Na Caverna da Consultoria: Thiago Reis

Na Caverna da Consultoria: Thiago Reis

Por Mairon Machado

Mais um resgate de Consultor é feito nesta edição do Na Caverna da Consultoria. Desta feita, fomos para a cidade do Aço, Volta Redonda, encontrar Thiago Reis, um dos maiores fãs do vocalista Tony Martin.

Com uma história muito peculiar, Thiago acabou abandonando sua vasta coleção por contas de diversos problemas pessoais, mas como o amor a música é maior do que o do número de discos, criou um dos principais locais de distribuição de bootlegs do facebook, e ainda mantém a chma acesa de ouvir um bom e velho rock ‘n’ roll.


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1. Fala Thiago, tudo certo? Bem vindo de volta às páginas da Consultora.Obrigado por compartilhar sua história e coleção conosco. Por favor, apresente-se para os leitores.
Obrigado a você e a todo o pessoal do Consultoria, Mairon! Bom, meu nome é Thiago Reis, tenho 28 anos, acabei de me formar em Engenharia de Agronegócios pela UFF, sou nascido e criado em Volta Redonda-RJ e além do Rock/Heavy Metal, tenho como hobbie assistir a jogos da NBA, MLB e alguns filmes e séries.

2. Como você conheceu a Consultoria do Rock?
Conheci através da transição do Collector’s Room para Consultoria, bem no início mesmo.

3. Como foi sua entrada para o blog?
Meu grande amigo Daniel me convidou a escrever alguns textos junto com a equipe que estava sendo formada.

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Na Galeria do Rock, com Daniel Sicchierolli

4. Quais as suas lembranças do início do blog, já que você foi um dos primeiros convidados a participar da Consultoria.
As lembranças são as melhores…meu primeiro texto foi uma resenha do disco Awake do Dream Theater, onde tentei uma abordagem diferente e tentei seguir essa abordagem em meus textos ao longo dos anos.

5. Você já tinha experiência em escrever anteriormente ou a Consultoria foi sua primeira experiência?

Eu acredito que escrever mesmo, a Consultoria foi a primeira, na Collector’s me lembro de ter sido entrevistado pelo Daniel apenas.

6. Qual a matéria que você mais gostou de ter feito para o site?
As discografias comentadas do Black Sabbath (que fiz com você a parte 2) e do Angra tiveram um ótimo feedback, além da discos que parece que só eu gosto, com o Forbidden do Black Sabbath, além dos Cinco discos para conhecer Tony Martin, foram matérias que gostei muito de fazer. As entrevistas com o Soulspell e Pastore eu também curti muito.

7. Quais as principais alegrias e tristezas que você teve com a Consultoria?
Alegria foi de conhecer muitos amigos que converso até hoje, mesmo que pouco… você, Fernando, Leonardo de Castro, Jairo etc…e o Daniel, que tenho uma relação de amizade bem legal, já fui na casa dele, levei minha noiva inclusive, foi bem legal. Tristeza foi de não ter conseguido uma entrevista com o Tony Martin (mas ainda não desisti).

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Mais da coleção de CDs, com destaque para o material exclusivo do Angra

8. O que você caracteriza como principal característica do Consultoria do Rock, que o torna um diferencial nos demais sites de música?
Bom, todos os membros atuais e antigos tem características bem próprias, estilo de escrita bem diferentes e também cada um manja de um estilo diferente, indo do progressivo até o black metal, MPB até o rock nacional e por aí vai, então o site é bem completo.

9. Depois de algum tempo, você acabou saindo da consultoria. O que aconteceu?
Estava muito agarrado na faculdade, queria priorizar as iniciações científicas e as matérias que me faltavam acabar, além disso veio o estágio e fui ficando sem tempo, mas eu ainda tenho vontade de voltar. Não tive problema com nenhum membro, muito pelo contrário.

10. Como surgiu a ideia da página House of Bootleg?
A ideia veio dos também amigos Harrison Stoj, Dener Ariani e Denis Roberto. Os três me convidaram e eu eu aceitei participar. O conceito é simples: disponibilizar para o pessoal que curte a página álbuns bootlegs que geralmente são dificeis de se conseguir. Você vai lá e baixa, simples assim rs…geralmente para se conseguir você tem que ter uma rede de amigos/traders que sempre querem algo em troca. Mas e quem não tem nada? A House of Bootlegs está aí para isso. Lembrando que todo material lá não é oficial, e incentivamos a todos a comprar o material original. Temos lá o Dener que é especialista em bandascomo Angra, Andre Matos e Shaman, o mesmo posso dizer do Denis. Já o Harrison é grande fã da banda Pegazus e também disponibiliza material do Deep Purple, Kiss, Ozzy, etc…eu me concentro em Black Sabbath (todas as fases), mas já compartilhei Iron Maiden, Iced Earth, Dio, Rainbow, Deep Purple, etc. Vale e pena conferir a página!!!

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Coleção de CDs

11. Como você consegue os álbuns para disponibilizar lá?
Alguns já tenho há muitos anos, outros consigo em sites poloneses, tchecos e espanhóis. Mas não vou dar muitos detalhes, confiram a House of Bootlegs! hehehe

12. Vamos agora falar sobre a sua coleção. Quais são suas principais lembranças de quando começou a ouvir música?
Comecei a ouvir musica em 1994 com uma fita K7 do Nirvana que minha irmã Sofia me deu. Claro que não entendia muito bem o que acontecia ali, mas serviu para acender uma chama, que voltou em 2000, onde minha querida tia (RIP) quis me dar um presente de aniversário e eu fui até uma locadora perto de minha casa e escolhi um CD que tinha vários caixões na capa. Era um The Best of Black Sabbath. Dali em diante tudo mudou!

13. De onde surgiu sua paixão por Tony Martin? Você já teve a oportunidade de conversar com ele?
Foi em 2001, quando eu estava tentando achar os CDS para completar a coleção do Black Sabbath. Eu não tinha computador, muito menos internet. Então fuçava em revistas mesmo. Peguei uma grana que economizei e fui na loja mais próxima comprar dois discos do Sabbath: Paranoid e The Eternal Idol (admito que esse eu comprei por causa da capa). Quando escutei o The Eternal Idol não conseguia acreditar no que eu ouvi, a voz de Tony Martin realmente me deixou sem palavras. Aí fui pesquisando cada vez mais e mais sobre ele. Em 2002 um amigo meu viajou para os EUA e de lá trouxe um The Headless Cross lacrado pra mim de presente. Caí pra trás de novo!!! Desde então acompanho tudo que ele fez no Sabbath (achando raridades em bootleg, inclusive) e fora do Sabbath também. Eu converso com ele de vez em quando pelo facebook e ele é muito atencioso! Conversamos sobre diversos assuntos, desde a fase dele no Sabbath, até projetos futuros. E é por isso que uma entrevista está em pauta, ainda mais que tenho conversado com uma frequência bem maior com ele.

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Coleção do Black Sabbath, fase Tony Martin, e afins

 

14. Quando você percebeu que iria virar um colecionador?
Quando em 2003 eu vi que me faltava um CD para completar a coleção do Sabbath: Cross Purposes Live. Não achava em loja nenhuma (na época não sabia que era tão raro). Então, peguei o telefone de uma loja da galeria do rock e liguei perguntando se eles tinham. O preço era bem alto para a época: 150 reais o cd + vhs. Tive que pedir emprestado a meu tio (RIP) para comprar. Foi minha primeira loucura em relação a um item…

15. Você chegou a acompanhar a transição do LP para o CD? Em caso positivo, conseguiu adquirir algumas bagatelas naquela época que hoje são consideradas raridades?
Infelizmente não acompanhei essa transição, quem me dera rs.

16. Com quantos anos você comprou seu primeiro disco, e qual foi? Você ainda tem ele?
Com 13 anos, o The Best of Black Sabbath, infelizmente não possuo.

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Coleção do Angra parte I – Angels Cry, Holy Land e Fireworks

17. Depois de um tempo, você acabou desfazendo de sua coleção. Quais os motivos levaram a isso?

Problemas pessoais, necessidades corriqueiras que acabamos tendo ao longo de nossa vida. Um grande amigo diz que CDs são apenas objetos e no final eu concordo, um dia quem sabe eu não recupere alguns deles?

18. Foi um processo complicado se desfazer de algumas raridades?
Acredito que algumas delas sim, mas no final o que importava era cumprir meus compromissos e eu acabava vendendo. A unica coisa que me arrependo é que em momentos de aperto eu tive que vender alguns CDs importados a um preço muito abaixo, tipo 15-20 reais, para que pudessem comprar o lote. Foi algo necessário, mas que infelizmente o valor não condizia com a raridade do produto.

19. No auge da sua coleção, qual a banda que você teve mais itens na sua coleção?
Sem dúvidas Sabbath, Angra e Dream Theater… Sabbath por volta de 50 CD, Angra mais de 120 CDs, 20 k7s, box sets, LPs e Dream Theater por volta de 85 CD.

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Coleção do Angra – Parte 2: RebirthTemple of Shadows, Aurora ConsurgensAqua

20. Que outras bandas / artistas você colecionava?
Além de Sabbath, Angra e Dream Theater, eu tinha muita coisa da discografia do Metallica, Iron, Megadeth, Slayer, Rainbow, Sepultura, Richie Kotzen, Rush, dentre outros.

21. Como você adquiriu tantos produtos importados, principalmente os japoneses?
Fazendo trocas, comprando na internet mesmo, através do Mercado Livre, com alguns amigos que pegavam pra mim também. Hoje em dia não tem tanto mistério, com a proximidade que a internet nos proporciona.

22. O que todo mundo gosta e você não consegue gostar? O que só você gosta?
Muita gente gosta da banda Ghost, eu tentei escutar mas não desceu. O que só eu gosto, acho que meio óbvio rs… sou muito fã de Tony Martin em todos os seus projetos, no Sabbath, gosto de literalmente todos os projetos em que ele se envolveu, acho que sou o fã numero 01 dele rs.

23. Qual o item mais raro que você chegou a ter?
Acredito que a biografia do Dream Theater, chamada Lifting Shadows, em sua primeira edição, que continha dois livros e mais um CD exclusivo, além do Box VHS + CD do Cross Purposes Live. Do Angra também tive algumas coisas, como os box Ark of Shadows e Holy Land Lata, além dos singles “Make Believe”.

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Algumas raridades da coleção do Angra ( e Tourbook da turnê asiática de Rebirth)

24. Você ainda possui algum item colecionável?
Pouquíssima coisa restou, alguns projetos paralelos do Tony Martin, como Giuntini Project, The Cage, Phenomena, etc… além de um CD do Angra bem especial The Course of Nature, um single que ganhei de minha noiva. E claro, os discos da fase Martin no Sabbath, menos o Cross Purposes Live e o Forbidden, que acabei vendendo para o nosso amigo Daniel.

25. Como está a sua coleção atualmente?
Atualmente tem por volta de 25 cds, nem conto mais, desencanei de contar. A maioria é de projetos do Tony Martin (Rondinelli, Mischa Calvin, Silver Horses, Empire, Giuntini, The Cage, etc) e os álbuns dele no Sabbath, além do Seventh Star e Dehumanizer.

26. Quais os melhores locais para conseguir discos?
Em lojas físicas, eu diria que os sebos oferecem boas opções a um preço bem abaixo e é bem legal ficar garimpando. De resto temos a internet, com Mercado Livre, grupos de venda no facebook, lojas virtuais especializadas, amazon, ebay e por aí vai…

27. Quais os dez melhores discos da década de 60?
Não possuo muito conhecimento a respeito dessa década, prefiro não fazer uma lista rs

28. Quais os dez melhores discos da década de 70?
Sem ordem de preferência
Black Sabbath – Black Sabbath (1970)
Black Sabbath – Master of Reality (1971)
Black Sabbath – Vol. 4 (1972)
Rainbow – Rising (1976)
Queen – A Night at the Opera (1975)
Judas Priest – Sad Wings of Destiny (1976)
Deep Purple – Burn (1974)
Deep Purple – Machine Head (1972)
Led Zeppelin – IV (1971)
Van Halen – Van Halen (1978)

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Almah, Hangar e Shaman

29. Quais os dez melhores discos da década de 80?
Essa é bem mais difícil e acho que vou gerar alguma polêmica rs

Black Sabbath – TYR (1990)
Black Sabbath – Headless Cross (1989)
Iron Maiden – Seventh Son of a Seventh Son (1988)
Iron Maiden – The Number of the Beast (1982)
Ozzy Osbourne – The Ultimate Sin (1986)
Accept – Balls to the Wall (1983)
Rainbow – Bent Out of Shape (1983)
Metallica – Master of Puppets (1986)
Metallica – Ride the Lightning (1984)
Deep Purple – Perfect Strangers (1984)

30. Quais os dez melhores discos da década de 90?

Ainda mais polêmica pela frente…..

Black Sabbath – Cross Purposes (1994)
Black Sabbath – Forbidden (1995)
Pantera – Vulgar Display of Power (1992)
Iron Maiden – The X Factor (1995)
Dream Theater – Images and Words (1992)
Dream Theater – Awake (1994)
Sepultura – Arise (1991)
Angra – Angels Cry (1993)
Paradise Lost – Icon (1993)
Megadeth – Youthanasia (1994)

31. Quais os dez melhores discos dos anos 2000 (de 2001 até agora)?
Richie Kotzen – Into the Black (2007)
Richie Kotzen – Peace Sign (2009)
Mollo/Martin – The Third Cage (2012)
Dream Theater – A Dramatic Turn of Events (2011)
Dream Theater- Black Clouds & Silver Linings (2009)
Accept – Blood of the Nations (2010)
Black Label Society – Shot to Hell (2006)
Black Label Society – Catacombs of the Black Vatican (2014)
Angra – Temple of Shadows (2004)
Empire – The Raven Ride (2006)

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Com Richie Kotzen (acima), Thiago Bianchi e Felipe Andreoli (centro) e Aquiles Priester (abaixo)

32. Cite dez discos que você levaria para uma ilha deserta.
Bom, essa é difícil, vamos lá:
Black Sabbath – Forbidden
Black Sabbath – The Headless Cross
Dream Theater – Live Scenes From New York
Iron Maiden – The Best of the Beast
Metallica – Live Shit
Megadeth – Youthanasia
Slayer – Seasons in the Abyss
Angra – Angels Cry
Sepultura – Arise
Black Sabbath – Reunion

33. Cite dez itens que deveria ter nessa ilha deserta para completar o prazer de estar com esses dez discos.
Um ótimo aparelho de som
Uma geladeira com muita comida de qualidade
Água para beber à vontade
Computador e internet com alta velocidade para acompanhar os jogos da NBA e MLB
Uma mansão para eu poder morar com minha noiva
Minha noiva
Minhas duas gatas
Estoque infinito de ração para as gatas
Uma TV de 60 polegadas
Uma máquina pra fazer churros

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Encontro o Dream Theater através da YTSEBR

34. Conte-nos algumas história que o marcou, seja em busca de um disco ou em termos de conhecer um artista que fosse seu ídolo.
Por volta de 2009/2010 foi confirmada a turnê do álbum Black Clouds & Silver Linings do Dream Theater. Ao passo que o fã clube brasileiro da banda fez uma promoção que você deveria mandar uma foto mostrando sua paixão pela banda. Eu montei uma foto em que eu estava deitado e em cima de mim estavam todos os meus itens do DT. Quem escolheria todos os vencedores seria o Mike Portnoy… e dito e feito, consegui ganhar a promoção e além de ir no meu primeiro show internacional, tive a oportunidade de entrar no camarim, tirar fotos e pegar autógrafos com alguns de meus ídolos.
Outros encontros bem legais foram com Marty Friedman, Russell Allen, Kiko Loureiro, Andre Matos e Edu Falaschi. Com Kiko e Andre foi ainda mais especial porque sempre que vinham aqui eu ajudava na produção que era a cargo da SNS Produções e Eventos e sempre tinha a oportunidade de conversar muito com eles e inclusive chegamos a trocar alguns e-mails, foi bem legal.
E também muito importante citar, eu conheci minha noiva através da musica, pois ela também era fã do Angra e nos conhecemos numa comunidade do Orkut…então a musica faz literalmente parte de minha vida.

35. Como foi a experiência de encontrar o pessoal do DT? Os músicos foram atenciosos?
Foi uma grande experiência, muita adrenalina, literalmente a realização de um sonho. No geral foram atenciosos sim, mas como tinham 30 pessoas aproximadamente ali, não poderiam parar para bater papo com a galera separadamente, mas foi bem legal. E Portnoy de longe era o mais animado e participativo.

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Foto no instagram de Kiko Loureiro, divulgando a coleção do Thiago

36. Você já encontrou vários artistas. Já passou por alguma situação na qual você surpreendeu-se negativamente com o mesmo, ou vice-versa?
Na verdade não, alguns eram um pouco mais fechados, não falavam muito, mas como eu trabalhava nesses eventos, todos eram bem educados. Destaque positivo na verdade para Kiko Loureiro, Marcelo Barbosa (Almah e Angra) e Andre Matos. Tivemos papos bem longos durante o dia, nos camarins e não apenas sobre musica.

37. Você pretende voltar a colecionar discos em breve?
Em breve eu não diria, mas pretendo sim voltar a colecionar. É uma paixão que tenho desde os 13 anos, algo que carreguei até agora e não pretendo me desfazer. Então sim, em um futuro que não sei exatamente quando será, voltarei a colecionar.

38. Alguma coisa mais que gostaria de passar para nossos leitores?
Que mantenham essa paixão pela musica. Musica é terapia, é viajar sem sair do lugar, é algo que transcende explicações. E que a Consultoria seja uma intermediadora com seus belos textos, entre o ouvinte/leitor e as músicas.

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Andre Matos, Edu Falaschi, Rafael Bittencourt, Frank Solari e Kiko Loureiro

39. Muito obrigado, e saiba que as portas da Consultoria estarão sempre abertas para você
Muito obrigado Mairon! E voltarei em breve, obrigado por sempre me puxar a voltar a escrever para o site! Grande abraço a todos!

29 comentários sobre “Na Caverna da Consultoria: Thiago Reis

  1. Grande amigo que conheci pela internet.. Grande abraço e valeu pelos discos do Iommi. kkkk. Abraço, meu velho.

    1. Fala ai Jairão! E olha que o Fused do Iommi poderia entrar fácil nessa lista de melhores, que diga-se de passagem é muito difícil de se fazer! Valeu meu amigo!

    1. Oi Marcel, realmente foi uma ótima experiência, meio surreal à época…valeu pelo comentário!!!

  2. Orra Thiago, vê se volta logo a colaborar com o site, cara.

    Por sinal, é só eu e você que temos (ou tinha no seu caso) os cds do The Cage!

    1. Fala Andre!! Ainda tenhos os 3 The cage, sensacionais né ?! Espero voltar em breve, já estou pensando em alguns materiais!!

    1. Falaaa Bueno…pô, pior que ofereci sim, algumas coisas do Angra, DT e Maiden principalmente hehehe

        1. Kkkk verdade…mas aqueles de 20 reais que vendi acabaram me ajudando muito na época, juntando vários deles e tal…enfim, sem coleção só com itens do Martin mesmo rs

          1. Bem Thiago…falando sério agora. Espero que a necessidade que o fez se desfazer da coleção tenha sido sanada. Todos nós sabemos ou imaginamos quanto é doído ter que fazer isso, mas existem situações que torna isso inevitável… Depois vc pega tudo de novo…abraços

  3. O Thiago citou “Balls to the Wall” do Accept na sua lista dos anos 80, só que na verdade o disco é de 1984 – só foi lançado em 1983 na Alemanha, país-natal deles e no resto do mundo foi lançado um ano depois. No mais, gostei de conhecer um pouco da vida dele.

        1. É verdade, obrigado pela correção com relação ao ano de lançamento do Balls to the Wall, Igor. abraços

          1. De nada, Thiago, 1984 foi realmente um ano muito bom para o rock. Isto é, tirando aquele abominável disco dos Scorpions lançado neste ano “Love at First Sting” (tudo porque eu simplesmente odeio “Still Loving You”), tivemos só álbuns históricos. A lista é realmente enorme!

      1. Popularmente os anos 80 vão de 80 até 89, academicamente o mais correto é considerar de 81 a 90, pois para a primeira década d.C. não houve ano 0, ou seja, a primeira década d.C. começou no ano 1 e terminou no ano 10.

        De qualquer forma as duas maneiras estão corretas, a depender da intenção e do ambiente.

        Pelo visto o Thiago usou as duas formas, pois indicou o Black Sabbath – Black Sabbath (1970) para discos da década de 70, e o Black Sabbath – TYR (1990) para discos da década de 80. Assim, ele foi democrático, e ao invés de errar uma vez, ele acertou duas (rs).

        A quem possa interessar encontra-se no portal do professor do MEC:

        “Década – corresponde a um período de 10 anos, começa sempre com um ano com final 1 e termina com o ano de final 0. Por exemplo: a década de 1990 iniciou-se em 1991 e terminou em 2000. Outra possibilidade de escrever década é ANOS 90.” http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=24017

        Uma pena o que aconteceu à coleção, mas o importante é que vão-se os anéis, ficam o dedos.

        1. Muito obrigado pelos esclarecimentos, Serena. E devo dizer que o Mairon que me alertou pelo correto, antes estava tudo errado hahaha

          1. Muita gente mais entendida do que pobres mortais como nós diz que os calendários (todos eles) são ilusões. Que o século XX, por exemplo, começou depois da primeira guerra mundial, na década de 20, e o século XIX não se iniciou antes de 1830. E o mesmo acontece com as décadas. Um autor de rock da Argentina escreveu um livro muito interessante nos anos 90 onde afirma que a década de 70 para os hermanos começou em 1974, justamente com a morte de Peron. E durou até 1982 quando caiu a ditadura por lá logo após a derrota na Guerra das Malvinas. E nos 25 anos de rock argentino (até o momento de lançamento do livro) houve pelo menos 5 décadas distintas. Não é interessante? E a gente fica se fiando na ilusão das décadas para eleger discos completamente comprometidos com a década anterior ou posterior. Que acham?

  4. Marco, você tem toda razão, calendários, anos, meses, dias, são pura ficção. Maior que prova é o horário de verão, quando de repente um dia tem uma hora a menos, e três meses depois um outro dia qualquer tem uma hora a mais para “compensar”? Ou mesmo os judeus, que já estão no ano 5776.

    Contamos o tempo da maneira que melhor nos convém, para nós facilitar a vida, porque é muito mais fácil você me encontrar “daqui a duas horas”, do que “quando aquele cachorro fizer xixi pelo quarta vez a partir de agora”.

    Por isso existem certos padrões e quando nos apropriamos de certos termos temos que explicar a nova significação antes, para ter certeza que sua hora dura o mesmo que a minha.

    Quando historiadores como Eric Hobsbawm afirmam que o século XX foi breve, tendo se iniciado somente em 1914 e já terminado em 1991, ele está afirmando de um ponto de vista sócio/cultural, utilizando-se como padrão as mudanças do modo de vida, quando o presente rompe suficientemente com o passado para ser considerado “novo” e “diferente”. É claro que ele não está afirmando que entre 01/01/1801 e 01/01/1914 se passaram 100, mas sim que ainda em 1913 se vivia o mesmo modo de vida que em 1889, e entre outras coisas a primeira guerra foi responsável que sepultar aquele modo de vida, seja pela nova forma de se fazer guerra inaugurada ali, seja nos novos parâmetros de vida que o fim daquela guerra trouxe, e etc, etc e tal. Inclusive o conceito de décadas para se contar as mudanças de um tempo somente começou a ser utilizada a partir de 1920.

    De outro lado, aqui no Brasil, os anos 80 somente terminam com a queda do Collor, e os 90 com a posse do Lula.

    Há ainda outros conceitos e parâmetros para contagem de tempo/mudança como o tempo não linear de Deleuze, onde, porcamente falando, um disco do Violator é um disco de thrash dos anos 80.

    Para a música, além dos 50 anos em 25 do rock argentino, alguns destes conceitos podiam gerar outras matérias interessantes, por exemplos ao falar do discos dos anos 70 do Iron Maiden, o Iron Maiden, o Killers e o The Number of the Beast, pois até o The Number o Iron Maiden ainda é uma banda de metal dos anos setenta, porque comprometida com a estética e maneirismos da música pesada dos anos 70. Isso refletido na música e no visual, por exemplo, ainda é possível “ver” o Di’Anno cantando a maioria das músicas do The Number. Já no Piece of Mind há uma ruptura que supera a mera entrada do Dickinson no disco anterior, o som muda, há muito mais espaço para as melodias vocalizadas (“ohh, ohh, ohhh!”), e um novo redirecionamento estético/visual, que somente se consolida no Powerslave e na World Slavery Tour, com um novo modo de se vestir, rompendo com o couro do Judas Priest e o preto do Black Sabbath dos anos 70, eu mesmo não consigo visualizar o Di’Anno com aquelas roupas coloridas.

    Claro, tudo isso de maneira porcamente resumida e pouco/mal avaliada.

    E o pior, toda essa bobagem minha para concordar com o Marco e dizer que sim, tudo isso é muito interessante (rs).

  5. Thiagão,a coleção dele sempre serviu de inspiração pra eu continuar a colecionar. Inclusive, alguns itens dele já passaram por mim, alguns até autografados com o nome dele. Espero que um dia, quando a maré estiver a favor, ele comece a recuperar o que tinha.

    1. Muito obrigado pelo comentário, Saulo. Me deixa muito feliz!!! E os itens estão muito bem com vc! E com o Mairon tb tem alguns. Valeu pessoal!

  6. Boa tarde! Tudo bem?
    Estou colecionando diversas versões do Temple of Shadows…
    Alguém se desapegando da Ark of Shadows, a versão colombiana, a ASL100-2 brasileira e as não oficiais russa e japonesa?
    Abraço!

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