Discografias Comentadas: ABBA – Parte II

Discografias Comentadas: ABBA – Parte II

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Por Mairon Machado

A segunda parte da Discografia Comentada do grupo sueco ABBA traz seus quatro últimos lançamentos oficiais de estúdio, além de um lançamento especial para o mercado latino. A carreira de Agnetha Fältskog, Björn Ulvaeus, Benny Andersson e Anni-Frid “Frida” Lyngstad passa a ser marcada por brigas, separações, vendas de discos extrapolando as marcas de milhões e uma guinada disco marcante nesse período, o qual é o que contém álbuns muito discrepantes em suas concepções gerais, mas em compensação, é o que produziu individualmente as melhores canções da banda, e mais uma fileira de clássicos.


71+Mv4cMgdL._SL1200_ABBA: The Album [1977]

O quinto álbum da banda contou com a presença de dois guitarristas solo, em uma banda de apoio formada por Lasse Wellander (guitarra), Janne Schaffer (guitarra), Rutger Gunnarsson (baixo), Ola Brunkert (bateria), Lars O. Carlsson (flauta, saxofone), Malando Gassama (percussão) e Roger Palm (bateria). Benny mergulhou no uso de sintetizadores, e o resultado é bastante discrepante. Há duas preciosidades musicais que assim como a beleza de Agnetha, não há como não resistir. A primeira delas é a faixa que abre o disco, “Eagle“, com sua influência andina misturada com linhas disco, um refrão grudentíssimo e um ótimo duelo de guitarra com teclados. A outra é justamente a faixa que encerra The Album, “I’m A Marionette”, terceira parte da suíte (sim, o ABBA gravou uma suíte) de pouco mais de onze minutos, chamada “The Girl with the Golden Hair”, na verdade um musical que foi apresentado durante a turnê de Arrival, constituída por ela, a eterna jazz-ballad “Thank You For The Music” e a linda “I Wonder (Departure)”, com um show vocal de Agnetha. “I’m a Marionette” destaca-se perto das demais por conta da sua pancadaria generalizada. Não existe nenhuma música do ABBA que se compare em termos de agressividade com essa faixa. Basta ouvir o longo solo de guitarra duelando com a orquestra para confirmar o desbunde. É para o xiita colocar as caixas de som no volume máximo e apavorar-se com que Agnetha e Frida fazem com os vocais, ajoelhar-se com o ritmo avassalador de piano, baixo e bateria, emocionar-se com as passagens de cordas e ficar se chicoteando por ter que afirmar que “Put@ que pariu, eu estou gostando de uma música do ABBA!”. Canção fantástica, que só não é a melhor da banda por que em 1980 eles fizeram uma das melhores canções de todos os tempos. Outra faixa que gosto muito desse LP é “Hole in Your Soul“, que me lembra bastante os melhores momentos do Styx no final da década de 70, e com uma guitarra mágica, que bate nos ouvidos com muita força. Apesar dessas belíssimas obras, ABBA: The Album contém material de menor poder auditivo, ficando responsável por esse declínio a balada “One Man, One Woman”. “Move On” também apresenta influências andinas, principalmente pela presença marcante das flautas. O grande sucesso do álbum ficou para “Take a Chance on Me“, embalada faixa com influências disco que posteriormente também fez sucesso na versão que o grupo de synthpop Erasure registrou no belíssimo EP ABBA-Esque (1992), o qual contém ainda versões para “Lay All Your Love On Me”, “S. O. S.” e “Voulez-Vous”, fazendo com que esta fosse a única canção do Erasure a conquistar a primeira posição em vendas no Reino Unido, levado também pelo engraçadíssimo clipe onde a dupla Vince Neil e Andy Clarke se traveste de Anitta e Frida respectivamente. A suave “The Name of the Game” também fez relativo sucesso, mas não consigo incluir ela em um hall de boas canções da banda. É um álbum bastante irregular, mas que vale a pena por conta de sua abertura e seu incrível encerramento. Vale lembrar para os xiitas que “I’m a Marionette” recebeu uma versão apoteótica do grupo Ghost, mostrando que o ABBA influenciou desde o synthpop até o metal pesado, e por mais que eu admire a versão nova, ela está muito aquém do que o quarteto fez em 1977. Esse disco, primeiro lugar em nove países (Bélgica, Finlândia, Holanda, México, Noruega, Nova Zelândia, Reino Unido, Suécia e Suíça) já vendeu mais de 15 milhões de cópias em todo mundo, sendo um milhão e meio apenas nos Estados Unidos e mais um milhão no Reino Unido. Ele foi lançado em conjunto com o filme ABBA: The Movie, que registra a grandiosa turnê feita pelo grupo na Austrália, sendo obrigatória a presença do mesmo nas prateleiras de quem é fã da banda, principalmente por que nele podemos ver  “The Girl with the Golden Hair” apresentada ao vivo e na íntegra.


R-465220-1157573261.jpegVoulez-Vous [1979]

Voulez-Vous foi o álbum que mais tempo demorou para ser gravado, exatamente um ano. Isso se deveu a vários fatos, entre eles o casamento oficial de Benny e Frida e o início do doloroso processo de separação entre Björn e Agnetha (que acabaria influenciando bastante para o fim da banda, e a criação da canção que citei acima como uma das melhores canções da história), o qual ocorreu depois do Natal de 1978. Isso influenciou também no número de músicos contratados para acompanhar os suecos, o qual passou de vinte músicos. O principal álbum disco do ABBA é uma bela compilação de canções prontas para sacudir o esqueleto. Daqui, saíram mais dois grandes clássicos da banda, os quais curiosamente são baladas, no caso “I Have a Dream” e “Chiquitita“, das quais nem preciso comentar nada, pois certamente você já deve ter ouvido em algum momento ou as versões originais ou alguma das inúmeras versões que saíram mundo a fora. Porém, julgo que as melhores canções ficam pelo embalão de sábado à noite em “As Good As New”, “The King Has Lost His Crown“, uma das canções mais perfeitas para se ouvir sozinho em um sábado à noite dirigindo o carro por uma estrada em linha reta, as orquestrações da delirante “Lovers (Live A Little Longer)“, com uma guitarra pesada que contrasta perfeitamente com o ritmo swingue da canção, além da faixa-título, gravada no imortal Criteria Studios, em Miami, onde os Bee Gees gravaram seus clássicos disco entre 1975 e 1977, e uma das melhores faixas do quarteto, seja pelas belas harmonias vocais, seja pelos metais extremamente bem encaixados, seja pelas escalas orientais utilizadas pelos sintetizadores. A introdução de “Does Your Mother Know” parece que nos levará para uma sequência de “You Should Be Dancing” (Bee Gees), mas surpreendentemente, transforma-se em um embalado rock anos 60. A ingenuidade dance de “Angeleyes”, “Kisses of Fire” e “It It Wasn’t For the Nights” complementam Voulez-Vous, cuja capa mostra alguns pontos interessantes, como sendo a primeira do grupo na qual Agnetha está afastada de Björn, Benny segurando uma espécie de sabre-de-luz (em homenagem ao clássico Star Wars) e a letra A em formato de um triângulo, que acredito eu, anos depois veio a inspirar Roger Dean para criar o logotipo da banda Asia, apesar de nunca ter visto nenhuma citação sobre isso. Só no Brasil, Voulez-Vous vendeu mais de um milhão e meio de cópias, e no resto do mundo também foi um gigante de vendas, atingindo o primeiro lugar em doze países (Alemanha, Argentina, Bélgica, Chile, Finlândia, Japão, México, Noruega, Reino Unido, Suécia, Suíça e Zimbábue), além de ficar no Top 5 em mais seis países (Austrália, Áustria, Nova Zelândia, Holanda, Espanha e Canadá), além de que os singles de “I Have a Dream” e “Chiquitita” também venderam horrores, ultrapassando cada um a marca de 500 mil cópias só aqui no Brasil. Mesmo assim, esse por incrível que pareça não é o álbum mais vendido da banda dentre os lançamentos oficiais, fato esse que coube ao seu sucessor.


abba-gracias-por-la-musica-cddvdGracias Por La Musica [1980]

Antes de passarmos para o sucessor de Voulez-Vous, é importante trazer alguns lançamentos intermediários. Primeiro, o compacto “Summer Night City / “Medley”, com a primeira sendo uma pancada disco maravilhosa, posteriormente registrada pelo Therion – uma das mais emblemáticas bandas de metal sinfônico – e a segunda sendo um combinado de canções populares americanas, sendo que ambas ficaram de fora de Voulez-Vous. Depois, a coletânea Greatest Hits Vol. 2, lançada em 1979 e contendo além de “Summer Night City” a inédita Gimme! Gimme! Gimme! (A Man After Midnight), que também tornou-se um clássico da banda com sua esplêndida levada dançante, que inclusive foi utilizada por Madonna como o riff de “Hung Up” no álbum Confessions on a Dance Floor (2005), além de ter recebido versões do guitarrista sueco Yngwie Malmsteen e The Sisters of Mercy – expoente do rock gótico da década de 80. O sucesso dessa canção fez com o que o álbum obviamente também vendesse  muito, trazendo como marca importante o fato de ser o primeiro disco de uma banda não-nipônica a vender mais de 900 mil cópias no Japão. Outro disco importante lançado nessa entre-safra foi Gracias Por La Música, uma coletânea de canções do grupo, porém cantadas em espanhol, em uma forma de homenagear os países latinos onde o grupo fazia extremo sucesso, como Argentina, México, Chile e Perú. São elas “Gracias Por La Música” (“Thank You for the Music”), “Reina Danzante” (“Dancing Queen”), “Al Andar” (“Move On”), “¡Dame! ¡Dame! ¡Dame!” (“Gimme! Gimme! Gimme! (A Man After Midnight)”), “Fernando”, “Estoy Soñando” (“I Have A Dream”), “Mamma Mia”, “Hasta Mañana”, “Conociéndome, Conociéndote” (“Knowing Me, Knowing You”) e “Chiquitita”. Apesar de ser uma língua complicada para os suecos, eles saíram-se muito bem nas falas, e em nenhum momento fica a sensação de que não é uma banda cuja língua original seja o espanhol quem está cantando. É um álbum para colecionadores, mas que necessitava sua citação aqui, já que também foi responsável por alavancar ainda mais os altos números de vendas da banda, os quais superaram a marca de cento e cinquenta milhões de cópias vendidas em todo mundo ao final dos anos 70. Vale lembrar que ainda em 1979, o grupo fez uma extensa excursão pelos Estados Unidos, apresentando-se para públicos colossais em estádios de todo o país. Porém, a separação de Björn e Agnetha infelizmente já indicava o final da banda.


LP_super_trouper_333cvr_USSuper Trouper [1980]

É difícil acreditar que enquanto o grupo se afundava na separação de Björn e Agnetha, o público não parava de aumentar. Acompanhados por Janne Schaffer (guitarra), Rutger Gunnarsson (baixo, guitarra), Mike Watson (baixo), Lasse Wellander (guitarra), Ola Brunkert (bateria), Lars Carlsson (trompas), Janne Kling (flauta, saxofone), Per Lindvall (bateria), Åke Sundqvist (percussão), Kajtek Wojciechowski (saxofone), dessa feita, Super Trouper superou todas as expectativas. Antes mesmo de seu lançamento já havia vendido mais de dois milhões de cópias em todo mundo, culpa da melhor canção da banda, e quiçá da história da música, a lindíssima “The Winner Takes It All“. Lançada como compacto em julho de 1980, a bolachinha estourou no mundo inteiro, ficando em primeiro lugar na Bélgica, Reino Unido, Irlanda, Holanda e África do Sul, além de permanecer mais de 26 semanas entre os Top 100 do Reino Unido, e fazer parte da trilha sonora da novela Coração Alado aqui no Brasil, onde também vendeu muito. Ela é uma faixa comovente, sofrida, onde Agnetha assume o vocal principal enquanto Benny a acompanha no piano, deixando Björn e Frida fazerem vocalizações pontuais, tratando exatamente sobre a separação de Björn e Agnetha. O detalhe é que quem compôs essa Maravilha do Mundo Pop foi Björn, em uma noite fria e totalmente embriagado por uma garrafa de uísque. Depois de recuperar sua sanidade, ele levou a letra para Agnetha e desafiou-a a cantar a mesma. A linda sueca encarou o desafio de frente, e fez uma interpretação inesquecível e inigualável. Acredito eu que ali foi a gota d’água para que o grupo se dissolvesse de vez, mas pelo menos a história ficou com um registro de uma música impecável. Ah sim, Super Trouper ainda conta com as baladas “Happy New Year” e “Super Trouper”, e o ritmo disco de “On And On And On”, outros grandes sucessos do ABBA, as influências andinas de “The Piper“, as dançantes “Elaine”, “Me and I” e “Lay All Your Love On Me” e as suaves “The Way Old Friend So”, “Andante, Andante” e “Our Last Summer”, todas ótimas músicas, mas incomparáveis com a potência de “The Winner Takes it All”. Vale lembrar que “Lay All Your Love On Me” foi regravada pelo grupo de Metal Melódico Helloween no álbum Metal Jukebox, mostrando mais um nicho musical que teve influência dos suecos. Top 10 em 10 países (Alemania, Bélgica, Finlândia, Holanda, México, Noruega, Reino Unido, Suécia, Suíça e Zimbábue), e Top 10 em mais dez países, é o álbum de estúdio mais vendido na carreira do grupo, com mais de vinte e um milhão de cópias vendidas ao redor do mundo, sendo que destas, cinco milhões distribuídos entre Argentina, Alemanha, França, Reino Unido e Estados Unidos, com pouco mais de um milhão de cópias por país.


51uxawOYWiLThe Visitors [1981]

Apesar de ser difícil definir qual é o melhor álbum dos suecos, o mais fraco certamente é seu último lançamento. Influenciados por eletrônicos, tendo como banda de apoio Lasse Wellander (violão, guitarras, mandolin), Rutger Gunnarsson (baixo, mandolin), Ola Brunkert (bateria), Janne Kling (flauta e clarinete), Per Lindvall (bateria) e Åke Sundqvist (percussão), e com a relação cada vez mais desgastada entre Björn e Agnetha, e pior, agora com a separação de Benny e Frida, o grupo acabou lançando um álbum pouco inspirado, e uma mudança sonora que não agradou. As separações dos casais são exploradas na capa do álbum, onde cada integrante está bem afastado um do outro, e nas canções “One of Us”, balada tímida mas bonitinha, e na eletrônica “When All Is Said is Done“. Há alguns momentos interessantes em “The Visitors“, “Head Over Heels” e na bela interpretação de Agnetha em “I Let the Music Speak“, mas outros muito decepcionantes, como “Soldiers”, a interpretação de Björn em “Two for the Price of One”, além de “Like An Angel Passing Through My Room” e “Slipping Through My Fingers”, que pouco acrescentam no contexto final do álbum. Ficou para a história por ter sido o primeiro álbum a ser lançado no formato CD, e um dos primeiros a ser todo mixado no formato digital, mas aconselho apenas para colecionadores, apesar de também ter vendido muito, conquistando primeira posição em  nove países (Alemanha, Bélgica, México, Holanda, Noruega, Reino Unido, Suécia, Suíça e Zimbábue), e até hoje chegando na marca de cinco milhões de álbuns em todo o planeta. O grupo então decidiu fazer uma pausa, onde Björn e Benny produziram e gravaram o musical Chess. Quando foi para voltar, nenhum deles estava mais apto a seguir com a banda, e então, o anúncio oficial do fim do ABBA foi feito.

Vários relançamentos surgiram desde então, assim como inúmeras coletâneas em homenagem ao grupo, com destaque total para Gold: Greatest Hits, lançada em setembro de 1992 e que ultrapassou a marca de trinta milhões de cópias vendidas em todo o mundo, colocando novamente o ABBA nas paradas. Originalmente, ele veio acompanhado de um VHS com os clipes das dezenove faixas da coletânea, que foi substituído em relançamentos posteriores por um DVD. Essa coletânea é tão importante que em 2014, recebeu um relançamento no formato triplo. Também destaca-se pós-fim da banda os dois álbuns ao vivo, ABBA Live (1986), trazendo gravações ao vivo da banda entre 1977 e 1981, e Live at Wembley Arena (2014), trazendo a apresentação na íntegra que o grupo fez na famosa casa de shows londrina, em novembro de 1979.

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Para quem quer conhecer a banda e tem um dinheiro extra, ou para quem é fã é quer ter um material de qualidade sem ser os discos aqui citados, indico os belos boxes Thank You for the Music (1994), o qual possui quatro mídias sendo uma delas apenas com material raro e inédito, e The Complete Studio Recordings (2005), o qual apresenta os oito LPs na íntegra, divididos em oito mídias recheadas de bônus tracks, um CD somente com raridades e ainda dois DVDs, com o primeiro trazendo os video-clipes que o grupo gravou e o segundo com o documentário que aparece na coletânea ABBA Gold: Greatest Hits, e também a apresentação final do grupo, ocorrida em 1981 no programa Dick Cavett Meets ABBA. Destaco também o belíssimo blog ABBA BRAZIL, o qual está em atividade desde 2008, e é uma das melhores referências em português para se conhecer a história da banda.

Infelizmente, o ABBA nunca mais voltará. Apesar de dizerem-se amigos, não há resquícios de empolgação para voltarem a gravar juntos (tanto que no ano 2000, o quarteto recusou uma oferta de um bilhão de dólares para voltarem a tocar juntos). O grupo entrou na Calçada da Fama do Rock ‘n’ Roll em 2010, e nela, com direito a apresentação emocionada de Barry e Robin Gibb, somente Benny e Frida estiveram presentes, frustrando mais uma vez os milhões de fãs mundo à fora. De qualquer forma, ficou um legado de uma banda que além de ter lançado músicas eternamente clássicas e ótimas, abriu as portas da Escandinávaia para o Pop Rock, e certamente, se hoje você conhece nomes como Roxette, A-ha, Björk, entre outros, saiba que eles todos vieram nas asas do sucesso da maior banda Pop de todos os tempos.

 

36 comentários sobre “Discografias Comentadas: ABBA – Parte II

  1. Segunda e última parte do “Discografias Comentadas Especial ABBA”, com seus últimos discos e seus últimos grandes hits. Gostaria de ressaltar que “I Have a Dream (I Believe in Angels)” não foi regravada pelo Richard Clayderman no disco de 1993 que homenageia o grupo sueco, que eu tinha citado antes. Mas sim, Clayderman a adaptou no disco Concert of Dreams (1984) que destaca dentre outras coisas, músicas como “Woman in Love” (Barbra Streisand), “Blue Eyes” (Elton John), “Hello” (Lionel Ritchie), “Up Where we Belong” (Joe Cocker) e “How Deep is Your Love” (Bee Gees), além, é claro, de sua música mais famosa: “Ballade pour Adeline”.

  2. Mairon esqueceu de citar o disco tributo que o Genesis fez ao Abba, chamado Abbacab, na minha opinião muuuuuuito melhor que o Vai lambê Agnetha na Broadway (desculpe, não resisti).

    1. Gaspari, vamos parar de brincadeiras com o ABBA e vamos deixar pra falar de prog num post relacionado ao estilo, certo? Enquanto isso, dá uma ouvida nisso aqui: “There was something in the air that night, the stars were bright, Gaspari!”

          1. Impressionante o sucesso do Consultoria nas letras do ABBA

  3. O ABBA é uma lufada de frescor na Consultoria, que é predominantemente metal e prog. Há vida inteligente além desses dois gêneros musicais, conforme ateste as análises precisas de Mairon Machado, cujo ecletismo torna seus textos ainda mais instigantes. Que esse ecletismo contagie os demais consultores, tornando o espaço da Consultoria ainda mais relevante!

  4. Cara,me considero eclético (na vdd, nem posso me considerar roqueiro), mas mesmo a excelência do texto e da pessoa do Mairon me fazem mudar minha opinião de adolescente sobre o ABBA. Outrossim, acho super bacana poder ler sobre a banda na CR.

          1. Troca de musiquinhas do abba com os amigos…huuuum…rsrsrs

      1. Tu não entendeu porque escrevi errado. Segue texto corrigido:

        Cara,me considero eclético (na vdd, nem posso me considerar roqueiro), mas NEM mesmo a excelência do texto e da pessoa do Mairon me fazem mudar minha opinião de adolescente sobre o ABBA (quer dizer, continuo achando a banda bem ruim!). Outrossim, acho super bacana poder ler sobre eles na CR. Diferencial é isso!

        1. Aaaaaaaaah, agora sim. Pois é Eudes, uem sabe ouça “I’m a Marionette” (link no texto) e talvez comece a ver ABBA com outros ouvidos

          1. Melhor sugestão para quem tem má impressão sobre o ABBA. Também sugiro “Eagle”.

  5. Fernando e Micael, deixei duas canções para vocês aqui nesse post. Ouviram? nem preciso dizer quais são, pq são bem óbvias

  6. Muito boa essa segunda parte da discografia, e continuo ouvindo e conhecendo cada vez mais a banda. Que música fantástica essa “I’m a Marionette”, não sei porquê demorei tanto pra ouvir, mas de ontem pra hoje já foram quatro vezes. E devo dizer que a versão do Ghost, embora interessante, não chegou nem aos pés da original, a do ABBA consegue ser até ainda mais macabra. Falando em covers, o mesmo não acontece com a versão de “The Winner Takes It All”, feita pelo At Vance, que consegue chegar perto da qualidade da original, muito graças à interpretação perfeita de Oliver Hartmann, que com toda certeza deve ter levado muito chifre antes de gravar, devido à convicção com que canta a letra, hehe.

    Mas muito bom, o Mairon está de parabéns por trazer esses grandes textos para que leigos como eu possam passar a se aprofundar mais no som da banda.

    1. Valeu meu amigo Marcel. Abração e sempre bom saber que estamos apresentando novidades para a galera.

  7. Nada como uma lufada de ar fresco (ops!) na Consultoria. ABBA é mais do que um dos expoentes da disco music. E, na boa: “Dancing queen” beira a perfeição. Que arranjo! Mas já que falaram no ABBA, por que não uma discografia dos Brothers Gibb? Ou da perfeição pop do Bread, de David Gates, ou do America?

  8. Olá, Mairo.

    Gosto muito de rock e estava lendo coisas sobre o Supertramp e, surpreendentemente, vi a discografia comentada do Abba (Algo raro de se encontrar em sites brasileiros). Gosto da banda desde adolescente em virtude dos seus grandes hits. Eu já ouvi todos os seus albuns e a meu ver são bem irregulares, mesclando músicas incriveis com verdadeiros fiascos, por isso é muito difícil avaliar o melhor disco. Muitos apontam o Arrival por conter clássicos como “Dancing Queen” e “Knowing Me Knowing You”. Numa coisa eu concordo com você, “I am a Marionette” é uma perola perdida no “The Album”. Já o album “The Visitors” é apontado como o preferido para a maioria dos fãs e vc o colocou como o mais fraco. Para mim, o lado A é o ápice, enquanto que o lado B…

  9. Concordo com suas análises de Super Troupe e Voulez-Vous mas discordo totalmente quando se refere ao The Visitors como o album mais fraco. Pelo contrário, pra mim é o melhor album da banda seguido de muito perto pelos também excelentes Arrival, Super Trouper e Voulez- Vous. A canção soldiers que você classificou como depepção pra mim é uma das melhores da banda. É tudo questão de gosto, mas se escutar atentamente o The Visitors vai perceber que é um grande album do Abba.

    1. Concordo com você Rafael, que é questão de gosto. Ouvi o The Visitors várias vezes, e acho ele muito paradão. Quem sabe o tempo amadureça seu gosto em meus ouvidos e eu passe a admirar com a mesma intensidade que você curte.

      Saudações

    1. Conheci o ABBA através do Ghost (antes só conhecia Dancing Queen, e admito que tinha um baita preconceito), e fui ficando cada vez mais surpreso com a qualidade das músicas. Agnetha e Frida cantavam demais, Benny é um puta tecladista, e ele e Bjorn compositores e arranjadores fantásticos. The Visitors é um discaço, o meu preferido da banda, seguido do The Album e do Arrival. Saudações aos responsáveis e leitores do site, principamente aos não radicais e mente-aberta! Dêem uma chance ao Abba. É possível sim, gostar ao mesmo tempo de Beatles, Slayer, Opeth, Death, Meshuggah, Genesis, Abba, Mr. Big, enfim, música boa é música boa.

      1. Valeu meu caro, legal seu comentário. Poxa, tanta gente defendendo o The Visitors que vou dar mais uma chance para ele. Abraços

  10. “Infelizmente, o ABBA nunca mais voltará.”
    Eles finalmente vão voltar!! Ok que em estudio apenas mas já teremos 2 musicas novas nesse ano!

  11. Oi, gostei muito da sua opinião sobre a discografia do ABBA. Só gostaria de fazer uma observação que remete a Frida, que teve faixas onde ela é o vocal principal(Gonna Sing My Love Song e I Let The Music Speak) e você creditou a Agnetha. Sabemos que Agnetha era o vocal principal do grupo, mas Frida também teve diversas faixas onde era a protagonista.

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