Na Caverna da Consultoria: Christiano Almeida
Por Mairon Machado
Hoje encerramos nossa série de entrevistas com os consultores. Após um ano, foram entrevistados vinte e dois nomes que fizeram a história do site, apresentando suas versões sobre o início do blog Consultoria do Rock, suas listas de melhores discos de todos os tempos e também suas coleções privadas, mas principalmente, suas paixões pela música.
Esses foram apenas alguns dos nomes que passaram pelo site, já que outros infelizmente não retornaram os convites ou não conseguimos entrar em contato. Mesmo assim, fica o agradecimento para Rafael CP, Amancio Paladino, Fernanda Lattari, Vinícius Moretti, Ulisses Macedo e Luiz Duboc pela parceria, matérias publicadas e por terem compartilhado conosco um pouco de seus gostos musicais. Para fechar com chave de ouro nossa série, vamos para Juiz de Fora, e com um pão de queijo esperto, regado a cachaça e doce de leite, trazermos o estagiário mais amado do Brasil, Christiano Almeida. O menino prodígio entrou há pouco para o site, mas já trouxe diversas novidades em termos de artistas e conhecimento musical.
A partir de janeiro, parceiros do site estarão pintando por aqui com suas histórias e coleções, bem como você leitor, se quiser participar e mostrar sua coleção, basta nos escrever (consultoriadorock@gmail.com). Fique então com Christiano e suas histórias.
1. Grande Christiano, último estagiário no site, obrigado por compartilhar sua história conosco. Por favor, apresente-se para os leitores.
Acho que sou o único mineiro por aqui. Moro em Juiz de Fora, uma cidade de porte médio e que possui um cenário musical bem interessante, além de ter boas lojas de discos. Tenho 37 anos e sou servidor federal.
2. Como você conheceu a Consultoria do Rock?
Não me lembro muito bem. Provavelmente enquanto estava procurando informações sobre alguma banda pela internet. Comecei a acompanhar quando ainda era um Blog. Gostei muito das matérias, das resenhas e das listas. Daí, me tornei um leitor assíduo.
3. Como foi que você passou a colaborar com o site?
Participo de um grupo do Facebook, chamado “Empoeirados do Rock”. Lá, nas discussões, acabei conversando com o Mairon e me ofereci para colaborar com o site.
4. Você já tinha experiência em escrever anteriormente ou a Consultoria foi sua primeira experiência?
Eu já tive um Blog sobre música, mas é difícil conseguir atingir um público maior, porque isso exige que muito conteúdo seja produzido, com atualizações diárias. Fazer isso sozinho é quase impossível, pois toma muito tempo. E escrever sobre música, pra mim, é um hobby, e não uma profissão.
5. Qual a matéria que você mais gostou de fazer para o site?
Não foi uma matéria em específico, mas ter participado da criação e concepção da seção “Notorious Prophet” foi muito bom. Sempre gostei muito de Synthpop e coisas do tipo. Criar um espaço para esse segmento em um site como a Consultoria foi muito gratificante.
6. Você começou a colaborar com o site há pouco, e uma das matérias onde se tornou participante são as listas de Melhores de Todos os Tempos. Qual a sua percepção sobre esse tipo de matéria com vários colaboradores?
Acho muito legal. Aliás, sempre foi uma das minhas seções preferidas do site. Isso não quer dizer que eu concorde com as escolhas e comentários. Muitas vezes, não gosto das listas finais. Mas esse é um dos pontos positivos: ter que falar sobre coisas de que não gosto. No final, tenho que escutar e acabo conhecendo coisas legais.
7. Além do rock, o que você gosta de ouvir no dia a dia?
Cara, gosto de vários tipos de música. É uma loucura. Em um mesmo dia, posso ir de Darkthrone a Lô Borges, passando por Tears For Fears e Amon Düül. Nunca fui muito radical com música e, com o tempo, fui ampliando cada vez mais o campo das minhas preferências.
8. O que você caracteriza como principal característica do Consultoria do Rock, que o torna um diferencial nos demais sites de música?
Acho que o principal é que todos aqui são viciados em música. Uma galera bem apaixonada por isso. Então, acho que é um site para quem ama música. O resultado disso são textos grandes, discografias comentadas de bandas de vários estilos e listas com discussões acaloradas.
9. Qual a sua opinião sobre o atual cenário musical no quesito “formas de lançamentos”, já que inclusive o cassete tem voltado com força nos últimos meses.
Eu ainda acho o formato físico indispensável. Não aceito pagar por arquivos digitais. Penso que o CD é uma ótima plataforma física. Além disso, um álbum é composto não só pelas músicas, mas pela arte das capas, créditos etc. Gosto de ter o disco em mãos, de poder escutar em um bom equipamento de som.
Apesar disso tudo, não entrei na onda do retorno do vinil. Os discos que tenho são os que eu comprava quando não tinha CD Player. Não era fácil ter grana para adquirir o que eu queria. As edições nacionais deixavam a desejar etc. Mesmo assim, não vendi meus LPs. Foi muito difícil conseguir grana para comprar cada um deles.
Sobre o formato em si, não gosto muito da qualidade. Para você conseguir uma boa reprodução com discos de vinil, é necessário possuir um ótimo equipamento (toca-discos, amplificador, caixas de som, cápsula), isso é muito caro e pouco acessível para a maioria das pessoas. Pra piorar, as prensagens de boa qualidade são caríssimas. Não consigo aceitar alguns problemas do vinil, como chiados, as últimas faixas terem qualidade pior que as primeiras… Então, acho que essa volta do vinil é mais saudosismo que qualquer outra coisa. Respeito quem tem uma bela coleção, mas não entrei na onda.
Agora, retorno do Cassete é demais pra mim. Pô, já passei muita raiva quando dependia de fitas cassete. Tem que ajustar o cabeçote, ficar atento para que o motor esteja com a velocidade correta, a fita desgasta com o tempo, o som fica ruim. É um pesadelo. Fiquei surpreso com o retorno.
10. E sobre os dispositivos para download, você é favorável a blogs e sites que lançam discos praticamente todos os dias?
Eu gosto muito do Spotify, do antigo Grooveshark, Deezer etc. Fico conhecendo muitas coisas boas por causa desses dispositivos. Claro, quando gosto muito de algum disco, procuro comprar.
Isso tudo tem um lado não muito bom, que é o excesso de informação. Lembro de quando os downloads de música foram se popularizando. Foi uma febre. Eu fazia contato com várias pessoas que tinham verdadeiras coleções de MP3. De uma hora para outra, tudo que eu queria conhecer estava ali totalmente disponível, gratuitamente. Entrei de cabeça nisso. Queria conhecer tudo. Depois de um tempo, percebi que não estava mais escutando música, mas só acumulando informações. O encanto foi se perdendo. Então, resolvi pisar no freio. Voltei a comprar os discos de que eu mais gostava e baixar muito menos coisas.
Gosto de escutar um disco com calma, percebendo detalhes, com atenção. Então, as coisas voltaram a fazer sentido.
11.Ainda nesse nicho, hoje surgem muitos vendedores de coleções em DVDs, que utilizam sites como o Mercado Livre, bem como páginas do facebook, para ganhar um troco em cima de artistas consagrados ou não. O que você acha sobre isso?
Eu acho maravilhoso. Já consegui comprar muitas coisas boas assim, tanto pelo Mercado Livre quanto pelo Facebook. Hoje em dia, não dá pra depender somente das lojas físicas. E ainda existem sites de lojas, sebos virtuais, lojas internacionais…
12. Qual a sua opinião sobre o atual cenário musical? Ainda é possível surgir uma banda que se torne consagrada como foi Beatles nos anos 60, Led nos 70, Guns nos 80 e Nirvana nos 90? Qual banda poderia estar fazendo esse papel atualmente?
Não acredito que teremos bandas grandes como Beatles, Led Zeppelin, Iron Maiden ou mesmo o System of a Down. Acho que essa era já passou. É uma pena, porque existem várias bandas muito boas que só são conhecidas por nichos muito específicos. Não conseguem uma projeção muito grande sem o apoio de uma grande gravadora.
Pense em bandas como Opeth, Porcupine Tree, Mastodon, Air etc. Se a indústria da música ainda fosse forte, elas poderiam ser bem grandes.
13. Como você organiza seu dia a dia para ouvir música? É um hábito comum ou apenas um hobbie de fim de semana?
Olha, isso é um grande problema na minha vida. Se depender de mim, escuto música o dia todo. Como todos temos nossos compromissos, escuto sempre que termino de cumprir minhas tarefas diárias. Mas faço isso todos os dias. Não tem jeito. É tipo um vício. Se eu ficar muito tempo sem escutar música, fico desanimado, sem energia para tocar a vida.
14. Qual é o papel da crítica musical profissional em tempos onde qualquer pessoa pode montar um blog e sair distribuindo notas e falando o que lhes vem a cabeça?
Eu ainda acho a crítica musical importante. Todo mundo pode escrever sobre música, mas poucos conseguem tornar seus textos interessantes e informativos. Hoje em dia, o excesso de informação é um problema. Não tem como conhecermos – e nem tomar conhecimento da existência – de tudo. Por isso, é importante que existam pessoas que possam apresentar coisas boas, organizar o caos que é a internet.
15. Existe algum aspecto em particular dentro de alguma música que faça você se afastar na mesma hora? Por exemplo: você ouve algo em uma música e já não gosta dela por causa daquilo.
Existem vários aspectos. Posso citar alguns: influência de vocais do tipo hip-hop, exageros na linha de Whitney Houston, Mariah Carey e participantes do The Voice, bumbos duplos ininterruptos durante boa parte da música; gravação saturada e distorcida etc.
16. Muito se fala na qualidade da produção de um disco influenciar em sua qualidade geral. Você se incomoda com uma produção “ruim”? Acha que é possível passar por cima de detalhes de produção e apreciar as composições sem maiores problemas?
Eu sou muito chato com produções ruins, pelo menos quando isso é intencional ou só uma tendência do momento. É estranho. Parece que de uns tempos pra cá, todo mundo tem que gravar muito alto, meio distorcido. Isso destrói qualquer música. Olha só o “Death Magnetic” do Metallica. Não aguento escutar aquilo por 3 minutos. Fico irritado.
Quando a produção é ruim por falta de recursos, eu relevo. Digo isso porque os discos da Cogumelo Records, por exemplo, não eram um primor de produção, mas isso não era intencional. Alguns discos de bandas pequenas da década de 80 e 90, por exemplo (Tisaris, IQ, Ratos de Porão) não tinham gravações muito boas, mas era por falta de recurso. No final, isso acabou se tornando um charme.
17. Você tem experiência em shows? Se sim, quantos já foi e quais os mais marcantes?
Até hoje, fui em pouquíssimos shows. É estranho, mas não dou muita importância. Não gosto de vincular a imagem dos músicas à música. Dos que fui, dois me agradaram muito: Rush em 2010, na turnê “Time Machine”, no Rio de Janeiro; Annie Haslan e Flávio Venturini, que tocaram em um teatro de minha cidade.
18. Vamos falar um pouco sobre o que o levou para a Consultoria. Como foi a sua formação musical?
Desde criança, gosto muito de música. Meu pai tinha alguns discos e gravava fitas diretamente das rádios FM. Por isso, eu escutava de tudo. Depois de um tempo, fui descobrir que naquelas fitas tinha Marillion, Pink Floyd, Beatles, Queen, GTR etc.
Lembro que no início da década de 90 uma fita do Jon Bon Jovi veio parar na minha mão. Era o “Blaze of Gory”. Gostei muito e quis conhecer os outros discos. Com o tempo, conheci o Metallica, que estava lançando o Black Album, e o Iron Maiden. Como eu não tinha grana para comprar os discos, pedia emprestado e gravava em fitas cassete. Em um desses empréstimos, me arranjaram o “Seventh Son of a Seventh Son”, do Iron. De início, achei estranho, mas fui escutando por curiosidade e acabei gostando muito. Troquei os discos do Bon Jovi por alguns do Iron Maiden. Foi um dos melhores negócios da minha vida.
Ainda na década de 90, o Marcelo Nova tinha um programa chamado Let’s Rock, na rádio Transamérica, todas as noites de domingo. Eu gravava tudo. Foi ali que conheci Led Zeppelin, Bad Company, Thin Lizzy, Babe Ruth, Mick Ronson, ELP, Black Sabbath, Focus etc. Dali pra frente, a coisa ficou séria de verdade. Ainda, um amigo comprou o EP Aces High, do Maiden, que tinha covers de Jethro Tull e Nektar. Tentei até conseguir emprestado o “Aqualung”. Conheci o Rock Progressivo e virei fã.
Quando comecei a trabalhar, fui montando minha coleção.
19. Com quantos anos você comprou seu primeiro disco, e qual foi? Você ainda tem ele?
Eu comecei a trabalhar muito cedo, com 12 anos. Foi nessa época que comprei meu primeiro disco As Ugly as They Wanna Be, do Ugly Kid Joe. Foi uma ótima compra. Gosto muito até hoje. E ainda tenho o disco, muito bem conservado.
20. Como é constituída a sua coleção? (em termos de números)
Tenho por volta de 2000 CDs, uns 500 discos de vinil e umas 100 fitas cassete, que eu não tive coragem de jogar fora. Algumas delas eu digitalizei, só para preservar o registro.
21. Quais os artistas e quantos discos você tem maior número em sua coleção?
Normalmente, compro somente discos de estúdio. Não gosto muito de álbuns ao vivo. Por isso, não tenho muitos itens de uma mesma banda além de sua discografia. Então, bandas como Iron Maiden, Black Sabbath, Aria, e Jethro Tull, que têm discografias mais extensas, ocupam mais espaço.
22. Qual o álbum que você demorou mais tempo para conseguir?
Difícil responder. Com a internet tudo ficou mais fácil. Mas alguns itens deram trabalho, como os discos duplos do Iron Maiden, na edição da Castle; o 1990 do Solaris; os três discos do Darryl Way’s Wolf; Rhapsody, do Pell Mell…
23. Já teve algum disco que se desfez e depois se arrependeu por que nunca mais conseguiu o ele?
Não. Raramente vendo ou troco algum disco.
24. Qual será o futuro da sua coleção quando você estiver assistindo a shows de nomes como Dio, Hendrix, Morrison entre outros?
Cara, não me preocupo com isso. Acho que vão acabar vendendo tudo para algum sebo, ou doando para algum amigo. Não faz diferença, não serão mais meus.
25. Conte-nos alguma história curiosa envolvendo a compra de algum álbum.
Lembro que na década de 90 os preços aumentavam diariamente. Eu juntava moedas pra poder comprar um disco, chegava na loja e o preço tinha subido. Voltava sem o disco. Aí tinha que juntar mais uma grana. Uma das vezes que isso aconteceu foi quando fui comprar o Vulgar Display of Power, do Pantera.
26. Além de discos, você coleciona mais alguma coisa?
Não sei se isso é colecionar, mas compro muitos livros. Alguns eu leio por lazer, outros para estudar.
27. Você já teve a oportunidade de conhecer algum artista famoso? Se sim, conte-nos fatos curiosos relacionados a isso.
Nunca conheci nenhum artista famoso, porque não costumo assistir muitos shows.
28. Musicalmente, o que todo mundo gosta e você não consegue gostar? O que só você gosta?
Eu não consigo gostar de Bob Dylan, Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil. Já tentei, mas não rolou. Não suporto Hip Hop, acho uma tortura.
Por outro lado, gosto de umas coisas que pouca gente gosta, tipo o “Ra” do Eloy. Também sou um grande fã da Kate Bush.
29. A sua coleção tem algum fim?
Acredito que não. Eu sempre descubro coisas novas e fico com vontade de comprar. E tem uns discos raros que ainda não consegui. Isso nunca vai acabar.
30. Quais os dez melhores discos da década de 60?
Já vou logo dizendo que essas listas são muito complicadas. Todas as escolhas que eu fizer aqui são temporárias. Mas, vamos lá:
The Zombies – Odessey & Oracle
Love – Forever Changes
Beatles – Revolver
Argent – Argent
Cream – Disraeli Gears
Milton Nascimento – Travessia
The Byrds – Fifth Dimension
The Frost – Frost Music
Scott Walker – Scott 4
Blood, Sweat & Tears – Child Is Father to the Man
31. Quais os dez melhores discos da década de 70?
Agora o nível de dificuldade ultrapassou o limite máximo.
Led Zeppelin – II
Genesis – Selling England by the Pound
Alice Cooper – School’s Out
Amon Düül II – Carnival in Babylon
Zé Ramalho – Zé Ramalho
The Alan Parsons Project – I Robot
Black Sabbath – Sabbath Bloody Sabbath
Uriah Heep – Sweet Freedom
Jethro Tull – Benefit
Deep Purple – In Rock
32. Quais os dez melhores discos da década de 80?
Iron Maiden – Piece of Mind
Mercyful Fate – Don’t Break The Oath
Accept – Balls to the Wall
Marillion – Clutching at Straws
Metallica – Kill ‘Em All
The Church – Starfish
Dead Can Dance – Within the Realm of a Dying Sun
Savatage – Gutter Ballet
Tears for Fears – The Hurting
Helloween – Keeper of the Seventh Keys II
33. Quais os dez melhores discos da década de 90?
Megadeth – Rust in Peace
Sepultura – Chaos A.D.
King Diamond – The Eye
Mad Season – Above
Jeff Buckley – Grace
Queensrÿche – Promised Land
Landberk – Indian Summer
The Gathering – How to Measure a Planet?
Arena – The Visitor
Pink Floyd – The Division Bell
34. Quais os dez melhores discos dos anos 2000 (de 2001 até agora)?
Blackfield – Blackfield
The Dears – No Cities Left
Midlake – The Trials Of Van Occupanther
Combination Head – Progress?
Opeth – Heritage
Porcupine Tree – In Absentia
Richard Hawley – Lowedges
Moon Safari – Lover’s End
System of a Down – Mezmerize
Ulver – Childhood’s End
35. Cite dez discos que você levaria para uma ilha deserta.
Iron Maiden – Seventh Son of a Seventh Son
Jethro Tull – Benefit
Milton Nascimento e Lô Borges – Clube da Esquina
Kayak – Merlin
Beatles – Abbey Road
Kate Bush – Never for Ever
Cocteau Twins – Blue Bell Knoll
IQ – The Wake
Led Zeppelin – III
Judas Priest – Stained Class
36. Cite dez itens que deveria ter nessa ilha deserta para completar o prazer de estar com esses dez discos.
Alguma máquina que gerasse energia elétrica
Uma casa
Um helicóptero para eu fazer minhas compras na cidade
Um bom aparelho de som
Livros para eu ler
Comida
Uma máquina de Frozen Yogurt
Uma máquina de café expresso
Cobertores
Repelente para mosquitos
37. Alguma coisa mais que gostaria de passar para nossos leitores?
É sempre um imenso prazer falar sobre música. A vida da gente é muito curta, e a arte é uma das coisas mais importante para que tudo faça sentido.
38. Forte abraço e obrigado meu caro
Outro.
Nosso estagiário tem uma coleção mais legal do que a de muito profissional por aqui. Parabéns pela entrevista, Christiano.
Valeu, Marco.
Não sei se é uma coleção. São discos de que eu gosto. Esse é o critério.
Amei a entrevista com o Chris, mas só a citação de “Selling England by the Pound” em sua lista dos anos 70, mais “Piece of Mind” e “Balls to the Wall” nos anos 80, pra mim já valeu alguma coisa.
É sempre difícil citar dez discos de uma única década, mas alguns nomes tem que aparecer.
Muito legal a entrevista e belíssima coleção! Valeu!
Obrigado, Aronna!
Bela coleção, meu caro estagiário. Pelo jeito, o rock progressivo aí é destaque!
Pô, André. Até que não. Tem muita coisa de metal, hard, pop e música brasileira. Dei destaque para esses porque são discos menos comuns. Aliás, você conhece o Aria, chamado por muitos como o Iron Maiden da Rússia? Demorei muito a conseguir os cds deles.
Abração!
Nossa brincadeira interna sobre o Christiano ser o estágiário, por ser o mais novo do grupo, nos fez não perceber que ele já é um marmanjão de quase 40 anos…
Parabéns pela coleção. Fiquei babando em várias fotos.
Valeu, Fernando.
Conhece o Aria, que eu coloquei uns cds na foto?
Conheço sim Christiano. Acho bem legal…
Que coleção, amigo! Só do cara gostar de Culpeper’s Orchard, Tudor Lodge, Fairport Convention, Nektar, Illusion, Demian (Bubble Puppy) e detestar hip hop, já ganhou meu respeito!!!!
Obrigado, Francisco.
Culpeper’s Orchard é uma pérola escondida.
Ao lado de bandas como Pan, Thors Hammer, Rainbow Band, Blue Sun, Burnin Red Ivanhoe, a Culpeper’s Orchard é uma bela pérola do rock dinamarquês do começo dos anos 70…
Nesse show do Rush no Rio eu, Micael e Diogo estávamos também, Christiano. Achei o show fraquin fraquin
Cara, eu gostei muito. Mas é aquela coisa: foi meu primeiro show grande, adoro a banda, e tocaram o Moving Pictures inteiro. Aí fica difícil não gostar.
putz lembro desse programa do marcelo nova na transamerica, ia jogar sinuca num boteco e o bodegueiro sempre deixava nesse programa no domingo á noite, cheguei a errar muitas tacadas ao som de thin lizzy, humble pie e slade, bons tempos ….
Uma coleção de muito respeito e uma ótima entrevista!
parabéns ao colega Christiano e nosso entrevistador Mairon…abs!
Tenho a mesma opinião que o Christiano. Creio que só vale a pena comprar vinil quem já tem uma boa coleção, ou seja, aqueles que não venderam ou trocaram seus discos quando houve o surgimento do CD (basta completar com um ou outro disco), e além disso, possuem uma ótima aparelhagem/agulha, o que é muito caro para vinis hoje em dia. Quem ouve rock progressivo, como eu, sabe muito bem o quanto deve ser desagradável ouvir aquelas passagens mais silenciosas de uma música, comuns ao gênero, com o famoso “plac” “plac”, é algo simplesmente inadmissível, embora este problema não seja tão marcante quando se fala de discos de heavy metal. Finalizando, outra desvantagem é a manutenção decente dos vinis, pois esta é quase impossível se você tiver uma coleção grande, pois haja tempo e paciência para ficar volta e meia dando banho de sabão de coco nos bolachões.
Oi, Rodrigo.
Por isso, ainda acho que os CDs são uma boa opção.
Abraço.
excelente entrevista, Nektar, Camel e heavy metal tradicional são minhas paixões tb, s[o que minha coleção se pauta em vinis, abraço.
Olá meu caro Vidal, obrigado por seu comentário. Se quiser apresentar sua coleção para nós, por favor, entre em contato pelo e-mail consultoriadorock@gmail.com. Abraços
Muito boa a entrevista com o Christiano, me identifico com a forma de pesquisar e garimpar estilos de música.
Gostaria de ver se consigo o e-mail do Christiano… para trocar idéia sobre os programas do extinto Lets Rock do Marcelo Nova (Ele comentou que tem gravado)
Esse pgm nos apresentava todo domingo um ótimo conteúdo de bandas e grupos obscuros e tbm novidades.
Lembro que naquela época ainda não tinha Internet, então imagina escutar rock vindo de terras como Astrália (Monomen), País de Gales (Manic Street Preachers), Escócia (Jesus & Mary Chain) …com os quais tinhamos pouco acesso.
Se puderem me ajudar.
Ricardo
Oi, Ricardo.
Que bom que gostou a entrevista. Por coincidência, tenho uma playlist no Spotify só com músicas que tocaram no Let’s Rock.
O link é o seguinte: https://open.spotify.com/user/christianoalmeida/playlist/0hnGFIMEb52g0hhc8nrcUh
Abraço,
Christiano
Parabéns pela entrevista, Christiano.