acabou sendo podada por conta de que pensamos que geraria muita polêmica, além de ficar longa demais. Mas foram mais de 5 horas só xingando os fab four

          1. Quero ser entrevistado também. Mas só pra meter o pau no Iron e no Roger Hodgson.

          2. Se liberaram o acesso à internet no hospício, o seu amigo pode vir aqui com “luvas em maio” e se rebelar… Vou sair do grupo…já já eu volto…

  4. Esta seção tem tudo para virar lendária. Vejam quem o Mairon arrastou da caverna: Daniel “Não é Rock” Scchiarolli. E pasmem, vivo e bem, qdo eu pensava que ele já tinha sido rebocado por Eddie para as profundezas a muito tempo. Nestes tempos extremos, Daniel anda fazendo falta. Aparece mais aí, sujeito.
    De certa forma, o grupo FB do Daniel está na origem do meu modesto Nos Limites do Rock’N’Roll.
    Em tempo: com o Daniel na sala, a provocação é obrigatória – escrever resenha disco do IM sem ouvir (e acertar 100%) é moleza!

      1. O Eudes virou coxinha, Daniel. Hoje em dia, só faz protesto contra o governo nas redes sociais, além de captar fundos para a campanha eleitoral de 2016.

  5. O Daniel sempre foi um cara polêmico e provocador nos comentários (o que acabou rendendo até uma treta meio séria entre nós dois), mas tinha (tem) uma atitude que faz falta ao site hoje em dia, seja nas opiniões, seja nos textos (invariavelmente sobre METÁU, mas fazer o quê). Sempre haverá lugar para ele em nossas fileiras, por isso, engrosso o coro que o Marco fez ali acima: “Volta Daniel!!!”.

    Entrevista muito legal, parabéns aos envolvidos!

    1. Obrigado Mica!! Volto só pelo mesmo salário do mairon…. kkkkk
      E nã vou escrever so sobre iron maiden… posso escrever sobre o bruce Dickinson, adrian Smith, steve harrris, urchin, ASAP, etc…

      1. Daniel, aproveitando que você está no ar, uma pergunta que ficou e não pude colocar na nossa entrevista: conte para nós como foi uma determinada ligação feita para um determinado consultor aqui do sul. É verdade que quase houve polícia no meio?

        1. vc não está falando do vocalista de uma banda nacional mais famosa que o Iron Maiden que ligou para intimar alguem ai do sul… é isso?

          1. Mas tem outra que o entrevistado de hoje fez com um colega consultor que também foi hilária …

  6. Pessoal…não se enganem!!! O Daniel é maluco. Essas fotos aí são falsas!!! Ele tem muito mais que isso, ele só esconde da mulher dele. Ele possui no prédio onde ele mora um apartamento secreto para guardar as outras coisas…

    1. Obrigado!!! Sobre a frase do Mairon de ser “polemico” eu discordo.. só expresso minha opinião de forma clara e direta. Um dos problemas desse país é que se vc se expressa (contra ou a favor) o outro lado te massacra… Tem gente fera em ficar em cima do muro e se omitir, o que não é meu caso.

      1. Isso é verdade Daniel. Se disser um “aí”, já era. Essa questão da “briga” Mariana x Paris é um grande exemplo da idiotice que rola nas redes sociais. Por isso esse cara é um gênio!

        1. Concordo. as Redes sociais são um terreno fértil para discussões sem sentido ou até fúteis mesmo(que é a regra).

          1. Rede sociais é o inferno ou o paraíso.Tudo depende do anjo/demônio que a use.É como nadar em pleno vácuo.

  7. show de bola . ja tava com saudades de ver coleçoes alheias e descobrir que nao sou o unico biruta nesse país . parabens daniel, acho que a unica coleçao que posso competir contigo é a do kiss .

    1. Sérgio, obrigado pelo comentário. Se tiver interesse em mostrar sua coleção, entre em contato conosco (consultoriadorock@gmail.com). Abraços

  8. Baita entrevista, até engraçada!

    Não cheguei a conhecer o Daniel porque entrei no site alguns meses após a sua saída, mas li muitas matérias antigas que o sujeito participou. “Não é rock” se tornou lendária até hoje!

    No mais, ainda tenho que trabalhar e comprar muito até chegar no nível dos dois magnatas entrevistados por aqui.

    1. Realmente André. Chegar perto da coleção do Daniel é um sonho, mas para isso, a mulher vai ter que aceitar vender a geladeira e o fogão

  9. O Daniel é um grande amigo e tive o prazer de visitar esse santuário do metal em 2013. Coleção monstruosa mesmo!!! Parabéns pela entrevista, Mairon! Ótimas perguntas…e respostas não menos dignas do sr. Siccierolli!! Relembrei os tempos de orkut principalmente e a época em que escrevia para o consultoria!
    Abração a todos!

    1. Vlw Thiago. Cobre os direitos de imagem do Daniel, e saiba que você já está convidado a escrever novamente para o site, e intimidado a abrir sua caverna para nós (em algumas semana irá o convite oficial)

      1. Fala ai Mairon! Vontade de escrever não falta, meu amigo!!! Sempre gostei de colaborar com o site, que está sempre em crescimento e ver isso acontecer é um orgulho.
        Sobre a Caverna, minha humilde coleção não merece hahaha….
        abração meu amigo!

  10. Sugiro abrir uma Seção Na Caverna com As Mulheres dos Colecionadores da CR. Que poderia ainda se chamar O Rolo de Macarraão da CR…ou ainda “Quem Vai Vender seus Discos Quando Você Morrer?

  11. Maravilhosa coleção. Acho que vou tirar meu nome da lista hehehehehe não chego nem no micróbio da unha dessa galera. E olhe que é a segunda entrevista. Parabéns.

    1. Quié isso Dimas. Já está na lista. O importante não é só a quantidade, mas a qualidade!! Abraços

  12. Essas entrevistas estão rendendo em. Coleção animal da donzela, até fico meio sem graça de (pelo visto) ser o único consultor que não tem coleção de discos. Aguardando a próxima entrevista aqui.

    1. Coleciono discos no meu cel..ou melhor…discografias.Porém a ÚNICA discografia que permanece no meu celular desde que baixei é a discog. do TBB,pois a primeira e as fases posteriores são importantíssimas para mim,musicalmente,espiritualmente e humanamente falando.Mas brevemente eu irei comprar um vinil do ‘Sunflower’ e outros…brevemente…

  13. Agora estou em dúvida sobre quem é o maior magnata da Consultoria: o Fernando ou o Daniel? Acho que a dúvida só vai ser sanada quando, além das suas casas, abrirem as portas dos galpões que eles têm alugados pra guardar todo o material que escondem das esposas.

    No mais, achei interessante o Daniel ter levantando algumas informações sobre os primórdios do site que eu nem lembrava, como as dos outros blogs criados apenas como teste. Eu inclusive sequer lembro de ter reclamado do nome quando ele foi sugerido, mas é possível. Abraço!

    1. Salve Patrão. A coleção não é grande não… Várias fotos do mesmo item… Sem contar que fiz varias fotos novas que foram ignoradas pelo Mairon…. A maior coleção é a do Luppe… Ele recebe de 10 a 15 itens novos por semana…

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