Box Set: John Coltrane – Live in Japan [1991]
Por Mairon Machado
Entre 08 e 25 de julho de 1966, Godzilla foi nocauteado em pleno território japônes. O monstro fez uma série de batalhas com um imponente guerreiro americano, em sete das principais cidades do país: Osaka, Hiroshima, Nagasaki, Kobe, Hakata, Nagoya e Tóquio. Em Tóquio, aconteceram seis batalhas, com os nipônicos lotando o local dos duelos. Em todas elas, o guerreiro americano simplesmente colocou as cidades de ponta-cabeça, marcando época e seu nome na história da música daquele país.
Duas das batalhas de Tóquio – a segunda e a quinta – ficaram registradas em três vinis distintos, os quais foram condensados em um único lançamento, levando o nome do guerreiro americano. Estou falando do saxofonista John Coltrane, e a caixa quádrupla Live in Japan, lançada em 1991.
Acompanhado por Alice Coltrane (piano), Pharoah Sanders (alto saxofone, tenor saxofone, clarinete, percussão), Jimmy Garrison (baixo) e Rashied Ali (bateria), Coltrane estava no auge de sua efervescência do free jazz, estilo que ele havia começado a estudar e divulgar cerca de um ano antes com este quinteto, inspirado pelo magnífico projeto de Ornete Colleman, Free Jazz. Era a primeira visita de Coltrane ao país, e infelizmente, foi a última, já que um cerca de um ano depois, ele veio a falecer vítima de câncer nos pulmões.
Para quem conhece John Coltrane como um membro de destaque na banda de Miles Davis, um parceiro de equilíbrio e beleza para Duke Ellington, ou então o gênio dos icônicos álbuns My Favorite Things e Ballads, a série de apresentações em Tóquio não é recomendada, mas para quem está afim de aventurar-se no incrível mundo do free jazz, Live in Japan é uma oportunidade exclusiva.
Afinal, os quatro CDs trazem as apresentações completas realizadas nos dias 11 e 22 de julho de 1966 em solo nipônico. Na primeira apresentação, Coltrane e sua banda tocaram três canções em duas horas, e na segunda apresentação, mais três canções, também com duas horas de apresentação. Ou seja, algumas canções beiram uma hora de frenesi e improvisos.
Para os desconhecedores do estilo, o free jazz possibilita ao artista a livre espontaneidade da criatividade em suas canções, e com o time que formou, Coltrane conseguiu fazer isso de forma que ninguém ousou, pois os cinco músicos estavam afiadíssimos, e muito afim de mostrar serviço.
Live in Japan é um benefício à humanidade que a Impulse!, gravadora que lançou a caixinha, fez, pois ela conseguiu levar para o mundo as gravações vinílicas citadas anteriormente, as quais ficaram restritas apenas ao mercado nipônico, já que na década de 70, três álbuns foram lançados somente naquele país, contendo os registros que acabaram culminando em Live in Japan (apenas um deles, como veremos mais adiante, acabou sendo lançado no resto do mundo). Um detalhe é que estas gravações foram registradas em mono, e originalmente foram gravadas de uma transmissão ao vivo feita por uma rádio local, a qual foi feita com desconhecimento de Coltrane.
A caixinha abre com a dupla “Afro Blue” e “Peace on Earth”, representando o primeiro CD. “Afro Blue”, tradicional peça jazzística criada por Mongo Santamaria, é transformada pela alucinada apresentação do quinteto. Enquanto Ali, Alice e Garrison simplesmente viajam em um mundo à parte do que está acontecendo no palco, Coltrane puxa o riff mantendo o clima tradicional, enquanto Pharoah acompanha na percussão. Ao assumir o saxofone tenor, Pharoah passa a mostrar serviço, arrancando notas raivosas, velozes, com sopros fortes que inclusive por diversas vezes acabam faltando com o ar do músico, causando uma impressão muito forte nos ouvidos.
Alice então faz um breve solo, com notas muito rápidas e a marcação estonteante da mão esquerda, enquanto Garrison e Ali continuam em mundos paralelos na cozinha, para Coltrane voltar e mostra por que ele é considerado o maior saxofonista de todos os tempos gastando as teclas do saxofone em um magnífico solo de quase 15 minutos, sem exageros, apenas passeando seus dedos pelas notas de seu instrumento, com a genialidade e sabedoria de quem o usa como uma extensão de seu corpo, e voltando ao riff da canção de forma sobrenatural. Um solo que por si só já vale a aquisição da caixa, mas lembre-se, ainda estamos no primeiro CD, e depois de “Afro Blue”, temos “Peace on Earth”.
Esta canção estava sendo apresentada pela primeira vez ao público nesta turnê, e nesta gravação, está muito melodiosa, começando com um belo solo de Coltrane acompanhado por Alice, no que é definido no encarte – e eu concordo fortemente – como uma das mais belas e adoráveis melodias que ele já criou, passando para Pharoah, que já traz a agressividade comum em seus solos, destoando bastante da paz que Coltrane cria nos primeiros minutos, mas ainda sim, muito belo. Alice agora sola com ambas as mãos, esbanjando velocidade, e o acompanhamento de baixo e bateria é bastante suave, como uma típica canção de jazz nesse que para mim é seu melhor momento no CD.
Coltrane então retorna com mais um belo solo, dessa vez usando bastante agressividade, em escalas atonais, perturbadores e velozes, e passa a travar uma batalha com Pharoah, ambos engolindo um ao outro em solos virtuosos, acompanhados pelas batidas fortes de Ali, e uma Alice e Garrison certamente “apavorados” com a insanidade musical que o resto do quinteto está apresentando, encerrando “Peace on Earth” com uma melodia belíssima, que certamente deixará a mente do ouvinte em paz.
O segundo CD é dedicado para os 54 minutos de “Crescent”, a qual também estava sendo apresentada pela primeira vez em público, e que aqui ganhou um surpreendente solo de introdução por Garrison. Em mais de 12 minutos sozinho no palco, ele faz chover em seu instrumento, seja com os dedos, com o qual ele leva seu solo por ótimos 7’25”, e com o arco, o qual ele usa para friccionar as cordas e também bater com agressividade tanto nas cordas quanto no corpo do instrumento durante arrepiantes quatro minutos, voltando então a utilizar apenas os dedos, e conduzindo-nos pelo “riff” de “Crescent”.
Ali surge timidamente com a percussão, e repentinamente, o sax tenor de Coltrane aparece estourando as caixas de som, com um solo repleto de melodia, e que vagarosamente, entra em um frenesi de tirar o fôlego, passando a bola para Pharoah, também no sax tenor, trazer uma sequência similar em termos de construção, já que ela começa bastante melodiosa, passando para a parte free jazz somente na segunda metade do solo, onde ele utiliza de notas agudas e bastante esganiçadas. Alice, Ali e Garrison, como sempre, convivem em um mundo a parte dos solos dos saxofonistas, em acompanhamentos criados no mais puro improviso, sendo uma excelente definição do que é o free jazz.
Depois das improvisações alucinadas de Pharoah, é a vez do capeta baixar em Alice, que com os dedos em uma velocidade impressionante, debulha as teclas do piano, tendo ao fundo a brutalidade de Ali e as dimensões extras das viagens de Garrison. O solo de Alice é longo e repleto de entrega, sendo uma de suas performances até hoje mais aclamadas pelos apreciadores de free jazz. Coltrane volta com tudo, mandando ver em escalas e trêmolos no sax tenor, trazendo com um tinhoso duelo de mais de cinco minutos entre os saxofones, e a bateria quebrando o pau, para encerrar com as suaves melodias de Coltrane, e o público aplaudindo insanamente, enquanto o quinteto, no improviso, resolve soltar mais algumas notas de “Leo”.
O que chama a atenção em “Crescent” é que o quinteto está em uma harmonia perfeita. Os momentos de improvisação são puro improviso, com liberdade para cada um fazer o que bem entender, mas os momentos de melodia são de uma magnitude tão impressionante que nem parece que aqueles cinco músicos que estão raivosos solando impiedosamente são os mesmos que estão tranquilos executando as linhas naturais de “Crescent”. Vale lembrar que tanto o CD 1 e o CD 2 foram gravados no dia 11 de julho de 1966, no Shinjuku Kosei Nenkin Hall.
Os outros dois CDs trazem o registro de 22 de julho de 1966, dessa vez com a apresentação no Sankei Hall, a qual julgo ser a melhor das duas apresentações. Naquele dia, foram apresentados na ordem “Peace on Earth”, “My Favorite Things” e “Leo”, mas pela conveniência do tempo do CD, ouve uma pequena alteração na ordem.
O terceiro CD possui a segunda versão de “Peace On Earth”, com pouco mais de 25 minutos, e os inacreditáveis 45 minutos de “Leo”. “Peace on Earth” aqui traz um Pharoah bem menos agressivo do que na versão do CD 1, e começando novamente com o lindo solo de Coltrane no saxofone tenor, levando para o também lindo solo de Pharoah com o alto saxofone, e retornando para Coltrane. Enquanto os dois solam, ao fundo temos Alice, Garrison e Ali, fazendo uma base recheada de improvisos para os lindos improvisos dos saxofonistas. É com certeza a canção mais acessível da caixa, e para os que não conhecem o estilo free jazz, sugiro que comecem por ela, seja na versão do CD 3 ou na versão do CD 1.
Durante “Leo”, outra que também era apresentada em primeira mão, temos logo de cara um duelo violento e furioso entre os alto-saxofones Yamaha de Sanders e Coltrane, um tentando encobrir o solo do outro, enquanto a quebradeira come na cozinha piano/baixo/bateria. A famosa marca japonesa havia dado um instrumento para cada um dos músicos, e eles resolveram estrear os brinquedinhos naquela noite. O que ouvimos são as notas musicais sendo emitidas por ambos os saxofones repletas de virtuosismo, velocidade, e na essência, impossíveis de serem descritas. Somente ouvindo para entender o que acontece nas caixas de som, e imaginar o que rolava no palco do Sankei Hall naquela noite. É difícil não ficar apavorado com a violência que emana das caixas de som, e mais ainda, como as mentes dos músicos estavam tão abertas para os improvisos, com uma criatividade seminal.
Com o passar da carruagem, Pharoah acaba tomando conta do espetáculo, em um solo arrebatador de mais de quinze minutos de duração, dando um show de virtuose e amaciando os ouvidos daqueles que apreciam uma boa Avant-Garde Music, enquanto a cozinha faz sua parte em mudanças repletas de improviso.
Após o solo, a banda conduz os caminhos para o também inacreditável solo de Ali. A velocidade do baterista nas rufadas, seja na caixa e nos tons, é o grande destaque. O novato Ali não se intimida com a plateia japonesa, e manda ver em um solo com mais de oito minutos, criando ritmos, pisoteando sem dó o pedal de seu bumbo, espancando os pratos e o prato de condução e tendo muita, mas muita velocidade nas suas viradas. Outro que também dá uma aula de improvisação, levantando a plateia por diversas vezes, e comprova mais uma vez que sem dúvidas, a escola jazzística dos bateristas forneceu ao mundo os melhores bateristas que já ouvimos.
Pharoah então retorna, agora com o clarinete, fazendo um duelo com a velocidade da bateria de Ali, para a banda então retornar, deixando espaço para Alice fazer seus improvisos, abusando de mudanças de acordes com a mão esquerda e solando, ao mesmo tempo, de forma frenética com a mão direita, e após um breve solo de Coltrane com o saxofone tenor, “Leo” encerra-se com mais um duelo dos saxofones, com quase cinco minutos de tirar o fôlego!
O quarto e último CD, particularmente, é o que considero o melhor de todos, o que também é afirmado por Masamichi Okazaki, responsável pelo texto sobre o show que está no encarte. Afinal, a bolachinha traz os mais de 57 minutos da insana brutalidade de “My Favorite Things”. A alegre canção de Richard Rodgers e Oscar Hammerstein II ganhou nova face, a começar pela longa introdução, novamente com Garrison estraçalhando seu instrumento. Seguindo o que foi apresentado em “Crescent”, o solo surge com ele dedilhando seu instrumento, mas aqui durante nove minutos, passando para o arco de violino, sem tanta agressividade quando na faixa do CD 2, e sem estender-se muito com ele, preferindo voltar ao uso apenas dos dedos e encerrar os 14 minutos de seu solo puxando o ritmo da bateria e o saxofone de Coltrane, o qual entra solando freneticamente no alto saxofone, trazendo então o inconfundível tema desse clássico, e seguindo por mais dez minutos de improvisações, cedendo espaço para Pharoah.
O músico, também com o alto tenor, não está tão brutal quanto em outros solos dessa caixa, mas é quem traz um pouco de “loucura” para a canção, transformando-a em uma faixa bem atonal e sem uma linha para seguir, apenas os sentimentos saindo dos instrumentos. Alice, Garrison e Ali estão contidos, mas ainda assim, acompanhando Pharoah como um bêbado acompanhando uma missa, e Pharoah, mais uma vez impressiona pelo seu desafio de tentar superar o mestre Coltrane com apenas 26 anos. Alice recebe seu espaço para solar, também bastante comedida em sua fúria, e mais atenta em criar melodias com ambas as mãos do que ficar viajando com a mão direita solando veloz, e alternando acordes com a mão esquerda, em um espetáculo puramente inspirador. Coltrane então retorna com o tema de “My Favorite Things”, tendo ao fundo o acompanhamento do resto do quinteto, com Sanders na percussão, e parte para um segundo solo, com mais de 12 minutos que deliciosamente amaciam tímpano, martelo e bigorna. Que solo maravilhoso, que coisa de chorar, encerrando a canção e o Box para colocar lágrimas nos olhos, que observam a capa do CD e pensam: “Ainda bem que adquiri você!”.
Para os curiosos, as primeiras canções dessa turnê que chegaram para a posteridade foram lançadas em 1973 no álbum Concert in Japan, o qual conta com um belo texto de Alice Coltrane, reproduzido no encarte da caixinha. Naquele vinil, estão as mesmas canções do CD 3, divididas em duas partes (no caso de “Peace on Earth”) e três partes (no caso de “Leo”), que, obviamente, consomem os quatro lados do vinil duplo, sendo este o único que foi lançado também fora do Japão. Essas divisões acabam prejudicando a audição, já que em todas elas, estamos no auge da loucura dos solos, e somos interrompidos abruptamente de nossa viagem para poder trocar o lado do vinil. Pontos para o CD, que traz essas maravilhas na íntegra.
Depois, foi a vez do álbum triplo Coltrane in Japan (1974), lançada em uma luxuosa versão no formato box, trazendo o CD 3 adicionado do CD 4, ou seja, com “Peace on Earth”, “Leo” e “My Favorite Things”. O mais curioso é que como as canções são longas, apenas “Peace on Earth” ficou na íntegra em um único lado do vinil. As outras duas foram divididas em duas partes, e o que seria o lado F, acabou ficando em branco.
Por último, o vinil triplo Second Night in Tokyo (1976) fechou a série de lançamentos que acabou culminando na caixa aqui apresentada, também em uma luxuosa versão com, como o nome já diz, as canções da segunda noite em Tóquio, no caso “Afro Blue”, “Peace on Earth” e “Crescent” (CDs 1 e 2 dessa caixa). Esse vinil também recebeu duas versões individuais, Second Night in Tokyo Vol. 1 e Second Night in Tokyo Vol. 2, com o Vol. 1 trazendo “Peace On Earth” e o Vol. 2 com “Afro Blue” e “Crescent”.
O lado F de Second Night in Tokyo traz uma entrevista exclusiva de Coltrane para um jornal local, realizada no quarto de Coltrane no Tokyo Prince Hotel no dia 07 de julho, portanto antes das apresentações, e ao mesmo tempo que é interessante ouvir a grave voz de Coltrane, algo difícil de ser encontrado em alguma mídia, também é curioso ver as dificuldades com o inglês que o jornalista enfrenta. Muitas vezes, ele tem que repetir a pergunta, já que Coltrane não entende o que ele quer dizer, e por outras, as perguntas são tão sem fundamento – “O que você pensa sobre: Sonny Rollins? Ornette Coleman? Roland Kirk? Charles Mingus? Miles Davis? As pessoas negras têm alguma opinião específica sobre a guerra do Vietnã? O que você tem a dizer para as pessoas que não conseguem entender sua música?”, entre outros, que é admirável a paciência do saxofonista em responder da forma mais calma possível.
Essa entrevista também está presente na íntegra no encarte de Live in Japan, mas devido ao espaço, não entrou nas mídias. O encarte, além do texto de Alice e da entrevista, traz algumas fotos e informações gerais, retiradas de ambas as versões originais dos vinis, sendo que os álbuns triplos, conforme citado, são bastante luxuosos, com encartes trazendo mais informações do que o contido no box, informações estas que aparecem tanto em japonês quanto em inglês.
Particularmente, a primeira vez que ouvi Live in Japan foi de forma forçada. Na época, com meus 15 anos, eu tinha horror ao jazz, mas nunca tinha parado para ouvir o mesmo. Um amigo meu conseguiu a caixa, e colocou a mesma para eu ouvir. Lembro de suas palavras antes de apertar o play: “se tu não gostar disso aqui, não irás nunca gostar de jazz”, e então largou “My Favorite Things”, saiu de casa e me deixou por mais de uma hora sob a aura meditativa dessa música. Até hoje eu agradeço por aquele dia, no qual eu mudei minha visão sobre o jazz, e me tornei um ardente fã do estilo.
Live in Japan traz um artista, e por que não, um quinteto, no auge de sua forma, e ainda, um registo fiel e na íntegra, sem cortes, do que eram as marcantes apresentações que o americano fez na metade da década de 60, sem preocupação de tempo ou de agradar a plateia, tocando o que vinha na cabeça, e que poucos tiveram a sorte de ver, como os milhares de japoneses que acompanharam a turnê de 1966, a qual, como destacada no encarte do CD, ainda hoje é considerada a maior turnê de um artista de jazz por aquelas terras, além de ser uma oportunidade maravilhosa de ouvirmos um aspecto da música de John Coltrane que foi raramente documentada.
Track list
CD 1
- Afro Blue
- Peace On Earth
CD 2
- Crescent
CD 3
- Peace on Earth
- Leo
CD 4
- My Favorite Thins
Vou acabar sendo tachado de ignorante musical e preconceituoso, mas não é tudo do Coltrane que eu tenho paciência de ouvir. Tive os discos A Love Supreme e My Favorite Things, os mais facinhos, e uma ou outra música perdida em coletâneas, mas quando a coisa exige mais tímpano, cultura e saco, FODEU. E olha que Coltrane paira absoluto sobre toda a obra de uma das minhas bandas de cabeceira, o Magma, e eu consigo ouvir de boa a fase maluquinha do Miles Davis e quase tudo que o SUN RA gravou. Não sei dizer o que acontece, mas acontece. Seu texto está muito legal, Mairon, então me perdoe.
Você é um ignorante musical, Marco.
Sou sim, mas sou feliz. Eu e a minha coleção do Barry Manilow.
Barry Manilow??? Esse conhece muito. Adoro “Mandy”
Jazz tá longe de ser minha praia,tanto quanto a maioria dos seu respectivos subgêneros.Mesmo assim,eu gosto de ouvir os ‘Deuses’ do Jazz e também uns menos conhecidos,pois a qualidade e,bem principalmente,o fôlego da galera jazzística,precipuamente dos ‘Deuses’,é de tirar o fôlego,o nosso,é óbvio.No mais,belíssimo texto,esclarecedor como sempre!
Só para frisar,apesar da minha pessoa não ser fã (incondicional) de Jazz,ela gosta bastante do Soft Machine,pois eles empregaram na sua odisseia sonora uma originalidade sem precedentes,por isso não é de se surpreender que eles sejam taxados,principalmente na sua PRIMA OBRA,de jazz fusion,free jaz,experimental rock,psychedelic rock e,claro,prog rock!
#nãoérock
#efreejazz
Brincadeirinha, Mairon, ótima resenha. Não ouvi ainda este disco de Trane. Mas agora estou obrigado!
Obrigado Eudes. É um disco diferente, para dizer o mínimo.
Jazz,e seus subgêneros – exceto o prog rock -,não é minha praia,porém eu admiro bastante os ‘Deuses Jazzísticos’,pois técnica dos mesmos é totalmente brilhante e,claro,de tirar o fôlego,o nosso hehehe,uma vez que boa parte dos músicos de Jazz,incluindo,obviamente,los ‘Deuses’,tem um fôlego bombasticamente impressionante.No mais,ótima matéria,Mairon,esclarecedora como sempre!
Só para frisar,apesar da minha pessoa não ser muito fã do Jazz “purão” e nem seus respectivos subgêneros – jazz rock,free jazz,jazz pop -,eu sou um ávido admirador da odisseia musical do Soft Machine,pois los rapazes empregaram tanto gêneros musicais nas suas obras,principalmente na sua PRIMA OBRA,que é uma atividade custosamente dificultosa definir o Soft com um só rótulo.
HEHEHEHEHEHEHE quis dizer ‘PROG JAZZ’ não ‘PROG ROCK’.No mais,isto é,no mas,costumo denominar a odisseia do Soft,máxime sua PRIMA OBRA,de ‘Canterbury Progressive/PsychedeLIC/JazzOSA/RockUDA/ClassiCAL/ExperimenTAL(!!).
HEHEHEHEHEHEHEHEHEHEHE Quis dizer ‘PROG JAZZ’ não ‘PROG ROCK’,desculpe-me,a culpa foi/é do Unifaun,máxime do Tarkus.
(…) a técnica (…)*
RESPECTIVAMENTE
sou fã de coltrane tenho quase tudo, inclusive esta caixa.