Cinco Discos Para Conhecer: Andre Matos
Viper – Theatre Of Fate [1989]
(por João Renato Alves)
Andre Matos (vocal,teclados), Yves Passarell (guitarras), Felipe Machado (guitarras), Pit Passarell (bass), Sérgio Facci (bateria)
1. Illusions
2. At Least a Chance
3. To Live Again
4. A Cry From the Edge
5. Living For the Night
6. Prelude to Oblivion
7. Theatre of Fate
8. Moonlight
Andre Matos (vocal), Kiko Loureiro (guitarra, violão), Rafael Bittencourt (guitarra, violão), Luis Mariutti (baixo), Alex Holzwarth (bateria, percussão)
Músicos adicionais:
Kai Hansen – guitarra em 6
Dirk Schlächter – guitarra em 6
Sascha Paeth – guitarra e violão em 6
Thomas Nack – bateria em 7
1. Unfinished Allegro
2. Carry On
3. Time
4. Angels Cry
5. Stand Away
6. Never Understand
7. Wuthering Heights
8. Streets Of Tomorrow
9. Evil Warning
10. Lasting Child
Virgo – Virgo [2001]
(Por João Renato Alves)
A versatilidade mostrada nesse projeto junto a Sascha Paeth não é nenhuma grande novidade para quem já acompanhava a carreira de Andre. A admiração da dupla pelo Queen foi a base dessa empreitada, que rendeu apenas um disco, mas ficou marcado para aqueles que compreenderam o ecleticismo da proposta. Momentos grandiosos e outros mais simples se alternam em uma obra que vai do Pop ao Hard com total destreza e competência. Um fator importante de se destacar é a total naturalidade com que Matos e Paeth desenvolvem o trabalho, mostrando que são músicos acima de qualquer cliche pré-estabelecido. Da alegria quase inocente de “Baby Doll” ao momento de tirar o fôlego em “No Need To Have An Answer”, tudo parece se encaixar e fazer sentido. Para ouvir de cabo a rabo, em uma verdadeira viagem musical.
Andre Matos (vocal, teclados), Sascha Paeth (guitarras, baixo, teclados), Olaf Reitmeier (baixo), Robert Hunecke Rizzo (bateria), Michael “Miro” Rodenberger (teclados), Amanda Sommerville (backing vocals)
1. To Be
2. Crazy Me?
3. Take Me Home
4. Baby Doll
5. No Need To Have An Answer
6. Discovery
7. Streets Of Babylon
8. River
9. Blowing Away
10. I Want You To Know
11. Fiction
Muita coisa rolou nos dez anos posteriores ao lançamento de Angels Cry. Três integrantes do Angra – Andre Matos, Luís Mariutti e Ricardo Confessori – deixaram o grupo por diferenças pessoais com o empresário Antônio Pirani, se uniram a Hugo Mariutti, guitarrista e irmão de Luís, e registraram um álbum tão bom quanto o clássico de 1993. Ritual é essencialmente Power Metal, mas sem os exageros do estilo. Tem um pé fincado no Heavy Metal por conta do seu peso e conta com a influência da música brasileira, principalmente na construção de rímticas e percussões. O quarteto funcionou muito bem até a briga com Confessori, que culminou numa nova (e fraca) versão da banda.
Andre Matos (vocal, teclados, piano), Hugo Mariutti (guitarra, violão), Luís Mariutti (baixo), Ricardo Confessori (bateria)
1. Ancient Winds
2. Here I Am
3. Distant Thunder
4. For Tomorrow
5. Time Will Come
6. Over Your Head
7. Fairy Tale
8. Blind Spell
9. Ritual
10. Pride
A saída do Shaman não abalou a carreira de Andre Matos. Pelo contrário, pois logo após abandonar o barco, o vocalista lançou seu primeiro e mais aclamado disco solo, intitulado Time To Be Free. O play fez bastante sucesso, alcançando a segunda posição das paradas japonesas e francesas, bem como a quarta nos charts russos. Os momentos orquestrados e eruditos misturados com Heavy Metal estão mais presentes emTime To Be Free, visto o feedback de Andre, formado em regência musical e piano erudito. Os músicos escolhidos cumprem muito bem suas funções, com destaque ao virtuoso baterista Rafael Rosa. Sobrou espaço até para homenagens ao seu pai Steve Perry (vai dizer que não são iguais?), com o cover de “Separate Ways (Worlds Apart)“, do Journey.
Andre Matos (vocal, piano), André “Zaza” Hernandes (guitarra), Hugo Mariutti (guitarra), Luis Mariutti (baixo), Rafael Rosa (bateria), Fabio Ribeiro (teclados)
1. Menuett
2. Letting Go
3. Rio
4. Remember Why
5. How Long (Unleashed Away)
6. Looking Back
7. Face The End
8. Time To Be Free
9. Rescue
10. A New Moonlight
11. Endeavour
12. Separate Ways (Worlds Apart)
Com certeza, o maior nome do Metal Nacional de todos os tempos!!
Cinco discaços! Acho que essa seria a minha lista também… eu prefiro o Holy Land e o Reason ao Time To Be Free, mas teria mesmo que ter um álbum da carreira solo para marcar essa fase… E bolíssima dentro lembrar do maravilhoso Virgo, que quase ninguém lembra, e que é um disco maravilhoso!!!
Grande lista! Eu só mudaria o Reason no lugar do Ritual, mas ai é gosto pessoal mesmo. Excelentes comentários sobre esses grandes álbuns do mestre!
Acho que o Holy Land é mais representativo que o Angels Cry. O Angels ainda remete muito ao Viper. o Holy é o Angra no auge da fase André. Disco feito com amor e pegada, segundo os caras. E pra mim já mostra um amadurecimento após apanhar pra fazer o Angels (na Alemanha). E ainda lamento muito… pqp… perdi de ver com Angra, com o Viper na reunion… e com o Shaman no auge…. Só no inferno agora…
Grande Anderson, legal ver teu comentário. Acho que o Andre não estará no inferno, mas tu certamente, kkkk. Abração