O escuro, místico e proibido mundo do Occult Rock

O escuro, místico e proibido mundo do Occult Rock

Por Fernando Bueno

Occult Rock!

Esse termo começou a ser mais falado, difundido e usado pelos fãs e críticos após o surgimento e sucesso de algumas bandas ali no fim da primeira década dos anos 2000. Claro que é possível encontrar o termo relacionado com discos das décadas anteriores e indo a fundo até mesmo em obras dos anos 60. Mas qual é e o que significa occult rock? Fazendo uma pesquisa rápida temos a seguinte definição: subgênero do rock que incorpora tema ocultos, místicos e sobrenaturais em sua temática lírica, imagens e estéticas visual.

Johanna Sadonis do Lucifer

Muita gente pode entender que estou falando de bandas mais extremas oriunda do black metal, ou algumas outras que sempre tiveram o satanismo explícito como inspiração para as letras. Não são essas bandas que serão abordadas por aqui. A própria descrição não utiliza o metal como um termo e sua definição. Geralmente essas bandas são até próximas do metal, porém sua influência principal é o rock e o hard rock dos anos 60 e 70, mas é claro que muitos elementos do heavy metal também são utilizados. Um exemplo disso é que os pais do estilo, o Black Sabbath, é uma clara referência nesse tipo de som. Seu disco de estreia gravado ainda em 1970 tem temas como “Black Sabbath” e “N.I.B.” que arrepiaram as espinhas de muitos jovens que hoje têm suas próprias bandas.

O objetivo desse texto não é fazer um tratado sobre o gênero, mas sim contextualizar um pouco e apresentar algumas bandas e discos que pode ter ficado para trás na audição de muitos dos nossos leitores. Então desde já peço desculpas por ter esquecido aquele disco que você ama e que tinha que estar por aqui. Utilize os comentários para lembrar das ausências e enriquecer o debate. A relação do rock com o satanismo já foi abordado aqui na Consultoria do Rock em uma matérias com duas partes e você pode ler essas matérias aqui: Parte 1 e Parte 2.

Decidi abordar o tema depois de alguns dias ouvindo diversas bandas que vão ser apresentadas aqui, mas o início das minhas audições se iniciou com o Ghost e o Lucifer. O Ghost é hoje o principal expoente do occult rock, é incrível como a banda se desenvolveu e está cada vez maior. Tobias Forge está se mostrando uma pessoa muito diferenciada nessa seara musical criando um conceito de banda muito bem trabalhado tanto musicalmente quanto esteticamente. Cada lançamento traz algo diferente e tudo faz sentido. Já o Lucifer também é uma das preferidas dos ouvintes de hoje em dia. Seus quatro discos já lançados disputam a preferência dos fãs, mostrando que o material que a banda tem é bastante forte. O conjunto se iniciou depois da separação do The Oath, que gravou apenas um e ótimo álbum ainda em 2014. Johanna Sadonis começou O Lucifer e depois de alguns álbuns trouxe seu marido, Nicke Andersson, um velho conhecido de outras bandas (Hellacopters, Entombed) e hoje o Lucifer está escalando em popularidade. Por ser bastante difundidas não vou detalhar nenhum dos álbuns dessas duas bandas, afinal a intenção é tentar trazer coisas novas, porém caso queiram entrar no clima sugiro os discos de estreia de ambas as bandas.

Esse lado mais obscuro presente na música de alguns artistas é algo que ocorre desde quando Robert Johnson entregou seu violão para o Diabo afinar um tom abaixo lá naquela encruzilhada entre a rodovia 61 com a 49 em Clarkdale, Mississipi. Esse encontro gerou quase 30 canções sendo que algumas delas tinha títulos como “Me and the Devil Blues”, “Hellhound on My Trail” e “Preaching Blues (Up Jumped the Devil)”. Dizem que o Diabo é pai do rock, mas se levarmos em consideração que o Blues também é filho dele ele estaria mais para um avô do rock. Também não podemos esquecer que ele foi o regente do coral dos céus, portanto de música ele entende.

É impossível escrever um texto sobre o occult rock sem citar uma banda que sempre é lembrada. Não sei o quanto as pessoas realmente ouviram o grupo, mas a citação é frequente: Coven. Com seu álbum de estreia lançado ainda em 1969 Witchcraft Destroys Minds & Reaps Souls o Coven praticamente antecipou tudo o que será citado nesse texto. E o distanciamento do tempo nos dá a impressão de que o interesse dos músicos nessas questões de bruxaria e ocultismo era realmente genuíno, pois sabemos que a grande maioria não acredita plenamente em tudo o que abordam. Outras curiosidades são as coincidências de ter no disco uma música chamada “Black Sabbath” e um dos componentes, o baixista, atender pelo nome de Mike ‘Oz’ Osborne. Lembram daquela briga, ou polêmica, entre Dio e Gene Simmons sobre o inventor do devil horn? Pois bem, em 1969 o Coven já fazia o gesto nas fotos internas e contracapas. Em relação ao som, um rock sessentista com bastante pitadas da psicodelia da época. Jinx Dawson tem um vocal bastante poderoso e é clara influência para as moças que se aventuram em liderar bandas de rock de hoje, “Pact with Lucifer” é um ótimo cartão de visitas para quem quiser ver isso. O que vai chamar atenção de quem ouvir pela primeira vez é o clima de missa negra que o álbum tem, do nada a música para e entram cânticos de invocação e adoração (“Coven in Charin Cross”). Porém a coisa pega mesmo na última faixa que é literalmente a gravação de uma missa negra de 13 minutos. Musicalmente não acrescenta nada e por ser a última faixa é só desconsiderar. O álbum consegue se manter mesmo sem esses 13 minutos finais. Apesar do potencial eles perderam o contrato com sua gravadora e seus discos praticamente sumiram.

Um registro do ritual com detalhes para os devil horns

Por falar em missa negra ou rituais satânicos uma das coisas interessantes e de gosto duvidoso que encontrei no Spotify foi um disco gravado por Anton LaVey, aquele mesmo, o sumo sacerdote da Igreja de Satanás e escritor da bíblia satânica. Ele resolveu gravar um ritual completo em disco e o lançou sob seu nome com o sugestivo título de Satanic Mass. O disco saiu em 1968, quatro anos antes dele publicar seu livro e obra mais famosa. E esse ritual gravado tem uma importância histórica. Nele foi registrado o primeiro batismo da sua nova igreja que foi a consagração de sua filha de 3 anos ao Diabo. E para não dizer que não falei do outro lado do espectro ouvi um álbum também muito interessante da banda The Eletric Prunes que no mesmo ano resolveu musicar uma missa ou um culto cristão. Porém enquanto no disco do Anton LaVey é somente o ritual em si, aqui em Mass in F Minor são músicas autorais compostas sobre o desenvolvimento do ritual cristão. Seria esse o primeiro disco de rock cristão da história?

Menos lembrada, mas não menos importante tivemos também o Black Widow, que atuou praticamente em concomitância com o Coven. Como ambas as bandas são inglesas imagino que tenham trombado diversas vezes em shows. Seu primeiro disco, Sacrifice, de 1970 é o mais indicado para quem se interesse pelo som mais progressivo e bem mais trabalhado que o Coven. Apesar de estarem muito próximos o Coven pendia mais para o psicodelismo enquanto o Black Widow ia mais para o progressivo. Se o disco citado tinha uma música homônima de outro clássico do metal, o Black Widow não deixa por menos e tem a sua própria “Come to the Sabbat”. Quem for procurar pode também acrescentar as bandas Harsh Reality e seu disco com o sugestivo título Heaven & Hell e o Satan and Deciples com Underground, ambos lançados em 1969.

Citei duas bandas que fizeram discos inteiros com essa temática específica, mas antes The Doors, Iron Butterfly, Jimi Hendrix e até o Rolling Stones tinha uma ou outra música que se não tratava completamente de temas sobrenaturais tinha a questão do estado alterado de mentes criando imagens estranhas e experiências místicas. Quando o Black Sabbath e o Led Zeppelin começaram a fazer sucesso acabaram sendo o foco dos que diziam que estes tinham ligações com o lado negro. Outra banda que é bastante citada como influência dentre as atuais é o Blue Öyster Cult. O progressivo também podia ser trevoso e algumas provas são o álbum do Jacula de 1972, Tardo Pede in Magiam Versus, o Salem Mass com Witch Burn de 1971 e os alemães do Message com From Books and Dreams de 1973.

Aí chegaram os anos 80 e o heavy metal, da forma que a gente conhece hoje, apareceu primeiramente na Inglaterra e foi se espalhando pelo mundo. Não dá para deixar de falar de Venom, Mercyful Fate, Celtic Frost, Bathory e até mesmo o Danzig. Entretanto, como disse acima, a ideia é sair um pouco do metal. O Gothic Rock trouxe a estética dos questionamentos existencialistas, o romantismo sombrio, niilismo e outros temas mais melancólicos muito inspirados por escritores do século XIX. O que temos que ter em mente é que o occult rock não é necessariamente satanista ou busca por ter uma visão anti cristã. Antes da cultura cristã chegar em todos os pontos da Terra as civilizações que estavam nos quatro cantos do mundo tinham suas próprias crenças e nelas sempre existiram os deuses bons e os deuses ruins, algumas culturas tinhas os deuses que eram bem dúbios também. E todas as culturas tinham temas proibidos e o occult rock pode abraçar todas essas temáticas.

Mais um exemplo da ligação do demônio com o rock

Nos anos 90 vimos muitas bandas experimentarem mais. Diversos grupos que nasceram com uma proposta bem mais extrema trouxeram elementos de suas culturas, abraçaram novas sonoridades e ousaram tanto que mesmos os fãs não entenderam direito. Bandas como Paradise Lost, Amorphis, Anathema, Therion entre vários outros exemplos transformaram seus sons. Também se fortaleceu uma vertente stoner rock e bandas como Monster Magnet e Eletric Wizard já adicionavam o clima sombrio ao seu som.

 A partir do início do novo milênio, iniciou-se uma era dos revivals e muitas bandas surgiram com a ideia de tentar trazer os climas principalmente dos anos 70 de volta. Porém o caldeirão musical dessa época já era repleto de gêneros e subgêneros, então cada um desses grupos fez misturas distintas e podem soar diferentes um dos outros, mas os ingredientes de psicodelismos, hard rock, blues rock, heavy psych, proto-metal, doom rock e doom metal,  stoner e sludge, gothic rock e rock progressivo podem ser misturados com a receita que o cozinheiro (ou seria o bruxo?) preferir. E é essa onda de bandas surgidas no início dos ano 2000 com todas as influencias citadas que era o objetivo do texto.

A seguir apresentarei dez álbuns interessantes que podem servir para o leitor conhecer esse subgênero do rock que talvez seja um dos mais prolíficos da atualidade. São discos que há tempos queria apresentar para os leitores e na pesquisa que fiz acabei ouvindo outras bandas que não conhecia, o que me fez fazer algumas substituições na lista final que será apresentada na sequencia. Um dos grupos que acabaram saindo é talvez um dos meus preferidos e decidi que ele merece um texto só dele e será feito no futuro. Vamos lá!!!


Uncle Acid & The Deadbeats – Blood Lust (2011)

Logo de cara o disco do Uncle Acids nos entrega um riff repetitivo e vozes cheia de reverb. Eu fico com sentimento de estar assistindo à um filme de terror com esse disco. A capa parece mesmo um cartaz de filmes desse gênero. E a banda faz bonito pois é sempre citada como uma das favoritas dessa seara musical. Blood Lust é o segundo disco dos ingleses de uma discografia que já tem 5 álbuns. “Withered Hand Evil” tem a suavidade e lentidão de uma balada, mas é claustrofóbica e representa bastante o disco.


Blood Ceremony – Living With the Ancients (2011)

Aqui os resquícios de Black Sabbath chamam atenção no primeiro acorde. Em “Morning of the Magicians” dá quase a certeza que vai entrar “Paranoid” no meio da música deles. O vocal feminino fica um pouco atrás dos instrumentos, uma escolha até um pouco estranha, mas o charme mesmo é dado pelo órgão que lá no meio da música quebra todo o andamento do som e aos poucos vai preparando a volta dos outros instrumentos. Uma brincadeira em uma resenha do disco os chama de Black Heep Tull e você encontra referências às três bandas durante o disco. Living With the Ancients é o segundo álbum de uma discografia com cinco disco, sendo que o último foi lançado nesse ano de 2023.


Witchcraft – Legend (2012)

A Suécia é um berço do rock e do metal atualmente. Muitas bandas do occult rock estão saindo de lá, o próprio Ghost é de lá e o Lucifer, apesar de ter sido formada na Alemanha, é radicada hoje em Stolcolmo. O Witchcraft tem uma pegada mais para cima que essas outras bandas citadas até agora. O peso não é esquecido, os riffs são gordurosos e a presença de hard rock é mais intensa no som do Witchcraft, como em “White Light Suicide“. Em “Dead End” a construção da música faz imaginar se o The Doors tivesse tomado uma boa dose de anabolizantes.


Hexvessel – No Holier Temple (2012)

Como falei durante o texto o occult rock não tem apenas elementos anti cristãos em sua temática. O paganismo e a vida junto de bosques e florestas também é bastante utilizado e aqui é um ótimo exemplo. O Hexvessel pratica uma mistura de psych rock com folk, pitadas de progressivo e hard rock. Logo na faixa de abertura nos é apresentado um ritual que exalta os elementos da natureza. “Woods of Conjure” começa com uma música bem delicada que tem o acréscimo de um sax que quebra um pouco o clima da música num primeiro momento, mas se encaixa perfeitamente. Um dos meus preferidos dessa lista.


Year of the Goat – Angel’s Necropolis (2012)

Mais um grupo sueco, aqui um sexteto. Todas as bandas apresentadas aqui conseguem ao seu modo, mesmo em músicas as vezes mais cruas, adicionar uma camada de melodia, mas o Year of the Goat faz isso muito bem, ouso dizer que quase com a mesma competência que o Ghost, ouça “I’ll Die For You”. As vozes são ótimas, os timbres dos instrumentos são bem caprichados e as camadas sonoras são muito bem construídas. Primeiro de três discos todos com a mesma qualidade.


Orchid – The Mouths of Madness (2013)

Temos occult rock nos Estado Unidos também. O quarteto de São Francisco tem em sua base o heavy metal e não dá para negar que aqui a influencia é totalmente Black Sabbath ali dos discos Master of Reality ou o Volume IV. As críticas mais frequentes é justamente o quanto os ingleses são homenageados pelo Orchid, mas eu não me incomodo com isso, contanto que as músicas sejam legais não vejo problema nenhum. Esse é o segundo álbum dos americanos e último full lenght. A discografia se completa com mais quatro EPs, sendo o último lançado em 2015. Não procurei saber se a banda se desmanchou, mas fica aqui o registro.


Luciferian Light Orchestra – Luciferian Ligth Orchestra (2015)

Talvez o disco que mais ouvi dessa lista. Sabe quando uma música fica na sua cabeça e é praticamente impossível não cantarolar, assobiar, ou até mesmo cantar mentalmente? Pois bem aqui você vai encontrar músicas assim, principalmente “Church of Carmel” e “Dr Faust on Capri”. O Luciferian Light Orchestra é um projeto paralelo do Christofer Johnsson, a mente criativa por trás do Therion com Lori Lewis, uma das vocalistas que acompanham o Therion desde que a banda largou de vez o metal extremo e se tornou uma das mais importantes bandas do symphonic metal. Se você leitor se decidir de ouvir apenas um dessa lista, sugiro esse.


Orne – The Tree of Life (2011)

Se umas das características dessas bandas é trazer os climas dos anos setentistas, os finlandeses do Orne fazem com perfeição. No início do texto citei o Black Widow que levava o som para um caminho mais progressivo e o Orne faz a mesma coisa sem tanto virtuosismo. O desavisado pode achar que encontrou mais uma banda setentista esquecida. O principal destaque vai para a voz de Magister Albert Witchfinder (na verdade Kimi Kärki do Reverend Bizarre) bastante grave no geral, mas com um bom alcance quando necessário. Lindas melodias em um som bastante contemplativo que combina muito com a temática.


No Stone – Road Into the Darkness (2021)

Não conhecia essa No Stone até o momento que estava fazendo pesquisas para elaboração do texto. Um trio oriundo da Argentina fazendo um som bastante característico, com uma sujeira sonora típica do sludge, com pitadas de doom metal e rock psicodélico, que combina com o clima das letras e do visual. A dobra de vozes é bem interessante e fiquei curioso em saber como isso soa ao vivo. Apesar de parecer óbvio não se engane pela capa, a banda não tem vocal feminino.


Devotee – Riter of Passage (2021)

“Novo Ghost”! É assim que alguns sites se referem ao Devotee. Essa comparação tem um grau positivo. Ser comparado a melhor banda da atualidade é muito bom, mas isso traz dois pontos negativos: a responsabilidade de se manter em alto nível e a cobrança em não ser uma mera cópia. Porém a banda brasileira – sim brasileira!!! Brasil-il-il – acertou em cheio com esse disco com uma sonoridade muito alinhada a tudo o que foi apresentada nesse texto. Assim como o Ghost o grupo surgiu com um mistério acerca da identidade de seus integrantes, mas sabe-se que são do Rio de Janeiro e que estão trabalhando em novos materiais. Foi o último álbum a cavar um lugar aqui na lista e é merecido.

12 comentários sobre “O escuro, místico e proibido mundo do Occult Rock

  1. “Lembram daquela briga, ou polêmica, entre Dio e Gene Simmons sobre o inventor do devil horn? Pois bem, em 1969 o Coven já fazia o gesto nas fotos internas e contracapas”. O mais interessante é que em um disco que tem uma suposta missa negra, os caras estão fazendo chifrinhos com maior cara de alegria, mas dá para entender tendo a loirinha peladinha na mesa hehehe. Dos discos recomendados, eu já ouvi falar desse Witchcraft. Depois, vou dar uma conferida em alguns outros títulos no spotify.

  2. Ótimo texto, Bueno.
    Tenho duas contribuições: pelo menos 1 anos antes do Electric Prunes lançar o Mass in F Minor, três bandas beat italianas (Angel and the Brains, I Barritas e The Bumpers) se reuniram e lançaram o disco La Messa Dei Giovani, que também transportavam para o rock a temática ritualística cristã. E na linha do Anton LaVey, vale a pena ouvir o disco Black Mass, do Mort garson, gravado em 71.
    E tem um textículo meu de 2015 aqui na Consultoria que explora essa seara: https://www.consultoriadorock.com/2015/08/11/bobby-beausoleil-antes-e-depois-do-diabo/
    Abraço.

    1. Que honra ter Marco Gaspari novamente por aqui!!! Obrigado pelo elogio. Vamos atras das dicas!!!

  3. Legal a matéria Fernando. Eu nao curto Ghost, mas sou fãzão do Coven e da Lucifer. Vou ouvir as indicações

  4. Muitas bandas excelentes. Se for para citar duas que ficaram de fora e que podem estar numa eventual parte 2, gostaria de mencionar os ingleses malucões da Church of the Cosmic Skull e os alemães do Attic (tudo bem, essa última é uma espécie de clone do Mercyful Fate, mas, ainda assim, é muito legal). Blood Ceremony é uma das minhas bandas favoritas e foi uma alegria vê-los aqui. Espero que vire uma série!

      1. Mas será que o Church of the Cosmic Skull se encaixa como Occult Rock? O primeiro disco deles é fantástico

        1. Acredito que cabe sim. O tipo de som com jeitão setentista e os temas místicos. Afinal o primeiro disco se chama Is Satan Real? e o nome da própria banda sugere uma espécie de culto…

          1. Pois é, pensando por esse lado sim. Só acho o som diferentes das bandas citadas por aqui, inclusive o Coven. Mas enfim, é uma baita banda, e o Church of the Cosmic Skull é um discaço

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