War Room: Carly Rae Jepsen – E·MO·TION Side B [2016]
Por Alisson Caetano
Participação de Bernardo Brum, Eudes Baima e Mairon Machado
Carly Rae Jepsen não teve o início de carreira mais interessante da história. Ela estourou nos canais infantis e MTV’s da vida com o single “Call me Maybe”, que na verdade não passa de um hitzinho pop ruim. A grande guinada na carreira da moça veio com o lançamento do disco E·MO·TION [2015], que surpreendentemente é um ótimo disco de synthpop atual, mas fazendo óbvias referências a época de ouro do pop oitentista com referências muito bem executadas de Michael Jackson, Madonna, Depeche Mode e afins.
Esse EP saiu esse ano e são algumas faixas que não entraram no disco final. Eu estava muito empolgado pra ouvir esse disco, já que eu realmente gostei demais do trabalho que originou essas faixas. Para não curtir o trabalho solitariamente, convoquei alguns amigos para desfrutar deste EP também.
1. First Time
Bernardo: Interessante saber disso, depois vou ouvir o Emotion
Alisson: Na verdade ela tá com uma projeção boa atualmente. Shows lotados e críticas favoráveis dos principais sites atuais.
Mairon: Ok, começamos o martírio
Eudes: Sou neutro… nunca soube que a moça existia…mas também não conhecia nem o ator que morreu … Introdução sem vergonha …
Mairon: Madonna início de carreira com uma voz mais chata que
Alisson: Batidas com feeling anos oitenta pra ninguém botar defeito, só que com uma produção cristalina, volumosa e caprichada. Já começou bem.
Mairon: Esse “baixo eletrônico” é típico do primeiro disco da Madonna. Copia barata e pouco inspirada. Mas a voz da garota não é das piores.
Eudes: Melodinhazinha gostosa e esquecível … Primeira faixa é pop padrão de rádio FM coxinha. Ela trabalhou no Clube do Mickey?
Bernardo: Sim, parece algo entre “Girls Just Wanna Have Fun” e “Material Girl”, mas com uma eletrônica mais moderna.
Eudes: Ômi, olha o respeito com “Girls Just Wanna Have Fun” …
Mairon: Bem melhor que Cindy Lauper.
Eudes: Eu canto melhor do que a Cindy Lauper…
Mairon: Por que sempre esquecem da Paula Abdul? Acho que ela cantava bem mais que a Cindy Lauper
Alisson: Who’s Cindy Lauper?!?
Mairon: Ahuahauhaua, esse Alisson.
Bernardo: Mas realmente ela tá arriscando umas harmonias que lembram a Lauper e a Madonna.
Alisson: Talvez eu esperasse mais destaque pro baixo, mas tá ótimo, gostei do clima. Alegre, provavelmente nem vou lembrar dela depois, mas ainda assim gostei.
Bernardo: Grava um CD que eu boto offline no meu Spotify. 😀
Eudes: Reconheço que a produção é boa. Ela digere bem os clichês dessa coisa pop dos anos 80 que, em boa parte, continua o mesmo até hoje…
Alisson: Grande acerto da faixa é acabar na hora certa.
Eudes: O final nos pega de surpresa.
2. Higher
Alisson: Gostei que essa tem um clima mais introspectivo, meio Depeche Mode, talvez. Gostando mais ainda.
Mairon: Porra, se não fosse a voz masculina, era Depeche Mode certo, com um que de Human League. Inspirações oitentistas em alta nesse disco.
Bernardo: Oh, agora essa introdução meio synth me fez lembrar do Human League.
Mairon: Bah, mas o refrãozinho estragou. Virou Miley Cirus do Paraguai.
Alisson: Sério, to me soltando mais ainda aqui em casa. Negócio tá bom demais
Eudes: Hahaha, o comercial entre as faixas no youtube é o Al Green…me assustei com a subida de nível.
Mairon: Uma lástima não ter aparecido esse comercial para mim. Al Green é gênio
Bernardo: Tem que rolar uma concessão à sonoridade de hoje, né?
Mairon: Essa daí é totalmente passável, por favor. Rezando para terminar aqui.
Bernardo: O refrão não é tão inspirado mesmo, o que é uma pena. Se segurasse essa onda new wave/synthpop, seria musicão.
Eudes: Esta base sequencial eletrônica é bacana. Mas a voz dela fica mais anasalada nesta faixa… mais Lauper.
Mairon: Falaram tudo, Eudes e Bernardo.
Eudes: Puxa, detesto percussão eletrônica…
Bernardo: A priori não me incomoda não, só se o resultado for ruim.
Eudes: As faixas serem curtas é boa ideia.
3. The One
Alisson: Gostei desse começo meio Minimal Wave.
Bernardo: Música pra se jogar no pistão.
Mairon: Outra introdução Depeche Mode. Uma lástima o vocal. Cria uma baita expectativa, mas daí … Disco caindo ladeira abaixo que nem o meu Colorado …
Eudes: Introdução (bem) chupada de Kraftwerk.
Bernardo:
Bernardo:
Alisson: kkkkk
Eudes: Acho que ela abusa destes breaks em todas as faixas até agora. Mas gostei desse refrão.
Alisson: Acho louvável ela tentar criar refrões simples, nada muito complexo, mas com melodias agradáveis.
Bernardo: Tá uma produção bem azeitada. Não achei nada memorável, mas essa passagem do baixo mais cadenciado pro refrão mais upbeat tá bem fluido.
Alisson: Exatamente, vê-se que não é algum pop pobre de conteúdo e descartável. A produção é orgânica e as referências são certeiras.
Eudes: Eu já senti falta de um baixão bem baixo…poderoso. O forte da faixa é o bom refrão…já grudou aqui na parte mais vira-lata do meu cérebro.
Bernardo: Mesmo sendo curta, ainda dava pra terminar antes. Perde o fio da meada uma hora.
Mairon: Bah, é uma má hora ouvir esse álbum. Tenho ouvido bastante Madonna nos últimos dias, e pegar um genérico sintético e cheio de conservantes assim cai como uma Nova Schin quente depois de várias Budweisers bem gelada
4. Fever
Mairon: É aquela?
Bernardo: Não sei porque achei que ia ser uma versão do clássico da Peggy Lee. Hahahaha
Eudes: Ah, a balada!
Mairon: Aaaaaaaaaaaaaah, achei que era a da porquinha. Que decepção
Alisson: Essa já achei ruim.
Eudes: Algo de Marvin Gaye aqui.
Alisson: Balada pop desse tipo nem a dos caras que manjam pra caramba.
Eudes: Deixou de ser balada…a voz dela dá uma melhorada. Soa mais quente. Não entendo a letra, mas ela deve está sensualizando.
Mairon: Sya >>>>>>>>>>>>>>>> Carly Rae Jepsen. Backstreet Boys faziam pior, mas com mais dignidade
Alisson: Ah, Mairon, chora menos e curte o disco aí, que tá legalzão. Tá bravo só por que o Inter tá caindo, isso sim.
Mairon: Cara, não tô bravo com nada. O disco que é fraquinho mesmo. Ele te traz muitas lembranças de outros artistas que fazem isso com mais dignidade. Por enquanto, fraquíssmo. Começou bem, mas só tá indo ladeira abaixo
Eudes: Uma canção estranha…promete muito no começo. Depois padroniza.
Bernardo: Ainda assim, tá no caminho certo dos grandes artistas pop de hoje. Ainda falta, porém. O problema é que ela já vinha abusando da alternância uptempo/downtempo. Agora ela aposta numa balada “pulsante” que cresce à medida que passa, então ficou meio homogênea.
Alisson: Exato, essa não me disse muita coisa, meio genérica, pra falar bem a verdade.
5. Body Language
Mairon: Voltou a ser Madonna
Alisson: Essa já deu pinta de ser aquelas faixas alegronas, mas o começo foi estranho pra caramba
Bernardo: Essa introdução meio que apostou no jogo ganho da faixa de abertura. Mas quando a cozinha eletrônica ataca, diz a que veio.
Eudes: O produtor é um cara esforçado…tenta variar as paisagens sonoras. A entrada dessa faixa é bem legal. Mas a voz da menina é fraca e sem variação o que torna tudo muito horizontal.
Mairon: Obrigado Eudes. Até que enfim alguém falou o que eu venho dizendo desde o início: a voz é fraca. Nada marcante.
Eudes: Esta faixa renderia algo na voz de uma vocalista negra… o refrão também é legal…mas este oh oh oh corta o barato.
Bernardo: Pois é, acho que no final não soa de todo espontâneo. Poderia ter mais identidade, chutar o pau da barraca.
Alisson: Essa também ficou aquém das anteriores, genérica e refrão fraco.
6. Cry
Bernardo: 6. Crái.
Mairon: Mais uma balada?
Alisson: #climão
Mairon: Essas levadas Depeche Mode são tão saudosas. Por enquanto, a melhor do disco. Gostei do encaixe dos vocais com o clima New Age. Essa tá boa
Eudes: Vixe aí baixou a alma penada da Madonna… até o filtro na voz vem da “Material Girl”.
Bernardo: Essas paisagens sonoras e a capa… Parece que eu tô com a tv ligada nos anos 80, vendo um comercial no intervalo de Miami Vice.
Eudes: Por que ela suspira tanto entre as emissões?
Mairon: Huahauhauhauha!!
Alisson: Não nasci nos anos 80, mas acho que devia ser essas coisas que tocavam na época. Gostando dessa também.
Bem ambientada e tal.
Mairon: Tinha muito disso Alisson, mas era bem melhor. Tinha algo de genuíno, entende?
Bernardo: Achei melhor que a “Fever”.
Alisson: O refrão em tom médio é legal.
Mairon: Esses vocais com “oh oh oh” são desnecessários, ainda mais com falsete
Alisson: É “ah, ah, aaaayy”
Eudes: Na verdade, esta canção é boa. A melhor pro meu gosto, até aqui. Lembra um pouco o Roxy Music dos anos 80, ou “Slave to Love” do Bryan Ferry. É que ser cafona não é para qualquer um…nem todo mundo é Ferry.
Alisson: Nessa altura da faixa acho que poderiam ter encaixado alguma variação.
Mairon: É a primeira vez que você está ouvindo o álbum, Alisson? Não ficou claro para mim
Alisson: Primeira vez.
Bernardo: Não ouviria em casa, mas lá pro meio de uma balada até que cabe bem. Acho que a intenção é dançar devagar e colado… Cumpre o papel. Mas existe referência e emulação… Nisso que o disco me incomoda um pouco.
7. Store
Eudes: Vamos às compras…
Mairon: Nem sei o que dizer. Achei que viria um algo bem diferente e me entra uma baladinha sem vergonha
Bernardo: Balada pro final do disco? Já não é mais original desde que o Aerosmith lançou Toys in the Attic / Rocks hahahaha
Alisson: kkkkkkkkk
Mairon: Apesar de tudo, a menina tem belos olhos
Eudes: Essa ela cantava nos tempos do clube do Mickey?
Alisson: Nossa, esse meio da faixa ficou meio bizarro
Bernardo: Balada devagarinha que empolga no refrão… De novo. Te dizer que tô até com saudade de “Call me Maybe”.
Alisson: com menos AutoTune na voz acho que ficaria mais bacana.
Eudes: Rapaz, amaldiçoou o Led até hoje por ter inventado “Stairway to heaven”… esse negócio de balada obrigatória.
Alisson: Por isso eu não ouço hard rock faz anos, Eudes kkk
Mairon: Pára, Stones já faziam baladas bem antes do Led
Bernardo: Nossa, mais irritante do álbum. Solta até deve funcionar, mas ouvir na sequência ficou chaaaaata…
8. Roses
Eudes: Opa o break desta vez é bem mais esperto… Mais inesperado.
Mairon: A melhor notícia até agora é que o disco está acabando
Eudes: Guitarrinha no começo?
Mairon: Putz, pra que isso?
Bernardo: Mina do céu, alguém manda a Carly ouvir uma Nicki Minaj pra ver se injeta uma adrenalina, descola do marasmo.
Mairon: Acho que os produtores tem uma ideia interessante, mas não souberam colocar em prática.
Eudes: Ela está mais afetada ainda nesta faixa…suspiros mil.
Alisson: Essa tem cara mais atual, mas com resultados mais legais.
Eudes: Apostando no fim da balada…meio mela-cueca.
Mairon: Me lembra mais Lady Gaga isso daí, só que claro, dadas as proporções, beeeeeeeeeeeem mal feito
Alisson: Afffoooo, sai daqui, Lady Gaga é uma porcaria.
Eudes: Lady Gaga só curto quando ela canta com a Yoko. Ou quando aparece nos Simpsons.
Mairon: Para Alisson, ela tem seus méritos.
Eudes: A percussão simulando um pandeirinho ficou maneira.
Bernardo: Gostei das texturas eletrônicas, diga-se de passagem. Salva a música do chororô-meloso-jogo-ganho que predomina no pop hoje, cuja grande perpetradora na minha opinião foi o início de carreira da Taylor Swift.
Alisson: A faixa poderia descambar pra um melodrama enfadonho, mas ela mantém o nível contido em uma faixa fácil de gostar. Um encerramento bacana pro disco. E é isso, galera, disco curtinho, passou rápido, hora das conclusões.
Eudes: Passou rápido? Bicho, vou dizer uma coisa, se ligar numa FM de Fortaleza sábado à noite, toca umas 500 canções igualzinhas a esta.
Considerações Finais
Mairon: Não tenho provas, mas tenho convicção de que esse é um dos piores discos que já ouvi aqui no War Room.
Eudes: Seguinte, meninos, foi bom estar com vocês, brincar com vocês, mas se fosse no tempo em que se comprava disco, não gastaria meus tostões com este não.
Alisson: Eu tinha altas espectativas, já que o E·MO·TION foi um baita disco pra mim. Mesmo sendo um EP de sobras, as faixas possuem força suficiente para manter uma sobrevida bacana e podem funcionar bem em situações de descontração em casa. Bom disco e lembrarei dele no fim do ano no momento das listas.
Bernardo: Pra mim é um EP, né. Disco de sobras… Não tem a unidade, o conjunto, a variação chamativa de um álbum. Parece incompleto, mal selecionado, disperso… Tem bons momentos, boas músicas, mas não é uma boa sequência. Fiquei com vontade de ouvir o E·MO·TION, porém achei esse E·MO·TION SIDE B bem desencontrado. Mas não quero julgar um artista por um EP de lado B.
Eudes: Cantora destas que a indústria americana produz em série, para ser consumida em alguns meses e depois descartadas. Quando uma ou outra escapa, vira Madonna ou Lady Gaga. Neste sentido, a referência a Paula Abdul foi muito pertinente.
Mairon: Eudes disse tudo. Quantas meninas como essa existem no mercado? Uma pena que a Ashley nunca lançou disco. Garanto que a prima mais nova do Will Smith tinha mais talento. A cantora tem muito o que crescer. Inspirações nos anos 80 em alta em todo o disco, mas o resultado final não é dos melhores. Fica em um nível muito próximo a ruindade de Tábua de Esmeraldas, escapando com apenas um > em relação a enfadonha obra de Jorge Ben.
Bernardo: Mairon vai tomar no seu baú com manteiga
Eudes: A obsessão do Mairon com Tábua diz muito da qualidade do disco… sem mais.
Alisson: Quando ele diz que é tão ruim quando Tábua em nem levo mais a sério.
Mairon: É que o Tábua é osso duro de roer né, convenhamos
Alisson: Não, discão, cara. Você que é chato mesmo 🙂
Bernardo: Osso duro de roer é o seu cóccix, Mairon.
Mairon: HUHSUHSUHUSHSU! Imagina se esse disco entra na lista de Melhores de 2016, e deixa de fora uns metálicos? Ia ser interessante a choradeira por lá.
Eudes: Pra deixar fora os metálicos, voto neste para a lista de 2016…
Alisson: Pra top 10 esse não entra não. Vou ouvir hoje a tarde candidato a destronar o David Bowie da segunda posição, inclusive.
Eudes: Pô, vocês já estão fazendo a lista de 2016? Humilhado!
Bernardo: Eu nem cogitei ainda.
Mairon: Huaheuhaueaue
Alisson: Já tenho uns 40 candidatos.
Bernardo: Sei que vai ter Blackstar, Life of Pablo e A Moon Shaped Pool.
Alisson: Vida de Pablo não, pelamor.
Eudes: Vida de Pablo? É sofrência?
Mairon: Honestamente, está difícil ouvir bandas novas de synthpop sem as referências aos anos 80. Ainda não conheci uma banda pós-90 que fizesse algo com qualidade. Nem tô falando de algo como os gigantes como Erasure, Depeche Mode ou Ner Order, mas se fizesse algo simples, na linha do citado Human League, seria legal. Acho que a última boa novidade nesse ramo foi o Dee-Lite.
Eudes: Problema, Bernardo, é que estamos apreciando este disco…se bem, que não fiquei com vontade ouvir outro disco dela não.
Bernardo: Pois é, Eudes e Mairon, mas não achei de todo genérico. Muitas vezes ela tenta mais copiar do que referenciar e é incômodo, mas não achei o saldo de todo ruim. E pelo briefing do Alisson, fiquei curioso.
Mairon: É Eudes, nós que somos velhos mesmo.
Eudes: É previsível, mas deixemos a história decretar o destino da menina na grande enciclopédia da música pop.
Bernardo: Acho que dificilmente será muito lembrado, mas como Alisson disse, é bom para momentos mais descontraídos.
Mairon: Em dois anos ninguém mais saberá quem é essa menina
Eudes: Mulher já reclamando aqui.
Eudes:
Mairon: É hora de encerrar. Vale pessoal.
Eudes: Bueno, meninos, good bye… tenho de sair.
Bernardo: Valeu Eudes. E aqui o Life of Mairon:
Mairon: AHhauhauahuaua
Grande atestado de palhaçada essa tal de Carly Rae Jepsen (sim, aquela que canta “Call be Maybe”) dar as caras aqui na Consultoria. Que vergonha!
Pensei que dessa vez iria ter o War Room com Powerslave, que desde não sei quando venho sugerindo insistentemente pra vocês fazerem.
Mano, não vai ter esse War Room. Desencana.
War Room bom é War Room surpresa. Powerslave é muito fácil …
Só vou parar de encher o saco com “Powerslave” se fizerem um favor pra mim: reformularem o War Room com “The Number of the Beast” falando sobre “Total Eclipse”. Quem sabe assim eu deixo vocês em paz…
Palhaçada pq, o EP é ótimo e um cumpre o papel de bom disco pop chiclete. Voz fraca? A menina chegou ao terceiro lugar do Canadian Idol em 2007. Enquanto vcs estão aqui falando mal dela, ela ja esta milionária.
Sensacional!
Há tempos não via um comentário como esse hahahahahahaha.
Eu não critiquei a voz dela…
O melhor desse War Room foi ter tirado o cabaço do Eudes. Nem doeu né??
“Eudes: Vida de Pablo? É sofrência?”
KKKK melhor parte.
Essa foi de rachar, Ulisses! Marília Mendonça também é outro forte nome para concorrer com o Pablo. E olha que eu nem gosto destes dois…
Conheço um remédio bom para curar sofrência: o disco Powerslave, do Iron Maiden
(pela última vez eu peço, um War Room deste álbum por favor!)