Cinco Discos Para Conhecer: Steve Howe
Por Marcelo Vieira (Publicado originalmente no site Van do Halen)
Aos 68 anos, Steve Howe permanece na ativa e é, sem dúvida, um dos guitarristas mais influentes da história do rock. Aqui estão os cinco melhores discos para conhecer sua vasta obra que foi desde o rock progressivo mais elemental até o que de mais pasteurizado e radiofônico a década de 1980 foi capaz de oferecer.
Yes – Close to the Edge [1972]
Se importância histórica fosse o critério de seleção por aqui, certamente Fragile [1971] ficaria com a vaga (com créditos ao sucesso de “Roundabout”). Mas, na minha opinião, e na de, acredito eu, incontáveis fãs, a obra-prima do Yes está aqui, no disco da capa verde. Close to the Edge foi todo escrito baseado no livro Sidarta, do alemão Hermann Hesse. Questões como a busca pela plenitude espiritual e todo o aprendizado obtido por Hesse durante sua estada na Índia marcam presença em letras que vagueiam entre a psicodelia total e o deslumbramento de uma criança com seu brinquedo novo. O quinto álbum de estúdio do grupo levou seu som a um novo patamar, no qual as influências da música erudita tornaram-se ainda mais latentes. A amálgama sonora inclui ainda a boa e velha improvisação e os tempos quebrados do jazz, e o apelo pop responsável por emplacar o single “And You And I” nas paradas norte-americanas. Foi também o último trabalho do baterista Bill Bruford, que trocaria o Yes pelo King Crimson logo após as gravações e preparou terreno para Tales from Topographic Oceans [1973], que é, de longe, o play mais complexo já lançado pelo Yes.
Jon Anderson (vocal), Chris Squire (baixo, vocal), Bill Bruford (bateria), Steve Howe (guitarra, vocal), Rick Wakeman (teclados)
1. Close To The Edge
2. And You And I
3. Siberian Khatru
Steve Howe – The Steve Howe Album [1979]
Quando ouvi este disco pela primeira vez, me veio à mente a imagem do alquimista, combinando elementos científicos e místicos na busca pelo elixir da imortalidade. Em sua segunda empreitada como artista solo (a primeira foi com Beginnings [1975]), Steve Howe tocou 14 instrumentos de corda diferentes, além de teclados e sintetizadores, e também oferece um tostão de sua voz. Companheiros e ex-companheiros de Yes (os bateristas Bill Bruford e Alan White e o tecladista Patrick Moraz) fazem participações pra lá de especiais e a produção não fica devendo em nada para os clássicos da banda. The Steve Howe Album é progressivo em sua essência, mas não se restringe aos traços mais marcantes do gênero. Impossível ouvir “Cactus Boogie” e não se lembrar de humorísticos das antigas, como Os Três Patetas. Outra que tem cara de trilha sonora de TV é “Diary of a Man Who Vanished”. “Look Over Your Shoulder” conta com vocal adocicado de Claire Hamill, que a despeito de ser ótima, nunca obteve o sucesso merecido. A reta final traz o épico “Double Rondo”, com orquestração de Andrew Jackman e uma releitura do segundo movimento do Concerto em Ré Maior de Vivaldi. Pra mim, o disco definitivo de Howe.
Steve Howe (guitarra, violão, baixo, violão espanhol, sítar, mandolin, banjo, pedal steel, sintetizadores Moog, vocal), Claire Hamill (vocal), Ronnie Leahy (sintetizadores, órgão Hammond), Patrick Moraz (piano), Alan White (bateria), Bill Bruford (bateria), Clive Bunker (percussão), Graham Preskett (violino), 59 Piece Orchestra arranjada e conduzida por Andrew Jackman
1. Pennants
2. Cactus Boogie
3. All’s A Chord
4. Diary Of A Man Who Vanished
5. Look Over Your Shoulder
6. Meadow Rag
7. The Continental
8. Surface Tension
9. Double Rondo
10. Concerto In D (2nd Movement)
Asia – Asia [1982]
Em tempos de vacas magras não foi surpresa para ninguém que um adepto da complexidade musical como Steve Howe se rendesse aos caprichos do rock de arena, que surgia no início dos anos 80 como alternativa aos subgêneros voltados essencialmente para o público jovem. O chamado Adult-Oriented Rock (AOR) teve no Asia um de seus principais nomes e no disco de estreia do supergrupo um de seus momentos mais marcantes, tanto pela vendagem quanto pela maneira que algumas de suas músicas foram inseridas na cultura de modo geral – vide “Only Time Will Tell”, tema do comercial do cigarro Hollywood. Asia já abre com um tremendo hino. “Heat of the Moment” provou-se atemporal e permanece até os dias de hoje como o grande hit do quarteto. Aqui estão todos os clichês sonoros que delineavam a primeira leva do AOR: tecladão onipresente, bateria e guitarra altamente reverberados, baixo pulsante e harmonizações vocais e refrões que fariam Sylvester Stallone molhar as calças e tentar a todo custo incluir um som assim em algum de seus filmes. OK, Howe está deveras mais contido aqui, mas a repercussão da bolacha nas prateleiras e nas FMs atesta sua sobrevivência à seleção natural musical da época.
John Wetton (baixo, vocais), Steve Howe (guitarra, vocais), Geoff Downes (teclados, vocais), Carl Palmer (bateria, vocais)
1. Heat Of the Moment
2. Only Time Will Tell
3. Sole Survivor
4. One Step Closer
5. Time Again
6. Wildest Dreams
7. Without You
8. Cutting It Fine
9. Here Comes the Feeling
GTR – GTR [1986]
Após deixar o Asia, em 1985, Steve Howe uniu forças com o xará Steve Hackett, ex-guitarrista do Genesis, e deu origem ao supergrupo GTR. O nome vem da abreviação para a palavra guitar, e guitarra é o que não falta por aqui. Tanto Howe quanto Hackett, àquela altura, possuíam bagagens de dar inveja e isso assegura a qualidade do único registro deixado pelo GTR em sua curta existência – foram apenas dois anos de atividades, apesar da ótima repercussão do álbum nas paradas britânica e norte-americana. Com produção a cargo do ex-colega de Howe no Asia, Geoff Downes, GTR tem veia progressiva, mas respira confortavelmente na curva do AOR, que mesmo perdendo espaço para o hard rock farofa, continuava campeão na preferência do público mais maduro, acima dos 30 anos. A crítica, porém, caiu matando, acusando os Steves de abandonarem as origens. Esteja ela certa ou não, GTR é um capítulo de leitura obrigatória na biografia de Howe.
Max Bacon (vocais), Steve Hackett (guitarra, vocais e baixo), Steve Howe (guitarra, vocais), Phil Spalding (baixo, vocais), Jonathan Mover (bateria, percussão)
1. When the Heart Rules the Mind
2. The Hunter
3. Here I Wait
4. Sketches in the Sun
5. Jekyll and Hyde
6. You Can Still Get Through
7. Reach Out (Never Say No)
8. Toe the Line
9. Hackett to Bits
10. Imagining
Oliver Wakeman with Steve Howe – The 3 Ages of Magick [2001]
Filho de peixe, peixinho é. O primogênito de Rick Wakeman seguiu o exemplo do pai e tornou-se um tecladista de primeira, tendo inclusive assumido o posto que já pertenceu a Rick no Yes. No início dos anos 2000, Oliver e Steve Howe eram praticamente vizinhos no sudeste da Inglaterra, e essa proximidade os levou a estabelecer uma parceria pra lá de bem sucedida, que teve como primeiro fruto este, que é o quarto CD de Wakeman como artista solo. The 3 Ages of Magick é um trabalho complexo, difícil de assimilar e acaba soando chato para quem não tem ouvidos treinados em rock progressivo de nível avançado. Longas passagens e referências que vão desde a música celta até a new age são um prato cheio para os verdadeiros apreciadores de genialidade sem restrições. Ainda que tome o pai como exemplo, Oliver adota um estilo próprio, que casa perfeitamente com a maneira única de Howe esmerilhar suas guitarras e violões.
Oliver Wakeman (piano, teclados), Steve Howe (guitarra, violão e pedal steel), Tony Dixon (flautas e sopros diversos)
Jo Greenland (violino), Tim Buchanan (baixo, baixo fretless), Dave Wagstaffe (bateria, percussão)
1. Ages Of Magick
2. Mind Over Matter
3. The Forgotten King
4. The Storyteller
5. The Whales Last Dance
6. Time Between Times
7. Flight Of The Condor
8. Lutey And The Mermaid
9. Standing Stones
10. The Enchanter
11. The Healer
12. Through The Eyes Of A Child
13. Hy Breasail
O guitarrista mais completo da história, e fim de papo!
Mas é uma bicha!
Bichona!
Hehehehe Só um guitarrista se equipara ao velhinho e,bem,pode parecer estranho,mas se DEUS,sim,DEUS(!!),fosse guitarrista – bem,pode até ser,mas não levemos em consideração – soaria como Howe.Antes de Steve,o guitarrista que eu mais prezava era o ‘Crowlinho da guitarra’,ou melhor,Jimmy Page,pois eu achava que ninguém soava tão complexo,elegante e “fellingnoso – entendedores entenderão” quanto o bruxinhok,P-O-R-É-M eu ouvi CTTE e acordei e vi que o velhinho era invencivelmente invencível,ATÉ ante o bruxinho.
Coincidentemente tiro a manhã pra tirar a poeira do velho Yessongs e me deparo com essa matéria. Conheço pouco dele além do Yes, oportunidade de correr atrás e conhecer a obra do mestre.
Os dois primeiros discos solo dele são essenciais, Marcos Aurélio. Asia a gente se acostuma com o tempo, mas é um choque de início. GTR é uma das piores coisas que já ouvi, mas depois de muitas audições, até passa. O disco com o filho do Wacko é ótimo. Recomendo tb a participação de Steve Howe no disco do Lou Reed
Ótimo texto. Mas eu não consigo até agora engolir o Asia e o GTR… E esse último é anos-luz pior que o disco do Asia e tem um vocalista com timbre muito irritante.
Rick Wakeman tb participa desse disco citado do Lou Reed (o primeiro dele) lançado em 1972.
Ah, eu colocaria nessa lista o “The Grand Scheme of Things” que eu acho muito bom!
Abs
Esse disco do Oliver eu não conheço.
Se eu tivesse que indicar um disco do Yes a quem não conhece o grupo sem ser o Tales from Topographic Oceans (cês sabem o quanto que eu amo este disco), eu indicaria mais o Fragile, que veio antes de CTTE, álbum que do qual…
Ah, cês já sabem o que eu vou dizer, mas uma coisa é certa: sinto pena de todos os fãs do Yes que elogiam CTTE exaustivamente. Sem mais o que dizer.
Já eu sinto pena de todos os fãs do Genesis que elogiam exaustivamente – bota exaustivamente nisso – o SEBTP,pois TLLDOB é bem mais disco e,para mim,um dos pilares do Prog Rock e,obviamente,o melhor do Genesis.
De fato,Maxwell,o TFTO é um ‘PUTA’ disco,demorei um tempo considerável para endende-lo da forma mais plena possível,mas depois de algumas matérias que li eu melhorei bastante o meu entender ante esta obra que,com certeza,ao meu ver,é a melhor e mais bela homenagem para o Edificador,musicalmente e liricamente.
Provavelmente vocês,curtidores,amadores e fãs do Yes,já acessaram a matéria seguinte,mas eu irei indicar mesmo assim,uma vez que esta matéria abriu meus olhos em relação ao supracitado de maneira definitivamente definitiva: http://www.ippb.org.br/textos/textos-periodicos/184-materia-sobre-o-disco-do-yes-tales-from-topographic-oceans
Eu leio sempre essa matéria sobre o TFTO e cada vez mais me convenço de que este realmente foi o melhor trabalho de toda a carreira do Yes, apesar das opiniões em sua maioria negativas dos fãs e de Wakeman também. Fodam-se todos!
Agora em relação ao melhor disco do Genesis, eu acho que SEBTP e Foxtrot são os dois melhores discos deles e eles empatam em termos de qualidade. A mesma coisa é com o Pink Floyd, com os discos Wish You Were Here e The Wall. E sobre o TLLDOB, não discordo de que ele seja o melhor disco para a maioria dos fãs da banda de Peter Gabriel e do Phil “aposentado” Collins. Tem também o Nursery Cryme, que foi onde o Genesis realmente começou. A abertura com a música “The Musical Box” é foda demais!
Para mim, o Genesis começou realmente em Trespass, mas para o Marco, o Genesis começou realmente em … And then They Were Three
É isso mesmo, Mairon. Peter Gabriel no Genesis era um viadinho sem talento.
Trespass não tem o Collins nem o Steve Hackett, mas é um bom disco. E quanto ao que o Gaspari disse, eu discordo. Para mim o Genesis “verdadeiro” começou com o Nursery Cryme e acabou com o TLLDOB. Mais respeito com o Gabriel, hein Gaspa!
Mais respeito por quê? Ele não paga meu condomínio.
Hahahaha Esse Gaspari ainda vai ser comido vivo por extremistas prog se continuar a tirar onda de pérolas progs kklkkklkl
Para mim o Genesis começou no seu debut…e ‘n,a,o,til’ o FGTR não é péssimo ou chatérrimo como diz alguns seres,pelo menos eu gosto dele,mas o meu preferido do Genesis é o Trespass e o Foxtrot,porém eu reconheço e sei que o melhor do Genesis é TLLDOB.
Só para complementar,queria te convidar,Gaspari,a fazer um “Cinco Discos Para Conhecer” tendo Marián Varga em volta,pois li um comentário seu em que você cita-o como seu keyboard de cabeceira,e,eu,ouvi algumas músicas dele e achei severamente interessante.Então fica o convite!
volga*
Marian Varga é fenomenal. Se fosse inglês seria tão badalado quanto Keith Emerson e Rick Wakeman. E o Collegium Musicum tem discos fantásticos. Caso não conheça. procure um disco que ele gravou com o Pavol Hammel chamado Zelena Posta, um dos melhores discos prog lançados em 72 (veja bem, 72!!!) e que foi simplesmente ignorado pelos geniais consultores deste site na lista desse ano. E o pessoal por aqui ainda perde tempo discutinho pela enésima vez discos absolutamente consagrados do Genesis, Yes e o escambau… Vamos falar de bandas e discos diferentes, pelo amor de Deus!
De fato,Gaspari,deveríamos,eu e alguns consultores e leitores, parar de falar tanto nos já consagrados e procurar novos ares,concordo plenamente com você,Marco.
Mas então,brevemente você faz uma coluna sobre as obras criadas por Varga?Pois seria bastante interessante uma matéria sobre este exímio músico,não conhece muito bem o trabalho dele,mas pelos vídeos e músicas que eu assisti e ouvi dele deu para perceber que não é um músico qualquer.
conheço*
Tivesse eu escolhido os cinco discos, mandaria Asia e GTR passear e trocaria pelo Tomorrow. Não só pelo Howe, mas também pelo Twink e o Keith Harris. Uma banda um milhão de vezes mais importante para o rock inglês e a psicodelia do que as duas citadas. E fora que o disco é ótimo.
Marco, o vocalista do Tomorrow era o Keith West!
Só conheço uma que outra música, incluída numa coletânea de trabalhos pré-Yes do Howe chamada Mothballs. E “My White Bycicle” é muito boa!
Tem razão, comodoro: é Keith West.
Verdade, Tomorrow fez falta
Qualquer coisa, incluindo os discos do Carequinha, são mais importantes do que Asia e GTR…senti falta de Begginings, discaço do moço!
Carequinha merecia um “Cinco discos para conhecer”.
Ouvi todos e amo todos os discos da lista. E Howe fica ainda melhor tocando AOR.
Sempre reconheci no Steve Howe um instrumentista acima da média. Eu não sou o maior fã de Yes, mas se fosse pra recomendar um da banda com o sujeito, diria sem pensar duas vezes no “The Yes Album”, um dos meus favoritos de progressivo e o meu favorito do grupo.
Quanto aos outros presentes, conheço uma coisa ou outra do Asia, que achei chato demais e não me interessei pelo resto, e esse solo, que me foi apresentado pelo meu professor de Física 2, e que também não me agradou muito, não.
Também indicaria esse,Alisson,pois para iniciantes perante a banda é o melhor,realmente.Porém,para iniciantes de ‘PROG ROCK’,eu indicaria o CTTE,pois sintetiza bem o que é rock progressivo,apesar de ser demasiadamente curto.
Obviamente,o disco mais prog do Yes é o Tales,mas dificilmente um iniciante em prog digerira com precisão,perspicácia e atenção o citado.That’s Life.
Pra falar a verdade, nem fã de Yes eu sou. Acho que todos os maneirismos e defeitos que fizeram com que o progressivo caísse em descaso perante o grande público são sintetizados perfeitamente em alguns discos do grupo, como o Tales from Topographic Oceans, um disco que é venerado por alguns aqui e que eu não consigo suportar.
Com o The Yes Album é diferente. Bem construído, variações interessantes, sem muito rebuscamento, e por aí vai.
Discordo de você Erick, acho que o disco mais indicado para os iniciantes perante o Yes é o Fragile (só por causa da entrada do Wakeman), que foi o que consagrou a banda. Agora para os iniciantes de progressivo, eu JAMAIS indicaria o CTTE, pois você sabe quais as minhas impressões negativas em relação a este disco. Eu indicaria mais o Dark Side of the Moon e o Selling England by the Pound de uma vezada só.
E sobre o Tales, é o seguinte: eu comecei a gostar do Yes através deste disco duplo, e eu acho que hoje em dia os que quiserem começar a conhecer o Yes com este disco, eles podem ir até o final que não tem erro nenhum.
Entendo-te,Maxwell.Realmente o SEBTP e o DSOTM são os mais indicados para inciantes progressistas.PORÉM,em relação ao Yes,o melhor para inciantes é o CTTE.
Tales é muitíssimo complicador para um conhecedor inicial do Yes,Maxwell.Pois é um disco demasiadamente denso para primeiras impressões.Hoje eu gosto bastante do disco,mas a primeira vez que ouvi….Fiquei meio ‘non sense’,uma vez que eu tinha,sim,me acostumado com longas suítes,principalmente Karn Evil 9,Tarkus,Close To The Edge,Supper’s Readdy e,claro,com a mais bela suíte que a música popular já PARIU(!),a singela,porém genial ‘The Strands Of The Future’.Prosseguindo,eu demorei para minha habituar com as 4 suítes do Tales,hoje,eu ouço de boa,porém não consigo ver ele como o melhor do Yes……
No mais,não me matem,mas os melhores tecladistas de todos os tempos (da música popular) são: Brian Eno (sutileza define) >>>> Keith Emerson (velocidade furiosa genialmente louca define) >> Hugh Banton (inventividade geniosa define) >>>> Jacques Roman (perspicácia define) >> Jon Lord (sentimento define) >>>>>>>>>>>>>> Rick Wakeman (excepcionalidade define)
Antes que apareça os detratores,digo logo que,CLARO,eu basei-me no meu gosto pessoal,porque todo ser humano se baseia no gosto pessoal para fazer lista e tal e NEM VENHAM com essa de..”não é bem assim”,”nem sempre”,”é relativo”….AH VÁ!
Tudo bem, mas da minha parte prefiro indicar mais o Fragile aos que não conhecem o Yes, pois a inclusão de “Roundabout” e “Heart of the Sunrise” nele não me deixam mentir. Mas acho que os que vão ouvir o CTTE na sequência podem se decepcionar com o repeteco desnecessário e outras coisas espatafúrdias da faixa-título, mas por outro lado podem se maravilhar com a força de “Siberian Khatru” e principalmente com as emoções de “And You And I” que por si só compensa o disco inteiro.
Outra coisa: você esqueceu de citar as 2 suítes do Pink Floyd: “Echoes” (Meddle, 1971) e “SYOCD” (Wish You Were Here, 1975) que são das maiores obras-primas do prog. E não vou citar a faixa-título do RI-DÍ-CU-LO Atom Heart Mother (1970), que eu costumo chamar de o “disco da Anitta” por causa de sua capa.
Gosto mais da fase do PF que vai de Meddle á The Wall (1979) o disco duplo que virou filme, peça de teatro e que inspirou Bruce Springsteen a compor algumas das 20 canções de seu disco duplo The River (1980), um trabalho que é bem parecido com The Wall em algumas partes e é o que eu mais venero do Boss, junto com Born in the U.S.A. (1984) e Born to Run (1975).
Gênio da guitarra. Belo texto!