Notícias da Semana {26 de Março a 1 de Abril}
Yusuf / Cat Stevens anuncia novo disco com single “Take the World Apart”
Yusuf / Cat Stevens está prestes a revelar seu décimo sétimo álbum de estúdio. O lendário artista anuncia King of a Land, com lançamento previsto para o dia 16 de junho. A primeira amostra é a poética e delicada “Take the World Apart”, que chega junto de um lyric video em animação. Ouça “Take the World Apart”. Assista ao lyric video de “Take the World Apart”. Faça pré-save de King of a Land.
“Take the World Apart” é a faixa que fecha o novo álbum e traz um vídeo criado pelo premiado ilustrador canadense Peter Reynolds, colaborador de Yusuf no livro infantil Peace Train, de 2021. Seu olhar onírico e ingênuo dialoga com o otimismo da música. “Às vezes, para encontrar a paz necessária e buscada é preciso desconstruir as coisas”, conta Yusuf / Cat Stevens. O lançamento do novo álbum é mais um marco de um ano especial para o artista, que em volta do seu aniversário de 75 anos, irá estrear no palco principal do Glastonbury. O disco, sendo realizado há mais de 10 anos, traz um conto épico com ar literário sobre terras mágicas, imaginação e ingenuidade como um escapismo para um lugar onde possa existir um final feliz. “Olhando minha jornada na música, desde os anos 60, sinto que este novo trabalho é como um mosaico. E no fim mostra, claramente, onde eu estive e quem eu sou hoje”, reflete o artista.
O novo trabalho foi gravado em diferentes e icônicos estúdios europeus, como o Hansa Studios, em Berlim (lar da trilogia berlinense de David Bowie e de Achtung Baby, do U2), e finalizado no estúdio pessoal de George Harrison, o Friar Park. “Foi uma honra ser um dos primeiros artistas de fora a estar naquela sala de estúdio para mixar o álbum. George Harrison é uma influência pra mim na música e na espiritualidade”, revela Yusuf. “Se você ouve o disco, você vai sentir o espírito de George”, completa ele, que lança o álbum pela Dark Horse Records, fundada pelo próprio Harrison, via BMG. “Take the World Apart”, primeiro single de King of a Land, está disponível em todas as plataformas de música.
Track list
1. Train on a Hill
2. King of a Land
3. Pagan Run
4. He is True
5. All Nights, All Days
6. Another Night in the Rain
7. Things.
8. Son of Mary
9. Highness
10. The Boy Who Knew How to Climb Walls
11. How Good it Feels
12. Take the World Apart
Ritchie faz show em SP de comemoração aos 40 anos do LP Voo de Coração
No dia 25 de maio, o Cine Joia, em São Paulo, recebe um show muito especial: Ritchie e banda sobem ao palco para celebrar os 40 anos de um dos discos mais importantes do pop brasileiro: Voo de Coração. A realização é da produtora Mar Festival. Lançado em junho de 1983, o disco trouxe pelo menos meia dúzia de hits de rádio, como o hit eterno, “Menina Veneno”, e outros sucessos como “Pelo interfone”, “A vida tem dessas coisas”, “Voo de Coração” e “Casanova”. Voo de Coração foi o LP mais vendido do Brasil naquele ano e permaneceu nas paradas nacionais por tanto tempo que, no fim do ano seguinte, ainda disputava a liderança com Roberto Carlos e Thriller, de Michael Jackson.
No show, Ritchie, acompanhado de uma excelente banda, formada por músicos experientes como Hugo Hori (sax e flautas), Eron Guarnieri (teclados), Luis Capano (bateria), Renato Galozzi (guitarrista) e Igor Pimenta (contrabaixo), fará um apanhado de seus 40 anos de carreira e homenageará ídolos como Cat Stevens, Caetano Veloso, Peter Gabriel e Righteous Brothers.
SERVIÇO
Ritchie – 40 anos Do LP “Voo de Coração”
Data: 25 de maio de 2023 (quinta-feira)
Horário: 20h30 (portas)
Local: Cine Joia
Endereço: Praça Carlos Gomes, 82 – Liberdade – São Paulo/SP
Classificação etária: 18 anos
Venda on-line
Ingressos: R$ 90 (1º lote – meia entrada promocional, com doação de um quilo de alimento não perecível); R$ 180 (1º lote – inteira); R$ 220 (Camarote, 2º lote – meia entrada promocional, com doação de um quilo de alimento não perecível); R$ 440 (Camarote, 2º lote – inteira).
R$ 110 (2º lote – meia entrada promocional, com doação de um quilo de alimento não perecível); R$ 220 (2º lote – inteira); R$ 200 (Camarote, 1º lote – meia entrada promocional, com doação de um quilo de alimento não perecível); R$ 400 (Camarote, 1º lote – inteira).
Voo do Coração, um marco do pop brasileiro
Por André Barcinski
Em junho de 1983, um disco-voador pousou na música brasileira. Na época, ninguém entendeu direito o que era e nem de onde ele veio. Mas ele veio para ficar. Voo de Coração, LP de estreia de Ritchie, era uma anomalia no pop brazuca: a música radiofônica brasileira do início dos anos 80 era orgânica, feito de guitarras, não de sintetizadores. Era uma música solar, praiana e alegre – Blitz, Lulu, Gang 90 –, ao passo que a música de Ritchie era gélida e contida, o que lhe conferia uma atmosfera mais europeia e cool.
Além disso, a figura de Ritchie contrastava com a de um popstar tropical: magérrimo, meio andrógino, com orelhas pontudas e dentes imperfeitos, usava um topete de gel, vestia jaquetas de couro e cantava com um forte sotaque estrangeiro. A canção tinha uma letra sexy e misteriosa, com um refrão absolutamente inesquecível e solo de saxofone, um must do pop da década de 1980. Se fosse gravada em inglês pelo Duran Duran, “Menina Veneno” teria sido um sucesso mundial.
Ritchie não tinha na manga apenas essa música. O disco todo, Voo de Coração, era muito bom, com canções pegajosas, bem-produzidas e hits a granel, como “Pelo interfone”, “A vida tem dessas coisas”, “Voo de coração” e “Casanova”. Todos os sintetizadores foram gravados por Lauro Salazar, um brasileiro que morava em Munique e trabalhava com alguns dos músicos mais importantes da vanguarda alemã, como o baterista Curt Cress, conhecido por seu trabalho solo e por discos com Falco e Alphaville. Salazar também fez os arranjos do LP de Ritchie e, mais tarde, tocaria teclados no sucesso “Cheia de Charme”, de Guilherme Arantes.
Desde Secos & Molhados, nenhum disco de estreia no Brasil fizera tanto sucesso quanto Voo de Coração. Ritchie saiu em uma turnê gigante – com 139 shows em sete meses – por Brasil, Paraguai e Peru, levando toda a aparelhagem de som e iluminação. A excursão passou por cidades que nunca tinham visto uma guitarra elétrica, quanto mais um sintetizador. E o professor de inglês, que ganhava a vida dando aulas para Gal Costa e outros, virou o maior popstar do Brasil.
Ritche e a gênese de Voo de Coração
Quando estourou com “Menina veneno”, Richard David Court, o Ritchie, já era um veterano da cena musical no Brasil. O inglês desembarcara por aqui em 1972, para três meses de férias, mas nunca mais voltou à Inglaterra (sua matrícula no curso de literatura inglesa em Oxford ainda está aberta). Ritchie era um músico versátil: tocava vários instrumentos e havia cantado no coral da Sherborne School, tradicional escola britânica, onde foi colega do ator Jeremy Irons. Em Londres, conheceu Rita Lee, que o convidou para passar uma temporada com os Mutantes em São Paulo.
Ao chegar, Ritchie logo se enturmou com os brasileiros. Montou uma banda, Scaladácida, que cantava em inglês, e foi chamado para o grupo de rock progressivo Vímana, no qual tocou com Lulu Santos e Lobão. A cena roqueira no Brasil era pequena e ortodoxa. O rock progressivo de Yes, Gentle Giant e Emerson, Lake & Palmer dominava as discussões. “As pessoas não acreditavam que havia um roqueiro inglês de verdade por aqui, que cantava em inglês, e eu virei um rockstar. Várias bandas tentavam cantar em inglês, mas falavam muito mal. Pensei: ‘Posso me dar bem por aqui!’”
Quem tinha visto shows de Roxy Music, Mahavishnu Orchestra e Yes na Europa não se impressionava muito com as bandas brasileiras, exceto com os Mutantes. “Eles eram fora de série, estavam no mesmo nível técnico de qualquer banda estrangeira. Tinham uma força e uma originalidade impressionantes. Virei grande fã deles.” Ritchie morou por um tempo com Arnaldo e Sérgio e presenciou as brigas que culminariam na saída de Rita Lee do grupo. O Vímana acabou em 1977, sem estourar, e Ritchie foi dar aulas de inglês para sobreviver. Não via nenhuma perspectiva para quem gostava de rock e pop. Cansou de ouvir gravadoras dizerem que o rock jamais teria vez no Brasil, pois o povão não apreciava. Ritchie conseguiu um emprego na escola de inglês Berlitz e deu aulas particulares para Paulo Moura, Egberto Gismonti, Gal Costa e Liminha. Já tinha se conformado em abandonar a música.
Em 1980, o ex-baterista do grupo inglês Traffic, Jim Capaldi, casado com uma brasileira, pretendia gravar um disco solo, Let the Thunder Cry, e convidou Ritchie para ajudá-lo com os arranjos vocais em Londres. Capaldi reuniu um supergrupo para o LP, incluindo o baterista Simon Kirke (Free, Bad Company), o saxofonista Mel Collins (King Crimson, Camel), o percussionista Rebop Kwaku Baah (Can, Traffic) e o baterista Andy Newmark, que havia trabalhado com Sly and the Family Stone, Cat Stevens e Pink Floyd, e gravaria, meses depois, o último disco de John Lennon, Double Fantasy.
Ritchie ficou orgulhoso por estar no meio daquelas feras. Embora fosse um músico desconhecido, sentiu-se respeitado por todos. Além de cantar, acabou ajudando na produção do disco. O trabalho restaurou a confiança artística que ele havia perdido. Ao mesmo tempo, começou a notar que a cena no Brasil estava mudando, e que a música jovem ganhava terreno no país. E, assim que voltou ao Brasil, bateu à porta do amigo Bernardo Vilhena, letrista e poeta do grupo Nuvem Cigana: “Bernardo, vamos ganhar dinheiro?”.
Meses antes, a mulher de Ritchie, Leda, tinha trazido do exterior um Casiotone, pequeno teclado eletrônico. O músico sabia as limitações do instrumento, mas ficou fascinado com a sonoridade moderna do brinquedo. Na época, faziam sucesso grupos de synthpop como Soft Cell, Depeche Mode, Human League e A Flock of Seagulls, que usavam sintetizadores em canções dançantes. Havia também uma vertente do synthpop chamada new romantic, nascida de clubes do underground londrino, inspirada no visual andrógino e chique de Roxy Music e David Bowie, e que revelaria grupos como Duran Duran, Visage, Culture Club e Spandau Ballet. Ritchie seria o primeiro new romantic brasileiro. Só faltava convencer as gravadoras.
Várias músicas que entrariam no primeiro disco do cantor com a CBS foram gravadas em um porão pelo produtor Liminha, durante uma sessão que contou com o guitarrista Steve Hackett, ex-Genesis, outro gringo casado com uma brasileira. Ritchie mostrou à CBS a fita demo com duas músicas, “Voo de Coração” e “Baby, meu bem”. O executivo da gravadora, Claudio Condé, adorou as canções e deu ao músico um horário de estúdio que ninguém queria – a tarde de 31 de dezembro de 1982. Ritchie deveria regravar as faixas em 24 canais, pois as demos haviam sido feitas em oito canais.
Mas o cantor tinha outros planos: em vez de usar o estúdio para mexer em músicas prontas, decidiu gravar uma inédita, que havia acabado de fazer com Bernardo Vilhena, chamada “Menina Veneno”. Na tarde de 1º de janeiro de 1983, ignorando o feriado, Ritchie bateu na casa de Condé: “Você vai me desculpar, mas eu não passei as músicas pra 24 canais, eu gravei outra”. O diretor da CBS nem teve tempo de reclamar. Ritchie colocou a música para tocar e Condé ficou de queixo caído: “Isso aí é tudo o que a gente queria”.
Quem ouve “Menina Veneno” hoje pode ter dificuldade em compreender por que a canção soava tão moderna em 1983. Mas os que viveram aquela época sabem o choque que foi ouvir uma canção tão futurista em português. Aquilo simplesmente não existia por aqui. E hoje, 40 anos, depois, Voo de Coração é justamente celebrado como um disco fundamental do pop brasileiro.
Summer Breeze Brasil Open Air: confira a promoção ‘Summer Card Double’!
O festival Summer Breeze Open Air Brasil lançou a promoção ‘Summer Card Double’, em que disponibiliza dois ingressos com um Super Desconto para quem quer conferir de perto a primeira edição do evento e viver a experiência de um festival europeu no coração de São Paulo com alguém especial. Para adquirir o ingresso, selecione o setor descrito como Sumer Card Double no ato da compra e o mesmo será válido para duas pessoas – o lote é especial e limitado, válido somente para um dia de festival. Garanta seus ingressos pelo site.
Summer Breeze Open Air Brasil
Com um conceito de trazer experiência inédita além da música, Summer Breeze Open Air Brasil terá a sua primeira edição entre os dias 29 e 30 de abril no Memorial da América Latina, em São Paulo (SP). Com megaestrutura e mais de 40 atrações, que se dividirão em 4 palcos, o evento promete música, diversão e vivências para pessoas de todas as idades. Trata-se de uma experiência única, vista somente nos grandes festivais europeus e com a chancela do festival alemão Summer Breeze Open Air. O evento contará com feira de games e comics com as novidades do mercado; feira de Cultura Urban e Tattoo trazendo a arte das ruas para o Summer Breeze; gastronomia diversa e com a culinária alemã; Lounges Premium com todos os amenities e comodidades; espaço kids com brinquedos e monitores treinados; sistema cashless de pagamento; lojas com diversos produtos do universo rock; merchandising variado do festival e das bandas participantes; diversas ativações de patrocinadores; instalações artísticas; palestras e workshops; áreas de descanso com muita sombra e água fresca; sessões de autógrafos com as bandas durante o festival, além de shows paralelos acontecendo na casa de shows Audio, antes e após o Summer Breeze.
Estão escaladas para a primeira edição do Summer Breeze Open Air Brasil as seguintes bandas:
ACCEPT
APOCALYPTICA
AVANTASIA
BEAST IN BLACK
BENEDICTION
BITTENCOURT PROJECT
BLIND GUARDIAN
BRUCE DICKINSON (PALESTRA)
BURY TOMORROW
CRYPTA
EVERGREY
FINNTROLL
GRAVE DIGGER
H.E.A.T
JOÃO GORDO (BRUTAL BREGA)
KREATOR
KRISIUN
LAMB OF GOD
LORD OF THE LOST
MARC MARTEL
MMA EXPERIENCE TRIO
NAPALM DEATH
PARKWAY DRIVE
PERTUBATOR
PREMIERE DO EPISÓDIO 2 DO DOCUMENTÁRIO “ANDRE MATOS – MAESTRO DO ROCK”
PROJECT46
SEPULTURA
SHAMAN + VIPER + FELIPE ANDREOLI E RAFAEL BITTENCOURT (INTEGRANTES DO ANGRA) – CELEBRAM ANDRE MATOS
SIMONE SIMONS (BATE-PAPO)
SINISTRA
SKID ROW
STONE TEMPLE PILOTS
STRATOVARIUS
TESTAMENT
THE WINERY DOGS
TUATHA DE DANANN
VELVET CHAINS
VIXEN
VOODOO KISS
THE CROSS: Divulgado trecho de novo videoclipe com participação do maestro Jochen Thurn,
assista!
Trabalhando pesado na produção e finalização do EP Resquiest in Pace Frater Noster, os veteranos do THE CROSS acabam de divulgar em suas redes sociais mais um capítulo desta história. A banda anunciou que está gravando um novo videoclipe, para a música “Semita Solitudinis”, que conta com a participação (nos vocais e na composição lírica) do maestro Jochen Thurn – da banda alemã Sarlic Bliss – e um trecho deste vídeo já está disponível, confira.
Resquiest in Pace Frater Noster contará com duas faixas em homenagem ao ex-baterista Louis (falecido repentinamente no dia 19/08/2022) e será lançado em TODAS as principais plataformas de streaming e download do mundo ainda neste primeiro semestre de 2023 via Pitchblack Records. Para conferir este trabalho em primeira mão, siga o THE CROSS em seu serviço digital mais utilizado CLICANDO AQUI. Encontre, salve e ouça o THE CROSS em sua plataforma de streaming e download mais utilizada CLICANDO AQUI.
Ao mesmo tempo, no último domingo (26/03/2023) foi ao ar (pela Kiss FM 92,5) a edição de número #1837 do renomado Programa Backstage – apresentado por Vitão Bonesso – que trouxe os baianos do THE CROSS como destaque. Em uma entrevista exclusiva, o vocalista Eduardo Slayer falou um pouco mais sobre a história da banda, métodos e formas de composições que os diferenciam de outros artistas do gênero, atual trabalho Act II: Walls Of The Forgotten e MUITO MAIS. Ouça agora esse descontraído bate-papo já disponível no Soundcloud.
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Registro seminal do punk brasileiro chega em formato digital e vinil pela primeira vez após 45 anos
Uma das bandas pioneiras do punk brasileiro, a Ratos do Beco lança um cru e pesado registro em todas as plataformas de música e como um vinil de de 7” com a gravação de um ensaio. São Paulo, Setembro de 1978 é um álbum histórico e inédito que chega junto de um encarte com um material jornalístico e fotográfico para contextualizar a cena da época. Ouça São Paulo, Setembro de 1978. Compre São Paulo, Setembro de 1978.
Criada por Miguel Barella (Agentss, Voluntários da Pátria e Blue Beast), RH Jackson (parceiro de João Debruço no disco “Caracol”, parte do Low Key Hackers e produtor de importantes bandas como Ira!, Fellini e Ratos de Porão), Guilherme Xepa e Roberto Refinetti, todos ainda em tempo de escola, a Ratos do Beco surgiu antes de terem palcos disponíveis para o tipo de som que faziam e durou somente por 3 meses no fim de 1978. Por falta de locais para se apresentar, os ensaios do grupo se transformaram em shows. Sempre apareciam amigos interessados para ouvir a “música punk” – além dos curiosos ocupantes dos carros que paravam no farol em frente à garagem, onde a banda ensaiava com a porta estrategicamente aberta. Eles voltavam para ouvir a música de perto e perguntar que estilo era aquele.
Um desses ensaios foi gravado em fita de rolo, guardada por Barella, e se materializou neste vinil, quase 45 anos depois. O resultado é um documento fiel e detalhado da estética e espírito de uma época. Traz quatro composições originais dos Ratos do Beco, um trecho de “Now I Wanna Sniff Some Glue” dos Ramones, e dá uma ideia do que poderiam ter sido os shows que não aconteceram. Com digitalização no Estúdio MOSH e masterização para vinil no Reference Mastering Studio por Homero Lotito com orientação estética de Miguel Barella, o vinil ganha cópias limitadas e em alta qualidade via Polysom, com um lançamento do selo Nada Nada Discos.
Ficha técnica
Miguel Barella: baixo; RH Jackson: guitarra e vocal; Roberto Refinetti: bateria; Guilherme “Xepa” Junqueira: movimentos, caras e bocas
Composições: RH e Miguel
Arranjos: Ratos do Beco
Gravação: Tuca Nemeth
Fotos: Tuca Nemeth
Arte: Mateus Mondini e Guilherme Godoy
Texto: Alex Antunes
Editora: Rocking Gorillas/ABRAMUS
Masterizado por: Homero Lotito no Reference Mastering Studio
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Tommarock Lança Novo Single Político
A música “Em Nossas Mãos” é a segunda do álbum que a banda planeja lançar em 2023. Vem após “Brasil, o país sem futuro”e segue falando sobre política que é o tema deste trabalho. Composta por Jaime Reis e JC Vasco mostra a insatisfação da banda com o cenário político atual. A banda segue seu apartidarismo metendo dedo na ferida do momento atual do Brasil.
O single foi gravado no Conspiração Records em Osasco e foi produzido pelo conhecido Sérgio Almada e já tem vídeo no Youtube. Ouça agora.
Sobre Tommarock
A banda foi formada em 2003 em Osasco, pelo J C Vasco após o término da sua primeira banda Estilos Cruzados. A Tommarock veio com grande influência da geração do anos 80 , que segundo J C Vasco “foi a melhor safra do rock nacional. Nestes anos Tommarock fez muitos shows divulgando suas canções nos principais bares de Osasco e região. A banda passou por algumas formações e hoje conta com J C Vasco (Guitarra, Violão e Voz), Thiago Silva (Baixo), Jaime Reis (Guitarra e Vocais) e Buzz (Bateria).
Em suas músicas autorais a banda sofre forte referência de bandas/artistas como Paralamas, Lobão, Cazuza, Barão Vermelho, Ultraje a Rigor e Camisa de Vênus, entre outros. As letras falam de política, sociedade, amor angústias e dia a dia das pessoas, o que cria uma identificação com seu público. Em 2021 a banda planeja um trabalho forte de divulgação de suas músicas em rádios, web rádios, redes sociais e plataformas de streaming.
Formação: J C Vasco – Guitarra, violão e voz; Thiago Silva – Baixo; Jaime Reis – Guitarra e vocais; Buzz – Bateria
Contatos e redes sociais
TROPA DE SHOCK: lançado videoclipe da faixa “The Greek Clairvoyant“
A TROPA DE SHOCK divulgou no seu canal oficial no YouTube, o quarto videoclipe oficial do novo álbum, The Circle of Spells, desta vez da faixa, “The Greek Clairvoyant“. A canção conta a história de uma clarividente grega, que vive reclusa em um templo antigo, onde ela lê o futuro nas “borras” de café, prevendo, inclusive, a vinda do caçador de bruxas, como descrito no tema do referido disco. Em paralelo, o grupo já está em processo avançado de produção/composição do seu novo álbum, com lançamento confirmado para 2024, novamente através da MS Metal Records.
THE HELLFREAKS lança terceiro single, “Weeping Willow”
Os metaleiros mais quentes da Hungria, THE HELLFREAKS, estão prontos para servir outra dose de sua mistura inteligente de metal moderno, com muitas influências de pós-hardcore e skate punk. Com uma mistura de vocais suaves e limpos e gritos agressivos, eles vão impressionar a todos! Com mais de um milhão de streams no Spotify de seu maior sucesso “Men In Grey”, o THE HELLFREAKS teve um ótimo começo com seu próximo quinto álbum, Pitch Black Sunset, com lançamento previsto para 14 de abril de 2023 via Napalm. Records.
Apresentando a versatilidade e o talento indiscutível da banda, seu terceiro single, “Weeping Willow”, inclina-se para o metal eletrônico moderno. Com uma mudança drástica no final, a faixa sombria e assustadoramente atmosférica impressiona o ouvinte com gritos impressionantes e esmagadores do extraordinário vocalista Zsuzsa “Shakey Sue” Radnóti. “Weeping Willow” vem junto com um vídeo oficial poderoso e altamente enérgico, provando mais uma vez que THE HELLFREAKS não abre mão de nenhuma regra e desafia as normas. Agitando a bandeira de uma nova geração de metal e punk, THE HELLFREAKS são especialistas em fundir os subgêneros punk e o metal moderno no topo das paradas.
“Você já se sentiu no meio do oceano, cercado por ondas, e mesmo sabendo nadar, ainda não consegue encontrar a margem? Você sabe como é ser assombrado por sua própria mente ou quando suas memórias parecem mais vivas do que você?. ‘Weeping Willow’ é uma representação dura e brutalmente honesta da batalha com nossos demônios interiores. Esta música revela o lado mais obscuro e vulnerável do álbum que queríamos revelar com o vídeo mais cinematográfico que já filmamos usando simbolismo e imagens, que realmente capturam a essência da música. Queríamos que nossos fãs soubessem que não estão sozinhos em suas lutas. A saúde mental é uma batalha que muitas pessoas enfrentam, inclusive nós, e ‘Weeping Willow’ é um lembrete de que é normal que alguns de nós se sintam sobrecarregados e peçam ajuda. Acreditamos que este é um lançamento importante que merece ser ouvido e estamos orgulhosos de compartilhá-lo com nossas famílias, fãs e apoiadores. Fique forte e lembre-se, você não está sozinho!
Começando com os gritos de cantar junto da marca registrada do vocalista Shakey Sue, “Old Tomorrows” aumenta o pulso com punk acelerado misturado com batidas de metal groovy. THE HELLFREAKS permanecem fiéis a si mesmos, mas nunca se tornam estagnados ou pretensiosos – já que faixas como “Weeping Willow” são impulsionadas por interpretações de metal mais modernas e interlúdios eletrônicos. Com seus vocais frágeis e limpos e os sons misteriosos das cordas da guitarra, a atmosfera da música muda antes de tomar uma virada inesperada em um hino central contundente. “Body Bag” oferece um contraste total – aparecendo como uma mensagem em uma garrafa com sua vibe skate punk direta e direta dos anos 2000 que os fãs do gênero sempre desejaram. THE HELLFREAKS mostra a experiência musical individual de seus membros quando riffs grossos se fundem com batidas fortes e gritos altamente agressivos, enquanto linhas vocais agridoces clamam por uma música agradável.
Com quase uma década de existência, THE HELLFREAKS abraça a influência do metal moderno, alternativo, pós-hardcore e punk para formar seu som inigualável. Apresentando-se em quase todos os países europeus e ganhando mais notoriedade através de sua turnê americana em 2015, a experiente banda de Budapeste prova com seu quinto álbum, Pitch Black Sunset, que eles estão mais do que prontos para iniciar seu próximo capítulo!
Assista ao video de “Weeping Willow” CLICANDO AQUI
Sunrise
Old Tomorrows
Hit Me Where It Hurts
Chaos
Weeping Willow
Body Bag
Rootless Soul Riot
PBSS
Sunset
Pitch Black Sunset estará disponível nos seguintes formatos:
1CD Jewelcase
1LP Gatefold Sun Yellow Transparent
Digital Album
Camisa “Hit Me Where It Hurts”
Fique ligado, mais novidades serão anunciadas em breve!
THE HELLFREAKS: Zsuzsa “Shakey Sue” Radnóti – Vocalista; József Takács – Guitarrista; Gabi Domján – Baixista; Béla Budai – Baterista
Gangrena Gasosa participa de episódio do programa Tellus TV
A banda Gangrena Gasosa é a mais recente atração do Tellus TV, programa veiculado no YouTube com entrevista e apresentação ao vivo de bandas. Além de um bate-papo descontraído, o grupo apresentou músicas de sua carreira, incluindo os mais recentes lançamentos como “Rei do Cemitério”, “Headboomer” e “Boteco-Teco”. O programa foi gravado no Tellus Studio Video, com apresentação de Luciano Paz (Tomarock Produções). Assista.
Formada atualmente pelos vocalistas Angelo Arede (Zé Pelintra) e Davi Stermimiun (Omulu), o baixista Diego Padilha (Exu Tranca Rua), a percussionista Ge Vasconcelos (Pombagira Maria Navalha), o guitarrista Minoru Murakami (Exu Caveira) e o baterista Alex Porto (Exu Tiriri), a Gangrena Gasosa está em ritmo acelerado de trabalho. Recentemente, disponibilizou singles inéditos e realizou apresentações importantes, como nos festivais Rock in Rio, Maranhão Open Air e Bloco Dos Camisa Preta, além de shows no lendário Circo Voador, no Rio de Janeiro. Em breve, será uma das atrações do consolidado festival Abril Pro Rock, em Recife.
Uma verdadeira lenda da cena nacional, a Gangrena Gasosa tem mais de trinta anos de estrada, quatro álbuns lançados e um novo trabalho a caminho. Representando o lado underground da expressão cultural brasileira, o grupo mescla metal e hardcore com elementos de Umbanda. Para acompanhar as novidades da banda, siga nas redes sociais. Ouça o último single da Gangrena Gasosa, “Boteco-Teco”.
Gravado no La Iglesia em São Paulo, “Live Of The Dead”, disco ao vivo do The Ogre, já está disponível
O Faces Of Madness foi uma relevante banda paulistana de metal formada em 1996 e com dois álbuns em sua discografia: Rusted Memories lançado em 2001 pela Destroyer Records (Claustrofobia, Torture Squad) e Locus Horrendus de 2008. Esse último trouxe elementos estéticos bastantes distintos e mais plurais se comparado a sonoridade do Faces Of Madness naquela época. Circunstancialmente, a partir daí nascia a The Ogre: uma nova instância criativa onde o multi-instrumentista e compositor Diogo Marins se desprende de qualquer vínculo em direção ao desconhecido.
A The Ogre faz um som múltiplo. É, de fato, uma banda que tem bases no death metal, mas passeia com naturalidade pelo black metal, pelo heavy metal tradicional e até mesmo pela música sinfônica. Não haveriam objeções se desejassem rotular o The Ogre como uma banda de progressive death metal. Depois de três álbuns lançados que fizeram com que o The Ogre se tornasse um nome respeitado no underground, Idol Icon Black de 2015, Dead In The Water de 2018 e Entity de 2019, o The Ogre lançou aquele que é seu “magnum opus”, pelo menos até aqui: Aeon Zero.
Gravado e produzido pelo próprio Diogo Marins que canta e toca todos os instrumentos, “Aeon Zero” reúne oito faixas e tem sido muito bem recebido pela imprensa: “(…) disco maravilhoso” (Headbangers Brasil), “(…) qualidade ímpar” (O Subsolo), “(…) Aeon Zero é um belo cartão de visitas e um álbum que tem tudo para agradar fãs da música extrema” (Rock Master). Empolgados com o momento, o The Ogre registrou um de seus shows mais recentes, realizado em Setembro do ano passado no La Iglesia em São Paulo, que acabou dando origem ao disco ao vivo Live Of The Dead.
Live Of The Dead reúne as faixas “We Ride With Demons”, “3 Nights Of Hell”, “The Horrible”, “Violent Poltergeist Manifestation” e “Black Goat Of The Woods” que fazem um apanhado de toda a discografia do The Ogre. Se o objetivo é conhecer o The Ogre, Live Of The Dead é o cartão de visitas perfeito, principalmente por ser um registro ao vivo, sem overdubs.
Ouça Live Of The Dead nas plataformas digitais:
Spotify
Confira também o vídeo de “The Horrible” ao vivo no La Iglesia