Notícias da Semana {19 a 25 de maio}
Antecipando disco, Antiprisma lança novo single
Paisagens são transformadas em compassos no single “Planície Sem Nome”, do Antiprisma. Lançado pelo selo Alcalina Records, a música evoca a melancolia de quem viaja pelo interior do Brasil, observando uma vida simples. A canção é a quarta a ser divulgada do disco Hemisférios, com previsão de lançamento para o próximo mês. Produzido por Elisa Moreira Oieno e Victor José, a letra foi escrita por Victor José enquanto retornava de uma viagem pelo interior de São Paulo, há uns anos. Sozinho na estrada, o músico observava o sol se pondo e se entregava a calmaria que é estar observando diversas planícies sem nome que aparecem pelo caminho. Sem pedir licença, elas acalmam e se transformaram em canção.
“A vibe dessa foi toda desenvolvida nessa ideia de espaço, quero dizer, um certo vazio entre um compasso e outro, preenchido por essa bateria que está lá o tempo todo, comedida mas bem presente. É como um trajeto de estrada do interior mesmo, quando você olha pro lado e se depara com algo em destaque depois de um longo e agradável tempo de vista linear”, explica Victor José. Diferente dos singles anteriores, é em “Planície Sem Nome” que o Antiprisma assume uma estrutura convencional de banda: bateria, guitarra, baixo e voz.
“O Victor apareceu um dia com essa música no violão, praticamente pronta, e eu abracei logo de cara. Ela tem aquela coisa contemplativa e reflexiva que tanto gostamos, que acompanha a geografia que vai passando pela janelinha do ônibus. Tocar essa música é muito bom, ela tem esses espaços vazios que te obrigam a respirar e fazer uma longa pausa na hora de tocar, e isso é algo que todos nós devíamos fazer em várias coisas na vida (risos)”, aconselha Elisa.
Segundo os Antiprisma, os quatro singles são uma síntese do que o ouvinte pode esperar de Hemisférios. E esse último lançamento é a faixa mais pop tecnicamente, composta já com a intenção de ser uma faixa para contar com o novo formato elétrico do duo, que hoje conta com Ana Zumpano (bateria) e Rafa Buletto (baixo) nas apresentações ao vivo. O single “Planície Sem Nome” contou com os músicos Elisa Moreira (voz, violão e piano), Victor José (voz, guitarra, baixo, mellotron) e Marlon Marinho (bateria). Já Fábio Cardelli ficou responsável pela engenharia de som, enquanto Filipe Consolini mixou e masterizou. A capa é de autoria do Antiprisma.
Ouça “Planície Sem Nome”
Threesome muda nome e passa a se chamar Freesome
Originalmente formada em 2012 em Campinas/SP como Threesome, a agora chamada Freesome é um quarteto de música autoral formado por Juh Leidl (vocal), Fred Leidl (guitarra/vocal), Bob Rocha (baixo) e Henrique Matos (bateria). O álbum de estreia, intitulado Get Naked, foi lançado em 2014 e reuniu 11 faixas de uma sonoridade esteticamente influenciada pelo rock dos anos 60 e 70 e com referências de outros segmentos como o blues, jazz e o indie. Inerentemente maliciosas, as letras das músicas do Freesome discorrem geralmente sobre as relações humanas pela perspectiva de experiências sexuais, monogâmicas ou não.
Três anos após o lançamento do debute, o grupo decidiu colocar o álbum sob nova perspectiva. O resultado foi o EP Keep On Naked que traz regravações de duas músicas do disco de estreia, “Every Real Woman” – agora “ERW” – e “Why Are You So Angry?” – rebatizada como “Sweet Anger” -, além de uma faixa inédita chamada “My Eyes”. “Keep On Naked” foi produzido por ninguém menos que Maurício Cajueiro, renomado produtor brasileiro que já trabalhou com alguns dos nomes mais relevantes do mundo como Linkin Park, Steve Vai, Glenn Hughes, Gene Simmons, Stephen Stills, entre outros.
Aproveitando as sessões de gravação de Keep On Naked, o Freesome ainda registrou uma versão bem peculiar para “Badlands”, clássico do AC/DC de 1983, que fez parte do tracklist de For Those About To Brazil… The Brazilian Tribute To AC/DC lançado pela gravadora Secret Service da Inglaterra. Essa foi a última gravação da banda divulgada como Threesome. A partir desse momento a Threesome passa, oficialmente, a se chamar Freesome. A vocalista Juh Leidl explica os motivos da mudança:
“A Threesome começou com três integrantes, que evoluíram para seis, mas mantinham à frente dos vocais um tipo de intercâmbio entre três vozes. Por vezes músicas individuais, ás vezes duetos ou coros. Num primeiro momento o nome e o sentido de Threesome acolhia as expectativas do que buscávamos. Um som que passeava em vários estilos entre o blues, rock, hard, indie, o jazz, acid… Uma verdadeira “zona” sem a preocupação do rótulo, também sem a necessidade de encontrar apenas uma voz que representasse a sonoridade da banda, e sim um conjunto. Os temas, não sempre, mas em parte, traziam essa áurea da liberdade, e claro que sexo entraria nessa lista de conteúdos uma vez que era um ponto de observação comum. Em pleno 2012/2013 percebíamos o preconceito, o questionamento sobre liberdades dos indivíduos, principalmente quanto a sexualidade, modelos de relacionamento… Então o campo era mais que fértil para as ideias e o nome perfeito.
Os anos se passaram, a formação mudou, ficamos em dois vocalistas, ainda que num intercâmbio, e ao todo quatro músicos. A banda foi criando cada vez mais personalidade e mais elementos de cada integrante foram sendo colocados nas composições. O núcleo criativo não eram mais os três que fundaram a banda, mas a banda em si. Nesse processo todo, as características e sonoridade mudaram, ficamos mais pesados, ficamos mais dinâmicos, e ficamos ainda mais LIVRES (FREE). Se de início existia alguma resistência a soar pesado demais, ou ter elementos demais ou ainda limitar a criação pensando exclusivamente na execução em palco, hoje nos LIBERTAMOS! É fato que existe a preocupação com a qualidade do show mas temos uma liberdade total em termos criativos dentro do núcleo banda, estamos mais conscientes do que somos em termos musicais, e desde o primeiro EP para um novo que lançaremos, a busca por registrar ao máximo essa percepção tem sido incessante.
A mistura de estilos que muitas vezes a mídia musical chamava de hard rock com grunge, blues e toda a salada que ainda fazemos, agora com elementos psicodélicos, aparece mais clara e alguns podem dizer que a banda está mais Stoner, mas podemos garantir que estamos mais Free do que nunca, sem a preocupação com o rótulo, mas com a certeza de uma personalidade que nasceu e se formou pela mistura de tudo que ouvimos ao longo de nossas vidas e hoje aparecem claramente em nossa sonoridade. Continuamos LIVRES para compor letras sobre qualquer assunto, incluindo, por que não, sexo! Mas sem ter a obrigação de ser apenas a banda com “conteúdos sacanas”. E dentro desse entendimento como banda desta nova fase, decidimos que o passo que faltava era mudar o nome. Ele seria a consagração da visão atual. A palavra FREE estava ali, na cara! FREESOME também não deixa de ter sua conotação ao sexo livre e casual, aos relacionamentos livres, e ficou óbvio para todos que nosso novo nome e que ilustra esse novo momento só poderia ser FREESOME. Entendemos que mais do que tudo queremos fazer arte, e que somos FREE para pensar e nos expressar sem medo de rótulos, e sem limites.”
O próximo passo da banda, o primeiro sob o novo nome Freesome, será a gravação de um novo EP, cujo título e data de lançamento serão divulgados em breve.
Por enquanto o grupo convida todas e todos para visitarem os novos endereços do grupo na internet
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Assista ao teaser do novo clipe “Reason For Violence”, do Brutallian
Salve em sua agenda o dia 30 de maio, o motivo para isso é muito simples, é a data oficial de lançamento do novo clipe do Brutallian. O grupo maranhense liberou em suas redes sociais o teaser do novíssimo clipe “Reason for Violence” e de quebra, comunicou a data oficial para a liberação completa do vídeo. Gravado ao vivo e em uma apresentação histórica que a banda fez, “Reason For Violence” será disponibilizada primeiro no canal oficial da banda no YouTube. As imagens captadas foram da apresentação que o grupo fez em sua cidade natal São Luiz do Maranhão, onde mais de 5 mil pessoas estavam presentes no dia.
O teaser mostra um pequeno trecho de como foi essa épica apresentação e somente no videoclipe oficial, será possível entender a dimensão e importância que esse dia e evento teve na carreira do Brutallian. Sem mais delongas, acesse o vídeo e veja o que lhe espera no dia 30 de maio.
Formação: Pablo Barros – vocal; Lex Wave – guitarra; Fabio Matta – baixo; Raul Campos – bateria
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Armaggedon se apresenta no Metal Beer dia 26 de maio
O Armaggedon se apresenta no aniversário do bar Metal Beer, dia 26 de maio, em Caruaru-PE, juntamente com a banda Alkymenia. O show da continuidade a divulgação do E.P Horda Infernal, que elevou o nome do Armaggedon em todo território nacional, os posicionando como uma das mais ativas bandas de Death/Grind da região nordeste. A apresentação é em homenagem aos 8 anos do bar Metal Beer, importante local que sempre deu importância as bandas da região. Será também o pré-lançamento do disco Libertad da banda Alkymenia. Além dos shows, também será realizado um sorteio de camisetas do bar, além de um bingo com diversos prêmios, como uma tattoo realista no valor de R$1000,00 do estúdio Los Crânios Tattoo & Piercing, e uma grade de cerveja. A entrada é franca.
A banda lançou seu primeiro videoclipe oficial, para a faixa “Em Nome da Guerra”, presente no E.P de estreia Horda Infernal, lançado em 2018 e que vem obtendo bastante destaque no underground nacional. O clipe foi inteiramente produzido pela banda, o que reforça ainda mais a ideia de nunca ficar parada e se esforçar ao máximo para obter êxito no forte cenário nordestino de metal extremo.
Veja aqui o clipe para “Em Nome da Guerra”
Serviço
Dia: 26/05/2019
Horário: 15h
Local: Bar Metal Beer
Endereço: Rua Antônio Satú N°68, Centro, Caruaru-PE
Acompanhe o Armaggedon pelas redes sociais:
Assista a performance e entrevista do Attomica concedidas ao programa “É Noize”
Um dos principais programas de streaming da internet que apoia o Metal Nacional, o “É Noize”, acaba de disponibilizar nas redes sociais e canal oficial da “All TV”, a última edição desse importante e respeitado canal de divulgação do underground brasileiro. O programa que tem como apresentador Paulinho Heavy, abre espaço para bandas do país, concederem entrevistas e se apresentarem ao vivo em um estúdio profissional e com qualidade impecável. A bola da vez nessa atual edição, foi, os veteranos músicos do Attomica.
A banda realizou uma apresentação impecável com várias músicas épicas e clássicas do grupo, além de bater um papo com o apresentador Paulinho Heavy, onde o grupo destacou inúmeros pontos importantes da carreira e história do Attomica e novidades que estão por vir.
Você assiste o programa na integra pelo vídeo.
Atual Formação: André Rod – Vocal/Baixo; Marcelo Souza – Guitarra; Argos Danckas – Bateria
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Macchina anuncia mudança de nome para Okill
Para marcar essa mudança resolveram homenagear uma das suas influências, o lendário Motorhead, batizando a banda com o nome de Okill, que faz relação ao clássico disco Overkill, um dos mais reconhecidos trabalhos do extinto trio inglês. Apesar da mudança para Okill, a banda garante trazer a mesma qualidade que marcou os anos de Macchina, e inclusive está preparando as idéias para um novo trabalho, o primeiro com esse novo nome. A formação permanece a mesma, composta por Anderson “Punkinho” Mattiello (guitarra/vocais), Atila Viggiani (guitarra), Marvin Rodrigues (baixo) e Renan C. M. (bateria).
Veja aqui o Lyric video para a faixa “Listen To What I Say”
Acompanhe a banda Okill no Facebook
Surf music experimental: Leza faz show no FFFront
Quarta-feira, meio de semana, também é dia de Leza! No dia 29 de maio, a banda Leza se apresenta no FFFront, na Zona Oeste de São Paulo. O grupo apresenta ao público o seu surf music experimental, repleto de psicodelia, e toca as músicas do disco de estreia, Vice-Versa. Um dos destaques da noite é a participação especial de Victor José, do Antiprisma, como baixista da Leza. Os ingressos para o show custam 10 reais, e a casa abre às 19h.
Se o guitarrista John Frusciante tocasse no Pink Floyd, o som deles resultaria em algo como o Leza. A banda paulista reúne lisergia e músicas ensolaradas em um repertório que rendeu o disco duplo Vice-Versa (2018), lançado via Alcalina Records, e considerado um dos melhores do ano pela mídia especializada. O trabalho de estreia rendeu turnês pelos Estados Unidos e Argentina, além de cidades como Brasília e Curitiba. A Leza é formada por Gustavo Athayde (guitarra e voz), Ana Zumpano (bateria e voz), Rafa Bulleto (guitarra e voz), e especialmente nesse show, Victor José (baixo). O FFFront fica na Rua Purpurina, nº 199, no bairro Sumarezinho, a dica para quem vem de metrô é soltar na estação Vila Madalena.
Serviço
Leza no FFFront
Data: 29/05/2019 (quarta-feira)
Horário: 19h
Local: FFFront
Endereço: Rua Purpurina, nº 199 – Sumarezinho – São Paulo/SP
Ingressos: R$10 (na porta)
Rafouza lança single de estreia
O primeiro single é como outras primeiras vezes na vida: frio na barriga e a incerteza se fez tudo certo. E é com esse misto de sensações que o produtor e criador do Lavanderia Estúdio, Rafouza, lança o single de estreia, “Say It”. Depois de vários anos produzindo e trabalhando para diversos artistas como YMA, Bratislava, Dolphinkids, Meyot, Kalouv, entre outros, chegou a sua vez de expressar-se musicalmente. Produtor musical de Campinas, no interior de São Paulo, Rafouza já desejava gravar seus próprios sons há tempos. Mas a ideia sempre ficava em segundo plano. Entre os músicos com quem trabalhou, foi com Heitor Vallim que Rafouza decidiu compor. Dessa parceria surgiu “Say It”, um dream pop influenciado por Bon Iver, Toro y Moi e Tame Impala.
“Apesar de ter demorado muito tempo pra ter essa iniciativa, me expressar musicalmente e visualmente é uma necessidade e acredito que não tem outro momento melhor pra fazer isso. Era agora ou nunca. O que mais me inspira são os artistas com quem eu trabalhei desde que comecei o Lavanderia Estúdio. Não tem nada mais inspirador que ver uma banda ou alguém tocando e sendo 100% sincero consigo mesmo”, avalia Rafouza.
Parceiro de Rafouza na composição da letra, o cantor e compositor, Heitor Vallim vem de uma carreira que une influências do folk estadunidense e a MPB, com letras melancólicas que provocam reflexão. Desde 2016 na estrada, ele traz em sua discografia o EP Naissance (2016), o álbum Calvário (2018) e o EP Insomnia (2019), projeto instrumental recém-lançado.
A ficha técnica do single “Say It” conta com letra de Heitor Vallim e Rafouza; além de arranjo e produção de Rafouza.
Assista o lyric video de “Say It”.
Ouça “Say It” no seu streaming favorito.
Torture Squad: Amilcar Christófaro abre o jogo
O baterista Amilcar Christófaro do Torture Squad, na última quinta-feira (16/05) concedeu entrevista ao programa “Rock In Pauta” que rola sempre ao vivo todas as quintas pela rádio “Gramado FM” das 17h00 às 19h00 na cidade de Gramado no Rio Grande do Sul. A entrevista pode ser conferida na integra pelo link disponibilizado pelo programa no soundcloud. O bate papo abrangeu vários pontos importantes da carreira do Torture Squad. Assuntos sobre o início da carreira, as participações do Torture no Wacken, Rock in Rio 2019, a entrada de Mayara Puertas e sobre as acusações que a banda sofreu recentemente em sua apresentação dia 04 de maio na cidade de Araraquara.
Amilcar abriu o jogo e falou abertamente sobre os ocorridos recentemente e deixou claro sua posição em relação ao atual momento do país. O programa pode ser conferido na integra pelo link. Entrevista com Amilcar Christófaro começa por volta de 1h e 22min.
Formação: May “Undead” Puertas – vocal; Rene Simionato – guitarra; Castor – baixo; Amilcar Christófaro – bateria
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French heavy rock and doom unit ABRAHMA return with their most powerful album
In Time for the Last Rays of Light follows three tumultuous years of personal challenges and lineup changes, addressing mental illness through eight gloomy and breathtaking songs. Far from the stoner rock meanderings of the previous records, the French five piece deliver their darkest and most incisive album yet, brilliantly evolving towards heavier and more progressive horizons than before. It was entirely produced by Jaime Gomez Arellano (Ghost, Paradise Lost, Cathedral). On top of the release, the band intends to donate a portion of merch sales from their next tour to mental health causes.
“Abrahma do manage to craft something beautiful out of the darkened foundations from which they work.” JJ Koczan at The Obelisk states. “It is a record of striking instrumental purpose and expressive intent. It not only moves their sound forward from where it was four years ago, but it changes the narrative of the group’s function and that of Bismuth as a bandleader and songwriter.”
Produced and mixed at Orgone Studios by Jaime Gomez Arellano (Paradise Lost, Ghost, Candlemass), In Time for the Last Rays of Light follows 2015’s Reflections in the Bowels of a Bird and whether it is the stark chug and lumbering weight of “Eclipse of the Sane Pt. 1: Isolation Ghosts” or the furious blast-beating in the prior “Lucidly Adrift,” its songs produce a depth of atmosphere that speaks to the soul that birthed them. A split with the prior lineup of the band brought the Rouen, France-based founding vocalist/guitarist Sébastien Bismuth into contact with local outfit Splendor Solis, whose members would soon be folded into the new incarnation of ABRAHMA. After many false starts, the band hit the studio in July 2018 and set to work on what is unmistakably their greatest accomplishment to-date: an album that copes with the depression that birthed it and soars hopefully above while reminding that the darkness beneath is ever-present.
“People do not take mental illness seriously,” says Bismuth. “People suffering from depression generally feel rejected, and it is not only a feeling. People that never gone through it generally do not really understand how hard it can be to live every day with this weight on your shoulders, all those questions going through your head.” Spanning genres and decades of influence, from the Bowie-ism of “…Last Epistle” to the gothic unfolding of closer “There Bears the Fruit of Deceit,” In Time for the Last Rays of Light speaks with raw honesty and lush craft to its challenges and realizations. In keeping with the album’s theme, a portion of the merch proceeds from ABRAHMA’s next tours will go to help those suffering from mental illness. “I decided to use this album has a medication against this depression and maybe help other people in this situation,” Bismuth recounts. “Each song explains a different side of it: loss of confidence, other’s critical looks, the impression of not having a place in this world.” With front and back covers by famed French artist Gustave Doré (1832-1883) and a greater expanse of sound than ABRAHMA has ever had before, In Time for the Last Rays of Light confronts its demons and offers a reminder that light exists in the first place.” (Words by JJ koczan for The Obelisk)
ABRAHMA is Sébastien Bismuth – Vocals/guitar/effects; Florian Leguillon – Guitar/backing vocals; Benoît Carel – Guitar/synth/backing vocals; Romain Hauduc – Bass/backing vocals; Baptiste Keriel – Drums/backing vocals