Melhores de 2024: Por Anderson Godinho

Melhores de 2024: Por Anderson Godinho

Findando este ano de 2024 compartilho, mais uma vez, algumas das coisas que ouvi e gostei, algumas experiências boas para terminar o ano bem. Nesse 2024 não ouvi tanto metal como de costume, o que será corrigido para 2025, até porquê vem muito show por aí!! Infelizmente meu primeiro semestre não foi tão feliz para música, deixei de ouvir muita coisa nova e se quer ouvir muita música. Corrigidos os problemas, no segundo semestre tentei compensar e recuperar o tempo perdido, mas mesmo assim muita coisa ficou para ouvir depois. Como perceberão na sequência, deixei a lista bem eclética. Algumas figuronas vão aparecer, mas muitos ficaram de fora.

Creio que seja importante ressaltar o volume de novidades que nos últimos anos o rock e todas suas variantes tem produzido! Acredito que estamos em uma fase muito promissora inclusive para novas bandas despontarem. Espero que isso continue assim e com o advento da globalização continuemos recebendo e tendo acesso a materiais cada vez melhores. Por outro lado, a remuneração das bandas essencialmente pelos streamings é um tema que pode concorrer contra. Veremos, por hora, segue minha lista.


10. Bring me the Horizon – POST HUMAN: NeX GEn

Começo com uma banda que não sou fã. Realmente não aprecio muito o que esses caras desenvolveram ao longo de sua carreira e não consigo conceber como eles conseguem encher estádios pelo mundo a fora. Porém, esse álbum me faz mudar alguns conceitos perante essas bandas de Metalcore. Nesse caso específico, fiquei com a impressão de que Mr. Sykes e sua patota foram buscar no Bad Omens inspirações e elementos novos para sua musicalidade. Como tais elementos destacaria a inserção de sintetizadores e alguma coisa de eletrônico, além da estética futurista de algumas músicas e a própria capa (que achei ótima, aliás). São 55 minutos distribuídos por 16 faixas que apresentam Metalcore pesado, passagens mais pop com refrões pegajosos e limpos, bem como, alguma coisa de Nu metal. Gostei muito da performasse do baterista Matt Nicholls que é versátil e criativo. Dentre os destaques coloco “liMOusIne” (com participação especial da Aurora), que é pesada, cadenciada, muito potente apesar de que poderiam ter explorado mais a voz da moça; “DiE4u” por outro lado é mais a cara da banda e explica um pouco de sua fama, bem apelativa no pop dramático, mas ficou interessante; outra pesada que curti bastante foi “AmEN” (participação de Lil Uzi Vert e Daryl Palumbo), bem Metalcore com um refrão fácil de cantar e um final arrebatador. Acho que para fechar um top 10 tendo em mente ouvir coisas novas (novas para mim!) ou dar atenção a bandas que repercutem bem por aí, valeu.


9. Týr – Battle Ballads

Fazia algum tempo que não ouvia o Týr, muito em função de não ter curtido seus últimos trabalhos, assim, sinceramente foi um achado que me deixou bem feliz. Nesse álbum eles resolveram apresentar um som mais objetivo e agressivo, creio que deixaram o progressivo de lado e fincaram sua bandeira em um metal sinfônico com muitos elementos de power metal como nas ótimas “Hammered” ou “Dragons Never Die”. Obviamente que são uma das bandas clássicas de Viking Metal, o que está presente em suas letras e alguns elementos folk que encontramos ao longo do disco (Torkils Døtur e Vælkomnir Føroyingar, por exemplo), então não, eles não abandonaram o teor lírico de sua obra. Inclusive cantam em faroese, que é o idioma tradicional das Ilhas Faroe. É um material relativamente curto (cerca de 40 minutos), com músicas que no geral giram em torno dos 4 minutos, no entanto é a melhor coisa que ouço deles em muito tempo. Deveras divertido ouvir, altamente recomendado.


8. Wintersun – Time II

Por motivos pessoais, profissionais e casuais me desloquei muito de ônibus esse ano de 2024, isso fez com que optasse por escolher coisas diferentes do que estou acostumado a ouvir. Assim cheguei em bandas como Fleshgod Apocalipse, God is an Astronaut e finalmente o Wintersun. De modo geral me aproximei de bandas que criam esse som etéreo, cósmico, atmosférico chame como quiser. Os finlandeses do Wintersun apresentam um death metal com muita melodia e ambientações incríveis. São músicas complexas, longas, com uma orquestração e corais por vezes, mas sempre muito pesado. A voz limpa e os guturais se revezam enquanto a bateria típica de death metal come solta. O apelo melódico aparece, mas de modo não tão constante como em bandas típicas do death metal melódico. A banda em si conta com membros ilustres como Kai Hahto (bateria) e Jukka Koskinen (baixo) que fazem parte do Nightwish e, agora, Teemu Mäntysaari que entrou no lugar no Kiko no Megadeth. Dessa forma a banda concentra-se em torno de Jari Mäenpää, vocalista que idealiza o projeto. Sobre o álbum são apenas seis músicas sendo que há um prelúdio um interlúdio e uma coda, digamos assim. Sobram três músicas completas por assim dizer, muito bem construídas. Vale a pena ouvir o material todo na ordem que foi criado e curtir as variações, peso, detalhes apresentados.


7. Linkin Park – From Zero

Eis que o Linkin Park retorna das cinzas e do estresse pós-traumático causado pelo falecimento de Chester Bennington. Anunciam a volta e tudo ocorre muito rápido: single, anúncio oficial da entrada de novos integrantes e especialmente a Emily, show de retorno, novo álbum, turnê! Mal deu tempo de respirar! Escolheram Emily Armstrong para a vaga do finado e, meus caros, me desculpe quem não gostou… ficou muito bom! Não acho válido comparar os dois apesar de ter tido a impressão de que a própria banda fez isso ao expor ela cantando singles do passado de modo excessivo, talvez. Entretanto, se quiser comparar encontrará alguém à altura! Fato. Agora, o álbum está aqui pois realmente curti. Soa como uma espécie de homenagem ao que construíram ao longo dos anos, pois, você encontra músicas muito fortes e que remetem ao início da banda com suas rimas tradicionais, riffs simples e pesados e os tradicionais rasgados (“The Emptiness Machine” ou “Two Faced”), encontrará algo mais experimental em “Overflow”, algumas que poderiam entrar nos últimos álbuns como “Stained” ou “Over Each Other”. Enfim, tem pra todo tipo de fã da banda. Para finalizar, fiquei com duas impressões que veremos se poderão ser confirmadas no futuro: Emily trouxe coisas de fora, parece que sua pegada um tanto voltada pro “HC” trouxe um frescor em interpretações como na boa “IGYEIH” ou em “Casualty”. A segunda coisa é a mudança de baterista, Colin Brittain parece ter mais cartas na manga e sutilmente ter colocados algumas variações mais criativas nesse álbum. Enfim, baita álbum! Pra mim figura entre os três ou quatro melhores da banda.


6. Poppy – Negative Spaces

Conheci a Poppy esse ano por meio de uma das músicas mais legais que ouvi em 2024: “V.A.N.” (Violence Against Nature) do Bad Omens. Ouvi a voz feminina que ao mesmo tempo era suave e inocente, mas que se tornava super agressiva na mesma música e fiquei curioso. Ao buscar sua discografia percebi que havia lançado o “Negative Spaces” nesse ano e ao realizar a audição – sem pretensão nenhuma – fiquei levemente impressionado. Não que ela seja algo fora do comum como vocalista, não é! Ela utiliza-se de alguns subterfúgios tecnológicos para distorcer sua voz de inúmeras formas, por exemplo. Seu timbre também não é nada demais, com uma voz até irritadiça, mas apresenta uma alternância de drives ou algo parecido (?), gutural e voz limpa, uma a voz limpa dócil, amistosa até. Porém o conjunto da obra me deixou muito feliz em ouvir algo tão misturado. Existem umas transições entre caos total e algo extremamente calmo que encaixaram de forma perfeita, como entre “Yesterday” e “Crystallazed”. Encontramos um metal industrial, com passagens completamente pop, melodias bem estruturadas na proposta e que empolgam. A referência que “me resgatou a memória” foi a do Marilyn Manson. Fiquei meio confuso com o álbum, não conseguia saber se gostei ou não, opinião que mudou depois de ouvir várias vezes e faz o álbum estar cotado aqui. Poderia ser mais enxuto, uns 10 minutos a menos fariam bem, mas recomendo para quem gosta dessas “loucuragens” com eletrônicos versus metal.


5. Vhäldemar – Sanctuary of Death

Não achou que eu deixaria um bom Power Metal de fora da minha lista, né?! Mal sabia eu que seria com uma banda cujo nome é Valdemar… Alguns anos atrás li uma reportagem com bandas que possuem nomes engraçados em português e lá estava o Vhäldemar. Falando sério agora, como expliquei anteriormente, não ouvi tanto metal quanto gostaria, mas ao menos os principais lançamentos consegui ouvir. Por tal motivo, sem medo, coloco “Sanctuary of Death” como melhor álbum de power metal que ouvi esse ano. Não chega a superar os que deixo na sequência e galgar uma melhor posição no meu ranking, mas foram audições bem interessantes e empolgantes. Senti algo de Kai Hansen aqui e ali, um “quê” de Grave Digger talvez, e isso me atraiu na hora. Os caras são primorosos, muitas músicas bem rápidas, guitarras apontando riffs bem clássicos a toda hora, achei eles criativos dentro dos limites do estilo (sem inovar), muito interessante mesmo. Destaco a primorosa “Devil’s Child” que abre o álbum com velocidade e agressividade, na verdade quase tudo ali é agressivo; A faixa título é outra muito boa com momentos distintos começando épica, ganhando cadência e explodindo em uma frase completa de refrão grandiosa; A balada “Forevermore” é bem poderosa, também; Por fim a ode ao metal chamada simplesmente de “Heavy Metal” resume bem a obra! Portanto, deixo os espanhóis do Vhäldemar com esse honroso quinto lugar na minha humilde lista!


4. Blood Incantation – Absolute Elsewhere

Essa foi outra banda que passei a ouvir durante infinitas horas de ônibus entre Curitiba e São Borja (pesquisa ai!), já tinha ouvido falar, ouvido alguma coisa, mas nunca parado para ouvir com calma. Esse álbum começou a aparecer recorrentemente pela mídia e me chamou a atenção. Caramba que paulada! A temática cósmica remete ao terror do grandioso H. P. Lovecraft, e para materializar isso em música temos death metal e muito progressivo. Camadas sobre camadas criam uma atmosfera única, muito carregada! É um som diferente. A obra se divide em dois grandes atos com aproximadamente a mesma duração (“The Stargate” e “The Message”), são apenas seis músicas, mas intensas. Creio que a primeira metade é mais introdutória com quebras para uma sonoridade mais calma ocorrendo de modo recorrente. A segunda metade é mais pesada, suja, obscura, porém, os elementos progressivos continuam a aparecer constantemente. É uma batalha entre os dois gêneros que termina com eles fundidos. É realmente muito interessante esse som. Acredito que apenas ouvindo o álbum ou pelo menos uma dessas duas “metades” da pra ter uma ideia do que se trata, então, ouça!!


3. The Black Crowes – Happiness Bastards

Finalmente o pódio! Mas primeiro uma história com os Crowes! Lembro de ir pra escola (anos 90-2000), aquele frio do “djanho”, e, enquanto andava pela rua, ouvia na extinta 96 Rock (de Curitiba) uma mescla de clássicos do rock e alguma coisa emergente. Lá conheci algumas bandas, dentre elas o Black Crowes. Devo ter algum K7 com “Yellow” do Cold Play, “Bicho do coco” do Manu Chao e “Remedy” dos Crowes guardada em um canto escuro qualquer. Vamos ao terceiro lugar da minha lista: Foi um hiato de bons 30 anos e talvez tenha sido melhor assim, agora, esse retorno do Black Crowes ficou muito bom, muito positivo!! Por dinheiro ou não, os irmãos Robinson se puxaram em fazer um material que honra seu legado, e mais que isso, se incorpora à discografia da banda em lugar de destaque. Senti falta de um hit mais forte e chamativo, impactante, mas o álbum é cheio de ótimos momentos, cabiam mais duas a três músicas ali. Gostoso de ouvir do início ao fim. Destaco “Rats and Clowns” que empolga nos solos logo na segunda faixa; a ótima “Dirty Cold Sun” com uma sonoridade muito animada e Rock ‘n’ Roll; e pra fechar três “Follow the Moon” um pouco mais de melodia, com uns corais bem no estilo clássico da banda. Ótima pedida. Espero que sigam fazendo shows e materiais novos!


2. Lucifer – V

Mais do mesmo! É isso que Johanna Sadonis e trupe trazem no glorioso “V”. Não tem mais o que escrever. Você gosta do que eles fizeram antes? Se sim, ouça isso aqui tomando umas e aprecie! Logo na abertura do álbum “Fallen Angel” vem rasgando, performasse linda de Sadonis, solo simples e matador, música rápida, ouso dizer que é das melhores da banda! A segunda “At the Mortuary”, mais cadenciada, entra na sequência e é uma das melhores do álbum! Da uma quebrada no meio, muda sua abordagem na metade da música mas mantém a qualidade! Outra pérola desse disco é a ótima “The Dead Don’t Speak”, bem poderosa em suas guitarras, tem até algo de Ghost ali. “Strange Sister” é mais simplória, com um refrão bobo, um solo muito bom! Um riff fácil… linda! Poderia falar música por música, mas já que a ideia não é essa, vai lá e ouça! Enfim, não sei vocês, mas para mim esse álbum está no top 3 da banda! É um material consistente por inteiro, não ocorrem surpresas, mas tudo que fora apresentado é de qualidade. Não sei se em algum momento irei enjoar de Lucifer, nem sei como eles farão para se renovar, mas por hora que continuem assim.


1. Blue Pills – Birthday

Eis meu primeiríssimo lugar! Blue Pills com seu ótimo Birthday. Não vi nenhuma crítica efusiva sobre esse material e nem encontrei muita gente comentando em seu lançamento ou mesmo depois, acredito que dois pontos ajudam a explicar isso. No primeiro, a produção: a banda optou por gravar ao vivo em estúdio, o que apesar dos acertos em competência dos músicos demanda aquele alinhamento técnico para funcionar com todos os instrumentos simultâneos. Particularmente eu achei muito bom o resultado, ouvi críticas como: “faltou pressão” ou que “escondeu X ou Y em determinados momentos”, ou ainda “o som ficou sujo, baixo, feio”, entre outros. Não acho, o todo é maior que as partes já diriam os sistêmicos. Quem sabe um dia eles regravam e o povo dê mais atenção ao material. O segundo ponto que gerou críticas não tão positivas é de que a sonoridade da banda ficou voltada muito para o Rock deixando de lado elementos Blues. Sinceramente, não concordo plenamente. Acredito que o balanço entre esses gêneros coirmãos ficou um pouco mais pro lado do rock, mas não extinguiu a levada blues por todo o álbum, isso caracteriza a banda afinal. Concordo e senti a diferença de produção e mesmo de ritmo, mas gostei assim mesmo e gostei bastante. Enfim, trata-se de um material poderoso, muito bom de ouvir do começo ao fim. Para terem ideia, quando ouço algo pensando em escrever sobre, acabo dando notas para as músicas de modo a hierarquizar e facilitar meu trabalho, e nesse material nenhuma música ficou abaixo de 8,5, na verdade só duas de onze pegaram essa nota. Deixo como recomendação as ótimas “Somebody Better” (olha o bluesy!), “I Don’t Wanna Get Back on That Horse Again” com uma crescente linda, e, por fim, a rápida e forte faixa título “Birthday”, mas ouça tudo! Estava ansioso por esse material e, na minha opinião, ele cumpriu! Muito bom!


Outros que poderiam, mas não entraram:
Bad Omens – Concrete Jungle [THE OST] (Caos total esse álbum!)
God is an Astronaut – Embers (Mais um etéreo! Imersão total)
Wind Rose – Trollslayer (Seu Valdemar tirou os gloriosos anões da lista!)
Deep Purple “=1” (Só não curtiu quem está de má vontade!)
Fleshgod Apocalipse – Opera (Ficou um pouco aquém das expectativas)
Saxon – Hell, Fire and Damnation (Algumas pérolas aqui!)
Unleash the Archers – Phantoma (A mudança de sonoridade os tirou do top 10)
Hurricanes – Hurricanes (É o Blackberry Smoke brazuca!)
Nestor – Teenage Rebel (Mais uma banda com nome de gente, Hard anos 80 valendo)
Judas Priest – Invincible Shield (Muito longo…pior que o Firepower, mas muito bom)
Crystal Viper – The Silver Key (O que canta essa mulher!

13 comentários sobre “Melhores de 2024: Por Anderson Godinho

  1. Caramba, muita coisa que desconheço e outras de bandas que não ouço faz tempo… Preciso conferir vários desses discos e em especial o da Poppy, que me chamou muito a atenção!

    1. Rapaz, é diferente. Eu curti, mas a estranheza foi notória. Tô pra começar a ouvir as outras coisas que ela gravou.

  2. Lista mais variada até agora. O Hurricanes é ótimo mesmo. O primeiro álbum é um absurdo e esse segundo eu ouvi uma vez só. O Blood Incantation eu ouvi muito tarde, acredito que seria uma inclusão na minha lista.

    1. Concordo contigo!! Ficou bem eclética, acho que foram as várias coisas que passei esse ano. O Hurricanes é muito bom, o primeiro deles curti mais. O Blood Incantation é um negócio diferenciado, fiquei até meio perdido ouvindo. Massa!!!

  3. Curiosamente, só ouvi alguns poucos discos da sua lista auxiliar, nenhum da lista dos 10. Minha lista é a próxima do dia 02/01. Mas vou atrás de tudo o que não ouvi das tuas duas listagens.

    Tenho curiosidade maior pelo Poppy, Vhaldemar e pelo Linkin Park que até agora não fui ver nada com a nova vocalista.

    1. Ouve mesmo, André. O Vhaldemar foi algo que surgiu do nada e me cativou. Gostei mesmo! Potente. A Poppy é aquilo que explanei, um misto de emoções. Já o LP foi nostálgico, um recomeço que agrada a todos, veremos o futuro disso aí. Curti a Emily.

  4. Que lista diferenciada, parabéns! Da maioria dos álbuns eu desconheço até as bandas hahahaheha! Bom assim, muita coisa para desbravar.
    Sobre a lista principal: gostei de ver o disco da turma do Lucifer bem posicionado (acho que eles não deveriam ter perdido para o Blue Pills…) e que banda diferentona o Blood Incantation! Valeu por tê-los listado, nunca tinha ouvido falar!
    Agora, para mim, o verdadeiro tesouro escondido está na lista secundária… QUE DIS-CA-ÇO o “Teenage Rebel” dos suecos do Nestor!! O “Kids In A Ghost Town”, do ano retrasado, é muito bom, mas este é EXCELENTE, não parei de ouvi-lo hoje o dia todo, desde que os vi na sua lista! É tanta coisa que passei batido por eles… Back to the 80’s! Senti saudades do meu Kadett 1.8 com um toca-fitas Roadstar que eu comprei a prestações e no qual só rolava esse tipo de som (até a música para namorar coladinho no carro eles fizeram, “Daughter”). Muito, mas muito obrigado pelas dicas – ouvirei TODOS os que listou e que não conheço e, depois, retornarei com as percepções.

  5. E aproveitando o ensejo de ter esquecido de desejar um bom Reveillon a vocês, aproveito para trazer duas dúvidas (que podem ser sanadas nas próximas listas, vai que…):
    1ª – ninguém vai mencionar os álbuns ao vivo do Rival Sons?! São primorosos!
    2ª – minha maior surpresa até agora: a ausência (até mesmo nas listas secundárias/menções honrosas) da PEDRADA que é o novo álbum do Jerry Cantrell (outro que só surge quando tem algo de qualidade), “I want blood”!!! Na minha humilde lista dos melhores de 2024, ele é pódio…
    Abraços a todos e feliz Ano-Novo!

    1. Marcel
      Normalmente discos ao vivo não entram nessas listas. É uma regra antiga…rs
      Já o Jerry Cantrell eu falo por mim. Gosto do Alice in Chains mas nunca tive interesse nessa carreira solo dele.

      1. Ah, entendi… Faz sentido.
        Quanto ao Jerry Cantrell, se gosta de Alice in Chains, sugiro fortemente, Fernando, que ouça qualquer disco dele – pode começar do mais recente ou do também excelente “Boggy Depot”, do longínquo 1998.

    2. Ouvi poucas vezes os dois discos do Rival Sons, mas gostei bastante, em especial do primeiro. Esse do Jerry Cantrell me escapou, tenho que ir atrás.

    3. esse está no meu top 10 , não tem uma música ruim . o jerry cantrel acertou em cheio. um álbum equilibrado . a sequência de músicas prende a atenção. , nenhuma música se sobresaai a outra de tanto equilibrio. na minha lista está no pódio também

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