Viva La Vida Tosca – João Gordo [2016]
Por Micael Machado
Quem acompanha a carreira de João Gordo, seja pelas várias entrevistas que concede (para mídias tão distintas que vão desde os programas de Marília Gabriela e Ronnie Von a canais undergrounds do youtube), quanto por aquelas que realiza em seu próprio canal, o Panelaço, já sabe há tempos que o músico e ex-apresentador da MTV e da Rede Record vinha preparando um livro sobre sua vida, escrito em parceria com o conceituado jornalista André Barcinski. Pois, na reta final de 2016, a editora Darkside Books finalmente colocou no mercado Viva La Vida Tosca, o qual narra, ao longo de 324 páginas (acondicionadas em uma belíssima edição com capa dura), a história de vida de um dos personagens mais importantes da música “pesada” nacional, seja ela punk, hardcore, heavy metal ou algo ainda mais extremo.
Escrito todo em primeira pessoa, o texto é extremamente agradável de ler, especialmente para aqueles já acostumados a escutar João conversando com seus convidados ou entrevistadores nas mídias citadas acima. Aliás, é na forma deste texto que se percebe com mais facilidade a “mão” de Barcinski (que, segundo o site da editora, entrevistou Gordo por quase dezoito meses para poder compor a obra), pois o mesmo certamente teve um trabalho enorme para “amaciar” os termos por vezes “chulos” usados pelo biografado quando fala para a câmera, e que raramente aparecem ao longo da escrita, sendo substituídos por expressões mais “palatáveis” a alguns ouvidos mais “sensíveis” que por ventura venham a ler esta obra.
Mas não é algo que chegue a descaracterizar o conteúdo, e, ao longo da leitura, a impressão que temos é de que estamos diante do próprio vocalista do Ratos de Porão, contando animada e alegremente “causos” variados de sua tumultuada e “aventurada” vida, muitos deles já relatados antes aqui e ali, mas que surgem mais detalhados e explicados nas páginas deste livro do que nos rápidos e incompletos relatos anteriores onde possam já haver aparecido.
Viva La Vida Tosca pode, a grosso modo, ser dividido em quatro partes: a infância e adolescência de Gordo (com destaque para os problemas entre este e sua família, especialmente com o pai altamente repressor, o qual foi causa de muitos traumas ao longo da vida do músico), o início de sua participação no Ratos de Porão e os primeiros anos de sua vida na banda (período que vai, mais ou menos, até o lançamento do álbum Anarkophobia, em 1991), sua participação como apresentador da MTV (e, posteriormente, como já dito, da Rede Record), e o período “marido-e-pai-de-família” que passou a viver depois de quase morrer de overdose e problemas pulmonares, e se casar com a argentina Viviane Torrico, que ele declara ter salvo sua vida, além de ter lhe dado seus dois filhos, Victoria e Pietro.
Como disse, o texto ao longo do livro é bastante interessante, e realmente “prende” a atenção do leitor, mas senti falta de uma maior “interação” entre as diferentes “partes” da história, pois, a partir do momento em que o biografado inicia sua carreira na televisão, o Ratos de Porão praticamente desaparece do livro, assim como a própria TV (e seus trabalhos posteriores, como o citado Panelaço) praticamente não aparecem na parte “família” do livro, algo que não chega a comprometer a obra, mas que poderia ter aparecido no texto para enriquecer mais ainda a historia de Gordo.
De resto, o maior defeito de Viva La Vida Tosca, apesar das mais de trezentas páginas (grande parte delas ocupadas por fotos muitas vezes inéditas, cedidas pelo próprio João Gordo), é ser extremamente curto para a quantidade de histórias e “causos” que o personagem retratado em suas páginas já viveu ou experimentou. Muitas passagens interessantes que João já relatou aqui e ali não aparecem no livro, e, mesmo que a leitura seja extremamente prazerosa ao final, ainda fica um gosto de “quero mais”, o qual talvez seja sanado em uma hipotética “parte dois” (quem sabe, hã)?
De todo modo, é um livro extremamente recomendável, especialmente aos fãs do Ratos ou apenas de seu “multimidiático” vocalista!
Já fui aqui na maior livraria de Porto Velho três vezes atrás desse livro e sempre a moça me diz que “chegou, mas acabou”. Tudo bem, nunca deixei um contato para me avisarem quando chegou, erro meu, mas pelo jeito o livro está sendo bastante procurado. Não o comprei pela internet porque estou com outros dois na fila e não tá fazendo falta. Hoje estou grudado em livros do Bernard Cornweel, que se tornam viciantes depois de um tempo. Mas essa do João Gordo é a próxima biografia que quero ler…
Esse João Gordo é um completo idiota! Eu critico esse babaca e que se exploda. Tem nego que só sabe jogar confete no sujeito e lamber os bagos dele. O cara se acha, se tornou arrogante e insuportável. O mané parece um cão raivoso babando de ódio por causa dos “coxinhas fascistas”. Ele fala que a “direita é raivosa e desumana” como se ele fosse uma pessoa “calma” e “educada”. Só sabe gritar e berrar que nem um animal com quem discorda dele. É um animal mesmo, se bem que até um animal é bem mais racional do que esse gordo imbecil. E ainda escrito pelo lixo do André Barcinski, um dos jornalistas mais medíocres e estúpidos que já existiu. Foi o casamento perfeito: Um livro de um ignorante babaca escrito por um jornalista babaca.
Meu caro, poucas vezes discordei tanto de um comentário teu! Mas, tudo bem, cada um tem sua opinião!
Claro, discordar é normal. Mas o João Gordo é muito arrogante. O sujeito é daqueles idiotas que vivem aquele utopia besta de “mundo melhor para todos” e que a culpa de todos os males da humanidade é do “homem branco fascista”. E o Ratos de Porão é a banda mais superestimada de som extremo no Brasil depois do Sepultura(que hoje em dia é um lixo). Esse Gordo é tão da “paz” que ele fala que “temos que pegar em armas pra fazer a revolução” mas chama de “fascista” quem defende o porte de armas.
Creio que a consultoria é para tratar de música e não de política. Em algumas situações, a política até pode servir de base para debater o contexto em que a musica foi elaborada, mas não o principal fator a ser analisado. Por isso anônimo, tenha maior discernimento ao fazer uma crítica e tenha um linguajar mais respeitoso, demonstre civilidade e reconheça que os articulistas do consultoria gostam de comentários construtivos, até para estabelecer um diálogo que, no seu caso, é impossível de fazer.
Valeu Antonio!!!
Porém fiquei com uma dúvida que o Micael pode me tirar. O Gordo faz algum posicionamento político durante o livro? A resposta pode ser só sim ou não…rs
Bueno, não há posicionamento político da parte de João Gordo no livro, pelo menos não explicitamente. Até onde eu sei, ele tem um pensamento anarquista, muito influenciado pela filosofia dos “squats” europeus, os quais ele frequentou bastante. Mas estes pontos (nem este tópico – pensamentos políticos, no caso) não são destacados ao longo da obra! eu entendo o Anônimo não “ir com a cara” do Gordo, afinal, há tempos ele já colocava que não gosta do movimento punk, portanto, nada mais coerente em se tratando do pensamento dele que o João Gordo não seja digno de atenção ou admiração!
Quanto ao teor dos comentários, sempre que forem sobre música, sempre melhor o serão!
Não sei se ele fala sobre política nesse livro idiota e ridículo. Mas no twitter desse animal, ele dá show de histerismo e prepotência. Para ele, só o fato de você ser Anti-PT você é “nazi coxa”(termo criado por ele). João Gordo é um eterno mongolóide, um bobão. E quando ele demonstrou desconforto sobre o vídeo do Dado Dolabella no programa dele, foi porque ali caiu a imagem que as pessoas tinham do Gordo, de que ele era fortão, valente. O Gordo ficou nitidamente com o c… na mão com o playboy. Só deu uma de “Machão” depois que os seguranças chegaram pra acudi-lo. E ele é muito hipócrita. Eu sei que é clichê falar isso, que já encheu o saco. Mas ele condena tanto o capitalismo sendo que o mesmo só anda de carrão e vive do bom e do melhor. Para ele nenhum rico presta. Como se não existisse pobre covarde e mau-caráter. E ele sempre tratou muito mal os fãs do Ratos, sempre andando de nariz empinado. Ele quer passar imagem de bonachão, humilde mas ele não é nada disso. Quanta a “traidor do movimento punk véio” não vejo dessa forma. O punk é exatamente isso que ele é. Um ser insignificante, desprezível e podre. Ele continua sendo punk. Se ele tivesse deixado de ser punk, talvez tivesse virado gente. Punk é a escória da humanidade, assim como os comunistas.
E sobre o vídeo mais que clássico do playboy no programa dele em novembro de 2003(lá se vão treze anos desse dia histórico), nós temos que agradecer a própria MTV quem postou três anos depois do ocorrido no blog da emissora. O Gordo ficou com raiva da MTV pois segundo ele “isso é dar ibope pra esse idiota”. Que nada, ele tava é com medo de que a máscara dele caísse e ficasse com fama de frouxo e fraco. Punks sendo punks. ha ha ha ha ha
Anônimo, vou falar aqui porque já deu no saco. O Antônio, felizmente, podemos dizer que expressou a opinião dos leitores, então eu vou me dar ao luxo de expressar as opiniões dos colaboradores do site.
Sério cara, estamos cansados desses seus comentários enfiando posição política e o caralho a quatro. Além é claro, da agressividade gratuita seja com o artista que for. Nosso site fala de música e queremos manter um bom ambiente por aqui. Esse tipo de comentário seu só afasta gente que gostaria de um bom lugar para falarmos de música, sem ofensas e politicagem chata. Poste esse tipo de opinião para sites e grupos que sejam adequados a tal tipo de coisa.
Já lhe disse uma vez que se formos falar de política, provavelmente iria concordar com muita coisa contigo. Mas não é aqui o lugar. Não é o tipo de coisa que queremos. Mantemos nossas posições políticas em nossas contas particulares e aqui falamos de música.
Olha, raramente fizemos isso, mas se você não se comportar, vou ter que fazer uma coisa que raramente fizemos nesse site (eu mesmo nunca fiz): excluir esse tipo de comentário. E se insistir, banimento. É um ultimato que damos e aposto minha coleção inteira de discos que isso seria unânime entre nós sem qualquer tipo de oposição.
Por isso, peço pela última vez: comporte-se, por obséquio. E não adianta nos chamar de “ditadura” ou “censura” que fomos até bastante pacientes contigo e em outros sites você já estaria banido há tempos.
Espero que compreenda e que mude.
Ok Kaminski, vou me ater de postar comentários raivosos e políticos.
Eu to a fim de ler esse livro, mas por aqui vai ser impossivel de achar. As vezes é impossível até achar versões digitais de livros br pra comprar.
Dei sorte com a biografia do Nenhum De Nós que achei num site Portuga bem barato.
Que nome besta e ridículo desse livro. Tinha que vir da mente desse infeliz do Gordo. rsrs Desculpa Kaminski, não aguentei.