Na Caverna da Consultoria: Dimas Marques

Na Caverna da Consultoria: Dimas Marques

Por Mairon Machado

O Na Caverna encontra-se agora em Maceió, para conversar com o colega Dimas Marques. O alagoano é um dos membros do blog Clube do Vinil, e conta para nós um pouco da história do blog e de sua bela e cobiçadíssima coleção de discos.


CDs

1. Olá Dimas, como vai você? Obrigado por compartilhar sua história aqui na Consultoria. Por favor, apresente-se para os leitores.

Olá, Mairon, tudo massa, velho. Então, me chamo Dimas Bezerra Marques, natural de Delmiro Gouveia, interior de Alagoas, moro em Maceió há 21 anos. Sou formado em História, com especialização e Mestrado, atuo na área de história colonial, e agora, história da música em Alagoas, ainda iniciando. Sou apaixonado por música desde os 11 anos, mesma época em que comecei a colecionar mídia física. Faço parte do blog do Clube do Vinil de Alagoas.

2. Como você conheceu a Consultoria do Rock?
Conheci o site pelo Facebook, creio que na época em que te adicionei… Talvez um pouco depois disso.

3. Acompanhando o site, quais as seções e matérias que você mais curte na Consultoria?
Gosto muito dessa seção que vos falo, o “na caverna…”, acho que devo ter lido – vulgo babado” quase todos os entrevistados. Gosto também do “test drive”, é sempre legal ver as primeiras impressões da galera, isso também me leva a exercitar as minhas, e no caso, voltar aos álbuns tempos depois pra ver o que mudou. Pra ficar só em três, cito o “discografias comentadas”, que é algo que sempre procuro nos sites e blogs de música que encontro na internet.

Mais CDs

4. Você é nacionalmente (e por que não, internacionalmente), conhecido por sua coluna no blog Clube do Vinil Alagoas, a famosa Histórias do Dimas. Conte-nos um pouco como surgiu essa ideia, há quanto tempo ela está no ar e o que mais podemos encontrar no Clube.
A ideia surgiu da vontade de fazer algo diferente desde o começo, de fugir do comum. O Walter, que foi quem criou o blog, faz resenhas dos discos de seu acervo, como eu também comecei a coluna assim, decidi incrementar as resenhas, que são justamente as histórias. Busquei escolher discos que tiveram alguma história curiosa na sua aquisição, e o leitor podia ter uma ideia a partir do título, com o “Ou…”. A coluna está no ar desde junho de 2015, que foi quando o blog foi criado, teve um período de seca, mas desde meados do ano passado, ela segue com uma certa regularidade, dessa vez abordando temas do cotidiano de um discófilo, mas não abri mão das resenhas curiosas.
Fora a minha coluna e a do Walter, tem a coluna “sopa analógica”, do especialista em aparelhos vintages Antonio Rossett, onde ele dá uma verdadeira aula sobre os aparelhos e sua parte técnica, e a coluna que a menina dos meus olhos, as “entrevistas”, onde tentamos contar a história do vinil em Alagoas através de seus personagens históricos.

5. O que eu curto na História do Dimas é que você traz temas pertinentes para os colecionadores, como a questão dos discos japoneses terem ou não OBI, o fato da valorização de um vinil com encarte, entre outros. De onde surgem as ideias para esses temas?
Então, esses temas surgiram depois do período de seca que eu tive. Perdi um pouco a tara de escrever resenhas, e comecei a pensar em outros assuntos, mas queria fazer através de vídeos no youtube, mas acabou que não tive muito saco pra me aprofundar nessa área, aí coloquei “mãos à obra” na escrita. As ideias vão surgindo, basicamente, por inspiração, às vezes olho postagens nos grupos do Facebook, aí acaba aparecendo algo. Pra te dar um exemplo, a próxima postagem da coluna surgiu a partir de um comentário que teve no blog, eu explicarei tudo direitinho no texto, então fiquem ligados nessa quarta-feira.

Vinis

6. O início da Consultoria foi no formato blog. Depois de algum tempo, passamos para o formato site. O Clube está caminhando para esse formato?
Creio que não, o blog passou por um período de quase inatividade, basicamente só as entrevistas continuaram sendo postadas na sua frequência normal. Acho que, antes de pensar em crescer, temos que ajustar a frequência de postagens das colunas. E, particularmente, estou satisfeito com o formato blog, pelo menos até agora, quem sabe no futuro…

7. Como estão as postagens, acessos e matérias do Clube hoje em dia?
Temos acessos do mundo todo, tirando o Brasil, o país que mais acessa é os EUA, mas há acesso de países que eu nunca imaginaria que pudessem ler nossas postagens. A coluna mais lida é a do Antonio Rossett, já que a coluna dele é bastante didática, e as pessoas estão cada vez mais buscando informações técnicas sobre os aparelhos e seus componentes. As postagens procuram seguir dias certos, as entrevistas são postadas todo dia primeiro de cada mês, por exemplo.

8. Quais as suas experiências anteriores como escritor?
Tive um outro blog na época da faculdade de jornalismo (que só cursei um semestre), o “Olhares em Conflito”, que foi fruto de um trabalho em sala de aula, mas a experiência maior está na História, onde tenho algumas publicações em livros coletâneas, revistas eletrônicas e jornais.

DVDs e Vinis

9. Qual a matéria / seção que você mais gostou de ter feito / criado?
A seção “Entrevistas” do blog, que é onde posso exercer meu ofício de historiador, nela eu gostei de todas as matérias, nada é tão gratificante do que ouvir as histórias de pessoas que viveram o período que você está pesquisando.

10. O que você gostaria de não ter publicado no blog, que possa ter gerado conflitos desnecessários?
Acho que não teve nenhuma matéria desse tipo.

11. No geral, o que você caracteriza como principal característica do Clube, que o torna um diferencial nos demais sites de música?
Particularmente, as entrevistas. Não conheço nenhum site que tenha essa preocupação de entrevistas os donos de antigas lojas de discos do Estado e os músicos locais que tenham gravado e lançado materiais em vinil. Sempre que rola alguma matéria é com lojas já famosas e consagradas nos grandes centros, como São Paulo e Rio de Janeiro, ou com artistas conhecidos.

Um pouco de clássicos da música alagoana

12. Falando agora um pouco sobre a parte pessoal, como você começou a se tornar um fã de música, e qual o momento que você percebeu que iria virar um colecionador.
Foi quando comecei a gostar de rock, em janeiro de 2001. Acho que comecei a me dar conta de que viraria um colecionador quando comecei a comprar CD’s com uma certa frequência. Teve uma época em que eu ia ao shopping todo mês com alguns amigos só pra comprar CD, isso ainda em 2001.

13. Quem o acompanha no facebook, já se acostumou com a frase: “Na Polys …”. O vinil é a sua principal forma de ouvir música?
Hehehe, na polys… Eu realmente gosto disso, espero manter esse toca-discos pra sempre só pra continuar com esse apelido. Em relação à pergunta, não. É o vinil e o CD, gosto das duas mídias praticamente por igual, nesse sentido, vai de momento, ou do título específico que quero ouvir.

14. Ainda sobre o vinil, o que você acha desse revival com o formato, bem como o retorno do cassete?
Acho ótimo em partes. Essas mídias nunca deveriam ter “morrido”, eram pra coexistir desde sempre. O lado bom desse “retorno” do vinil é o crescimento das fábricas aqui no Brasil e suas reedições de discos antigos, clássicos e obscuros. O lado ruim é a hiperinflação dos títulos de época, hoje vivemos a era do abuso dos preços. Porém, ainda temos o problema dos impostos e afins, que encarecem os lançamentos nacionais e importações, é quase um beco sem saída, ou paga caro, ou paga caro. Pelos menos ainda temos o bom e velho garimpo pra aliviar um pouco o bolso, já que ainda dá pra achar e descobrir títulos a preços baixos.

Mais clássicos e raridades da música alagoana

15. Você possui um toca discos de alta qualidade, mas hoje em dia, com esse retorno do vinil, há inúmeras fábricas que estão lançando toca discos sem o mínimo de garantia de tempo, seja por que cápsulas/agulhas são fracas para rodar álbuns antigos com qualidade, seja por que o sistema de rotação não suporta os álbuns de 180 gr. O que você pensa sobre as vitrolinhas recentes, e o que você recomenda para quem realmente quer apreciar um vinil, não importando a idade do mesmo?
Primeiramente tenho que confessar que tive um aparelho desses, e que usei muito. Eu era muito ignorante e comprei num impulso. Tenho muita vergonha em admitir que, mesmo tendo um bom tempo de coleção, fui muito leigo até 2013, época em que comprei esse aparelho. Depois disso é que comecei a aprender de fato sobre aparelhos e afins, daí adquiri o Polyvox e me livrei o paioso. E é justamente isso o que eu digo, são paiosas, a qualidade é uma merda, e tem a questão da falta de regulagem e o peso excessivo do braço. O que eu digo pra galera que quer comprar seu aparelho, pesquisem, se informem bem, façam perguntas em fóruns e tenham paciência, no final valerá a pena.

16. Qual a sua opinião sobre sites e canais de download de música?
Eles têm sua serventia. Pra quem quer conhecer algo, acho ótimo, é o acesso rápido e fácil, e é assim que eu uso, apesar de que hoje em dia quase não baixo mais música, quando quero algo que não tenho no acervo – e não posso comprar no momento – recorro ao youtube, mesmo assim é algo raro, pois já não tenho mais tara em ouvir música no computador.

Vários estilos, e muitas preciosidades

17. Você é muito versátil musicalmente, ouvindo diversos gêneros e tendo em sua coleção uma gama de estilos que poucos poderiam conceber. Como você organiza seu dia a dia para ouvir música? É um hábito comum ou apenas um hobbie de fim de semana?
Essa versatilidade eu tenho que agradecer ao Walter e ao Wagner, que me fizeram abrir a mente. Até 2013, além da ignorância informativa, eu era cabeça fechada, era só rock praticamente. Depois daí comecei a diversificar, e hoje estou sempre aberto a novos sons e artistas, principalmente na música brasileira. A música faz parte da minha rotina, procuro tentar ouvir algo todo dia, mas não é sempre que consigo.

18. O que é que mais lhe chama a atenção em uma música que o faz pensar: “putz, isso é o que eu curto”? O mesmo vale para o processo contrário.
Velho, a sensibilidade na melodia. Gosto de música com sentimento, pode ser um riff, uma passagem, um refrão. Outra característica é a agressividade, principalmente no rock, e acho que isso se encaixa no sentimento. Em relação ao que me faz não gostar de algo, creio que seja a superficialidade, a pasteurização, que é algo muito presente nessas músicas de massa da atualidade.

LPs, CDs e 7″ da música nacional

19. Você tem experiência em shows? Se sim, quantos já foi e quais os mais marcantes?
Posso dizer que não fui em muitos. Shows internacionais foram uns seis, nacionais mais de dez, e locais dezenas. Os mais marcantes foram os do Iron Maiden, Megadeth e Scorpions, todos em Recife, Titãs, os shows de reunião da Living in the Shit e Avoid, duas bandas clássicas alagoanas, o show de lançamento do terceiro CD da Mopho, em 2011, que contou com quase toda a formação clássica.

20. Como anda a cena musical em Alagoas? Quais as principais bandas da atualidade que você recomenda para quem quer conhecer tanto o rock alagoano como outros estilos com bom gosto em seu estado.
A música em Alagoas hoje vive uma contradição. Vivemos o auge da produção, existem inúmeras bandas no cenário, todas lançando material com qualidade, porém, vivemos uma das piores épocas em questão de público, é difícil uma banda lotar um espaço, só se for muito pequeno, infelizmente.
Cara, primeiramente eu peço desculpas a vocês, pois estou devendo um texto justamente sobre isso. Não se preocupem, pois vou escrever algo bem bacana e mandar pra Consultoria. Há muita coisa boa rolando aqui, pra citar bandas novas , Necro, Projeto Origens, Jude, Mayash, Efeito Moral, Kalonia, Lady Scarlet, Depredate. Tem as bandas clássicas, que estão há décadas na luta, como a Morcegos, Misantropia, Poções Mágicas, isso tudo pra o rock. Outros estilos cito Divina Supernova, D’Dreads, Arielly Oliveira, Gustavo Gomes, Nó na Garganta, e muitos outros. Há artistas novos, há os veteranos, há os que encerraram suas carreiras, mas deixaram seu legado pra eternidade. Há música boa em todos os estilos e vertentes que você quiser, pra todos os gostos, e falo isso sem demagogia, e sem medo e vergonha de soar bajulador.

O primeiro CD

21. Com quantos anos você comprou seu primeiro disco, e qual foi? Você ainda tem ele?
Meu primeiro Cd original foi o Conspiracy of One, do Offspring, em 2001, tinha 11 anos e o tenho até hoje (não vou contar o Mamonas Assassinas, que ganhei em 95, e que também tenho até hoje). Em relação a vinil, foram quatro, Barão Vermelho 2, Points of Entry e Live in Japan, do Judas Priest, e O Papa é Pop, dos Engenheiros do Hawaii, comprados em janeiro de 2005, tinha 15 anos. Tenho os quatro até hoje, com exceção dos Engenheiros, que adquiri uma cópia mais nova tempos depois.

22. Como está a sua coleção atualmente? (quantos CDs, LPs, DVDs, etc)
Tenho exatamente 902 Cd’s (338 internacionais e 564 nacionais), 111 Dvd’s (63 internacionais e 48 nacionais), 1345 Lp’s e compactos (485 internacionais e 860 nacionais), e algumas Vhs e K7 que não cataloguei ainda. Disso tudo, 339 itens são só de artistas alagoanos e radicados em Alagoas.

Os primeiros LPs

23. Como você organiza a sua coleção, e quais os processos rotineiros de manutenção da mesma?
Organizo em ordem alfabética, separando os nacionais dos internacionais, e os novos dos de época. Estou no processo de lavagem, uma das minhas ignorâncias de outrora era a falta de uma lavagem nos discos, então, já tem alguns anos que venho lavando todos os discos, seja os recém adquiridos ou os já existentes no acervo.

24. Quais os artistas/estilos predominam na sua prateleira?
Rock, Mpb, e música alagoana.

25. Quais os álbuns mais raros que você tem?
Não sou um cara que possui lá muitas raridades, alguns títulos dignos de nota, Flaviola original, Auto da Catingueira, do Elomar, Split Sepultura/Overdose com selo vermelho, algumas raridades básicas, como o Acabou Chorare, Gal 69 e Fatal, Gil 69 e Expresso 2222, Caetano 69 e Transa capa tripla, Clube da Esquina e Milagre dos Peixes completo, do Milton Nascimento, Molhado de Suor e Vivo, do Alceu Valença, uma edição promocional do Orquídea Negra, do Zé Ramalho, entre outros. Nada muito especial.

Algumas das principais raridades da coleção de Dimas

26. Na década de 90, muita gente se desfez do vinil e foi em busca do CD. Você acompanhou a onda ou pelo contrário, arrebatou peças que hoje são consideradas raridades?
Quem me dera… Sou um garoto muito novinho, 27 anos. Nos anos 90 eu era uma criança que só sabia o que era música através dos hits de rádio. Só fui começar minha coleção de vinil em 2005.

27. Musicalmente, o que todo mundo gosta e você não consegue gostar? O que só você gosta?
Que todo mundo gosta, Coldplay, Strokes, Teatro Mágico… Que só eu gosto, Figueroas e Molejão hehehehe

28. Você já teve a oportunidade de comprar um álbum que estava procurando há algum tempo, e desistiu por causa do preço, mas depois se arrependeu?
Inclusive escrevi sobre isso na minha coluna hehehe, vou citar dois exemplos, três discos dos Mutantes, reedições dos anos 80, que eu vi em Natal-RN, a 20 reais cada, isso foi em 2011, na época ainda não havia essa inflação, e eu achei caro por serem reedições paias, preciso nem falar o quanto cobram hoje e dia nelas… O outro exemplo foi o Cena de Cinema, do Lobão, que vi em São Paulo, em 2014, estava num preço razoável, mas acabei não levando. Até hoje não consegui nenhum desses discos.

Mais raridades da música nacional e a coleção de discos com destaque para os álbuns do grupo de lambada Figueroas

29. Qual o disco que você mais demorou para comprar? O que você gostaria de ter, musicalmente falando, mas nunca encontrou o mesmo para venda?
Rapaz, acho que todos os que tenho não demorei muito pra achar, agora há discos que ainda não consegui e que estou faz muito tempo atrás, como o primeiro do Belchior, que já faz uns 9 anos, o Donnington, do Maiden, que faz uns 11 que procuro num preço bom. Atualmente o que eu desejo ter e não acho com preço justo são os clássicos do soul brasileiro, Tião Marmiteiro, principalmente.

30. Qual o máximo de itens que você já adquiriu de uma vez, e qual a maior “fortuna” que você já desembolsou para comprar um único álbum?
Velho, acho que foram uns 30 discos ou mais que eu comprei numa tacada só em São Paulo. Nunca gastei muito pra comprar um item, o máximo que dei em um disco foi 170 reais no relançamento do Módulo 1000, aquele em capa dura e tripla. Ainda sou relutante em pagar mais de 200 pila em um disco. Agora, se for falar em box, paguei 300 e pouco no box em vinil dos Los Hermanos, mas aí é diferente.

31. Dentro da coleção, você é daqueles que quer ter a versão nacional, americana, da Ilhas Fiji e marciana do mesmo álbum ou apenas uma versão simplesinha já o satisfaz?
Hahaha, não não, uma versão só já me satisfaz, o máximo que pode acontecer é eu ter um disco nacional em capa sanduíche e adquirir o importado depois, aí eu fico com os dois, pois adoro capa sanduíche, ou, ter um relançamento novo e adquirir o original depois, aí fico com os dois também. São casos específicos.

Raridades do rock nacional

32. O que você realmente valoriza dentro de uma coleção de discos?
Organização e cuidado.

33. Para quem for a Alagoas, quais as principais lojas que você recomenda para aqueles que buscam uma diversão garimpeira além das belas praias de seu estado?
O paredão da Assembleia legislativa, que fica no Centro, onde se concentram os sebos, e lá recomendo especificamente a Solar discos e a Escritos e discos, do Jailson e Edvaldo, respectivamente. Há também a Herói dos Livros, do Romir, que fica mais pra perto do Ifal. Já no Farol, tem a loja O Vinil, do Kinkas. Pra quem quiser comprar CD’s de rock e metal, tem a Mausoleu Rock Store, que fica no Centro.

34. Além das lojas de Alagoas, que outros caminhos você indica para quem quer comprar discos tanto na região nordeste quanto em sites?
Internet, né, não há outro caminho, ou é isso, ou o garimpo. Pra discos novos eu indico a Locomotiva, de São Paulo, pra Cds tem a Die Hard, ambas com lojas físicas e onlines.

35. Quais os dez melhores discos da década de 60?
Frank Zappa – Freak Out
Beach Boys – Pet Sounds
Beatles – Sgt, Peppers Lonely Hearts Club Band
Beatles – Abbey Road
Chicago – Chicago Transit Authority
Gal Costa – Gal
Gilberto Gil – “Cerebro Eletrônico”
Led Zeppelin – I
Creedence Clearwater Revival – Bayou Country
Manfred Mann – The Faces Of

Coleção de boxes

36. Quais os dez melhores discos da década de 70?
Queen – A Night at the Opera
Led Zeppelin – IV
Deep Purple – Burn
Cheap Trick – I
David Coverdale – Northwinds
A Bolha – Um passo a frente
Ave Sangria – Ave Sangria
Alceu Valença – Molhado de Suor
Zé Ramalho – A Peleja do Diabo com o Dono do Céu
Milton Nascimento e Lô Borges – Clube da Esquina 

37. Quais os dez melhores discos da década de 80?
Metallica – Master of Pupppets
Iron Maiden – The Number of the Beast
Sepultura – Beneath The Remains
Titãs – Cabeça Dinossauro
Engenheiros do Hawaii – A Revolta dos Dândis
Barão vermelho – Carnaval
RPM – “Quatro Coiotes”
Cazuza – Ideologia
Os Paralamas do Sucesso – O Passo do Lui
Faith no More – The Real Thing

38. Quais os dez melhores discos da década de 90?
Raimundos – Lavô tá Novo
Raimundos – Lapadas do povo
Offspring – Ixnay on The Hombre
Charlie Brown Jr – Preço Curto, Prazo Longo
Sepultura – Roots
Angra – Holy Land
Nirvana – In Utero
Titãs – Titanomaquia
Mamonas Assassinas – Mamonas Assassinas
Metallica – Metallica

Bandas do rock alagoano

39. Quais os dez melhores discos dos anos 2000 (de 2001 até agora)?
Vocês estão ligados que já no final da segunda década desse século, né hehehe Vou considerar os lançamentos de 2001 até 2010.
Lobão – Canções Dentro da Noite Escura
Medulla – O Fim da Trégua
Mastodon – Leviathan
Foo Fighters – Echoes, Silence, Patience and Grace
Alice in Chains – Black Gives way to Blue
Cachorro Grande – Cinema
Soulfly – Dark Ages
Megadeth – Endgame
Mopho – Sine Diabolo Nullus Deus
Luxuria – I

40. Cite dez discos que você levaria para uma ilha deserta.
Aí é pra me lascar
Sepultura – Roots
Metallica – Metallica
Foo Fighters – Wasting Light
Mopho – Sine Diabolo Nullus Deus
Offspring – Ixnay on The Hombre
Alice in Chains – Facelift
Titãs – Domingo
Deep Purple – Burn
Projeto Origens – Projeto Origens
Nirvana – Nevermind

41. Cite dez itens que deveria ter nessa ilha deserta para completar o prazer de estar com esses dez discos.
Aparelho de som completo e de qualidade
Cerveja infinita
Uma casa espaçosa, segura e completa
Comida infinita
Todos os discos não citados hehehehe
Internet ilimitada
Não é um item, mas é o mais importante, minha namorada
Família e amigos
Jatinho
Acho que isso já é o suficiente, qualquer detalhe está implícito no “completo”, “infinito” e “ilimitado” 😛

E dê-lhe raridades alagoanas

42. Conte-nos alguma história engraçada/curiosa envolvendo a compra de um álbum, uma visita a uma loja, um encontro com determinado artista, enfim, algo envolvendo a música.
Há algumas histórias legais que contei no blog, vou citar uma. Aconteceu em Recife, em 2010, foi o meu primeiro vinil de prensagem nova, o Cinema, do Cachorro Grande. Eu briguei com uma amiga por causa do meu ciúme com os discos, numa brincadeira boba, eu enchendo o saco dela, ela “ameaçou” pisar no disco, pense como eu fiquei puto, a gente ficou sem se falar por alguns minutos, mas depois eu pedi desculpas e tudo se resolveu.
Outra legal foi em 2009, fui a um congresso em Campina Grande, com meu grupo de pesquisa, foi o nosso primeiro congresso em outro Estado, lá, e vez de comprar livro, só comprei disco, inclusive foi nos sebos do Pedrinho e do Joselito, e fica minha recomendação. Na volta, estávamos em um uno fiat, três pessoas atrás, aperto da porra, e o pessoal queria que eu colocasse os discos na mala, mas eu recusei, de novo o ciúme e o cuidado, fiz a viajem toda com eles no colo, foi bem incômodo, e a galera ainda ficou zoando um bom tempo com isso.

43. Alguma coisa mais que gostaria de passar para nossos leitores?
Leiam minha entrevista e comentem hehehehe, e leiam o blog do clube do vinil de Alagoas hehehe. Valeu, Mairon e a galera da Consultoria pelo espaço, e aos leitores pela atenção. Fiquem ligados, em breve estarei com um blog novo, ainda está em fase de maturação. Um abraço a todos e lembrem-se, no final das contas, a música é o que mais importa.


21 comentários sobre “Na Caverna da Consultoria: Dimas Marques

  1. “Vocês estão ligados que já no final da segunda década desse século, né hehehe Vou considerar os lançamentos de 2001 até 2010.” Pois é, daqui há pouco teremos uma nova pergunta, hehehe

    1. Eu estou com um problema terrível de atenção, não há um texto meu em que não esqueça uma palavra,e olha que eu revisei.
      “Vocês estão ligados que já ESTAMOS no final…”

  2. muito boa a entrevista, rapaz percebo que tô ficando velho, kkkkk, 45 anos e curtindo som desde o final dos anos 70 e início dos 80, tb sou professor de História , gostei de seu acervo um dia quem sabe não mostro o meu kkkk, são muitas histórias do rock iniciante no estado do Piauí, fronteiras afora e atualmente nos últimos 22 anos em Brasília.

  3. Olá amigo. Muito boa sua entrevista. Que grupo é esse na sessão de rock alagoano com a capa igual a do Rubber Soul dos Beatles?

      1. Ok. Valeu mesmo Ulisses e Dimas. Só pra constar, sou muito fã de Cheap Trick e também tenho esta caixa com toda a discografia até o início dos anos 90. Excelente por sinal. Abração!!

  4. Não sei, acho o gosto musical do Dimas um pouco duvidoso… Acho até difícil de minha parte dar elogios…

  5. Entrevista maneira, coleção bem eclética. O blog do Dimas tb é bem bacana, costumo dar uma bisolhada lá. Abraço!!!

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