Melhores de 2023: Por William Faria *
2023 pra mim não foi tão bom quanto 2022, mas tá ai a lista dos 10 discos que me chamaram mais a atenção
Creye – III: Weigthless
Banda da Suécia com apenas 3 discos em seu catálogo. Hard melódico, muito bem executado, com melodias que grudam na cabeça. Destaque para o single, “Spreading Fire”, que é excelente.
Eclipse – Megalomanium
Eclipe lançou esse disco que é curto e grosso, direto. Tem todos os elementos sonoros característicos que tornaram a banda conhecida. Destaque para “The Hardeste Part is Losing You” e a balada “Anthem”, que gruda na mente literalmente após a primeira audição.
The Defiants – Drive
Projeto do Bruno Ravel, Rob Marcello (membros do Danger Danger) e Paul Laine (ex-vocal do Danger Danger), Drive é o terceiro disco da banda que traz muito da melodia e sonoridade que os fãs do Danger Danger da fase Paul Laine sentiam falta. A banda conseguiu manter o nível dos dois discos anteriores.
Winger – Seven
Kip Winger mais uma vez mostrando porque é um músico talentoso e completo. Acompanhado da formação clássica da banda, concebeu um trabalho coeso, maduro e muito bem executado. Destaque para as faixas “Tears of Blood” e “Proud Desperado”.
Crypta – Shades of Sorrow
O Crypta se consolidou com maestria neste segundo disco, que consegue ser ainda melhor que o primeiro. Shades of Sorrow trouxe um conceito em suas letras bem apropriado para os dias atuais. As composições estão em um nível absurdo.
Metallica – 72 Seasons
Algumas pessoas torceram o nariz para este disco por achá-lo com músicas muito longas. Gostei do disco, muito mais em relação aos últimos. A produção do álbum ficou ótima, fora que tem vários elementos na sonoridade da banda, alguns dos solos, por exemplos, que me lembram (de longe, mas tudo bem) algumas coisas do passado. Destaques vão para as faixas “Shadows Follow”, “If Darkness Has a Son” e “Inamorata”.
The Rolling Stones –Hackney Diamonds
Stones em todo seu vigor neste álbum, que traz interpretações empolgantes, como o de Mick Jagger em “Depending on You”. Tem participação do Paul McCartney no baixo da pesada “Bite My Head Off”. A troca de baterista foi necessária pela triste perda do eterno Charlie Watts, mas que acabou trazendo um peso para o som da banda pelas mãos do seu substituto, Steve Jordan, que acabou sendo um ponto bem comentado entre as pessoas com quem conversei sobre o álbum.
Kent Hilli – Nothing Left to Lose
Excelente lançamento solo do vocalista do Perfect Plan, que consegue nos brindar com ainda mais melodias e boas composições tendo sua voz como atrativo principal. Kent Hilli esbanja talento, técnica e feelin’ ao longo das 11 faixas deste disco. Para fãs de AOR anos 80.
Ronnie Atkins – Trinity
O incansável Ronnie Atkins (Pretty Maids, Nordic Union e uma cacetada de outros projetos…) traz composições bem interessantes em Trinity. Sua voz característica nos brinda com interpretações cheias de feelin’ ao longo das 12 músicas desse disco. Prato cheio para os fãs do vocalista.
Dokken – Heaven Comes Down
Que Don Dokken não canta mais como antes, isso nem entra em questão. A idade certamente chegou para Don, que infelizmente não conseguiu manter sua voz em condição próxima de outros colegas de profissão bem conhecidos, mas que consegue por bastante feelin’ neste disco. O que achei mais interessante neste disco é mesmo a sonoridade dele, nostalgica, me lembrou os discos antigos da banda. Acredito que por isso Heaven Comes Down acaba pegando os ouvintes, pela nostalgia.
* Apresentador do Podcast Rock Na Mesa
Lista interessante, da qual eu conheço apenas três discos (Metallica, Stones e Winger), e que me chamou a atenção por conta do disco do Ronnie Atkins – um excelente vocalista que nunca teve o devido reconhecimento. Vou atrás desse disco, bem como do do Creye (que me foi recomendado e acabei não ouvindo) e do The Defiants, especialmente para saber a quantas anda essa turma do Danger Danger. Valeu pelas recomendações!!
Valeu Marcello. Espero que divirta-se com as descobertas. Abraços.
Confesso que, de todos os anos anteriores, as listas de vocês de 2023 têm sido as melhores – chovendo no molhado: não porque gosto do que nelas tem aparecido e bla, bla, bla, mas sim pela mescla entre o que gosto e o que ainda não ouvi, e SEMPRE confio em vocês e vou atrás das dicas. Na verdade, pensando bem, as melhores listas acabam sendo aquelas com mais indicações do que não conheço, obviamente.
Nesse sentido, achei a sua lista espetacular e certeira! Metade eu já tinha ouvido, apreciado e gostado (exceto o Crypta, que, apesar de todos gostarem bastante, não me pegou…).
O do Creye foi ótimo você ter recomendado, porque eu tenho o deles de 2018 e só, e sua indicação valeu a pena, muito bom trabalho deles.
Os do Eclipse, Metallica, Winger e Rolling Stones já têm tocado muito aqui no aparelho em casa, todos excelentes – o dos Stones faz parte da minha lista dos 10 preferidos de 2023.
Ronnie Atkins nunca erra e eu tinha passado batido nesse lançamento dele, já está rolando por aqui também graças à sua dica.
Defiants eu confesso que nunca tinha ouvido e me agradou bastante, o mesmo acontecendo com o Kent Hilli.
Agora, a cereja do seu bolo foi o Dokken… Que discaço! Gostoso de ouvir, sem pular nenhuma canção – já está comprado, agora só esperando tê-lo na mídia física.
Parabéns pela lista e muito obrigado por ter compartilhado conosco seus gostos, William.
Sem palavras, Marcelo. Muito feliz com teu feedback em relação a minha lista. E concordo contigo, os amigos do Consultoria do Rock realmente estão de parabéns sempre.
Abraços
Winger – Seven é outro álbum excelente , a produção da banda acertou em cheio o refrão de cada música exige muita voz eu dou nota 10.
crypta merece também . banda em ascensão.