Mascotes do rock: um clássico animado – Parte 2

Mascotes do rock: um clássico animado – Parte 2

Por Marcella Matos

A primeira parte pode ser conferida aqui.

 

Roy – Children of Bodom

O ceifador é uma figura emblemática nos contos fantásticos e histórias de terror. É aquele que mata; que tira a vida do outro… Ninguém mais apropriado para estampar a imagem do Children of Bodom, não é mesmo!? A inspiração para o nome da banda (As Crianças de Bodom) foi o cruel assassinato de três jovens às margens do Lago Bodom. O crime aconteceu na década de 60, chocando a população finlandesa, e jamais fora desvendado; este fato justificaria o porquê da escolha de um ceifador sem rosto para ilustrar as capas dos discos dos finlandeses: pois se trata de um assassino sem face.

As tonalidades da vestimenta de Roy variam bastante de disco para disco, mas são cores que sempre remetem a sensações de desespero, solidão e frieza. E a impressão que a figura encapuzada nos causa é a de que está sempre à nossa espreita…

Uma curiosidade desse fascinante país nórdico é o elevado número de músicos: A Finlândia abrange a maior quantidade de bandas de Rock e Heavy Metal per capita do mundo!

Desde o lançamento do primeiro disco, em 1997, o espectro de Roy é evocado para as ilustrações das capas… Até o mais recente lançamento do Children of Bodom (I Worship Chaos, 2015), o mascote tem demonstrado vida longa.

The Guy –Disturbed

Um simples sorriso debochado e ameaçador, por vezes, intimida mais que uma singela cara feia; partindo deste preceito, The Guy, mascote da banda norte-americana Disturbed, designa seu trabalho com maestria.  Assim como Eddie (Iron Maiden), o mascote do Disturbed era apenas uma cabeça sem corpo que ganharia forma mais à frente. O The Guy definitivo, com corpo imponente e olhar desafiador, ficou por conta do traçado de David Finch.

O cara’ aparece nas capas dos discos, e nos vídeos para a divulgação da banda, como o típico anti-herói. Àquele, apresenta características que divergem do herói tradicional, pois, caminha na linha tênue entre o bem e o mal, acatando virtudes e princípios facilmente questionáveis; mas ao mesmo tempo são personagens que causam certa estima por parte do público, pois a ambivalência entre o que é certo e errado é cada vez mais relativizada.

É um mascote difícil de rotular; assim como a banda que, por sua vez, apresenta uma sonoridade bem particular: Combinação de Heavy Metal tradicional com New Metal, Hard Rock e Alternative Metal… Dá uma mistura meio louca, mas que funciona. Nem as letras das músicas possuem uma certa ‘unicidade’ de temas: tudo tem  potencial de se transformar em canção.

Fiend Skull – Misfits

Imagem mais icônica que a da própria banda, o mascote, amplamente utilizado pelo Misfits, teve por inspiração o misterioso vilão mascarado Crimson Ghost, da série/filme homônimo. O ‘esquelético semblante’ é o invólucro que estampa a figura do Misfits desde 1979 (apareceu pela primeira vez em um cartaz de divulgação da banda). A admiração pela sétima arte é aparente, afinal de contas as ferramentas de marketing do Misfits, sempre que possível, adentram essa temática. O próprio nome “The Misfits” foi pego ‘emprestado’ do último filme estrelado por Marilyn Monroe.

Diferente de outras bandas de Punk Rock, cujas letras são um tanto ‘raivosas’ (algo mais voltado para denúncia, protesto e ebulição jovem), o Misfits retrata em suas composições amores trágicos (ou fracassados) e a ambiência macabra das histórias de terror a la Edgar Allan Poe. Em se tratando de aspectos externos, difere das bandas do gênero, pois, dispõem de uma forte natureza visual, como o uso de maquiagem, vestimenta específica e abuso de elementos gráficos (no estilo filmes de terror à moda antiga). Apesar disto, a sonoridade acelerada, ríspida e de poucos acordes é típica do punk tradicional, que de certa forma eles ajudaram a construir.

O curioso é que a trajetória da banda, que é repleta de reveses e reviravoltas, poderia constar em um roteiro cinematográfico: O Misfits se desfez em 1983 antes de conquistar seu espaço. Glen Danzig (vocais) partiu para carreira solo e tempos depois se inicia uma melindrosa batalha jurídica entre os fundadores da banda (Danzig e Jerry Only – baixista) sobre a posse do nome “Misfits”; pois um possível retorno era propício naquele momento… O Metallica tinha gravado covers deles (“Last Caress” e “Green Hell”); o que rendeu à macabra banda certa visibilidade. Oito anos após o início do processo, Only conquista o direito ‘de posse’ e a banda ressurge das cinzas.

A primeira aparição de Fiend Skull em um cartaz de divulgação

O Misfits gravou três discos com a formação clássica, com Gleen Danzig e Jerry Only dividindo os palcos da cena underground de Nova York: Static Ages (1978) foi lançado após (incríveis) duas décadas! Walk Among Us (1982) e Earth A. D./Wolfs Blood (1983) vieram logo depois. Depois de um hiato de 33 anos, os dois pilares principais do grupo tocaram novamente juntos no festival Riot Fest (2016), que aconteceu em Chicago e Denver (EUA). E o diabólico craniozinho segue firme e forte…

 

Set Abominae – Iced Earth

Desde o início, por volta de 1985, o Iced Earth (ainda sob o nome de Purgatory) prezava obstinadamente pela qualidade de suas criações. Ainda se apresentando em pequenos locais (e para grupos menores ainda), a desenvoltura nos palcos e a qualidade sonora eram levados bastante a sério pelo grupo. Mesmo com o capital inicial curto a banda se esforçava para conquistar seu espaço dentro da cena. Os minuciosos cuidados consistiam em interferências visuais que incluíam desde fogos de artifícios, fantasias épicas, performances excêntricas (digna de muitos aplausos) e todo tipo de elementos que davam um “quê” a mais às apresentações. Todo esse empenho (e dedicação) do Purgatory constituiu num diferencial que projetou ainda mais a banda.

Já sob a alcunha de Iced Earth, os integrantes se voltaram para a divulgação do seu recente trabalho: A demo Enter the Realm (1988), cuja sonoridade era menos lapidada (se comparada aos trabalhos pósteros), mas ao mesmo tempo  combinava um Heavy Metal mais clássico (como o Iron Maiden e Judas Priest) aliado a características sonoras do Thrash Metal (reinante no território norte-americano da época). Com o lançamento do segundo disco Night of the Stormrider (1991) – o debut foi o homônimo Iced Earth em 1990 –, a banda atingiu um novo patamar visual, sonoro, criativo e, além disso, um desempenho ainda mais competente nos palcos. A soma dos riffs e solos de guitarras associado a uma bateria eficiente, bons arranjos e um vocal potente fizeram do disco uma referência entre as discografias da banda.

Set Abominae só daria o ar de sua ‘perversa’ graça após os lançamentos Burnt Offerings (1995) e The Dark Saga (1996); mas exatamente no disco Something Wicked This Way Comes (1998). A partir dali a criatura alienígena despontou e, novamente, viria a se manifestar em futuros trabalhos. O quinto álbum da banda é uma excelente obra e, sem sombra de dúvidas, figura entre os melhores da banda. O conceito do disco é baseado na seguinte estória: A raça setian eram os residentes do planeta Terra até o momento em que a raça humana (vinda de outro planeta) ocupou a Terra à força e dizimou a maioria dos legítimos habitantes (aqueles que sobreviveram se refugiaram numa comunidade clandestina)… Set Abominae é o encarregado da vingança (Setiana) àquele evento. A queda dos homens, a sua destruição e a ascensão daquela raça primitiva é o cerne da trilogia dos discos: As últimas três faixas de Something Wicked This Way Comes seriam a introdução, digamos assim, para o desenvolvimento e a conclusão do enredo conceitual da saga que, por sua vez, viriam com o lançamento dos discos Framing Armageddon (Something Wicked part I) e The Crucible of Man (Something Wicked part II), lançados em 2007 e 2008, respectivamente. A história de Set Abominae reapareceria em outros registros de estúdio.

O algoz, responsável pelo despertar da ruína humana, é a figura do próprio homem. A decaída da humanidade é o reflexo da fome de poder e do conhecimento desmesurado. Set Abominae, fruto de uma profecia, encarna uma espécie de ‘messias maligno’ que conspira e intensifica todo o potencial autodestrutivo do homem: Ele semeia conflitos diversos, como o religioso, por exemplo, com intuito de dividir os homens e torná-los ainda mais fracos e vulneráveis; é o agente motivador por trás dos escombros da ética humana, das guerras, mentiras, intolerância e alienação das mentes; enfim, todo um quadro de caos, cujo fatídico desfecho será inevitável caso a humanidade não reaja a tempo. Luta e resistência são questões de sobrevivência para a espécie.

Sobre um possível final para as canções da saga, Jon Schaffer (líder e guitarrista da banda) responde:

“[…] A coisa legal sobre a história do Something Wicked é que você pode levar qualquer período da história humana, e aplicá-la ao universo Something Wicked… […] O que isso é, eu não sei, mas sei que poderia contar horas e mais horas de histórias relacionadas à Saga Something Wicked. Isso é fácil. E é realmente é divertido fazê-lo”.

Ao longo de toda a carreira, o Iced Earth já passou por drásticas (e questionáveis) mudanças em sua formação: Jon Schaffer é o principal núcleo criativo (Set Abominae é obra sua) e único membro original – as demissões são frequentes na banda -, o que não a impossibilitou de estar entre as melhores quando o quesito é qualidade e harmonia acústica, afinal de contas eles são mestres em aliar peso e melodia!

Jon Schaffer: Manda quem pode, obedece quem tem juízo…

 

Manowarrior – Manowar

Dizia um importante teórico da área de comunicação que as tecnologias funcionam como extensões do corpo humano (automóvel como prologamento dos nossos pés, garfo como extensão dos dedos, etc.); assim como dos sentidos humanos (rádio como extensão da voz/ouvido, computador como ampliamento da capacidade cerebral, etc.)… Humildemente, faço uma analogia daquele conceito acadêmico com a própria trajetória do Manowarrior: Pois, o mascote funcionaria, a meu ver, como extensão da própria banda. Grandeza, robustez, energia e intensidade fazem parte de ambos.

Conan, O Bárbaro,  personagem criado por Robert E. Howard remete à figura de Manowarrior, pois as similaridades reforçam a forte associação: Conan, nascido em meio às dores e destruição de uma guerra, tornou-se um guerreiro destemido, com forte resistência e, de igual, disposição violenta; sua força exterior (músculos avantajados) condiz com a destreza espiritual, latente nos momentos de confronto com o adversário.

Corpo que se estende além da música ou a música que se estende além do corpo? A natureza selvagem e complexa (rosto eternamente imerso nas sombras) do Manowarrior não nos permite responder… A não ser a certeza da imagem dele como reflexo fidedigno das letras (que se tornaram hinos) para a legião de fãs (que, por sua vez, se converteram em aliados de guerra), conhecidos como “Os Manowarriors”. 

Fiel à imagem do Homem de Guerra (que derrota o inimigo), os nova-iorquinos detêm majestosas conquistas dignas de figurar no livro de história dos recordes:  A banda executou o show mais alto (medido em decibéis) e, ao mesmo tempo, longo (5 horas) já registrado! Feito histórico para ser difundido como num longo e feroz grito de guerra…

Manowar e a sua legião de fãs (Manowarriors)

 

Hector – Hammerfall

Ferramentas de pedras e ossos foram essenciais para a sobrevivência e evolução de nossos ancestrais; desta forma, sempre estiveram presentes, ‘construindo’ a história da humanidade. O plano lúdico se apropriou dessa circunstância, pois as armas envergadas pelos super-heróis são elementos (de extremo valor) recorrentes nesse universo; representam coragem, força e bravura; precisamos saber manobrá-las para vencer as batalhas: Hector, o paladino sombrio do Hammerfall, exibe uma bela armadura e empunha um majestoso martelo.

Martelo para o alto! Para o céu!
Siga o guerreiro! Invoque o hino de Hector!
Martelo para o alto! (Martelo para o alto!) Amplificar!
Saúde a chamada do guerreiro o hino de Hector!

(letra de “Hector’s Hymn” (2014)

Bem como os cavaleiros da idade média que vagam pelo mundo à procura de façanhas que lhe tragam sentido (e reconhecimento) à vida, Hector está nesta jornada há mais de duas décadas,  envergando a bandeira do Hammerfall desde então… A chegada do mascote coincide com a origem da banda: Glory to the Brave (1997), primeiro disco dos suecos, já trazia a figura do destemido cavaleiro. Hector não comparece no álbum Infected (2011)… Todavia,  sua presença se tornou frequente nos palcos a partir da turnê com a banda Dio, no ano de 2002, período em que sua popularidade no continente americano aumentou. E seu retorno triunfante no (r)Evolution (2014)  foi um evento extraordinário, pois, novamente, lá estava a banda “retornando os temas líricos e os reais temas de fantasia medievais e, também, tinha Hector que era uma presença muito bem-vinda“. Diz a Encyclopaedia Metallum: The Metal Archives.

 

The Painkiller – Judas Priest

Embora não seja uma criatura constante nos discos da banda, Painkiller traduziu bem o momento que os ingleses atravessavam: O lançamento do disco homônimo sintetiza o espírito do estilo: Encarna o que é o metal. Todo mundo vai um milhão de milhas por hora nele, e ainda assim a melodia aparece. Tornou-se uma disco muito importante para o Priest, e também para o metal, penso”, disse Rob Halford em entrevista à revista Kerrang! Painkiller (1990) surgiu após dois conturbados lançamentos – Turbo (1986) e Ram It Down (1988) – que demonstrava uma banda não mais 100% segura das suas escolhas, pois seguia por caminhos que davam a impressão de desnorteio, próximo a uma crise existencial musical mesmo; incompreendida pelos fãs e, também, pela crítica, o Judas Priest seguia… Custoso de entender, principalmente por se tratar de uma das maiores bandas que o metal já forjou.    

 “Mais rápido do que uma bala
Um grito apavorante
Enfurecido e cheio de raiva
Ele é metade homem, metade máquina”

                                (letra de painkiller – 1990)                               

 A música retrata a história de um anjo metálico, enviado para vingar a humanidade dos malfeitores do mundo. O mascote estampou mais duas capas do Judas Priest: Jugulator (1997) e Angel of Retribution (2005); este último marca o retorno às origens (musicais) da banda e, também, da formação clássica do Priest, com Halford nos vocais. 

Painkiller (1990): marco para o ‘speed metal’

Mark Wilkinson, ilustrador inglês, foi o responsável por criar as três capas já citadas, além de outros lançamentos do Judas Prist, como Ram It Down (1988), Nostradamus (2008) e Redeemer Of Souls (2014). O artista é muito requisitado por bandas, artistas (autores de livros) e eventos (criou os cartazes do Monsters of Rock); já desenvolveu diversos tipos de trabalhos por possuir uma fluidez de traços e riqueza de elementos muito ampla; A ilustração de Fugazi (1984), disco do Marillion já proporcionou importantes prêmios a Wilkinson. Além do Marillion, o ilustrador já criou obras para o Iron Maiden, The Who, Jimmy Page, dentre outros grandes nomes da música.

Mark Wilkinson: Trabalhos com o Marillion, Iron Maiden e Judas Priest

“Todos os registros que fizemos, tentamos dar-lhes alguma distinção, alguma identidade separada. British Steel (1980) não soa como Stained Class (1978), Stained Class não soa como Painkiller (1990), Painkiller não soa como Defenders of the Faith (1984)… Então eu acho que tudo tem seu lugar e tem seus momentos, e sempre nos alimentamos com diferentes áreas e, ao mesmo tempo, entramos com nosso metal. Então graças a Nostradamus (2008), temos Redeemer of Souls (2014)”, disse Rob Halfard no laçamento do álbum de 2014. 

Outros macotes que ilustraram discos do Judas Priest: Fallen Angel, Metallian e Hellion.

O Judas Priest rompeu paradigmas, suas marcas (férreas) são duradouras e visíveis o bastante para observamos a olho nu: o rock não seria a mesmo (tão pesado e veloz) sem a contribuição sonora (e esmagadora) deles.

 

Mad Butcher – Destruction 

Açougueiro insano, carniceiro louco, psicopata, homem maníaco… Poderíamos denominá-lo de inúmeras formas, mas o indivíduo citado não está muito preocupado em convenções, pois, assim como o Destruction, foge do usual, do costumeiro… Afinal de contas, quantas bandas de Rock ou Heavy Metal dispõem de humanos como mascotes?

Mad Butcher é o segundo EP da banda alemã, lançado em 1987, cuja canção de mesmo nome se tornou um clássico para os fãs do Thrash Metal. Este EP funcionou como uma pequena demonstração sonora, pois dois novos membros tinham entrado na banda, Olly Kaiser (bateria) e Harry Wilkens (guitarra). O resultado foi o registro de um Destruction mais técnico e preciso.

“Açougueiro Maluco
Um fogo está queimando em seus olhos
Seu cérebro está na guerra e o mal ele levantará
Seu sangue é preto, está fervendo
Agora ele irá passear,
Ele sabe da sua sorte”

(Letra de Mad Butcher – 1987)

Após a saída de Marcel Schimier da banda (em 1989), Mad Butcher é afastado por tempo indeterminado… O vocalista retornaria à banda nos anos 2000; o patológico açougueiro dissimulado, de olhar mofino e sorriso mórbido reaparecia para o deleite dos fãs de longa data.  O avental ensaguentado e a faca de dois gumes prevalecem (e aparecem nos shows): aparência amedronta, intimida, aterroriza e espanta qualquer desavisado (e desafortunado) que lhe cruzar o caminho:

“Através das ruas escuras da cidade
Seus passos estão ecoando
Agora ele é arbitrário, oh ele está ofegante
Em sua mão uma lamina de sólido aço
Agora é a hora de você sentir”

Uma curiosidade: Mad Butcher também é o mascote oficial do Frente Radical Verdiblanco, time de futebol colombiano! 0.0

https://www.youtube.com/watch?time_continue=103&v=p_2bbiFbpSk

 Concluindo a matéria… Achei interessante uma analogia feita pelo site Loudwire.com, que compara mascotes de clubes esportivos aos das bandas de metal, com a diferença de que àqueles não disputam desajeitadas ‘corridas’, mas se encontram, ao invés disso, em inúmeras situações de perigo. Vida longa à eles!

Em sentido horário: Danzig, Blind Guardian, Runnig Wild, Anthrax, Sodom, Primal Fear, Overkill, Gamma Ray, Mötley Crüe, Avenged Sevenfold, Kataklysm, Grave Digger

 

7 comentários sobre “Mascotes do rock: um clássico animado – Parte 2

  1. Dentre esses, meu mascote favorito é o ceifador do Children of Bodom. Como você mesma disse, representa bem a história por trás do nome da banda e sua música. Além de ficar bacana nas capas.

    Bacana, eu nunca tinha prestado atenção no açougueiro do Destruction. Várias curiosidades muito legais em todos eles. Parabéns pela ótima matéria, Marcella!

    1. Também ‘simpatizo’ muito com o ceifador… É uma figura emblemática; representa (e simboliza) fortemente aspectos da vida/morte. O Mad Butcher, do Destruction, também me surpreendeu! (mascote de time de futebol, quem diria?!).

      Obrigada, André!

  2. Finalmente minha banda preferida do Metal apareceu nesta segunda parte dos mascotes mais amados do estilo, que é o Judas Priest. Concordo plenamente que o Painkiller seja o mais conhecido mascote criado pela banda, que aparece na capa de seu mais importante trabalho até hoje (lançado em 1990), só que, como eu sou um apaixonado pela fase oitentista da banda, o meu favorito deles é o Metallian, que estampa a capa daquele que eu considero o melhor trabalho musical da banda: Defenders of the Faith (1984), seguido de perto pelo anterior, o Hellion (de Screaming for Vengeance, 1982).

    1. Realmente, os mascotes do Judas Priest sintetizam bem a potência (visual e sonora) da banda: Peso, imponência e maestria são marcas do legado dos caras.

      1. Muito obrigado por me responder, cara Marcella! Realmente o Judas Priest em todos os aspectos, é um ícone não só do heavy metal, mas de toda a história da música!

    1. Obrigada, Mairon!

      Depois que conhecemos as histórias por trás dos mascotes, percebemos (ainda mais) o quão importantes são para o Rock/Heavy Metal; vão muito além de simples ilustrações nas capas dos discos. Passamos até a repeitá-los mais (risos).

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.