Notícias da Semana {6 a 12 de Abril}

Lenda do Death/Thrash Metal, Possessed anuncia show único no Brasil em junho!
Os fãs brasileiros do metal extremo podem se preparar para um evento histórico: a icônica banda americana POSSESSED retorna ao Brasil para um show único que promete estremecer os alicerces da capital paulista. A apresentação acontece no dia 22 de junho (sábado), na tradicional casa de shows Vip Station, em São Paulo, com organização da produtora da Dark Dimensions. Formado no início dos anos 80, o Possessed é considerado um dos pilares do Death Metal e uma das bandas mais influentes do gênero. Com seu som brutal e inconfundível, unindo o peso do Thrash Metal com as raízes do que viria a ser conhecido como Death Metal, o grupo marcou época com o clássico álbum Seven Churches (1985), que até hoje é reverenciado como uma obra-prima do metal extremo.
Sob o comando do carismático vocalista e fundador Jeff Becerra, o Possessed segue firme e relevante, levando aos palcos toda a força de seu legado. Após enfrentar adversidades, um hiato de décadas e retornar triunfante com o aclamado álbum Revelations of Oblivion (2019), a banda mostrou que ainda tem muito a dizer – e tocar – com a fúria de sempre. O Possessed é formado atualmente por Jeff Becerra (vocal), Daniel González e Clandeous Creamer (guitarras), Robert Cardenas (baixo) e Chris Aguirre (bateria).
Essa será uma oportunidade única para os fãs testemunharem ao vivo mais uma vez os hinos que moldaram gerações, como “The Exorcist”, “Pentagram”, “Death Metal” e tantos outros clássicos que definiram um estilo. A apresentação também contará com faixas mais recentes, provando que o Possessed continua tão relevante e brutal quanto nos anos 80. Garanta já o seu ingresso e prepare-se para uma noite histórica ao som de uma das bandas mais brutais e influentes do metal pesado mundial!
SERVIÇO: Possessed em São Paulo
Data: 22 de Junho de 2025 (sábado)
Local: Vip Station
Endereço: Rua Gibraltar, 346 – Santo Amaro, São Paulo – SP, 04755-070
Produção: Dark Dimensions
Assessoria de Imprensa: JZ Press
Abertura da casa: 15h
Início do show: 19h
Classificação Indicativa: +18
Sujeito a alteração no valor do ingresso conforme virada do lote.
Ingressos promocionais válidos mediante a entrega de 1 kg de alimento não-perecível na entrada do evento.
Pontos de Venda (sem taxa de serviço – pagamento em dinheiro):
Vip Station
Ou diretamente com a produtora via Pix à vista pelo WhatsApp: 11 994697487
EPICA lança Aspiral, 9º álbum da carreira
Um dos maiores nomes do metal sinfônico, a banda holandesa EPICA lança o álbum Aspiral. Com 11 faixas inéditas, o disco traz uma renovação sonora para a banda, que chegará ao Brasil em setembro para seis shows. “Todos nós na banda nos desafiamos a criar o melhor álbum possível. Mais uma vez exploramos novas fronteiras musicais e líricas, e esperamos que Aspiral ressoe com as pessoas tão profundamente quanto ressoa conosco. O todo é realmente maior do que a soma de suas partes — este álbum foi feito para ser vivido por completo”, conta a banda. Além das novas faixas, a banda revelou um videoclipe com temática sci-fi para “Fight to Survive – The Overview Effect”. A música se inspira na mudança vivenciada por astronautas ao observarem a Terra do espaço — um momento de deslumbramento, conexão e reconhecimento da fragilidade do planeta.
“Musicalmente, essa canção encapsula todo o espectro do EPICA”, explica a banda. “Do peso à suavidade, do inspirador ao melancólico — “Fight to Survive” carrega tudo isso”. O álbum, antecipado pelos singles “Arcana”, “Cross The Divide” e “T.I.M.E.” é inspirado em uma escultura de bronze criada pelo escultor e pintor polonês Stanisław Szukalski, um dos grandes nomes da arte no século XX e fundador do classicismo retorcido. A obra simboliza renovação e inspiração – palavras-chave que definem o Epica em 2025. No trabalho de Szukalski, cada detalhe traz mais do que se imagina à primeira vista. A banda enxergou essa ideia como a analogia perfeita para a criação do álbum: cada música se sustenta individualmente com uma vibração e significado distintos, enquanto juntas ganham uma força diferente.
Ouça o álbum Aspiral
Assista ao clipe de “Fight to Survive”
Assista ao vídeo ao vivo de “Aspiral”
Assista ao clipe “Arcana”
Assista ao clipe “Cross the Divide”
Assista ao clipe “T.I.M.E.”
Esse simbolismo também se reflete no processo criativo do álbum. Todo o processo de composição e gravação foi reformulado. Foram realizados vários retiros criativos em locais isolados — permitindo à banda criar de forma colaborativa — até sessões de gravação ao vivo em estúdio, que capturaram a energia crua e brutal dos shows. Durante essa fase, a banda adotou um mantra: para criar, é preciso destruir. Isso significou, entre outras coisas, a desconstrução do ego individual em prol da criação coletiva. O resultado é um álbum mais pessoal, direto, vivo e audacioso. Destruindo antigos padrões para se reinventar, o EPICA busca inaugurar uma nova era para o metal sinfônico.
A banda liderada por Simone Simons (vocal) e Mark Jansen (guitarra) tem mais de 20 anos de estrada e 400 milhões de streams no catálogo. Conhecida pelos sons orquestrais, vocais operísticos e riffs pesados, a banda é dona de hits como “Cry for the Moon” e “Sensorium”. Além disso, o Epica tem uma longa relação com o Brasil (o segundo lugar no mundo que mais ouve a banda): já são 35 shows realizados no país (incluindo o próprio festival, Epic Metal Fest, realizado somente no Brasil e Holanda) e a banda retorna em setembro com datas em Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. O álbum conta com arte de capa assinada por Hedi Xandt (Rammstein, Ghost, Parkway Drive) e foi produzido e mixado por Joost van den Broek. Aspiral está disponível em todas as plataformas de streaming.
Tracklist:
Cross the Divide
Arcana
Darkness Dies in Light – A New Age Dawns: Part VII
Obsidian Heart
Fight to Survive – The Overview Effect
Metanoia – A New Age Dawns: Part VIII
T.I.M.E.
Apparition
Eye of the Storm
The Grand Saga of Existence – A New Age Dawns: Part IX
Aspiral
Silent Planet estreia no Brasil com dois shows neste fim de semana
Sensação do metalcore moderno, a banda norte-americana Silent Planet desembarca pela primeira vez no Brasil e faz dois shows neste fim de semana: dia 12/04 em São Paulo/SP (City Lights) e dia 13/04 em Curitiba/PR (Belvedere). A realização é da New Direction Productions junto à Áldeia Produções Artísticas e Monkey (no Chile). O quarteto da Califórnia, em intensa atividade desde 2009, vem com a turnê que divulga o quinto disco, o super elogiado SUPERBLOOM. Além disso, há poucas semanas antes de desembarcar no Brasil, a banda lançou o EP Bloom In Heaven em parceria com outra força do metalcore mundial, Invent Animate.
Em São Paulo, Nations, Emmercia e Distant Shores farão os shows de abertura. Haverá ainda discotecagem de Bia Vaccari, editora do Downstage, em todos os intervalos. Já em Curitiba, as bandas nacionais Heartlistener e Declive farão a abertura do evento. Em recente entrevista à revista brasileira Roadie Crew, o vocalista Garrett Russell falou sobre o que esperar dos shows em São Paulo e Curitiba. “Ainda estamos desenhando o melhor setlist possível. Queremos tocar algumas mais antigas também, porque sabemos que tem muita gente que nos acompanha desde bem antes de SUPERBLOOM. Estamos procurando o melhor jeito de misturar tudo”.
Silent Planet rapidamente se tornou mundialmente conhecida por sua fusão única de letras narrativas e metal moderno. A sonoridade é pesada, densa, com algumas incursões de elementos eletrônicos e passagens atmosféricas. Em estúdio, e também ao vivo, é um som repleto de atmosferas espaciais e guitarras de outro mundo, criando uma experiência totalmente imersiva, com riffs, e nítidas influências de djent. No mais recente lançamento SUPERBLOOM, que colocou o Silent Planet de vez no primeiro escalão do metalcore, a banda fala de temas que utilizam a alegoria do fenômeno em que uma grande quantidade de flores silvestres floresce brevemente de uma só vez, onde geralmente ficam adormecidas, deixando uma impressionante exibição de cores semelhante a um alienígena. Esse fenômeno ocorreu enquanto a banda estava gravando o álbum, combinando perfeitamente com os conceitos do SUPERBLOOM.
O Silent Planet também ganhou território e fãs no metalcore devido aos shows intensos e cativantes. Ao vivo, o vocalista Garrett Russell se movimenta ao tempo todo e se entrega 100%.
SERVIÇO
Silent Planet em São Paulo
Data: 12 de abril de 2025
Hora: 17h (abertura da casa)
Local: City Lights (R. Padre Garcia Velho, 61 – Pinheiros, São Paulo – SP)
Valores:
R$ 120,00 (lote promocional, meia-entrada/solidária)
R$ 140,00 (1º lote, meia-entrada/solidária)
R$ 150,00 (2º lote, meia-entrada/solidária)
R$ 160,00 (3º lote, meia-entrada/solidária)
Silent Planet em Curitiba
Data: 13 de abril de 2025
Hora: 16h (abertura da casa)
Local: Belvedere Bar (Rua Inácio Lustosa 496 São Francisco, Curitiba – PR)
Valores:
R$ 100,00 (lote promocional, meia-entrada/solidária)
R$ 120,00 (1º lote, meia-entrada/solidária)
R$ 130,00 (2º lote, meia-entrada/solidária)
R$ 140,00 (3º lote, meia-entrada/solidária)
Atropina faz turnê histórica por sul e sudeste e encerra divulgação de seu mais bem sucedido disco
A arte ecoa pela eternidade e não seria diferente com uma de suas linguagens, a música. Por isso, um trabalho bem sucedido pode e deve ser explorado ao máximo, principalmente quando se trata de algo produzido de forma independente e dentro de um cenário underground. É assim que Prego em Carne Podre, quarto disco de estúdio da banda Atropina tem sido tratado pelo público e pela própria banda. Lançado em 2021, é o disco ainda a ser divulgado e, para fechar esse ciclo com chave-de-ouro, eles fazem uma turnê pelo sul e sudeste do país tendo o álbum como principal mote.
Com o nome de “O Derradeiro Prego”, a tour passará por quatro estados, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo, culminando em atos pouco vistos pelos headbangers brasileiros, onde a banda vai destilar toda sua fúria com seu death metal característico. Do dia 13 ao dia 22 de junho, em algumas datas ao lado do Desdominus, Mortage e Póstuma, permanecem na estrada apresentando sua sonoridade extrema e os temas anticristãos e blasfemos que compõem as suas obras.
“Lançamos o Prego em Carne Podre em meio a pandemia, o que deu uma atrapalhada na sua divulgação, sendo que só conseguimos começar a fazer as tours desse álbum cerca de um ano depois. Mesmo assim a repercussão do lançamento foi incrível, seja visto pelo retorno dos fãs, ou pelas resenhas dos veículos especializados, onde figuramos no Top 3 de lançamentos do Brasil pelo site Underground Extremo, e figuramos entre os Top 20 de álbuns internacionais pela revista World of Metal de Portugal, no ano do lançamento. Os shows do “Prego em Carne Podre” percorreram festivais do sul do Brasil e da Argentina, onde ainda tocamos ao lado de grandes bandas do cenário mundial como Mork, Sinister, Incantation e Suffocation”, explica Murillo Rocha, vocalista e baixista em algumas ocasiões. As datas serão as seguintes:
13/06 – Porto Alegre/RS (Caos Bar)
14/06 – Porto Belo/SC (Bar do Castelo)
15/06 – Curitiba/PR (92 Graus)
18/06 – São Paulo/SP (Niá) ao lado do Desdominus
19/06 – Várzea Paulista/SP (Barphomet) ao lado do Desdominus e Mortage
20/06 – Americana/SP (Hup) ao lado do Desdominus e Póstuma
21/06 – Sumaré/SP (Las Vegas BeerHouse) ao lado do Desdominus
22/06 – Piracicaba/SP (Oficina Bar) ao lado do Desdominus
“Agora, para a última tour de divulgação desse álbum, escolhemos passar por lugares que nunca havíamos tocado, mas que temos uma legião de fãs, e São Paulo entrou nessa rota como uma excelente escolha para o último prego desse caixão. Na sequência entramos em estúdio para gravarmos o próximo álbum que deve ser lançado em 2026, comemorando os 30 anos da banda”, complementa Murillo, já trazendo novidades sobre o próximo passo da Atropina. A banda, que além do vocalista, conta com Alex Alves (guitarra/backing vocals), Fernando Müller (guitarra), Cleomar Schimtzhaus (baixo) e Jonas Jacobs (bateria), surgiu em 1996, em Teutônia/RS. Sempre cantando em português, com letras inteligentes que atacam e resistem ao cristianismo, moldou seu som das bases do thrash metal até chegar ao death metal cheio de identidade que destila nos dias atuais.
Com uma discografia sólida, contando com quatro álbuns – Santos de Porcelana (2001), Mallevs Maleficarvm (2014), Porões das Luxúrias (2016) e Prego Em Carne Podre (2021) – um split, uma demo e dois singles, a Atropina já se apresentou ao lado de nomes renomados do metal mundial como Krisiun, Rebaelliun, Incantation, Sinister, entre outros, experiência que será destilada nos atos ao vivo que estão por vir.
Ouça o álbum
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THE CROSS: “Where the Gods Play Silently – A Brazilian Tribute To Saturnus ganha distribuição digital
Mesmo celebrando a excelente recepção do recém-lançado single “Leviathan’s Lament”, a lenda brasileira do Doom Metal, THE CROSS, acaba de anunciar mais um lançamento de peso: o tributo Where the Gods Play Silently – A Brazilian Tribute To Saturnus. Idealizado e organizado pela própria banda, o projeto foi lançado novamente em parceria com a Sangue Frio Records e já está disponível nas principais plataformas digitais de streaming e download em todo o mundo.
Homenagem aos 33 anos de Saturnus
O trabalho celebra os 33 anos de carreira dos dinamarqueses do Saturnus, um dos nomes mais reverenciados do Doom/Death mundial. O tributo conta com 14 faixas — sendo 13 interpretadas por bandas brasileiras e uma pela chilena Aura Hiemis — que prestam reverência à trajetória melancólica e intensa do grupo europeu. O lançamento representa não apenas uma ponte entre a cena latino-americana e os pilares do Doom europeu, mas também uma valorização da capacidade criativa e interpretativa dos artistas brasileiros dentro do gênero. Ouça agora.
THE CROSS será headliner do festival ‘Ritual Alquímico’, em Brasília
Em meio à divulgação do tributo, o THE CROSS já se prepara para uma apresentação especial como headliner do festival ‘Ritual Alquímico’, que acontece em 20 de abril de 2025, no Teatro de Arena do Guará, em Brasília/DF. Além da banda baiana, o evento contará com nomes de peso da cena extrema nacional, como Paradise In Flames, Luxúria de Lillith, Arguegom, Caligo e Tarrasque, reforçando a diversidade e intensidade do Metal brasileiro. Confira abaixo o serviço completo para mais informações:
SERVIÇO:
Show: THE CROSS no ‘Ritual Alquímico’
Local: Teatro de Arena do Guará
Endereço: QE 46, Conjunto P, Brasília/DF
Data: 20/04/2025 (domingo)
Horário:18h
Ingressos: R$ 40,00 (primeiro lote promocional via Furando A Fila)
Organização:@alquimia.taberna.bar
ATENÇÃO PRODUTORES:
Sites relacionados:
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Bandcamp
Site
SFP – Press & PR
A força do metal moderno Silence The Echo anuncia com orgulho o lançamento de seu terceiro
single, “Don’t Give Up”
Após o sucesso de seus singles anteriores, “Into Serenity” e “Through The Dark”, esta última faixa aprofunda a narrativa emocional que leva ao aguardado álbum de estreia da banda, previsto para este ano de 2025. “Don’t Give Up” é uma declaração poderosa de perseverança nas estações mais difíceis da vida. Ela captura a vulnerabilidade crua de se encontrar sozinho no deserto ou caminhar pelo vale da morte, lutando para se segurar. No entanto, por meio de lampejos de fé e da força para se agarrar à esperança, a música transmite uma mensagem de resistência espiritual e confiança em algo maior. A faixa mostra a mistura única de breakdowns esmagadores, texturas atmosféricas e melodias crescentes do Silence The Echo, tudo unido a uma mensagem relacionável.
Segundo a vocalista Katja Stefanovic, “o single ‘Don’t Give Up’ é o nosso lembrete de que, mesmo em nossos momentos mais quebrados, não estamos sozinhos. Por meio da fé, até a menor faísca pode nos tirar da escuridão”. Silence The Echo surgiu em 2022, a partir da sinergia criativa da vocalista Katja Stefanovic e de seu marido, o renomado compositor e multi-instrumentista Jani Stefanovic (ex-Solution .45, Miseration). O que começou como a visão ousada de uma dupla evoluiu para uma banda completa, contando com os integrantes: Teemu Rautiainen (ex-One Morning Left) na guitarra, Nikke Karaksela (Frail, Ocean Dark) na bateria e Tommi Huuskonen (Ocean Dark) no baixo. Juntos, eles criaram uma identidade sonora que combina metal moderno e metalcore com elementos eletrônicos atmosféricos e ambientes, tudo ancorado por refrões épicos e cativantes. Fãs de bandas como Starset, Within temptation, Dayseeker, Architects e Amaranthe terão no Silence The Echo uma boa adição as suas playlists.
Para alcançar seu som característico, o Silence The Echo voltou a trabalhar com o renomado produtor e engenheiro de mixagem Thomas ‘Plec’ Johansson, no Panic Room Studio. Confira o video clipe de “Don’t Give Up”, que conta com cenas filmadas na Serra do Rola-Moça,Nova Lima/MG e também com a presença de Celso Alves (vocalista da banda Allos), no link.
Silence The Echo é: Katja Stefanovic – Vocal; Jani Stefanovic – Guitarra; Teemu Rautiainen – Guitarra; Tommi Huuskonen – Baixo; Nikke Karaksela – Bateria
Com sonoridade inspirada no rock dos anos 90, Mad Sneaks, lança novo single “Biocide”
A banda paulistana Mad Sneaks, formada por Agno Dissan, Amaury Johns e Phill Andreas, segue consolidando sua identidade sonora inspirada no rock dos anos 90. Com uma energia visceral e influências que passeiam pelo grunge, stoner e rock alternativo, a banda vem construindo uma trajetória marcante na cena underground brasileira. O trio já trabalhou com Jack Endino e Toby Wright, produtores lendários que ajudaram a moldar o som de bandas como Nirvana, Soundgarden, Alice in Chains, Korn e Slayer. Além disso, a Mad Sneaks também contou com a participação especial de Page Hamilton (Helmet) em uma de suas faixas, reforçando sua conexão com nomes icônicos do rock mundial. No palco, a banda já marcou presença em festivais como PMW (Palmas), Goiânia Noise e ainda abriu o show do Red Fang em São Paulo.
Agora, a Mad Sneaks inicia 2025 com uma série de lançamentos, começando pelo single “Biocide”, uma faixa que traduz bem a essência do grupo. A música nasceu de um processo espontâneo: “Estava praticando guitarra, testando alguns dedilhados, e sem querer surgiu essa introdução. A partir disso, tudo se desenvolveu de forma natural e divertida. Como gostamos de um som barulhento, a segunda parte da música instintivamente tomou um caminho mais rápido e pesado. Esse contraste cria uma experiência sonora bem interessante para quem ouve”, comenta a banda.
Curiosamente, “Biocide” foi originalmente composta para ser a última faixa do álbum, mas a estratégia de lançamento de singles permitiu que a banda antecipasse essa canção, uma de suas favoritas para tocar ao vivo. “Estamos ansiosos para lançá-la logo e para que o público crie uma conexão ainda maior com ela nos shows”, afirmam os integrantes. A arte da capa de “Biocide” também tem uma história curiosa. A imagem central é um calango fotografado por Agno Dissan há mais de 15 anos. “Ele já estava morto e seco há muito tempo, mas sua posição criava uma ilusão de ótica, como se estivesse sorrindo. O contraste da imagem conversa muito bem com o tema da música, então decidimos juntar ambas as artes”, explica. A montagem final foi feita por Amaury Johns, responsável por grande parte das capas da banda.
“Biocide“
Live Fast, Die Old mostra referências do punk rock ao alternativo dos anos 90’s
Live Fast, Die Old, álbum de estreia de Jaydson, entrou em todas as plataformas nesta sexta-feira, 11 de abril. As nove músicas do disco fazem uma crônica das vivências do artista e compilam suas referências musicais acumuladas desde a adolescência. Os três singles já disponibilizados (‘I Don’t Wanna Die Young’, ‘Camisa Amarela’ e ‘Filme do Almodóvar’) deram uma ideia do que esperar do play completo. Ouça as faixas já lançadas aqui. Com letras em inglês e português, as composições do registro dividem-se em três eixos centrais. A primeira parte é dedicada às relações interpessoais, a segunda explora a visão crítica da sociedade e, por fim, aparecem os questionamentos existenciais. Boas sacadas, ironia, contestação e niilismo permeiam o conteúdo temático.
Para materializar as composições, Jaydson – que canta e toca guitarra – aliou-se a músicos experientes da cena gaúcha: Marcel Bittencourt (que assumiu o baixo e a produção das faixas), Renato Siqueira (bateria) e Rodrigo Ferreira (guitarra). Instrumentalmente, o quarteto passeia pelo punk rock, hardcore melódico, grunge e rock alternativo. Nirvana, NOFX e Júpiter Maçã estão entre as influências. No mesmo dia em que o debut de Jaydson ganha o mundo, ocorre um evento para marcar o feito. A atividade rola no estúdio RR 44 (Silva Só, 44), a partir das 19h, de graça (basta retirar ingresso aqui). Além da banda que leva o nome de seu principal compositor como atração principal, a ocasião tem pocket show da Nostarda.
Invasão nordestina em São Paulo com o Recife Fest
Uma invasão nordestina em São Paulo. O Recife Fest é o nome do festival que acontece nesse dia 12 de Abril, sábado, no FFfront, um dos picos mais legais da capital paulista. O encontro é inédito com as bandas de Recife, Diablo Angel, Sonika, Vamoz, discotecagem de Lúcio Maia, membro fundador de Chico Science & Nação Zumbi, e lançamento de livro da jornalista e fotógrafa Luciana Ourique. A Diablo Angel que tem mais de 10 anos de estrada e passagem pelos principais festivais de Pernambuco, como Carnaval do Recife, tocando no mesmo palco da Nação Zumbi, São João de Caruaru, entre outros, chega a São Paulo pela primeira vez e traz na bagagem o seu novo disco, O Que Te Dá Prazer.
A Sonika é uma das principais novas apostas de Pernambuco e com apenas 3 anos na ativa, chega a São Paulo pela segunda vez. A banda, que explora diversas vertentes do rock entrelaçando sonoridades típicas de Pernambuco, lançou recentemente a faixa “Candoca”, com participação da Mundo Livre S/A. Já a pernambucana Vamoz, que está atualmente em São Paulo, tem mais de 20 anos e passagem por diversos festivais nacionais. Rock pernambucano com muito fuzz, o seu último lançamento foi o disco “Damned Rock’n’Roll”.
Um dos maiores guitarristas do Brasil, Lúcio Maia é membro fundador de Chico Science & Nação Zumbi e do movimento Manguebeat. O músico também atua como DJ e traz uma discotecagem em vinil com muito ritmo pernambucano. A fotógrafa e jornalista Luciana Ourique traz o seu livro Imagens de uma década em sons, em que capta centenas de shows em imagens e textos, resgatando a história da música pernambucana, nacional e internacional entre os anos de 1998 a 2008, nos palcos de Pernambuco.
Serviço:
RECIFE FEST no FFfront
Sábado, dia 12 de Abril
Rua Purpurina, 199, São Paulo
19h
Discotecagem de Lúcio Maia
Shows com a Diablo Angel, Vamoz e Sonika
Lançamento do livro “Imagens uma década em sons” da Luciana Ourique
Ingressos já à venda pelo site Meapleapp
R$ 30
Realização Marã Música
ANNA RATTO lança VISON NEGRO
Por Charles Gavin
“Este álbum, na verdade, não nasceu intencionalmente. Foi obra do acaso, digamos, muito bem-vinda. Durante os ensaios da turnê do disco Contato Imediato, fomos acrescentando outras canções de Arnaldo, por conta do tempo de show, além do repertório que já havia sido gravado. Num belo dia, Kassin me provocou, sugerindo que eu regravasse três destas canções que já estavam prontas, arranjadas, funcionando super bem. Eu adorei a ideia e topei!”, revela Anna Ratto a este que vos fala, quando perguntada sobre como surgiu a ideia de gravar, novamente, a obra de Arnaldo Antunes. Bem, semente forte, depositada em solo fértil, germina. Vison Negro, o sétimo álbum da cantora e compositora carioca, lançado pela Biscoito Fino, é o microcosmo onde essa sagitariana inquieta, dona de uma diversificada trajetória discográfica, iniciada em 2006, manifesta sua maturidade artística.
Suas escolhas assertivas passaram pela montagem de um notável combinado de produtores, músicos, técnicos e, claro, pela especial seleção de repertório. A princípio, seu plano era registrar quatro canções, apenas. “Era pra ser um EP. Uma espécie de complemento pro Contato Imediato. Escrevi pro Arnaldo sugerindo que ele me enviasse algo novo. Seria a cereja do bolo, junto às outras três releituras. Mas ele mandou seis músicas! E depois, mais umas quatro!…”, explica. O EP transformou-se num álbum de dez faixas. Outra boa sugestão, do amigo e músico Kassin, apontaria os caminhos — se as composições escolhidas eram todas de Arnaldo Antunes (e parceiros), seria natural repetir a dose e reconvocar Liminha, o ex-mutante que produzira Anna no álbum anterior, Contato Imediato, de 2021, presente também, como produtor, em sete discos dos Titãs e dois do ex-titã. Detalhe: Kassin, que também já havia trabalhado com o cantor paulistano em 2015, acabou sendo incorporado ao projeto.
Assim sendo, Anna Ratto, artista de voz potente e aveludada, se debruçou sobre o repertório e neste processo, com seus dois produtores, uma decisão importante foi tomada: fazer um disco cantado e tocado de verdade, com músicos de verdade. Pode soar estranho, mas tal missão é considerada um ato de ousadia em tempos nos quais as ferramentas digitais dominam (plug-ins, apps, libraries e IAs), a linguagem da música pop contemporânea quase que completamente. É fato. Com um elenco de alto nível, formado por craques como Jorge Ailton (baixo), Davi Moraes (guitarra), Marcelo Galter (piano), Paulo Braga (bateria), Tutto Ferraz (bateria), (bateria), Estevan Barbosa (bateria), Elisio Freitas(guitarra) e outras feras, Liminha e Kassin assumiram parte dos instrumentos e as gravações aconteceram em total sintonia: “Somos três personalidades diferentes que se afinaram num lugar muito especial. Não sei muito explicar a magia… Esse tal de match”, completou, Anna.
Divertido e leve, sem ser superficial — ao contrário, Vison Negro é um disco solar, alto astral, cujos arranjos vão direto ao ponto, sem floreios e sem perda de tempo, assim como as letras das canções. A inédita faixa-título, a elétrica “Visom negro” (A. Antunes), que abre os trabalhos, provoca: “Eu te amo, mas eu vivo com você porque você vai fazer sucesso/ E vai dar brilhantes, vai me dar diamantes, vai me dar um vison negro” — por trás do texto que enumera o interesse pelo luxo consumista das influencers da vida, vem a crítica certeira, ácida e bem humorada. Este petardo sonoro e as energéticas “Melhor não enfeitar” (A. Antunes/ P. Miklos/ Liminha), “Não temo” (A. Antunes/ A. Ratto) e “Sem você” (A. Antunes/ C. Brown) formam um sólido bloco de rocks no qual Anna coloca seus pés de vez no gênero. Ela mesma confessa: “Eu fui uma adolescente bem roqueirinha. De fechar os olhos e fingir que era Rita Lee… Eu sou muito fã da Cássia Eller, da Gal-70. A Baby da “fase Kombi”, dos Novos Baianos…”.
Já a viagem pop de Vison Negro faz um pitstop no Pará, com outra inédita, a guitarrada “Bam bam bam” (A.Antunes/ Hyldon/ Ceu), uma delícia. Depois, prossegue até o Caribe com o reggae dub “Dança” (A. Antunes/ M.Monte) e aterrissa em Belo Horizonte, onde Fernanda Takai embarca para dividir os vocais em “Todo dia e toda hora com você” (A. Antunes/ M .Jeneci/ B. Aguiar/ Fefê/ Junix). Nesta bonita balada, as referências timbrísticas que remetem aos Beatles, não são obra do acaso… “Tira o horizonte de mim e mistura tudo em ti para se alegrar”, uma de suas frases, é um dos vários momentos do álbum onde a poesia se alinha à estética sonora — as radiofônicas “Um branco, um xis, um zero” (A. Antunes/ M. Monte/ P.Gomes) e “Se tudo pode acontecer” (A. Antunes/ A.Ruiz/ P. Tatit/ J. Bandeira) confirmam a tese.
E por falar em estética sonora, um dos aspectos que chama a atenção é a sonoridade do disco, forte, cristalina e vigorosa. É natural esperar este tipo cuidado — a qualidade do som — de Anna e da dupla de produtores Liminha e Kassin. Porém, certamente, a chegada do experiente de Michael H. Brauer, engenheiro estadunidense consagrado que trabalhou com estrelas como Aretha Franklin, Rolling Stones, Bob Dylan, Paul McCartney, Leonard Cohen, Roger Daltrey e Coldplay, dentre nomes do pop internacional, acrescentou um ganho excepcional na mixagem, colocando seu altíssimo padrão de áudio em todas as faixas. Que som! Que pressão! Certamente, Vison Negro soará diferente aos familiarizados com a obra de Anna, dona de voz potente e aveludada. “Busco evitar a repetição. Em tudo na vida. Não é fácil. Mas quero me conhecer em outros “cantos”, literalmente. Claro, sem perder a noção daquilo que me cabe, que soa bem e verdadeiro. Tenho dito sempre que música é que nem roupa. Precisa vestir bem.”, reflete.
O sétimo álbum de Anna Ratto chega repleto de personalidade e perspectivas (sete é um número da plenitude, segundo a cabala). Há de se destacar a resiliência da artista independente, inserida num cenário alternativo desafiador que, cada vez mais, exige convicção e determinação. Quais rumos seguir para levar seu trabalho em frente no fragmentado mercado fonográfico nacional – eis a questão. “Com esse disco então, furar bolhas e romper certas barreiras seria uma surpresa sem fim…Mas isso já não é uma preocupação. Isso nunca pode dirigir uma artista”, afirma Anna. Pois que venham a turnê de Vison Negro e o justo sucesso.
Gravado por Daniel Alcoforado e Mauro Araujo nos estúdios Nas Nuvens e Marini.
Produzido por Liminha e Kassin.
Mixado por Michael H. Brauer.
Assistente e Protools engineer – Nathaniel Hawkins.
Masterizado por Felipe Tichauer
1- Vison Negro (Arnaldo Antunes)
Voz – Anna Ratto
Baixo e guitarra – Kassin
Guitarras – Liminha
Bateria – Estevan Barbosa
Voz – Anna Ratto
2-Um Branco, Um Xis, Um Zero (Arnaldo Antunes / Marisa Monte / Pepeu Gomes)
Voz – Anna Ratto
Liminha – baixo, violão e guitarra
Kassin – programação > percussões
Antonio Dal Bó – teclado
Paulo Braga – bateria
Daniel Alcoforado – pro tools
3-Dança (Arnaldo Antunes / Marisa Monte)
Voz – Anna Ratto
Liminha – baixo e guitarra
Kassin – guitarra
Tuto Ferraz – bateria
Marcelo Galter – piano
Daniel Alcoforado – pro tools
4-Bam Bam Bam (Arnaldo Antunes / Hyldon / Céu)
Voz – Anna Ratto
Liminha – baixo
Kassin – guitarra
Davi Moraes – guitarra
Marcelo Galter – piano e rhodes
Estevan Barbosa – bateria
Anna Ratto – xequerê
Daniel Alcoforado – Pro Tools
5-Melhor Não Enfeitar (Arnaldo / Paulo Miklos / Liminha)
Voz – Anna Ratto
Liminha – violão e guitarra
Kassin – baixo
Elisio Freitas – guitarra
Estevan Barbosa – bateria e pandeirola
Daniel Alcoforado – Pro Tools
6- Lágrimas no Mar (Arnaldo Antunes / Marcia Xavier / Pedro Baby / João Moreira)
Voz – Anna Ratto
Liminha – guitarra e violão
Kassin – Lapsteel
Jorge Ailton – baixo
Antonio Dal Bó – teclado
Estevan Barbosa – bateria
Daniel Alcoforado – Pro Tools
7-Não Temo (Arnaldo Antunes / Anna Ratto)
Voz – Anna Ratto
Liminha – guitarra e violão
Kassin – baixo
Tutto Ferraz – bateria
Daniel Alcoforado – Pro Tools
8- Todo Dia e Toda Hora Com Você (Arnaldo, Marcelo Jeneci, Betão Aguiar, Fefê e Junix)
Voz: Anna Ratto
Feat: Fernanda Takai
Piano e piano elétrico – Marcelo Galter
Guitarra e violão – Liminha
Baixo e Sitar – Kassin
Bateria – Tuto Ferraz
Fernanda Takai gravada por John Ulhoa, no estúdio 128 Japs, Belo Horizonte.
9-Se Tudo Pode Acontecer (Arnaldo Antunes / Alice Ruiz / Paulo Tatit / João Bandeira)
Voz – Anna Ratto
Liminha – guitarra
Kassin – guitarra e violão
Jorge Ailton – baixo
Antonio Dal Bó – teclado
Estevan Barbosa – bateria
Daniel Alcoforado – Pro Tools
10- Sem Você (Arnaldo Antunes / Carlinhos Brown)
Voz – Anna Ratto
Liminha – baixo e guitarra
Kassin – guitarra
Elisio Freitas – guitarra
Antonio Dal Bó – teclado
Daniel Alcoforado – Pro Tools