As discografias britânica e americana das bandas dos anos 60: Por que as diferenças?
Por Marcello Zapelini
Parte II
Seguimos hoje com grupos britânicos que, mesmo não sendo mundialmente reconhecidos como Beatles, Stones e Who, também tiveram lançamentos diferentes entre Estados Unidos e Reino Unido.
The Animals
Aqui a situação é bem complexa! Na Inglaterra a discografia do The Animals original é composta por três LPs, The Animals, Animal Tracks e Animalisms, lançados entre 1964 e 66, mas no mesmo período há cinco álbuns americanos: dois deles são exclusivos, The Animals On Tour e Animalism (sem o plural) não têm equivalentes britânicos, e Animalization é a versão americana de Animalisms (com o plural). O pior é que depois que a banda original se desfez e Eric Burdon reagrupou a turma como Eric Burdon And The Animals, entre 1967 e 1968 três álbuns saíram na Inglaterra e cinco nos EUA, com Eric Is Here e Every One of Us servindo como exclusividades americanas, e Twain Shall Meet, Winds of Change e Love Is são os únicos lançados em ambos os países.
The Animals, o primeiro álbum, saiu em setembro de 1964 nos EUA e outubro do mesmo ano na GB. Em comum, os dois discos têm “The Girl Can’t Help It”, “Memphis Tennessee”, “Around and Around”, “I’m in Love Again”, “I’ve Been Around”, “The Right Time” e “I’m Mad Again”. No LP americano há uma versão editada de ‘The House of the Rising Sun”, “Blue Feeling”, “Baby Let Me Take You Home”, “Gonna Send You Back to Walker” e “Talkin’ ‘Bout You”, enquanto o inglês traz “The Story of Bo Diddley”, “Bury My Body”, “Dimples”, “She Said Yeah” e “Boom Boom”. Mesmo com “The House…” incompleta, o LP americano é superior, embora tenha pouco mais de 32 minutos contra mais de 38 no britânico. Mas aí a gravadora MGM fez como a Capitol fazia e lançou um disco exclusivo para o mercado americano com as sobras, The Animals On Tour. O problema começa com o fato de não haver nem sequer aplauso enlatado no disco, o que dirá gravação ao vivo; “Boom Boom, “She Said Yeah” e “Dimples”, do “The Animals”, ganharam seu lançamento nos EUA neste álbum, e as demais músicas foram gravadas em uma sessão em 16 de novembro de 1964: “How You’ve Changed”, “Mess Around”, “Bright Lights Big City”, “I Believe To My Soul”, “Worried Life Blues”, “Let the Good Times Roll”, “I Ain’t Got You” e “Hallelujah I Love Her So”; completando a tracklist, “I’m Crying”, que na Inglaterra saiu só como compacto. Um bom álbum que merecia um título menos cachorro.
Em 1965, Animal Tracks saiu na GB (maio) e nos EUA (setembro). A versão inglesa tinha apenas 11 músicas, as oito lançadas em The Animals On Tour, mais “Roberta”, “For Miss Caulker” e “Road Runner” (que não saiu no LP americano). Nos EUA o disco saiu com dez músicas – “Roberta” e “… Caulker…” se somam a “The Story of Bo Diddley” e “Bury My Body”, do “The Animals” britânico de 1964. O resto são os compactos “Don’t Let Me Be Misunderstood”/”Club A Go Go”, “We Gotta Get Out of This Place”/”I Can’t Believe It” (que marcou a estreia de Dave Rowberry nos teclados, no lugar de Alan Price), “Bring It On Home To Me” (sem seu lado B) e “Take It Easy” (lado B de “I’m Crying”).
Em maio de 1966 saiu na Inglaterra Animalisms, terceiro LP do grupo naquele país, ao passo que três meses depois, nos EUA, era lançado Animalization. O disco britânico é o primeiro a trazer Dave Rowberry, e o americano inclui Barry Jenkins no lugar do baterista original John Steel. Oito músicas são comuns, e cada álbum se completa com quatro exclusivas: Animalisms traz “Outcast”, “Clapping”, “Squeeze Her Tease Her” e “That’s All I Am To You”, e “Animalization”, “Don’t Bring Me Down”, “Inside-Looking Out” (que os fãs do Grand Funk Railroad conhecem bem), “Cheating” e “See See Rider”. O álbum americano, além de ser mais longo (milagre!!) que sua contrapartida, ainda traz algumas músicas mixadas em estéreo. Por fim, em novembro de 1966, Animalism (no singular) saiu exclusivamente nos EUA. Além de incluir “Outcast” e “That’s All I Am To You”, o álbum trouxe mais dez músicas, uma delas de Frank Zappa (!), “All Night Long”, que ainda tocou guitarra e assinou o arranjo.
Depois de 1966, The Animals se esfacelou, com Chas Chandler saindo para se dedicar à produção e Hilton Valentine ter sido expulso. Eric Burdon, único integrante do original, juntou um novo grupo que batizou Eric Burdon & The Animals, e em março de 1967 Eric Is Here foi lançado, exclusivamente nos EUA. Winds of Change (com sua versão de “Paint it Black”) saiu nos dois países com o mesmo tracklist em outubro de 1967. Na sequência, The Twain Shall Meet saiu em maio (EUA) e junho (GB) de 1968, também com as mesmas músicas. Por fim, o duplo Love Is (com o longuíssimo solo de Andy Summers – aquele mesmo – em “Colored Rain”, do Traffic), foi lançado em dezembro de 1968 (EUA) e maio de 1969 (GB); entre Twain … e Love Is, uma exclusividade americana saiu em agosto de 1968: Every One of Us, que marcou a estreia de Zoot Money no grupo, e só trouxe material inédito. Ou seja, em 1968 a banda lançou três álbuns no mercado americano, um deles duplo. Em 1969 Eric Burdon desfez o Animals e se juntou ao grupo funk War para três discos, antes de seguir carreira solo – e o War seguir seu próprio caminho.
Agora vem a pergunta fatal: se for para colecionar The Animals, quais versões preferir? Neste caso a discografia americana é melhor, com mais músicas oficialmente lançadas. Entretanto, pelo menos no que diz respeito ao The Animals original (1964-66), The Complete Animals, um CD duplo lançado em 1990, traz 40 músicas, começando com “Boom Boom” e terminando com “I’m Gonna Change the World”, o que faz dela uma forma de acessar os três LPs britânicos na íntegra e ter mais algumas guloseimas.
Outros casos
É interessante comentar também outras bandas que tiveram compactos bem-sucedidos em ambos os países no período anterior a 1967, quando (quase) todas as principais bandas inglesas tiveram suas discografias local e americana unificadas, com lançamentos idênticos nos dois países. As bandas são apresentadas cronologicamente.
The Dave Clark Five
The Dave Clark Five foi um verdadeiro fenômeno nos anos 60, tendo vendido mais de 100 milhões de cópias; o grupo teve mais músicas nas paradas de sucesso americanas do que quaisquer dos outros mencionados aqui, à exceção dos Beatles. Nos EUA, a banda teve cinco LPs lançados em 1964: Glad All Over, Session With The Dave Clark Five, The Dave Clark Five Return, American Tour e Coast to Coast. Três deles foram lançados entre março e maio daquele ano! Na Grã-Bretanha, apenas Session with the Dave Clark Five foi lançado, e com track list diferente. American Tour não é ao vivo, apesar do nome e das fotos da capa, várias delas tiradas em shows; um golpe que, só nessa série, já vimos ser aplicado com The Animals e The Who – e nos anos 80 iria afligir David Bowie em plena época do megassucesso “Let’s Dance”.
Em 1965, mais uma vez apenas um britânico (Catch Us If You Can) contra três americanos, Weekend in London, Having a Wild Weekend (presumivelmente não em Londres, hehehe) e I Like it Like That; em 1966 não saiu LP britânico, apenas uma coletânea (The Hits of Dave Clark Five), enquanto nos EUA tivemos mais três, The Dave Clark Five Instrumental Album, Try Too Hard (um dos LPs mais curtos da história, pois cada lado tem cerca de dez minutos) e Satisfied With You, além de duas coletâneas (Dave Clark Five’s Greatest Hits e More Greatest Hits). No ano seguinte, mais uma coletânea (More Hits by Dave Clark Five) e Everybody Knows saíram na Inglaterra – mas esse último só seria lançado nos EUA em janeiro de 1968. Na edição inglesa, 16 músicas (oito das quais já tinham saído em LPs americanos anteriores), na americana, apenas 12. Ainda em 1967 os americanos veriam mais dois LPs, 5 by 5 e You Got What it Takes (cuja capa, aliás, era a mesma de Everybody Knows na Inglaterra). O LP de 1968 na Inglaterra, sem equivalente nos EUA, seria 5 by 5 (1964-69); o único lançamento americano seria Everybody Knows, com capa diferente do disco inglês de mesmo nome – e curiosamente a capa desse LP americano seria igual ao 5 by 5 (1964-69) britânico. Confuso, não?
O Dave Clark Five original se desfez em 1970, mas Dave Clark e Mike Smith ainda tentaram manter o grupo em funcionamento até 1972, tornando-se Dave Clark & Friends a partir de 1973, com Alan Parker (que tocaria com David Bowie no álbum Diamond Dogs) e Eric Ford (que era um baixista de estúdio que tocou com um monte de gente, incluindo o pessoal da gravadora Immediate, do produtor, empresário e escroque favorito dos Rolling Stones até 1967, Andrew Loog Oldham). O catálogo americano tem muito mais músicas do que o inglês (até porque na Inglaterra a banda lançava sobretudo compactos), e por isso deveria ser o preferido – mas uma boa coletânea em CD duplo lhe dá bastante Dave Clark por menos dinheiro.
The Hollies
O caso do The Hollies é curioso, à medida em que há vários lançamentos com nomes distintos nos EUA que correspondem mais ou menos aos LPs britânicos da época, e isso ocorreu até os anos 70(!), bem depois de as discografias das bandas britânicas terem começado a se unificar nos dois países. E um detalhe interessante: a discografia canadense da banda consegue ser diferente das outras duas! O primeiro LP britânico, Stay With The Hollies, saiu em janeiro de 1964, e a versão americana, Here I Go Again, em junho daquele ano pela Imperial Records; cinco músicas (“Baby Don’t Cry”, “Mr. Moonlight”, “Little Lover”, “Watcha Gonna Do ‘Bout It” e “Candy Man”) foram extraídas, e “Just One Look” (com seu lado B, “Keep Off That Friend of Mine”) e “Here I Go Again” (lançadas em compacto na Inglaterra) foram adicionadas. O LP britânico contava com 14 músicas, o americano, 12.
Em novembro de 1964, In The Hollies Styl saiu na Inglaterra; como vendeu pouco (como aliás o primeiro disco), os EUA deixaram o disco passar. O terceiro LP britânico, simplesmente intitulado Hollies, saiu em setembro de 1965. A Imperial lançou-o como o segundo LP americano sob o título Hear! Here!. Ambos saíram com 12 músicas, com o americano incluindo “I’m Alive” e “Look Through Any Window” no lugar de “Fortune Teller” e “Mickey’s Monkey”. Já em 1966, Would You Believe? sairia na Inglaterra e Beat Group! nos EUA: o primeiro com 12 músicas, o segundo com 11. Os americanos perderam a versão de “I Am a Rock”, de Paul Simon, bem como “Stewball”, “Sweet Little Sixteen” e ”I’ve Got a Way of My Own”, e em troca receberam uma velharia como “Mr. Moonlight”, que saíra no primeiro LP britânico e não rolara nos EUA, e duas novidades, “Running Through the Night” e “A Taste of Honey”. Ainda em 1966 sairia o 5º LP britânico, intitulado For Certain Because, lançado nos EUA e Canadá como Stop! Stop! Stop! (usando a última música como faixa-título), mas sem diferenças na track list. Músicas que “sobraram” dos discos ingleses anteriores e o compacto de sucesso que lhe deu o título formaram a exclusividade americana “Bus Stop”, outro lançamento de 1966.
Em 1967 haveria um Greatest Hits idêntico nos EUA e GB – mas não no Canadá… E logo depois sairia Evolution, que além de ter uma mixagem diferente nas edições americana e britânica, ainda saiu com dez músicas na primeira e doze na segunda; nove são iguais, mas a americana traz “Carrie Anne” (perdendo “Water on the Brain”, “When Your Light’s Turned On” e “Leave Me” no meio do caminho). “Leave Me” sairia no LP americano Dear Eloise/King Midas in Reverse, que equivale ao britânico Butterfly; a outra diferença é a inclusão de “King Midas in Reverse” no americano (na Inglaterra a música só saiu em compacto), e o tradicional corte de músicas (“Pegasus”, “Tried It” e “Elevated Observations” estão no LP inglês, com 12 músicas, e não no americano, que só trouxe 11). No ano de 1968, a compilação The Hollies Greatest saiu na Inglaterra, mas não nos EUA. Assim, não houve LP americano nesse ano e, já em 1969, The Hollies Sing Dylan saiu nos EUA como Words and Music by Bob Dylan com a mesma tracklist e uma capa ligeiramente diferente.
Ainda em 1969, The Hollies Sing Hollies foi lançado na Inglaterra e, aproveitando o sucesso do compacto com essa música, saiu como He Ain’t Heavy He’s My Brother, nos EUA; duas músicas do disco inglês foram limadas (“Soldier’s Dilemma” e “Marigold: Gloria’s Swansong”) e He Ain’t Heavy… entrou, formando um disco com 11 faixas e uma capa mais bonita que a original. Em 1970, Confessions of the Mind saiu na Inglaterra, e para não fugir à regra, nos EUA foi lançado como Moving Finger; os dois LPs tinham 11 músicas, mas duas eram diferentes: “Marigold…”, que fora retirada do álbum anterior nos EUA, encontrou abrigo aqui, e ainda se incluiu “Gasoline Alley Breed”, ao passo que “Separated” e “I Wanna Shout” foram retiradas – o resultado é que pela primeira vez um LP americano dos Hollies tinha duração maior que o britânico!
Daqui em diante as discografias se unificaram (à exceção, naturalmente, das coletâneas), ainda que Distant Light tenha demorado vários meses para ser lançado nos EUA, e Write On e Russian Roulette tenham se tornado exclusividades britânicas. Para compensar, saiu exclusivamente nos EUA uma compilação de músicas desses dois discos, intitulada Clarke, Hicks, Sylvester, Calvert, Elliott, com uma música de “Another Night” (que teve edição americana) para encher linguiça. Finalmente, The Hollies Live Hits (que em vários países saiu apenas como The Hollies Live – na Argentina recebeu o nome The Hollies En Vivo) saiu nos EUA somente em 1998, exclusivamente em CD e como The Hollies Live. Complicado, não? Mas escolher a discografia a ser seguida pelo colecionador é fácil: melhor comprar os lançamentos britânicos (que trazem mais músicas) e buscar os compactos em coletâneas.
Manfred Mann
Manfred Mann liderou a parada americana em 1964 com “Doo Wah Diddy Diddy”, dando origem a uma discografia bastante confusa ao longo de quatro anos, até o grupo se desfazer em 1968 – e o tecladista que dava nome ao grupo formar o Chapter Three e posteriormente a Earth Band, mas isso é outra história. Como o Manfred Mann conseguiu
um sucesso bem prematuro na British Invasion, essa confusão toda era algo de se esperar. The Five Faces of Manfred Mann saiu na Inglaterra em 11/9/64 e nos EUA em fevereiro de 1965 – mas em 17 de setembro de 1964 os EUA viram o lançamento de The Manfred Mann Album. Five Faces (UK) e Album são equivalentes, com o primeiro apresentando 14 músicas contra 12 do segundo; Album traz “Doo Wah Diddy Diddy”, que não aparece no LP britânico, que traz “Untie Me”, “You’ve Gotta Take Me” e “I’m Your Kingpin” a mais – estas duas últimas, com mais dez músicas, formariam a versão americana de The Five Faces of Manfred Mann. Em setembro de 1965, My Little Red Book of Winners foi lançado nos EUA; boa parte das músicas que compõem esses dois LPs americanos de 1965 foi extraída dos vários EPs que a banda lançou na Inglaterra entre 1964 e 1965 – e que não saíram nos EUA.
O segundo LP britânico, Mann Made, lançado em outubro de 1965, saiu idêntico (milagre!!) nos EUA em novembro do mesmo ano como o quarto álbum da banda inglesa liderada por um sul-africano. Gravado ao longo de várias seções, esse disco traz a participação de Jack Bruce – o guitarrista e saxofonista Mike Vickers deixara a banda e foi Tom McGuiness, que até então ocupava a cadeira de baixista, que o substituiu. Nos EUA, em julho de 1966, saiu Pretty Flamingo, sem equivalente na Inglaterra, que precisou esperar até outubro para ver o Manfred Mann lançar seu terceiro LP, As Is. Embora a Wikipedia mencione uma edição americana para o álbum As Is, não encontrei informações em outros sites que pudessem confirmar. Em 1968, Mighty Garvey saiu na Inglaterra e Mighty Quinn, nos EUA. O primeiro tem 14 músicas, o segundo, 11, mas apenas 10 são comuns, pois o LP americano traz “Semi Detached Suburban Mr. James”, que não aparece no inglês, que traz três versões de “Happy Families”, e mais “Harry The One-Man Band” para completar as catorze faixas. Ainda em 1968 a banda lançou nos dois países Up the Junction, trilha sonora de filme, mas à parte a capa, não há diferenças entre as versões. No todo, um fã deve buscar as duas discografias se quiser ter acesso a tudo o que a banda gravou (o que naturalmente dará alguma repetição, mas fazer o quê?), mas se você não se importar com a aquisição de coletâneas, a discografia britânica, somada a duas boas coletâneas (uma que trate da fase inicial com Paul Jones e a outra com Mike D’Abo), é o bastante.
Em dois dias encerro essa série trazendo mais alguns importantes nomes do cenário britânico e seus conturbados lançamentos diferentes entre Reino Unido e Estados Unidos.
Excelente essa série Marcello. Muito esclarecedora. Para colecionador nenhum botar defeito
Discordo…
Um colecionador maluco ficaria maluco com todas esas informações. Ainda bem que sou normal (e não sou lá tão fã dessas outras bandas aí). De todas as bandas até agora eu quero mesmo o material dos Beatles, dos Stone e a carreira do Who a partir do Tommy. Do resto uma boa coletânea me serve.
Não curte “The Who Sell Out”, Fernando? Acho um disco injustamente esquecido, eclipsado que foi pelo “Tommy”. O bom é que coletâneas do The Who não faltam, mas ainda ficaria com a “Meaty, Beaty, Big and Bouncy” – até hoje me arrependo de não ter guardado o LP. Animals, Hollies e Manfred Mann a gente se satisfaz com as coletâneas, mesmo, mas especialmente o Manfred tem umas músicas muito interessantes que ficaram sepultadas nos LPs britânicos, em que as influências jazzísticas do Manfred, do Vickers e do Hugg se escancaram. Já o DC5 é mais para quem curte o som mais pop do começo da British Invasion mesmo, gosto de ouvir, mas nunca investi nos discos…
Obrigado, Mairon! Hoje em dia muitos desses discos têm edições especiais juntando as diferentes versões, mas quem gosta de vinil vai ter que recorrer aos LPs originais! E aí umas dicas caem bem…