Cinco Discos Para Conhecer: Templos do Rock – Budokan

Cinco Discos Para Conhecer: Templos do Rock – Budokan

Por Marcello Zapelini

Existem alguns lugares que podem ser considerados verdadeiros templos – lugares em que diferentes bandas e artistas fizeram shows antológicos. Os dois Fillmore, em New York e San Francisco, o Marquee, o Hammersmith Odeon, o Royal Albert Hall, o L. A. Forum, o Nassau Coliseum, Madison Square Garden, Radio City Music Hall, Detroit Cobo Hall, Carnegie Hall, Olympia de Paris, todos são exemplos de arenas ou teatros em que bandas de diferentes gerações se apresentaram e registraram discos ao vivo. Assim, este texto traz os primeiros Cinco Discos para conhecer um local sagrado para os fãs de rock.

O primeiro templo é o Budokan, em Tokyo. Quem gosta de rock sabe que lançar discos ao vivo exclusivos é uma prática comum no Japão. Como o público japonês sempre foi ávido por itens de coleção, e sendo os discos relativamente caros no país, uma estratégia comum era lançar os álbuns com músicas bônus, encartes exclusivos, arte de capa diferenciada, entre outros aspectos, para levar os consumidores locais a comprarem o produto nacional. E uma tendência que se consolidou por lá foi a de gravar concertos locais para lançamento em álbuns que, muitas vezes, eram exclusivos do mercado japonês, muitos dos quais acabavam sendo depois lançados mundialmente; talvez o exemplo mais famoso tenha sido o Made in Japan do Deep Purple, que foi inicialmente gravado como exclusividade japonesa e depois ganhou o mundo.

Em Tokyo, o Budokan se tornou um local muito procurado para shows de rock, começando com os Beatles em 1966 – uma apresentação que, aliás, foi muito criticada na época por parte da opinião pública japonesa, que não queria que a bela sala, originalmente construída para as Olimpíadas de Tóquio em 1964 para abrigar as competições de artes marciais, como judô, karatê, kendô e aikidô, fosse usada para algo totalmente alheio à cultura do país. Mas, apesar de ter recebido até ameaças de morte, a banda se apresentou cinco vezes na arena entre 30 de junho e 2 de julho, tendo inclusive os shows filmados e transmitidos pela TV japonesa. Daí em diante, o estrago estava feito. Com capacidade para quase 15.000 espectadores e uma boa acústica, o Budokan se tornaria a arena mais usada para shows de rock nos anos seguintes, tanto de artistas estrangeiros quanto japoneses.

Dessa forma, quase toda banda ou artista de rock de respeito que se apresentou no Japão visitou o Budokan, e a lista inclui ABBA, Aerosmith, Blur, Bob Dylan, Carpenters, Cheap Trick, Deep Purple, Diana Ross, Eric Clapton, Ian Gillan Band, Journey, Kiss, Led Zeppelin (que fez dois dos cinco únicos shows no Japão em toda a sua carreira lá), Mariah Carey, Michael Schenker Group, Moody Blues, Oasis, The Police, Queen, Rainbow, Rush, Styx, Uriah Heep, a
lista é imensa. Por isso, para conhecer um dos templos sagrados dos shows de rock, selecionei cinco discos ao vivo no Budokan. O critério para a escolha dos discos é duplo: em primeiro lugar, meu gosto pessoal, e em seguida, ter sido gravado exclusivamente nessa arena (o que tirou o Made in Japan, que no original tinha apenas uma música registrada lá). Um sexto álbum será devidamente resenhado em outra seção da Consultoria do Rock, o famigerado Bob Dylan At Budokan, objeto de uma fantástica box set no final do ano passado, e que faz parte dos discos que parece que só eu que gosto. Mas para isso será preciso esperar pelos 45 anos do lançamento do disco em escala mundial, o que ocorrerá em abril deste ano! Vamos aos eleitos!


CHEAP TRICK – At Budokan [1978]

O mais bem-sucedido dos álbuns desta lista. Registrado em dois concertos em 28 e 30 de abril de 1978 (devia ser bom estar no Japão nessa época: entre 24 e 27 de abril foi gravado o Tokyo Tapes do Scorpions, mas no Nakano Hall), lançado no Japão seis meses depois, e no resto do mundo em fevereiro do ano seguinte, este álbum é a obra-prima do Cheap Trick. Antes de falar do disco em si, um alerta: acho o Cheap Trick um truque barato; não gosto muito da banda e não vejo graça nas palhaçadas do Rick Nielsen, ainda que de vez em quando ouça os primeiros discos deles. Mas até um rabugento como eu é obrigado a admitir que este álbum é muito bom. Com dez músicas em pouco mais de 40 minutos, e o público japonês a beira da histeria, Cheap Trick At Budokan se alia a Slade Alive!, Full House da J. Geils Band e Metallic K. O. de Iggy Pop & The Stooges como exemplos de discos ao vivo em que a banda e o público enlouquecem com o show. O álbum foi gravado porque o Cheap Trick inicialmente obteve mais sucesso no Japão do que nos EUA, mas vendas estimadas em 30.000 cópias do LP japonês levaram a CBS a lançar o disco em terras americanas e de lá para o mundo. O repertório inclui “Hello There” e sua gêmea “Goodnight Now”, “Big Eyes”, “I Want You to Want Me”, “Clock Strikes Ten” e “Come On Come On” do segundo álbum (“In Color”), “Surrender” do terceiro (“Heaven Tonight”), “Need Your Love” (então inédita e registrada em estúdio no disco seguinte, “Dream Police”), bem como “Lookout” (que não saiu em versão de estúdio na época) e a versão para “Ain’t That a Shame”, de Fats Domino. Destaques, para mim, são “Come On Come On”, “Need Your Love”, o final com “Clock Strikes Tem” e a divertida versão para “Ain’t That a Shame”. Com mais de três milhões de cópias vendidas, Cheap Trick At Budokan é até hoje o maior sucesso do grupo, e gerou alguns subprodutos: em 1994 Budokan II trouxe mais dez músicas do show original e duas bônus registradas em 1979. Posteriormente, em 1998, At Budokan: The Complete Concert reuniu todas as músicas na ordem em que foram apresentadas num CD duplo, e no 30º aniversário do lançamento original, Budokan! reprisou numa box set o show completo, adicionou um terceiro CD com as gravações de 28 de abril e um DVD inicialmente exibido apenas na TV japonesa e nunca disponibilizado oficialmente. Particularmente, acho que a melhor opção é o duplo de 1998, mas um ouvinte ocasional fica bem servido com o CD simples.

Robin Zander (vocais, guitarras), Rick Nielsen (guitarras, vocais de apoio), Tom Petersson (baixo, vocais de apoio), Bun E. Carlos (bateria)

1. Hello There
2. Come On, Come On
3. Lookout
4. Big Eyes
5. Need Your Love
6. Ain’t That a Shame
7. I Want You to Want Me
8. Surrender
9. Goodnight Now
10. Clock Strikes Ten


 ERIC CLAPTON – Just One Night [1980]

Este álbum duplo é especialmente importante para mim, na medida que foi o primeiro álbum de Eric Clapton que comprei, numa reedição em vinil para lá de vagabunda, em que a gravadora espremeu os dois discos numa capa simples (lembro de ter recortado uma folha de cartolina e colocado entre os LPs para evitar danos por atrito). Apesar do título, o álbum foi gravado em duas noites (3 e 4 de dezembro de 1979) e lançado em 16 de abril de 1980, tendo sido elogiado pela crítica e bem-sucedido comercialmente. Uma curiosidade: na Argentina o disco foi lançado com o simpático título Solo Una Noche. Clapton já tinha vários discos ao vivo lançados oficialmente, incluindo dois de sua carreira solo: Rainbow Concert, em que soa nervoso e meio perdido numa banda excessivamente grande, e E. C. Was Here, em que boa parte dos solos de guitarra foi executada pelo excelente – e subestimado – George Terry. Ou seja, nada que efetivamente mostrasse seu potencial. Acompanhado por uma banda excelente (Albert Lee na guitarra, teclados e backing vocal, Chris Stainton nos teclados, Dave Markee no baixo e Henry Spinetti na bateria), nosso herói está totalmente à vontade, revisitando clássicos de suas bandas anteriores e de sua carreira solo, e servindo de apoio para Albert Lee cantar e fazer os solos de guitarra numa versão para “Setting Me Up”, do Dire Straits. Particularmente considero a versão de “Cocaine” neste álbum como a melhor oficialmente lançada pelo guitarrista, mas “Blues Power” (com um wah-wah arrasador), “After Midnight” (com a banda a toda velocidade) e o medley combinando “Rambling on my Mind” e “Have You Ever Loved a Woman” (curiosamente, esta não foi creditada) ranqueiam alto entre as melhores coisas feitas por Clapton. Além disso, deve-se destacar a presença de músicas pouco executadas ao vivo pelo guitarrista, como “All Your Past Times”, “Tulsa Time” e “If I Don’t Be There By Morning” (que Bob Dylan compôs com sua namorada da época, a cantora Helena Springs, e optou por não gravar), que, ao lado de cavalos de batalha como “Further On Up The Road” e “Wonderful Tonight”, fazem de Just One Night um dos melhores – senão o melhor – álbuns ao vivo do guitarrista britânico. Entretanto, é pena que este álbum seja meio negligenciado por quem quer que esteja gerenciando a carreira e o acervo de Eric Clapton; a edição em CD meramente reproduz o original, e nunca houve reedição com bonus tracks ou remasterizada/remixada. Além das 14 músicas lançadas no álbum original, Clapton tocou “Knockin’ On Heaven’s Door”, “Country Boy” e “Layla”, que poderiam ser agregadas numa reedição em CD – ou, melhor ainda, lançar os dois shows completos numa box com 4 CDs.

Eric Clapton (guitarra, vocais), Albert Lee (guitarra, vocais de apoio, vocais em “Setting Me Up”, órgão em “Worried Life Blues”, Chris Stainton (teclados), Dave Markee (baixo) e Henry Spinetti (bateria)

  1. Tulsa Time
  2. Early in the Morning
  3. Lay Down Sally
  4. Wonderful Tonight
  5. If I Don’t Be There by Morning
  6. Worried Life Blues
  7. All Our Past Times
  8. After Midnight
  9. Double Trouble
  10. Setting Me Up
  11. Blues Power
  12. Rambling On My Mind/Have You Ever Loved A Woman
  13. Cocaine
  14. Further on Up the Road

MICHAEL SCHENKER GROUP – One Night at Budokan [1982]

O temperamental guitarrista alemão gravou em 12 de agosto de 1981 o terceiro álbum de seu MSG, One Night at Budokan, que seria lançado em fevereiro de 1982, e traria aquela que considero a melhor das formações do seu grupo, incluindo o vocalista Gary Barden, o ex-colega do UFO Paul Raymond nos teclados e guitarra rítmica, o incansável Cozy Powell na bateria e Chris Glen (ex-Sensational Alex Harvey Band) no baixo – a mesma que estreara no segundo disco da banda (simplesmente intitulado MSG). O título é profético: este foi o primeiro show do MSG no Japão e até hoje o único no Budokan. No repertório, tem-se, do primeiro disco, “Armed and Ready”, “Cry for the Nations”, “Victim of Illusion”, “Into the Arena” e “Lost Horizons”; do segundo, “Attack of the Mad Axeman”, “But I Want More”, “On and On”, “Never Trust a Stranger”, “Let Sleeping Dogs Lie” e “Ready to Rock”. “Courvoisier Concerto” era inédita até então, e há “Doctor Doctor”, do UFO, para completar o disco. Uma reedição em CD de 2009 agregou três bonus tracks: a intro pré-gravada com “A Cavalgada das Valquírias”, “Tales of Mystery” (do primeiro álbum), e o famoso solo de Cozy Powell acompanhando a “1812” de Tchaikovsky. Mais uma vez, se for dado crédito ao Setlist.fm, tem-se nessa reedição um show completo. Quanto ao álbum em si, nada fora do esperado: Schenker está a toda (mas ainda prefiro seu desempenho no Strangers in the Night, do UFO), e todos os seus acompanhantes se mostram à altura do loirinho, em especial o ótimo Barden. Os destaques são vários, mas chamo a atenção para “Cry for the Nations”, o solo fantástico de “But I Want More”, a balada “Never Trust a Stranger” (escrita por Paul Raymond, que acho que nunca teve oportunidade de assinar sozinho uma composição no UFO), e a sequência “Tales of Mistery”, “Cozy Powell Drum Solo” e “Courvoisier Concerto. E claro, a banda não faz nada feio em “Doctor Doctor” (ainda que eu preferisse “Rock Bottom”, mas acho que Schenker não a apresentava em seus shows nesta época). No todo, um álbum imperdível para os fãs do melhor guitarrista que passou pelo UFO – e o segundo melhor da história do Scorpions (não adianta, porque ninguém lá bate Uli Jon Roth).

Michael Schenker (guitarras), Gary Barden (Vocais), Paul Raymond (teclados, guitarras, vocais de apoio), Cozy Powell (bateria), Chris Glen (baixo)

  1. Armed and Ready
  2. Cry for the Nations
  3. Attack of the Mad Axeman
  4. But I Want More
  5. Victim of Illusion
  6. Into the Arena
  7. On and On
  8. Never Trust a Stranger
  9. Let Sleeping Dogs Lie
  10. Courvoisier Concerto
  11. Lost Horizons
  12. Doctor Doctor
  13. Ready to Rock

IAN GILLAN BAND – Live at Budokan [1983]

O canto do cisne do agregado de músicos fantásticos (Ian Gillan, Ray Fenwick, Colin Towns, John Gustafsson e Mark Nauseef) que formava a Ian Gillan Band é, cronologicamente falando, o mais antigo dos discos de nossa lista, pois foi registrado em 22 de setembro de 1977 e lançado em março do ano seguinte como dois álbuns simples (Live at Budokan Volume I e Volume II), inicialmente só no Japão, Ian Gillan Band Live at Budokan esperou até 1983 para ter lançamento na Inglaterra e outros países – em uma edição que espremia os dois LPs na mesma capa (ainda bem – sério? – que isso não ocorre somente no Brasil…). Com oito músicas extraídas de Scarabus (a faixa-título, “Twin Exhausted” e “Mercury High”), Clear Air Turbulence (a faixa-título, “Money Lender” e “Over the Hill”) e Child in Time (cujo novo arranjo da música original do Purple é utilizado aqui; a outra música deste álbum incluída é “My Baby Loves Me”), mais outras duas versões para músicas do Purple, “Smoke on the Water” e “Woman from Tokyo”, o álbum permite ter uma boa ideia do que era a IGB, destacando o virtuosismo dos excelentes Ray Fenwick e Colin Towns (que não apenas é um ótimo tecladista, mas também um bom flautista), bem como o baixo jazzístico de Gustafsson e a bateria segura e cheia de percussões adicionais de Mark Nauseef. Gillan, por sua vez, apresenta uma ótima performance, mas aquém do que ele mostrara em “Made in Japan” cinco anos antes. Particularmente, considero Ian Gillan Band Live at Budokan o melhor dos quatro álbuns originalmente lançados pela IGB: a banda parece receber uma dose extra de energia do público japonês e isso se materializa em desempenhos individuais arrasadores. Basta ouvir “Clear Air Turbulence”, “Over the Hill”, “Mercury High” e “Money Lender” para comprovar. As músicas do Deep Purple não são executadas com tanta fidelidade ao original como se poderia imaginar, com destaque para os backing vocals de Fenwick, Gustafsson e Towns acompanhando Gillan em “Smoke on the Water” e “Woman from Tokyo” (em que se tem um solo no órgão em vez do piano). Já li que o show original era mais longo, mas o setlist disponível no Setlist.fm só traz as dez músicas incluídas no álbum (só o que sei é que o solo de bateria de Nauseef em “Over the Hill” foi cortado, e que o lançamento póstumo com o show em Hiroshima, também gravado em 1977, traz três músicas diferentes, uma delas um medley com clássicos do rock). De todo modo, quando os álbuns da IGB e da Gillan foram relançados nos anos 2000, nenhum bonus track foi acrescentada a este álbum – provavelmente para evitar que se transformasse em um CD duplo.

Ian Gillan (vocais, harmônica), Ray Fenwick (guitarra, vocais), John Gustafson (baixo, vocais), Colin Towns (teclados, vocais), Mark Nauseef (bateria, percussão)

  1. Clear Air Turbulence
  2. My Baby Loves Me
  3. Scarabus
  4. Money Lender
  5. Twin Exhausted
  6. Over the Hill
  7. Child in Time
  8. Smoke on the Water
  9. Mercury High
  10. Woman from Tokyo

DREAM THEATER – Live at Budokan [2004]

O segundo álbum triplo ao vivo do Dream Theater (e o quarto live da banda na época) é o mais recente dessa lista, revisita quase todos os discos de estúdio da banda até então (apenas Awake não é representado por nenhuma música), e apresenta a formação “clássica” com James LaBrie, John Petrucci, Jordan Rudess, John Myung e Mike Portnoy (a mesma que se reuniu agora com a volta do baterista). Sobre o Dream Theater, o velho clichê se aplica: ou você ama, ou você odeia, mas é difícil ficar indiferente à habilidade dos músicos (ainda que seja preciso admitir que James LaBrie não é exatamente um vocalista de primeira…). O prog metal da banda pode soar pretensioso, mas não se pode negar que as músicas são extremamente bem construídas. E, embora o Dream Theater tenha lançado diversos álbuns ao vivo, este é, ao lado de Score, gravado em 2006 no Radio City Music Hall (New York), o meu preferido deles, justamente por cobrir praticamente toda a carreira da banda até então – o que significa abranger quase todos os meus discos favoritos deles. Algumas músicas que atingem posições elevadas entre minhas favoritas do DT, como “Pull me Under”, “Hollow Years”, “Trial of Tears”, “Solitary Shell” e “This Dying Soul”, receberam aqui as suas versões definitivas, no meu ponto de vista. É claro, ainda há o momento “olha só como eu toco muito” no “Instrumedley” que revisita trechos de outras músicas da banda e do projeto Liquid Tension Experiment, mas isso não chega a me incomodar. Meu único senão é que a bela “A Change of Seasons” poderia ter sido revisitada neste álbum, mas não o foi. Mas este é um problema menor, porque todo fã sempre tem uma música que, na sua opinião, deveria ter entrado num disco ao vivo qualquer e não está lá. Em suma, Dream Theater Live at Budokan é um belo apanhado da carreira do grupo e se beneficia bastante da energia passada pelo público japonês, tornando-se uma boa escolha para quem quer investir tempo e dinheiro num álbum ao vivo dessa banda.

James LaBrie (vocais), John Petrucci (guitarras), Jordan Rudess (teclados), John Myung (baixo), Mike Portnoy (bateria)

  1. As I Am
  2. This Dying Soul
  3. Beyond This Life
  4. Hollow Years
  5. War Inside My Head
  6. The Test That Stumped Them All
  7. Endless Sacrifice
  8. Instrumedley
  9. Trial of Tears
  10. New Millennium
  11. Keyboard Solo
  12. Only a Matter of Time
  13. Goodnight Kiss
  14. Solitary Shell
  15. Stream of Consciousness
  16. Disappear
  17. Pull Me Under
  18. In the Name of God

2 comentários sobre “Cinco Discos Para Conhecer: Templos do Rock – Budokan

  1. Se um dia for ao Japão, com certeza quero conhecer o Budokan. As gravações advindas de lá são fantásticas, e deve ser muito interessante curtir um show em terras nipônicas junto com os nativos de lá. Dos aqui citados, o da Ian Gillan Band é o que mais curto. Acho a versão de “Child In time” fantástica, e a banda estava afiadíssima. Gosto do Just One Night e do Budokan do Dream Theater, e passo o do Cheap Trick. Já o do MSG eu tenho a mesma visão, de que Schenker está melhor no Strangers in the Night. Mas discordo sobre o vocal. Gary Barden é muito fraco, e ao vivo para mim é pior ainda. O que ele faz (ou melhor, não faz) em “Let Sleeping Dogs Lie” é vergonhoso. Salva-se também o Powell, que estava numa fase fantástica. No aguardo dos outros templos!

    1. O Budokan é um “sonho de consumo” meu também! Obrigado pelos comentários e pelas opiniões. Gosto do vocal do Gary Barden, mas tenho que admitir que o desempenho dele em “Let Sleeping Dogs Lie” é bem fraquinho mesmo. Sobre o Cheap Trick, acho o “At Budokan” um ótimo disco mesmo sem curtir a banda, mas gosto é gosto. Mais templos virão por aí”

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