Cinco Discos Para Conhecer: Engodos Sob Alcunha Tim Maia

Cinco Discos Para Conhecer: Engodos Sob Alcunha Tim Maia

Por Mairon Machado

No dia 8 de março de 1998, enquanto gravava um show para a televisão no Teatro Municipal de Niterói, Sebastião Rodrigues Maia, ou simplesmente Tim Maia, acabou passando mal logo no início da apresentação. O síndico saiu carregado do palco, e foi diretamente internado no Hospital Universitário Antônio Pedro, com crise hipertensiva e edema pulmonar. Tim já vinha sofrendo com problemas de saúde, que não impediram ele de no ano anterior, lançar nada mais nada menos do que cinco álbuns pelo seu selo Vitória Régia: Amigo do Rei (com o grupo Os Cariocas), What A Wonderful World, Oldies But Goodies, Pro Meu Grande Amor, Só Você – Para Ouvir E Dançar e Sorriso de Criança.

Uma semana depois, sofrendo de uma grave infecção, acabou falecendo aos 55 anos por falência múltipla de órgãos, deixando o Brasil inteiro em comoção e com uma saudades tão grande quanto seu enorme talento. Muitos discos póstumos surgiram no mercado, e hoje, apresento cinco deles, os quais foram lançados como sendo compostos de faixas inéditas de Tim, mas que para um fã do artista, soam como um engodo gigante, que serve apenas para gerar uns níqueis a mais às custas de ter a alcunha Tim Maia. Mas, se alguém gostar dos discos abaixo e achar que não está sendo enganado, parabéns!

Seus últimos registros foram feitos nos Estúdios Vitória Régia, ainda em 1997, com um projeto audacioso no qual Tim foi convidado a gravar os hinos dos quatro grandes clubes de futebol do Rio de Janeiro (Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco). A ideia surgiu após o músico eternizar sua rouca voz para o hino do América do Rio de Janeiro no CD Os Hinos dos Grandes Clubes Brasileiros Cantados Por Feras Do Rock E Da MPB, lançado junto da Revista Placar n° 1114 de 1996, apresentando o Ameriquinha, um clube tradicional carioca, mas não um dos grandes do Brasil, para uma geração inteira de seguidores de Tim e amantes do futebol. Naquele CD, ainda há nomes diversos como Ultraje a Rigor (São Paulo), Herbert Vianna e Falcão do Rappa (Flamengo), Kleiton e Kledir (Internacional), Paulo Miklos (Santos), Luis Melodia, Fernanda Abreu e Celso Blues Boy (Vasco) entre outros. Tim havia começado o projeto, registrando sua voz para os hinos de Flamengo, Fluminense e Vasco, quando veio a falecer (ficando o do Botafogo sem a oportunidade de ter a aveludada voz do Síndico), e eis que então, através do produtor Claudio Mazza, o projeto seguiu adiante. Trazendo então a propaganda de “O Último Registro de Tim Maia”, no início dos anos 2000 saíram três CDs, cada um para um dos grandes times que Tim havia gravado os hinos, e que são verdadeiro caça-níqueis em cima do nome Tim Maia. E os três estão fortemente inseridos aqui, nesta indicação que serve para conhecer não no sentido de “ouça”, mas sim de saber do que que se trata. Pela ordem de lançamentos, vamos a eles


Dance Com O Hino do Seu Clube: Hino Flamengo [2000]

Este foi o primeiro lançamento da Mazza Music, sob número 828817 001, e claro, o nome de Mazza fica evidente como o cérebro deste engodo. O álbum começa com o vozeirão de Tim cantando a estrofe central do Hino do Flamengo, e então, com 50 segundos, surgem sintetizadores e eletrônicos, assim como diversos outros instrumentos, enquanto a voz de Tim falando algumas de suas frases clássicas (libera, libera, que beleza, quem não dança segura a criança, simbora, vitória régia etc) são intercaladas. Tim canta o hino sobre uma base eletrônica, e este é o único momento interessante do CD, com o “ai Jesuis” de Tim sendo bem engraçado de ouvir. A faixa dura 3 minutos e 48 segundos, e então o CD passa a rodar mais 7 faixas eletrônicas gritantemente irritantes. É difícil dizer o que é pior, se “Pancadão da Raça” (apresentada em uma versão normal e versão remix, que praticamente forma uma única faixa de 9 minutos entediantes), começando com o grito da torcida do Flamengo seguida por insuportáveis 8 minutos de batidas dance e ritmos eletrônicos, misturando alguns gritos da torcida, e que em nada tem a ver com Tim Maia, ou as três desinteressantes versões de “Dance Fla” (normal, extend e instrumental), que nada mais são do que o instrumental do hino do Flamengo repetidos a exaustão, acrescentando vocalizações, gritos de torcida e muitos eletrônicos. Ainda se tem o hino do Flamengo de forma instrumental para Karaokê, assim como repete a mesma faixa inicial após o tal Pancadão (duas faixas iguais no mesmo CD?!) e o engodo encerra com um registro da torcida do Flamengo de pouco mais de 45 segundos, e é isso. A farsa é tamanha que em 2001, com o título do Bi-Campeonato Carioca conquistado pelo time da Gávea, Mazza resolveu relançar essa “coisa” (Mazza Music 82881 7002) com mais alguns gritos de torcida e uma provocação ao Vasco, com a urubuzada gritando “Vice De Novo”. Cansativo!

Igor Araújo (baixo em 1, 2, 5, 6, 7, 8); Roberto Lly (baixo, teclados e bateria em 3,4); Kesso Fernandes (bateria em 1, 2, 5, 6, 7, 8); Márcio Mazza (bateria em 1, 2, 5, 6, 7, 8); Claudio Mazza (bateria, baixo e teclados em 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, vocais em 1, 2, 5, 6, 7, 8); Rogério Lopes (guitarra, vocais de apoio em 1, 2, 5, 6, 7, 8); João Bosco Nóbrega (teclados e vocais de apoio em 1, 2, 5, 6, 7, 8); Leg Rinsgted (percussão e vocais de apoio em 1, 2, 5, 6, 7, 8); Evaldo Robson (saxofone e vocais em 1, 2, 5, 6, 7, 8); Elias Corrêa (trombone e vocais de apoio em 1, 2, 5, 6, 7, 8); Marcos Belchior (trompete em 1, 2, 5, 6, 7, 8); Cidália Castro (vocais de apoio em 1, 2, 5, 6, 7, 8)

1. Hino Do Flamengo

2.Dance Fla

3. Pancadão Da Raça

4. Pancadão Da Raça [Remix]

5. Hino Do Flamengo

6. Dance Fla [Extend]

7. Hino Do Flamengo [Karaokê]

8. Dance Fla [Instrumental]

9. Grito Da Torcida [Bonus Track]


Dance Com O Hino do Seu Clube: Hino Vasco [2001]

Este álbum foi lançado sob número (82881 7003). Assim como do arqui-rival Flamengo, o CD do Vasco tem como único atrativo a voz de Tim cantando o hino do Gigante da Colina, e só. Mazza novamente traz eletrônicos à exaustão, tanto na música principal quanto em “Techno Vasco” (versão normal e remix), novamente em algo que parece uma única faixa, que é um techno com inserção de gritos da torcida do Vasco, ao menos agora só (!) com cinco minutos e 30 segundos, faz a versão Karaokê para o hino do Vasco, e piora o que já veio do disco do Flamengo com “Vasco Dance”, com o ritmo dance do hino e inserção de gritos da torcida, e “Vasco Rave” (ambas versões normal e remix), em versões intermináveis de batidão, eletrônicos e gritos de torcida, e um “Vasco da Gama” dito por Tim Maia vez que outra. Como novidade, acrescenta gritos da torcida (as mesmas que aparecem em “Vasco Rave”, “Techno Vasco” e “Dance Vasco”) também como faixas individuais, com pouco mais de 20 segundos (“O ‘Maraca’ É Nosso, Lê Lê Lê O Vasco, Grito Do Vaco e Torcida Vasco), que servem para aumentar o tempo de duração de um engodo que tão pouco acrescenta alguma coisa para o CD ou para a discografia de Tim. Ao menos aqui ele não teve a indecência de repetir o hino do Vasco da Gama, como fez com o hino do Flamengo, e a coisa felizmente se acaba com menos de 30 minutos. Mesmo assim, fuja!

Igor Araújo (baixo em 1, 2, 10, 11); Roberto Lly (baixo, teclados e bateria em 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 12, programação de bateria em 1, 2, 10 e 11); Claudio Mazza (bateria, e baixo em 3,4, 5, 6, 7, 8, 9, 12, teclados em 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, vocais de apoio em 1, 2, 10 e 11); Rogério Lopes (guitarra e vocais de apoio em 1, 2, 10, 11); João Bosco Nóbrega (teclados e vocais de apoio em 1, 2, 10, 11); Leg Rinsgted (percussão em 1, 2, 10, 11); Evaldo Robson (saxofone em 1, 2, 10, 11); Marlon Sette (trombone em 1, 2, 10, 11); Marcos Belchior (trompete em 1, 2, 10, 11); Cidália Castro (vocais de apoio em 1, 2, 10, 11)

1. Hino Do Vasco Da Gama

2. Vasco Dance

3. Techno Vasco

4. Techno Vasco [Remix]

5. O “Maraca” É Nosso

6. Lê Lê Lê O Vasco

7. Vasco Rave

8. Vasco Rave [Remix]

9. Grito Do Vasco

10. Hino Do Vasco [Karaokê]

11. Vasco Dance [Remix]

12. Torcida Vasco


Dance Com O Hino do Seu Clube: Hino Fluminense [2001]

Quarto lançamento da Mazza Music (82881 7004), mantém o padrão dos seus antecessores, com a voz de Tim sendo o atrativo para um dos hinos mais belos do futebol nacional, em homenagem ao tricolor carioca, o qual possui ainda mais elementos eletrônicos do que os antecessores, com sintetizadores por vezes remetendo a “Descobridor dos Sete Mares”. Daí vem “Dance Flu” (versões normal e remix), que até tem um interessante solo de teclado, “Festa Flu” (versões normal e remix, com insuportáveis 6 minutos e meio de muito bate-estaca, somadas as duas) e a tediosa “Techno Flu” (tambem nas versões normal e Remix, com pouco mais de 6 minutos, e bota chato), nada criativo. Além disso, adições de gritos da torcida do Fluminense em trechos pequenos (“Grito do Flu”, “A Torcida do Fluzão”, “Nense” e “Eh! Oh! Tricolor”), e a famigerada versão Karaokê do hino, totalizando pouco mais de 30 minutos. No âmbito geral, seria bem mais honesto Mazza ter lançado em um único CD os três hinos, com a mixagem que quisesse, mas três CDs individuais, onde a voz de Tim é usada e usurpada de forma tão deliberante, é uma piada sem tamanho.

Igor Araújo (baixo em 1, 2, 10, 11); Roberto Lly (baixo, teclados e bateria em 3,4, 5, 6, 7, 8, 9, 12, programação de bateria em 1, 2, 10, 11); Claudio Mazza (bateria, baixo em 3,4, 5, 6, 7, 8, 9, 12, teclados em 1, 2, 3,4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11 e 12, vocais de apoio em 1, 2, 10 e 11); Rogério Lopes (guitarra e vocais de apoio em 1, 2, 10, 11); João Bosco Nóbrega (teclados e vocais de apoio em 1, 2, 10, 11); Leg Rinsgted (percussão em 1, 2, 10, 11); Evaldo Robson (saxofone e vocais de apoio em 1, 2, 10, 11); Marlon Sette (trombone em 1, 2, 10, 11); Marcos Belchior (trompete em 1, 2, 10, 11); Cidália Castro (vocais de apoio em 1, 2, 10, 11), Micheline Linhares (vocais de apoio em 1, 2, 10, 11)

1. Hino Do Fluminense

2. Dance Flu

3. Grito Do Flu

4. Festa Flu

5. Festa Flu [Remix]

6. A Torcida Do Fluzão

7. Techno Flu

8. Techon Flu Remix [Remix]

9. Eh! Oh! Tricolor

10. Hino Do Fluminense [Karaokê]

11. Dance Flu [Remix]

12. Nense


A Festa do Tim Maia [2002]

Esse engodo não tem a mão de Claudio Mazza, mas sim DJ Memê. Sei lá de onde o cara tirou a ideia de fazer uma adaptação de clássicos de Tim para versões “dançantes” (techno, pode se dizer), e assim, acabar destruindo com uma obra atemporal. A abertura com “Intro Festa” apresenta um pessoal chegando para uma festa, e então, começa o bate-estaca interminável, interlacado por gritos como se fosse realmente uma festa. Pouca coisa se aproveita aqui, e as remixagens são em maioria demasiadamente longas. DJ Memê readaptou a voz de Tim Maia, e algumas falas, para fazer atrocidades em “Do Leme Ao Pontal”, “Não Quero Dinheiro”, “Vale Tudo”, “Você” e principalmente, as tinhosas “Gostava Tanto de Você”, “Sossego” e “Você E Eu, Eu E Você”. Músicas originalmente animadas ficam até que bem remixadas aqui, vide “A Festa Do Santo Reis”, “Acenda O Farol” e “Azul Da Cor do Mar”, talvez a melhor remixagem do trabalho, mas nada que supere o original. Em comparação aos outros quatro desta lista, este é o melhorzinho, mas mesmo assim, digno de se passar longe!

1. Intro Festa

2. Vale Tudo (In My House Memê Mix)

3. Acenda O Farol (Memes’s Philly Flavor Mix)

4. Você E Eu, Eu E Você (Juntinhos) (M&M Electro-La Rmx)

5. Não Quero Dinheiro (Só Quero Amar) (Memê 2002 Mix)

6. Sossego (The Underground Solution Mix)

7. Você (The Blacksuit Mix)

8. Azul Da Cor Do Mar (Memê Meets Corello Mix)

9. Gostava Tanto De Você (Memê’s Liquid Kitchen Experience)

10. Do Leme Ao Pontal (Memê’s Febre Mix)

11. A Festa De Santo Reis (Maresias Club Mix)

12. Só Mais Uma (Vinheta)

13. Não Quero Dinheiro (Só Quero Amar) (Ibiza Sunset Mix)


Forró Do Brasil [2003]

Essa é daquelas coisas que os desconhecedores da carreira de Tim acabam caindo como um rato na ratoeira. Amplamente divulgado como “O Último Disco de Inéditas de Tim Maia”, na verdade é um engodo promovido por Cláudio Mazza (ele novamente), junto de um time com mais de 20 músicos, englobando uma espécie de “coletânea” de cinco discos lançados por Tim no fim de sua carreira, entre 1994 e 1998, porém apenas com a voz de Tim, e uma mixagem em ritmo de forró. Assim, o ouvinte em pouco ais de 45 minutos passa por sofríveis versões para “O Nordeste É Lindo” e “O Que Vem Da Bahia” (de Voltou Clarear), com a última sendo a única a ser possível de se chamar de boa, por conta da sua bela introdução; “Estória De Cantador”, “Nanã”, “Pra Fazer Você Feliz”, “Tudo Era Lindo” (de Pro Meu Grande Amor, com “Pra Fazer Você Feliz” sendo uma adaptação para “Pra Fazer Você Sorrir”, que ficou lamentavelmente lamentável), “O Pescador”, “Sorriso De Criança” e “Sozinho” (Sorriso de Criança), “Ter Você É Ter Razâo” (Amigo do Rei) e “Cross My Heart” e “Vixe” (Só Você, Pra Ouvir E Dançar). Dentro da proposta do forró, com muito esforço soam agradáveis ao ouvido “O Nordeste É Lindo”, “Ter Você É Ter Razão” ou “Tudo Era lindo”, que até dá de se ouvir imaginando uma Elba Ramalho ou um Alceu Valença cantando por exemplo, e que com a voz rouca e grave de Tim ficaram somente ok. Por outro lado, é constrangedor ouvir “Cross My Heart”, misturando country com reggae e forró (horrível!!), lamentável a desfaçatez de “Sozinho”, clássico de Peninha imortalizado somente com vo e violão por Caetano Veloso, e detestável o que fizeram com as canções-manifesto “O Pescador”, “Sorriso De Criança” e “Vixe”, que em nada combinam com o ritmo alegre proposto por Mazza. No contexto geral, é um disco totalmente esquecível, e não digno de fazer parte da discografia do Síndico, que como o próprio Cláudio Mazza afima nos liner notes do CD, possui uma obra atemporal!

1. Pra Fazer Você Feliz

2. O Nordeste É Lindo

3. Sorriso De Criança

4. Ter Você É Ter Razâo

5. Estória De Cantador

6. Nanâ

7. Vixe

8. Cross My Heart

9. Tudo Era Lindo

10. Sozinho

11. O Pescador

12. O Que Vem Da Bahia

10 comentários sobre “Cinco Discos Para Conhecer: Engodos Sob Alcunha Tim Maia

  1. Olá, é a primeira vez que comento aqui, porém já acompanho o site a muito tempo.

    Não sou um grande admirador da obra do artista citado, mas gosto das canções mais conhecidas e mesmo alguma menos cotada, se não for boa, ao menos não costuma incomodar.

    Parabéns ao Mairon, que trouxe uma matéria bem detalhada sobre essas 5 porcarias, porém a matéria em si, foi muito bem elaborada, se um dia, eu precisar escrever sobre algo ruim, mas de forma detalhada e na medida do possível, respeitosa, vou usar essa matéria como base!

    Parabéns a todos do site pelo excelente trabalho!

    1. Obrigado Rodrigo, pelo seu primeiro comentário e também pelo elogio. Fico muito feliz com esse retorno. Bom fim de semana!

  2. Sugiro que sejam feitas outras matérias desse tipo, caso existam outros engodos como esses de outros artistas, sejam brasileiros ou estrangeiros.

    1. Boa. De cabeça aqui já teria Elis Regina, Jimi Hendrix e David Bowie para fazer. Que tal? Nenhum deles no nível de engodo desses do Tim Maia, mas sai alguma coisa

  3. O Mairon provou por a+b que é um sujeito homem.
    Sacrificou os ouvidos para salvar os incautos fãs de Tim Maia de caírem nessas pocilgas oportunistas.

    1. Caramba, pensei a mesma coisa! Nunca tinha ouvido falar desses discos e, agora que os conheço, fico feliz por alguém ter feito o trabalho sujo!

      1. Heheheh. Marcelo, sou um colecionador da obra do Tim Maia, e quando me deparei com esses álbuns foi bem por acaso. Tanto que com exceção do Forró do Brasil, os outros 4 não estavam cadastrados no Discogs (eu que acabei cadastrando). Sorte que achei eles por um preço bem barato, daí a coleção não fica” completa”. Ouvi eles pela força da coleção, pois se não fosse isso, certamente ficaria só ocupando o espaço deles ad eternum

        1. Rapaz, eu te entendo perfeitamente… Colecionista que se preze tem até diferentes versões da mesma obra…

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