Na Caverna da Consultoria: Leonardo Castro
Por Mairon Machado
O Na Caverna da Consultoria de hoje traz para você nosso querido colega Leonardo “Starchild” Castro. Quase um fundador do blog, Leonardo foi o primeiro responsável por criar as artes que acabaram gerando uma imagem padronizada do blog nas redes sociais. Apaixonado por Kiss e heavy metal dos anos 80, Leonardo conta um pouco sobre os dias que foi nosso colaborador, principais matérias que escreveu, abre as portas de sua vasta coleção e ainda nos apresenta histórias fantásticas envolvendo seus ídolos. Prepare o babador e surpreenda-se abaixo.
1. Consultoria do Rock: Grande Leonardo, é um prazer tê-lo nas páginas da Consultoria novamente. Vamos lá, conte-nos um pouco sobre a sua pessoa.
Leonardo Castro (LC): Antes de tudo, gostaria de agradecer o convite, é sempre um prazer participar das matérias da Consultoria. Bom, tenho 37 anos, sou casado e trabalho em um banco. Curto rock e metal desde os 12 anos, quando a MTV inundava nossas tardes com clips do estilo. Sou fanático pelo KISS, e meus gêneros musicais favoritos são o heavy metal clássico, o thrash metal, o death metal melódico e o hard rock/hair metal. Além do KISS, algumas das minhas bandas favoritas, e que por consequência eu tenho mais material, são o Manowar, Thin Lizzy, Overkill, Sentenced, Warlord, In Flames, Savatage, Dokken, Megadeth, entre outras. Comecei a comprar discos assim que comecei a ter meu próprio dinheiro, por volta de 1994, quando comecei a estagiar, e nunca mais parei. Minha coleção é feita praticamente de CDs, e nunca me interessei muito por discos de vinil. Mas também tenho alguns DVDs e Blurays.
2. Como você conheceu a Consultoria do Rock? Como foi sua entrada para o blog?
LC: Assim como os demais membros fundadores, eu participava ativamente das comunidades da Collectors Room e da Roadie Crew no Orkut. Quando houve a dissidência dos colaboradores da Collectors, fui convidado a participar do novo blog, que eles estavam criando, e daí nasceu a Consultoria.
3. Quais as suas lembranças do início do blog, já que você foi um dos primeiros convidados a participar da Consultoria?
LC: O início foi bem amador, no melhor sentido da palavra, com os fundadores criando colunas, resenhando lançamentos, shows e discos clássicos.
Eu cheguei a fazer os primeiros banners para o blog, sempre inspirados em alguma banda ou álbum consagrado, mas de maneira bem simples, amadora. Mas desde o inicio já ficava claro que o blog seria diferenciado e independente.
4. Você foi responsável por um dos primeiros artigos especiais, o Thrashback, onde apresentou várias bandas do Thrash Metal que fizeram sucesso, como Kreator, Destruction, Metallica, Megadeth, Testament entre outros. Conte-nos um pouco de suas motivações para aquelas matérias e como foi o processo de pesquisa para as mesmas?
LC: O Thrash Metal sempre foi um dos meus estilos favoritos. E durante um bom tempo, o mesmo ficou muito em baixa, com suas principais bandas desfiguradas e com lançamentos muito abaixo da média. Entre 95 e o inicio dos anos 2000, praticamente nenhum dos “medalhões” do estilo lançou um disco digno do status de clássico.
Contudo, a situação começou a mudar no começo do novo milênio, quando as mesmas bandas que andavam em baixa nos anos anteriores voltaram a lançar discos relevantes, e até alguns grupos que não tiveram tanta repercussão nos anos áureos do estilo retornaram com trabalhos muito bons. A ideia da matéria era apresentar os principais discos desse renascimento do estilo, inclusive os de bandas não tão citadas, como o Heathen e o Artillery.
5. Como você vê a cena atual do Thrash, tanto entre os medalhões como o nascimento de novas bandas. Quais grupos você sugere para quem quer conhecer o estilo nos dias de hoje?
LC: A cena thrash está bem melhor hoje em dia do que no fim dos anos 90 e no inicio dos anos 2000. Os medalhões do estilo tem lançado bons discos, e existe uma safra de bandas novas bem interessantes. Das bandas mais antigas, os últimos trabalhos do Overkill, Exodus, Exumer, Paradox, Death Angel e Testament tem sido alguns dos que mais me chamaram a atenção. Entre as bandas novas, gosto muito do Warbringer, do Vektor, do Suicidal Angels e dos brasileiros Jackdevil, que é uma banda muito legal.
6.Você tinha uma grande variedade de estilos, desde o hard farofa e o death melódico até o metal mais pesado. Essa ampla variedade foi adquirida com o passar dos anos ou você sempre gostou de vários estilos?
LC: Como disse, o inicio de tudo foi o que passava na MTV no começo dos anos 90. Metallica, Megadeth, Iron Maiden, Ramones, Skid Row, Sepultura. Depois, através de amigos da escola um pouco mais velhos do que eu, descobri outras bandas, principalmente de Heavy e Thrash Metal. Anthrax, Slayer, Accept, Motörhead, Pantera. Até que um dia um amigo me emprestou uma fita K7 com o Creatures Of The Night gravado de um lado, e o Love Gun do outro. Aí, foi amor à primeira ouvida.
Com o tempo, fui me interessando e descobrindo outras bandas e estilos. Durante a minha adolescência, um dos meus programas favoritos de fim de semana era passar a tarde em lojas de discos, e conheci diversos novos grupos assim. Lembro de estar em uma loja aqui do Rio em 1995 e surtar ao ouvir 3 bandas que eu nunca tinha ouvido antes: In Flames, Dark Tranquillity e Dissection. Até então eu nunca tinha curtido muito death metal, nem mesmo o Death, que já tinha essa veia mais melódica, mas essas 3 bandas expandiram muito meus horizontes para o metal mais extremo. Depois delas, passei a ouvir o death e até o black metal com mais atenção.
Já em relação ao hard rock/hair metal, eu também tive a minha fase mais radical “death to false metal”, e também demorei a dar mais atenção ao estilo, apesar de sempre ter gostado de algumas músicas do Mötley Crüe e do Skid Row. Mas depois que um amigo me indicou o Under Lock And Key, do Dokken, e eu achei o disco fenomenal, meu preconceito contra roupas coloridas e cabelos armados foi por água abaixo. Isso foi por volta de 1998 ou 1999.
De lá pra cá, eu fui conhecendo mais bandas e estilos, mas os meus favoritos continuam sendo os que citei, o heavy metal clássico, o thrash metal, o hard rock/hair metal e o death metal melódico.
7. Qual a matéria que você mais gostou de ter feito para o site?
LC: Algumas foram muito especiais, como a resenha do show do Mötley Crüe em Buenos Aires, em 2008, ou a do show do Ace Frehley em Nova York, em 2014.
Sempre curti fazer as discografias comentadas também, gosto muito das que fiz para o Manowar, Virgin Steele, Overkill e Sentenced.
Como destaque negativo, as matérias que eu e o Fernando Bueno fizemos sobre nossas experiências no fiasco do Metal Open Air, em 2012.
8. Quais as principais alegrias e tristezas que você teve com a Consultoria?
LC: A alegria foi a de conhecer tantas pessoas legais e que tem o mesmo nível de paixão pela música que eu tenho, e é sempre sensacional encontrá-las em shows ou outros eventos, seja aqui no Rio, em São Paulo ou em qualquer outro lugar. E não tive nenhuma tristeza com o blog/site, mesmo a minha decisão de não participar mais tão ativamente foi tomada de maneira tranquila, sem brigas ou mágoas.
9. O que você caracteriza como principal característica do Consultoria do Rock, que o torna um diferencial nos demais sites de música?
LC: Como citei numa das primeiras perguntas, a independência que o site tem. Ninguém tem vínculos com gravadoras, bandas, patrocinadores. Com isso, as opiniões são sempre isentas e verdadeiras.
Também não posso deixar de citar o conhecimento e a paixão que todos os colaboradores têm, e isso acaba refletindo diretamente na qualidade dos textos e matérias.
10. Depois de um tempo, você acabou saindo do blog, participando apenas como convidado da Lista de Melhores. O que acabou acontecendo?
LC: Bom, em meados de 2012, os membros fundadores começaram a divergir sobre o direcionamento do então blog, que estava prestes a se tornar um site. Alguns achavam que o mesmo deveria ser mais focado no hard rock e no heavy metal, enquanto outros defendiam uma abrangência maior. Apesar de me alinhar com o primeiro grupo, eu achava que o blog já havia se tornado um site mais eclético, e muito do seu crescimento se devia a essa expansão. Contudo, eu já não me identificava tanto com o material que estava sendo publicado. Somado a isso, meu tempo livre se tornava cada vez mais escasso, devido a compromissos profissionais. Assim, achei melhor deixar de ser um colaborador fixo, mas continuei fazendo participações esporádicas, como em algumas resenhas de shows, discografias comentadas e nos melhores de todos os tempos.
11. Falando um pouco agora do lado prazeroso da música, que é o ouvir e colecionar. Quais são suas principais lembranças de quando começou a ouvir música?
LC: Como disse, a MTV teve uma importância crucial no meu interesse pelo rock e heavy metal, e programas como o Gás Total e o Fúria Metal foram a minha iniciação neste universo. Me lembro do impacto ao assistir clips como “Enter Sandman”, “Holy Smoke” e “Symphony Of Destruction”, e com certeza eles mudaram a minha vida!
Depois, as amizades feitas simplesmente por curtir o mesmo tipo de som, ou usar uma camisa de uma determinada banda. Coincidentemente ou não, conheci meus melhores amigos por causa do rock, e são amizades de 20 anos ou mais.
Essa camaradagem que existe entre os fãs de rock e metal é uma coisa que eu não vejo em nenhum outro lugar, até fora do Brasil eu já fiz amigos simplesmente por estar usando uma camisa de alguma banda. E essas amizades fazem você conhecer novas bandas, novos estilos, novos amigos. É um circulo virtuoso sem fim.
12. Você gostou de rock desde o início ou foi em um determinado período de sua vida?
LC: Não, meu interesse por música se deu no início da adolescência, com o advento da MTV. Como todo mundo que curte rock, ouvi milhares de vezes que “era uma fase e que ia passar”. Mas não passou até hoje…
13. Com quantos anos você comprou seu primeiro disco, e qual foi? Você ainda tem ele?
LC: Tenho duas memórias claras. O primeiro disco de vinil que eu comprei foi o Mondo Bizarro, dos Ramones, em uma loja de departamentos, em 1992. Eu tinha 13 anos, e comprei com o dinheiro ganho de presente. O clip de “Poison Heart” era um dos que eu mais curtia, e nem pensei duas vezes em comprar o disco quando tive o dinheiro. Até hoje, é um dos meus discos favoritos dos Ramones.
Logo depois meus pais compraram um CD player, e meus 2 primeiros CDs foram o Arise, do Sepultura, e o Ao Vivo do Ratos de Porão. De novo, por influência dos clips de “Dead Embryonic Cells” e “Beber Até Morrer”.
O vinil dos Ramones deve estar na casa dos meus pais em algum lugar, mas os CDs estão comigo até hoje.
14. A quantas anda sua coleção?
LC: Minha coleção é composta basicamente por CDs. Como peguei a transição do vinil para CD no inicio dos anos 90, acabei nunca dando muita bola para os discos de vinil, sempre me concentrei nos CDs. Hoje em dia tenho aproximadamente 3 mil CDs.
Também tenho muitos DVDs, mas nunca me dei ao trabalho de catalogá-los, mas acredito que sejam entre 150 e 200.
Além dos CDs, coleciono qualquer coisa relacionada ao KISS e também a Star Wars. Tenho Action Figures, livros, revistas, canecas, copos, chaveiros…
15. Legal você ser fã do Star Wars. Eu também curto muito a série, mas ainda não consegui adquirir espaço para os Action Figures. Uma opinião que nunca ouvi ninguém falar a respeito: o que você acha das trilhas sonoras dos filmes? Eu particularmente acho um dos grandes trabalhos de John Williams.
LC: John Williams é um gênio, e a trilha sonora da trilogia original é de arrepiar! Tanto o tema principal do filme quanto a Marcha Imperial se tornaram clássicos modernos absolutos!
16. Qual a banda que você tem mais itens na sua coleção? Quantos itens (entre DVDs, LPs, CDs e memorabilia)
LC: Sem dúvidas, do KISS. Considerando os discos dos atuais e ex-integrantes, como o Black N Blue do Tommy Thayer e os discos do Frehley’s Comet, devo ter uns 60 cds relacionados ao KISS. Além disso, tenho action figures, revistas, livros, copos, canecas…
17. Que outras bandas / artistas tem destaque na sua coleção?
LC: Manowar, Overkill, Savatage, Anthrax, In Flames, Dokken, Sentenced, Ratt, Mötley Crüe, Deceased.
Sempre me concentrei mais em ter a discografia completa das bandas que eu gosto do que ter todos os singles ou edições especiais de uma determinada banda. A única banda que eu colecionei os singles em CD foi o Manowar, até porque foram poucos os singles lançados nesse formato. Mas alguns deram bastante trabalho para conseguir, como o já citado “Defender”.
18. Como você organiza sua coleção?
LC: Eu me mudei em dezembro de 2014, e desde então, preciso colocar tudo em ordem. Mas para mim só existe uma maneira de organizar os discos: ordem alfabética pelo nome da banda, e cronológica pelo lançamento.
19. O que todo mundo gosta e você não consegue gostar? O que só você gosta?
LC: Não suporto The Doors. Acho a banda mais insuportável da história. Inclusive, quando visitei o cemitério de Pera-Lachaise, em Paris, onde o corpo de Jim Morrison está enterrado, fiz questão de não passar nem perto do túmulo dele. Mas também não gosto, e não tenho nada em casa, de alguns medalhões, como Led Zeppelin, Queen e Pink Floyd.
Das coisas que eu gosto e pouca gente gosta, a principal banda é provavelmente o Pretty Boy Floyd, que foi uma das bandas mais presepeiras da cena hard rock californiana, mas que eu adoro.
20. Há algum item bizarro ou diferente na sua coleção, que quando algum amigo vai visitar pergunta “O que isso faz aqui”?
LC: Acho que não, não tem nada que destoe muito, não… Mas como a minha esposa gosta, pode ser que alguém ache um disco da Anitta perdido no meio dos meus…
21. Já fez alguma loucura por algum disco de sua coleção? Ou para assistir algum artista em especial?
LC: Por discos, apenas pagar valores bem acima da média por algo que eu queria muito. Mas, como a minha esposa pode ler isso aqui, melhor não falarmos em valores… Mas digamos que eu prefiro pagar 5 vezes o valor normal de um disco por algo que eu queira muito ao invés de comprar 5 discos que eu possa comprar a qualquer momento.
Agora, para assistir a um show, já fui a Buenos Aires para ver o Mötley Crüe e aproveitei uma viagem à Nova York para ver um show do Ace Frehley em uma cidade vizinha. Ambas as experiências foram sensacionais, e se eu pudesse, faria mais viagens para ver os artistas que eu gosto. Além disso, foram inúmeras vezes que eu dormi no chão da rodoviária em São Paulo após ter ido à cidade para ver algum show e o próximo ônibus para voltar para o Rio sair apenas as seis da manhã…
22. Qual o item mais raro de sua coleção?
LC: Hoje em dia o conceito de raro é bem subjetivo, já que praticamente tudo pode ser achado no youtube, ou se a pessoa quiser o item físico, tudo tem seu preço no ebay. Mas alguns dos itens que eu mais curto e mais deram trabalho para conseguir são:
– Livro KISSTORY autografado por Paul Stanley, Gene Simmons, Eric Singer e Tommy Thayer
– CD Monster, do KISS, edição Deluxe limitada, autografada por Paul Stanley, Gene Simmons, Eric Singer e Tommy Thayer
– Box do Black N Blue autografado pelo Tommy Thayer
– CD Live – Wrecking Your Neck, do Overkilll, versão tripla com o Overkill EP de bônus
– EP Six Songs, do Overkill, lançado apenas na revista RockHard alemã
– CD Hell On Stage, do Manowar, versões triplas com os EPS Live In Germany e Live In France
– CD Single Defender, do Manowar
– CD The Hammer Comes Down, do Avatar, com as gravações pré-Savatage
– CD Live In Japan, do Metal Church
– CD Betrayer Of Kings, do Salem’s Wych
– CD Sorrow Through The Nine Worlds, do Amon Amarth
23. Você tem alguma história curiosa / engraçada sobre sua relação com a música, seja em uma loja de discos, em um show ou sobre um CD que você ganhou? Conte para nós
LC: Acho que todo apaixonado por música vai ter alguma história para contar. E, como diz um amigo meu, “Quem está no rock é para se f…”. Tenho inúmeras histórias e situações engraçadas que aconteceram devido a esse vício chamado Rock N Roll.
Algumas das melhores foram as seguintes:
– Perseguir a van do KISS do Copacabana Palace até o Aerporto Internacional do Rio para tentar tirar uma foto com meu maior ídolo, Paul Stanley, em 2009. No dia seguinte do show, fui tomar café da manhã no hotel, com minha esposa, noiva na época, e um casal de amigos. O café da manhã custava uns R$ 200,00 por pessoa. Acabou que apenas o Tommy Thayer desceu para o café. Foi bem simpático, autografou meus discos, e disse que a banda não iria tomar café, pois faltava pouco tempo para o vôo. Como eu não sabia para qual aeroporto iria, peguei o carro e fiquei esperando a van sair. Quando saíram, fui seguindo a van até o aeroporto, larguei o carro no setor de embarque (minha esposa assumiu a direção e tirou o carro dali, para não tomarmos uma multa – Obs: AMO VOCÊ!!!), e eu corri até a van. Quando a porta se abriu, eu já estava com a câmera na mão pedindo a foto. Saí com uma cara de bunda sem tamanho, mas consegui a foto. Depois tiraria fotos com a banda inteira no Meet & Greet de 2012, que foi um dos dias mais especiais da minha vida, mas não teve essa emoção de saber se conseguiria ou não.
– O dilúvio no show do Mötley Crüe em Buenos Aires em 2008. Escrevi até um artigo para o site quando a banda veio ao Brasil a primeira vez, relembrando esse show. Em resumo, caiu uma chuva torrencial, me perdi dos meus amigos, mais uma vez fui salvo pela minha esposa, que levou um guarda chuva na bolsa. Após o show, a chuva continuou, e não sabíamos como voltar para o hotel, andamos umas 2 horas pelas redondezas do lugar do show até conseguirmos pegar um táxi…
– Andar uma hora e meia da estação de trem até a casa de shows para ver a apresentação do Ace Frehley na cidade de Huntington, no estado de Nova York, em 2014, com a temperatura de -12C. A cidade fica há 2 horas de Nova York, então fui de trem. O site da casa de shows falava que havia um transporte gratuito da estação de trem até a casa, então nem me preocupei de ver outras opções de transporte. Naquele dia, a van da casa não funcionou. Não havia um taxi na estação. Gracas ao Google Maps me achei, mas tive que andar bastante para chegar no lugar, no frio congelante. Mas valeu a pena.
– Levar um amigo no Corcovado, e encontrar com o Helloween na fila para pagar o transporte, em 2013!
24. Quantos shows você já assistiu? Qual o artista que você já assistiu ao vivo mais vezes? Quantas foram?
LC: Não faço ideia de a quantos shows já fui, mas a banda que eu mais vi ao vivo foi provavelmente o Megadeth, até porque é uma banda que vem ao Brasil com bastante frequência. Dos shows que eu assisti, os que mais me marcaram foram:
KISS em 1994, 2008 e 2012: Me arrependo até hoje de não ter visto a banda com a formação original em São Paulo em 1999, mas infelizmente não pude ir.
Sepultura em 1994: Turnê do Chaos AD, um show espetacular no Hollywood Rock no Rio.
Manowar em 1996: turnê do Louder Than Hell, com apenas 1 música deste disco no setlist, todas as outras eram clássicos da banda. Indescritível ter visto “Gates Of Valhalla”, “Army Of The Immortals” e “Battle Hymns” ao vivo.
Savatage em 1996: Turnê do Wake Of Magellan, e provavelmente a melhor performance ao vivo de uma banda que eu vi até hoje. Criss Caffery e Al Pitrelli impecáveis nos solos gravados originalmente por Criss Oliva, um dos meus guitarristas favoritos. Vi a banda outras vezes, mas nenhuma superou essa.
Iron Maiden em 2001: A volta de Bruce Dickinson à banda, no Rock In Rio. Espetacular.
Mötley Crüe em Buenos Aires em 2008: Uma noite especial, debaixo de uma chuva torrencial. Nunca vi uma banda com tanto tesão no palco quanto o Crüe nesse dia.
Ace Frehley em 2014: Sonho realizado ver o guitarrista tocando coisas como “Rip It Out”, “Rocket Ride” e “Rock Soldiers” …
Poderia citar vários outros, como os shows do Pantera, Danzig, Overkill, WASP, Stryper, Testament, Exodus, Metal Church, Twisted Sister, Helloween, Gamma Ray, Hammerfall… A lista seria longa 😀
Mas o show mais marcante de todos foi o acústico que o KISS fez no Meet & Greet no Rio de Janeiro, em 2012. Um show sem um setlist pré-definido, onde a banda tocava as músicas que a plateia, de mais ou menos 60 pessoas, pedia. Um dos momentos mais felizes da minha vida foi ter visto “Tears Are Falling”, “Shandi”, “I” e “Hide Your Heart” ao vivo, com o Paul Stanley a menos de 3 metros de mim.
25. Cite cinco itens que, se você tivesse que vender sua coleção, não venderia de jeito nenhum.
LC: Livro KISSTORY – Autografado pela banda
CD Monster, do KISS, Autografado pela banda
CD Seven, do Talisman, autografado por Marcel Jacob e Jeff Scott Soto
CD Live In Japan, Metal Church
DVD 20 Years – A Warrior Soul, da Doro, autografado pela mesma.
26. Onde você adquire itens para sua coleção atualmente?
LC: A maior parte do ebay, mesmo com a demora e o risco de não receber o item. Também compro pela Amazon inglesa, pelo Mercado Livre e em grupos de venda no Facebook.
27. Quais os dez melhores discos da década de 60?
LC: Os anos 60 não são muito a minha praia, prefiro me abster.
28. Quais os dez melhores discos da década de 70?
LC: Em nenhuma ordem:
KISS – Rock N Roll Over
Rainbow – Rising
Black Sabbath – Master Of Reality
Thin Lizzy – Black Rose
Deep Purple – Machine Head
Deep Purple – Burn
Judas Priest – Sad Wings Of Destiny
UFO – Lights Out
Motörhead – Overkill
Riot – Narita
29. Quais os dez melhores discos da década de 80?
LC: Em nenhuma ordem:
KISS – Creatures of The Night
Iron Maiden – Piece Of Mind
Manowar – Into Glory Ride
Metallica – Ride The Lightning
Dokken – Under Lock And Key
Overkill – Taking Over
Ratt – Out Of The Cellar
Savatage – Hall Of The Mountain King
Warlord – Deliver Us
Anthrax – Spreading The Disease
30. Quais os dez melhores discos da década de 90?
LC: Savatage – Edge Of Thorns
In Flames – Whoracle
Dark Tranquillity – The Gallery
Overkill – Horrorscope
Death – Symbolic
Mötley Crüe – MC94
Sentenced – Crimson
Carcass – Heartwork
Gamma Ray – Land Of The Free
Blind Guardian – Imaginations From The Other Side
31. Quais os dez melhores discos dos anos 2000 (de 2001 até agora)?
LC: Exodus – Tempo Of The Damned
Crashdiet – Rest In Sleaze
Ghost – Meliora
Testament – The Dark Roots Of The Earth
Kreator – Violent Restitution
Hardcore Superstar – S/T
Amon Amarth – Twilight Of The Thunder God
Arch Enemy – War Eternal
Accept – Blood Of The Nations
Overkill – Ironbound
32. Cite dez discos que você levaria para uma ilha deserta.
LC: KISS – Alive!
Manowar – Into Glory Ride
Savatage – Hall Of The Mountain King
Iron Maiden – Piece Of Mind
Overkill – Taking Over
Thin Lizzy – Black Rose
Dokken – Under Lock And Key
Ratt – Out Of The Cellar
In Flames – Whoracle
Sentenced – Crimson
33. Cite dez itens que deveria ter nessa ilha deserta para completar o prazer de estar com esses dez discos.
LC: Um bom aparelho de som
Um boa TV
Um bom aparelho de Blueray
Um bom sofá
Box com a trilogia clássica Star Wars
Ar condicionado
Uma geladeira cheia de Coca Cola
Minha esposa
Meu gato
34. Como sua família vê a sua coleção de discos?
LC: Bom, nenhuma pessoa “normal” vai entender porque alguém tem 3 mil discos e continua comprando… A minha esposa reclama um pouco do espaço, todo mundo acha que eu devia digitalizar tudo e vender os discos… Mas no geral, acho que eles respeitam.
35. Há um fim para a sua coleção?
LC: Não. Todo dia sai material novo interessante, seja de bandas novas ou mais antigas. Não acho que um dia eu acorde e diga: “Pronto, não preciso de mais nada…” Até porque o KISS não vai deixar… Um dos Porches do Paul Stanley deve ter o meu nome 😛
36. Você tem planos de voltar escrever, seja para o Consultoria, seja para outro canal de comunicação?
LC: Para outro canal, não. Para a Consultoria, sim. Gosto de escrever sobre eventos incomuns, como os shows fora do Brasil, ou sobre bandas ainda não tão difundidas no nosso país. Afinal, ninguém precisa de mais uma resenha do Master Of Puppets. Mas o tempo é escasso. Mas quando pintar algo interessante, com certeza colaborarei.
37. Alguma coisa mais que gostaria de passar para nossos leitores?
LC: Apoiem as bandas que vocês curtem. Não precisa chegar ao nível de doença de algumas pessoas, como eu, mas se não houver publico que compre os discos, vá aos shows ou consuma a banda de alguma forma, os artistas que tanto gostamos serão obrigados a parar de produzir música para trabalharem e se sustentarem de alguma outra forma. Se você gosta, apoie!
38. Muito obrigado, e saiba que as portas da Consultoria estarão sempre abertas para você
LC: Eu que agradeço o convite mais uma vez. A Consultoria nasceu de uma ideia de amigos, e ainda que nem todos continuem 100% ativos no projeto, a amizade continua. Como eu disse, a coisa mais legal que o rock me trouxe foram as amizades fantásticas, e os consultores certamente estão entre elas.
É o tipo de coleção que eu gostaria de ter e acredito que consiga chegar em algo similar talvez em uns 20 anos.
No mais, bizarro é o Sascha Gerstner andando todo de preto e de manga longa ainda no Rio de Janeiro. Esse cara sempre será esquisito mesmo!
Grande entrevista, Leonardo! E vê se para de ficar emplacando só discos do In Flames e dá uma mão nos do Children of Bodom, porra!
Cara, se depender de mim, o Hatebreeder, o Follow The Reaper e o Hate Crew Deathrow ficarão muito bem colocados…
Aqueles logotipos me deram saudades!!!
A foto dos discos da NWOBHM judiaram de mim….
Valeu Leo!!!
Bueno, lembrei de voce quando fui tirar a foto dos cds da NWOBHM. E nem coube tudo na foto, tive que deixar coisa de fora. 😛
Entendi!!! Foi pra humilhar mesmo!!!!
Os logos realmente deram uma baita saudade. Lembro que brigavamos para ver qual seria o próximo disco a ser homenageado. Ótimos tempos aqueles. Mas por outro lado, nosso crescimento para tornar-se site mostra que valeu a pena isso.
As coleções de vocês me dão muita inveja, ainda mais quando a maioria das bandas citadas são minhas favoritas. acho difícil chegar em um número desses, mas irei tentar. Excelente matéria, como de costume.
O cara tem a discografia do Razor, quase babei aqui kk
Brother, alguns discos do Razor foram relançados a pouco tempo, tem coisa que dá para conseguir sem muita dificuldade hoje em dia. O dolar alto que dificulta…
E muito! Sonho em um dia o dolar voltar a ser 2,5 por um
que coleçao… praticamente as mesmas bandas que gosto,nwobhm, kiss e metal church sao de babar .
Amigo, esse Live In Japan, do Metal Church, foi um dos discos que mais deu trabalho para conseguir. Pena que a gravacao dele seja muito ruim, mas é um do poucos registros ao vivo com o Mike Howe. Com a volta dele agora, tomara que saia algo com uma qualidade melhor.
Já do KISS o que nao falta é ao vivo hoje em dia 😀
Muito bom. Queria ter começado a comprar discos nesa fase de transição, mas era muito criança.
Acredito que a tendência nas próximas entrevistas é cada vez mais coleções diversificadas. Exclusivas como a do Daniel, Lira e Fernando, acho que talvez só o Davi
Entrevista sensacional, coleção espetacular. Parabéns, Leo e Consultoria!!! Aguardando as próximas da série!!!
Thiago, como diz o Gentili, queremos você aqui. Abraços
Que coleção sensacional, parabéns! E que bacana a história da perseguição da van do Kiss! Sua esposa realmente deve gostar muito de você, está em todas as roubadas, ahaha! O que ela achou de ter que andar mais de uma hora no frio pro show do Ace? A minha me xingaria até o final da vida, ahaha!!!
É, parabéns pela esposa. A minha também, xingaria horrores
O dia do show do Ace foi pesado para ela. Alem de andar pra caramba no frio, quando chegamos na casa de show ela descobriu que eu tinha comprado ingresso de pista, sem lugar para sentar… Por sorte, tinha um camarote vazio, e ninguem se incomodou quando ela sentou lá, enquanto eu curtia o show na pista mais perto do palco. Mas que ela ficou irritada com a caminhada, isso ficou 😛
Para compensar, no dia seguinte comprei um ingresso para ela ver Mamma Mia na Broadway, enquanto eu fui sozinho ver um show do October 31 com o Night Demon e o Raven 🙂
Confessa que vc foi ver Mamma Mia e cantou todas as músicas do ABBA!!!!
Eu iria preferir ver o Mamma Mia mesmo, hehehe
Eu até queria ver o Mamma Mia, mas tive que escolher… Pra completar o show do Raven foi pessimo, mas o October 31 foi sensacional, e conheci o Night Demon, que quase entrou nos meus melhores de 2015, nesse show 😀
Muito legal mesmo seu “cantinho” da coleção, Leonardo. Mas mais legal mesmo foi a história da perseguição à van do Kiss, coisa de fã mesmo. Acho que nem em se tratando de Bruce Springsteen eu faria uma dessas, mas tenho certeza de que valeu muito a pena.
Nada contra os que os grandes aficionados como o Fernando, o Lira e o Daniel fazem, mas me identifico mais com coleções como essa do Leonardo, focadas mais essencialmente no material musical de vários artistas do que em todo tipo de material de algum artista mais específico. Inclusive achei legal que o Leonardo dedica-se a completar a coleção de alguns artistas mais terceiro escalão e não apenas de medalhões, até porque, muitas vezes, esses grupos têm discos tão bons quanto. Fiquei com inveja especial desse show do Savatage em 1996. Taí uma banda que eu gostaria muito que voltasse aos palcos em uma turnê mundial, passando inclusive por aqui.
Diogo
A minha coleção é fichinha se comparada aos dos outros que vc citou e eu terei várias discografias de terceiro escalão quando tiver a quantidade de CDS que o Leonardo tem…rs
Tem outro detalhe. O Leonardo em geral tem uma coleção voltada ao metal. Eu ainda curto e gosto de coisas dos anos 70, prog e afins. Ou seja, ainda tenho que dividir minha coleção com outros estilos de rock…
Diogo, olha o setlist absusrdo desse show de 96. Para quem curte a fase do Zak Stevens, nao tem como ficar muito melhor do que isso:
http://www.setlist.fm/setlist/savatage/1998/imperator-rio-de-janeiro-brazil-4bd603c2.html
E, como eu disse, a banda mais perfeita que eu vi ao vivo na vida. Nem uma nota fora do lugar, e tanto o Chris Caffery quanto o Al Pitrelli me impressionaram MUITO na epoca.
Li uma entrevista recente com o Jon Oliva onde ele diz que a chance do Savatage voltar é zero. Eu até entendo o lado dele, que já tem uma certa idade, nao tem mais o mesmo pique para viajar o mundo ficando em hoteis de segunda, voos de classe economica tocando para 500 ou 1000 pessoas por noite, enquanto ganha 10x mais com a TSO. Na entrevista, ele demonstra até uma certa mágoa do Savatage, dizendo que dedicou os melhores anos da vida dele a banda e que nao teve o mesmo reconhecimento que a TSO tem hoje em dia.
Mas que era uma banda fantastica, isso era. Vira e mexe o Jon Oliva toca algum disco classico do Savatage na integra em shows nos EUA. Se eu nao me engano, ele ja fez isso com o Hall Of The Moutain King e o Streets. Sao shows que eu sairia do Brasil apenas para ver, sem duvida alguma. Infelizmente, ainda nao rolou a oportunidade.
E sobre a perseguição ao KISS… Bom, é o tipo de coisa que se faz uma vez na vida. A ideia original era tomar café da manha no hotel, e acabou evoluindo para a ida ao aerporto. Mas foi uma felicidade incrivel tirar a foto. O show no Rio foi numa quinta feira, vespera da Sexta Feira Santa. A foto foi na sexta, que obviamente passou a ser santa para mim por motivos nada cristãos 😀
Gostar do Savatage eu gosto de todos os discos (um pouco menos do “Fight for the Rock”, é verdade), mas um setlist focado no “Wake of Magellan” é uma ótima, pois é mesmo um disco muito acima da média. Eu concordo com o Jon Oliva quanto a não querer voltar, pois não teria lógica mesmo botar o Savatage na estrada novamente, a não ser para shows esparsos em festivais, na frente de dezenas milhares de pessoas. Teria que ser algo totalmente na raça, na paixão, e quando se tem 55 anos nas costas fica mais difícil ter toda essa paixão. Vale mais investir em uma aposentadoria tranquila e na segurança financeira da família, e isso o TSO proporciona. Gostaria muito que isso acontecesse como fã, mas sei que é algo até meio egoísta. Você citou o Jon tocando Savatage nos shows; viu ele com o Obituary mandando ver em “City Beneath the Surface” e “The Dungeons Are Calling”? SEN-SA-CIO-NAL. Confere: http://www.blabbermouth.net/news/video-jon-oliva-performs-savatage-classics-with-obituary/
DIOGO,O.CERTO,É.VOU,PASSAR.O,LINK.CORRIGE.AI,POR,FAVOR.
Matéria excelente. E realmente, o Glam rock ou “hard Farofa” como os babacas dos thrashers esquerdistas batizaram esse estilo sensacional dos anos 80 foi a melhor época do rock. Warren de Martini, George Lynch, Kan Roberts(Alice Cooper fase glam), Bruce Kulick(KISS) eram os melhores guitarristas da época. Discos sensacionais, produção de primeira, clipes inesquecíveis, e muita, muita festa e alegria. Ao contrário da turminha do babaca do Kurt Cobain e sua turminha depressiva que odiavam música bem tocada e ainda sentiam orgulho de não saber tocarem pois na concepção desses grunges, “não é necessário saber tocar bem pra ser músico”. Parabéns a Consultoria do Rock por mais essa excelente matéria. Muito bom!!
Obrigado pelos elogios, nobre Anônimo. Abraços
Quando eu postava comentários aqui entre 2011 e 2012, na época eu torcia o nariz para glam rock dos anos 80 e só curtia podreira. Curtia no máximo o Kiss do Creatures of The Night que eu já tinha em vinil. Mas de uns tempos pra cá, me tornei o maior apreciador de glam rock dos anos 80. Dokken e Ratt se tornaram as minhas bandas de cabeceira. Prefiro ser “farofa” e curtir músicas bem tocadas e com bom gosto do que curtir grunge. O Grunge matou o rock. Ele tirou todo o brilho e carisma que existiam nas bandas. Nos anos 80 os músicos faziam questão de se esforçarem ao máximo para tocarem. os guitarristas sabiam criar solos virtuosos, as bandas criavam melodias marcantes. ótimas performances, ótimos shows, figurino impecável. Depois veio o grunge com guitarras desafinadas, vocal insosso e deprê e muita “revolta contra o mundo injusto e cruel do capitalismo fascista”. Aí o que valia eram bandas toscas, músicos medíocres e limitados que não sabiam fazer um único solo simples de guitarra. Se bem que o Ramones era uma banda extremamente simples nos quatro primeiros discos, mas o som deles sempre foi muito, mas muito bom demais. Mas existe diferença entre soar simples e soar medíocre e ridículo como era o grunge.
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO, O ANONIMO VOLTOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO, O ANONIMO
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Exatamente! Voltei só que com uma ortografia menos pior. E a página continua ótima como antes.
Maravilha. Perdoa as brincadeiras que fizemos, mas você é um símbolo do nosso início. Inclusive o Micael fez uma matéria em sua homenagem ano passado