Melhores de 2016: Por João Renato Alves

Melhores de 2016: Por João Renato Alves

Mais um ano acabando e é hora de fazer as tradicionais listas de melhores discos. São esses os dez álbuns que mais me emocionaram em 2016:


1000x1000Shakra – High Noon

Parece inacreditável, mas após uma série de trabalhos meia-boca, a banda suíça voltou a fazer o que sabe de melhor: Hard Rock com melodias irresistíveis e peso na medida certa. Pontos para o retorno do vocalista Mark Fox, que ajudou o grupo a se reencontrar e fazer, talvez, o melhor trabalho de toda a carreira!


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Testament – Brotherhood Of The Snake

Simplificando as coisas, o Testament não abriu mão da qualidade que o consagrou como a banda Thrash mais relevante das últimas décadas. Riffs em propulsão, pegada fulminante e influências oitentistas sem soar datadas. Pode ter sido difícil para o grupo, mas o estresse conjunto valeu a pena.


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Megadeth – Dystopia

Por motivos óbvios, a torcida era grande. E o resultado foi melhor que o imaginado. Ousando e sem medo de soar como os fãs esperavam, o Megadeth lançou aquele que é o melhor disco desde seu retorno – junto a Endgame. E não dá para deixar de citar a atuação de Kiko Loureiro, mostrando proficiência que seus antecessores simplesmente não conseguiriam.


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Last In Line – Heavy Crown

A reunião dos instrumentistas da formação original do Dio rendeu um disco muito melhor que o esperado. Hard/Heavy de primeira, como nos bons tempos dos envolvidos. Mesmo não tendo um registro semelhante ao saudoso Ronnie, Andrew Freeman dá conta do recado com louvor. Uma bela despedida do baixista Jimmy Bain, que infelizmente nos deixou.


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The Defiants – The Defiants

Apesar de ser sempre lembrado pelos dois primeiros discos, o Danger Danger lançou material de qualidade com o vocalista Paul Laine. Quando o canadense se reuniu ao baixista Bruno Ravel e o guitarrista Rob Marcello, já era de se esperar coisa boa. E o The Defiants provou sua consistência. Sem fugir da fórmula que tornou o trio conhecido, lançou o disco que os fãs de Melodic Rock devem ter este ano.


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Rebel Machine – Nothing Happens Overnight

O grande álbum nacional do ano vem de um quarteto gaúcho que chegou chutando a porta! Hard Rock direto e certeiro, com produção acima da média para os nossos padrões do underground, assim como no fator execução. Coisa de quem sabe o que está fazendo e possui grande futuro à frente.


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Borknagar – Winter Thrice

O Borknagar é mais uma das várias bandas nórdicas a mostrar evolução constante em sua sonoridade. Cada disco funciona como verdadeira viagem a um mundo de incertezas e do inesperado, com letras filosóficas e baseadas em temas da natureza. A mistura de Black Metal, Progressivo e Folk chega ao seu décimo capítulo ainda oferecendo novidades aos ouvintes.


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Inglorious – Inglorious

Reunindo o melhor que as gerações posteriores do Hard Rock criou, o quinteto britânico colocou duas impressões digitais e está fazendo um barulho merecido, excursionando com nomes de peso e obtendo repercussão que já os fará voltar ao estúdio em 2017. É pressionar o play e escutar do início ao fim sem pausar.


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Pretty Maids – Kingmaker

Os dinamarqueses do Pretty Maids raramente erram a mão. Discos mais badalados farão com que Kingmaker não seja muito lembrado. Porém, a mistura Hard Rock, Heavy Metal e AOR de Ronnie Atkins e companhia sempre mereceu mais atenção que recebeu. Não chega ao nível de Future World ou Pandemonium, mas é digno de figurar nesta lista.


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Spiritual Beggars – Sunrise To Sundown

Apesar de ser um projeto paralelo, o Spiritual Beggars já possui história maior e mais valorosa que muita “banda oficial”. O Hard Rock setentista com pitadas de Heavy Metal e psicodelia se mantém firme e forte em Sunrise To Sundown. Melodias e riffs marcantes, peso e uma sonoridade vintage sem soar datada, é a especialidade da casa, agradando quem já conhece e sendo um bom referencial para quem está se iniciando.


Outros dez discos que poderiam ter feito parte da lista

Resurrection Kings – Resurrection Kings
Ted Poley – Beyond The Fade
Rage – The Devil Strikes Again
Destruction – Under Attack
Dunsmuir – Dunsmuir
Glenn Hughes – Resonate
Blackberry Smoke – Like An Arrow
Zakk Wylde – Book Of Shadows II
Metallica – Hardwired… To Self-Destruct
Lordi – Monstereophonic (Theaterror vs. Demonarchy)

3 comentários sobre “Melhores de 2016: Por João Renato Alves

  1. Além do Megadeth, o único que ouvi da lista antes de publicar a minha foi o Spiritual Beggars. Achei ok apenas, não gostei muito da produção também.
    Abraço!

  2. Só conhecia o Megadeth dessa lista. Muito metal, mas esse disco do Testament ouvindo agora, realmente é bem bom.

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