Notícias da Semana {23 a 29 de Abril}
Corrosion of Conformity lança cover para o clássico “On The Hunt” do Lynyrd Skynyrd
O Corrosion Of Conformity lançou um cover para a faixa “On the Hunt” que ficou famosa com a banda Lynyrd Skynyrd. “On the Hunt” foi retirada do terceiro álbum do Lynyrd Skynyrd intitulado Nuthin’ Fancy de 1975 e traz nada mais do que o puro southern rock numa versão singular do C.O.C. que acrescentou um groove arrastado para esta que é considerado um grande clássico da banda. Esta cover para a faixa “On The Hunt” chega pouco antes de C.O.C. iniciar sua próxima turnê de três semanas pelo Reino Unido e Europa, que incluirá apresentações no Desertfest em Londres, Desertfest em Berlin e Soulstone Gathering na Cracóvia.
Mike Dean do Corrosion Of Conformity comentou: “Este é o nosso tributo difícil de encontrar ao Lynyrd Skynyrd, uma grande influência para o COC. Com o recente falecimento do grande Gary Rossington, o último membro original vivo do Lynyrd Skynyrd, pensamos que seria um bom momento para tornar esta celebração do Skynyrd a mais ampla possível.” O Corrosion Of Conformity está atualmente trabalhando em um disco novo com o baterista de New Orleans, Stanton Moore, para um eventual novo lançamento pela Nuclear Blast.
O último álbum de estúdio da banda, No Cross No Crown, foi lançado em 2018, recebendo elogios arrebatadores de fãs e colegas. O icônico guitarrista e vocalista Pepper Keenan voltou ao grupo, com No Cross No Crown chegando como o primeiro álbum de estúdio do COC a apresentar Keenan desde 2005, In the Arms of God. No Cross No Crown de alguma forma soa como se nenhum tempo tivesse passado entre In The Arms Of God de 2005 e hoje. Gravando na Carolina do Norte com o produtor de longa data John Custer, COC gravou No Cross No Crown em cerca de quarenta dias, ao longo de um ano. Algumas das novas jams parecem ter aparecido facilmente em Wiseblood ou Deliverance, dois dos discos mais reverenciados do COC. As pesadas, sulistas e robustas como ‘The Luddite’, ‘Little Man’ e ‘Forgive Me’ são intercaladas com interlúdios melancólicos de guitarra como ‘No Cross’, ‘Matre’s Diem’ e ‘Sacred Isolation’ – assim como o Sabbath costumava fazer nos anos 70.
Ouça a faixa aqui
Assista ao videoclipe para a faixa aqui
Assista ao vídeoclipe para ‘The Luddite‘
Ouça ‘Cast The First Stone‘
Assista ao videoclipe animado com direção de Costin Chioreanu para ‘Wolf Named Crow‘
Kaiser Chiefs lança a dançante “Jealousy”
Um dos principais nomes do indie inglês há quase 20 anos, o Kaiser Chiefs quer as pistas de dança. Após apresentar “How 2 Dance”, eles lançam “Jealousy”, uma das faixas mais empolgantes de uma discografia com inúmeros hits. A canção estará no oitavo álbum da banda, sucessor de Duck! (2019), com produção de Amir Amor (Rudimental) e Lewis Thompson (Becky Hill, Joel Corry, Tom Grennan). Se no último álbum o Kaiser Chiefs buscou influência do soul, nesta nova fase a banda se entrega ao som que se tornou sua marca registrada: dançante, eletrônico e animado. Essa é a sonoridade que fez Ricky Wilson (vocal), Andrew “Whitey” White (guitarra), Simon Rix (baixo), Peanut (teclado) e Vijay Mistry (bateria) conquistarem plateias de todo o mundo, incluindo o Brasil.
“Passamos os últimos 20 anos fazendo música. Algumas foram sucessos, outras foram o oposto disso. Talvez estivéssemos à frente do nosso tempo, talvez estivéssemos presos na nostalgia. Ou simplesmente não eram certas para aquele momento. Nós sempre as amamos, independentemente de qualquer outra pessoa amar ou não. Por isso, foi uma surpresa agradável quando ‘How 2 Dance’ parecia estar em toda parte. Como músico, uma vez que toda a preocupação e medo do fracasso são removidos, tudo o que resta é a liberdade e a diversão”, conta o vocalista Ricky Wilson.
Porém, ele continua: “Mas devo lhe avisar, depois de ouvir ‘Jealousy’, você não conseguirá tirá-la da cabeça. Isso parece algo difícil de se falar, mas se alguém fará isso desta vez, serei eu. Pela primeira vez na minha vida posso dizer que você não vai ouvir uma música melhor este ano”, completa Wilson, empolgado. Trabalhando em mais novidades, o Kaiser Chiefs se prepara para uma série de shows no verão britânico. Enquanto isso, “Jealousy” e “How 2 Dance” estão disponíveis em todas as plataformas de música.
Ouça “Jealousy”
Assista ao lyric video “Jealousy”
Assista ao lyric video de “How 2 Dance”
FREJAT AO VIVO desembarca no Circo Voador dia 6 de maio
No sábado, 6 de maio, Frejat está de volta ao palco emblemático de tantas apresentações, ao lado de uma banda afiada. Frejat Ao Vivo é um passeio pela trajetória do cantor e compositor, uma espécie de viagem biográfica musical. O repertório reúne alguns de seus maiores sucessos, agora “turbinados” e com energia renovada. O show investe em um formato musical eficiente (duas guitarras, baixo, bateria e teclados) e revela as muitas facetas da personalidade musical de Frejat em canções pop sofisticadas, baladas bluseiras, MPB revistada e roquenrol do bom. Quem melhor define Ao Vivo é próprio Frejat: “É um show cheio de sucessos pra gente cantar, dançar e se divertir muito”.
Frejat sobe ao palco do Circo acompanhado por uma das melhores bandas de apoio em atividade no país: Maurício Almeida (guitarra e vocal), Bruno Migliari (baixo e vocal), Humberto Barros (teclados e vocais) e Marcelinho da Costa (bateria e vocais). Cantando como nunca – acompanhado de sua guitarra nos momentos mais agitados e no violão nas passagens mais baladeiras – Frejat apresenta parcerias com Cazuza, como as emblemáticas “Exagerado”, “Bete Balanço”, “Maior Abandonado”, “Por que A Gente é Assim?” e “Pro Dai Nascer Feliz”, além de uma longa lista de hits como “Por você”, “Pedra Flor e Espinho”, “Amor pra Recomeçar” e “Segredos”.
Clássicos da MPB já consagrados na voz de timbre personalíssimo de Frejat, como “Amor Meu Grande Amor’ e “Malandragem Dá Um Tempo”, também fazem parte do roteiro, assim a versão do autor pra “Malandragem”, eternizada na voz de Cássia Eller. A abertura do show fica por conta de Jonnata Doll e os Garotos Solventes, que abrem os trabalhos com o seu ótimo show, misturando punk rock, literatura beat e experiência urbana.
FREJAT AO VIVO no CIRCO VOADOR
Dia 6 de Maio
Circo Voador, R. dos Arcos, s/n
Show de abertura.: JONNATA DOLL E OS GAROTOS SOLVENTES
Abertura dos portões: 22:00
Lote 2
R$ 80,00 e R$160,00 (meia e inteira)
Lote 3
R$ 90,00 e R$180,00 (meia e inteira)
*Ingressos com desconto (50%):
Meia-entrada: estudantes; menores de 21 anos; maiores de 60 anos; pessoas com deficiência; jovens pertencentes a famílias de baixa renda com idades de 15 a 29 anos; diretores, coordenadores pedagógicos, supervisores e titulares de cargos do quadro de apoio das escolas das redes estadual e municipal do RJ e professores da rede pública estadual e municipal do RJ;
Solidário: desconto de 50% para quem trouxer 1kg de alimento não-perecível para doação. Na compra do ingresso solidário, a doação deve ser entregue no dia do show;
Clube O Globo: válido para clientes que apresentarem a carteirinha de associado do Clube O Globo. Desconto limitado a 02 (dois) ingressos por associado;
Giro Metrô Rio: cadastre seu cartão no site do Giro MetrôRio e pague meia-entrada em até 02 (dois) ingressos.
PONTOS DE VENDA
Bilheteria do Circo (dinheiro e cartão de débito/crédito Elo, Visa e Mastercard)
Plataformas da Eventim
HORÁRIO DA BILHETERIA
A bilheteria do Circo Voador abre 2 horas antes da abertura dos portões.
Ingressos disponíveis para toda a programação.
CLASSIFICAÇÃO
18 anos (de 14 a 17 anos somente acompanhado do responsável legal)
Selvagens à Procura de Lei lança single “O Verão Passou, mas o Sol continua aqui”
A banda cearense Selvagens à Procura de Lei, um dos principais nomes do rock alternativo nacional da última década, se renova no single e clipe “O verão passou, mas o Sol continua aqui”. A faixa é um convite para refletir o passado com um olhar positivo. “Essa é uma reflexão sobre a passagem do tempo e a permanência dos significados que começaram lá atrás e resistiram às mudanças. A estação ‘verão’ figura esse sentimento de um um ‘lugar’ que durou um certo tempo, mas que também deixou a chama acesa pros próximos que virão pela frente. É sobre parar no meio do caminho, olhar pra trás refletindo sobre o que aconteceu e seguir caminhando mais forte”, conta Rafa Martins, vocalista e guitarrista na faixa, que ele compôs.
Além dele, fazem parte da banda Gabriel Aragão (guitarra), Caio Evangelista (baixo e back vocal) e Nicholas Magalhães (bateria). O Selvagens À Procura de Lei sempre mesclou gêneros diferentes em seus álbuns, do indie rock em Aprendendo a Mentir (2011) ao classic rock do disco homônimo, indo de uma mistura de rock com MPB em Praieiro (2016) até o mergulho pop introspectivo em Paraíso Portátil (2019). O novo single, primeiro lançamento do grupo desde então, é uma reaproximação da sonoridade do começo da trajetória dos Selvagens. “Foi unânime a vontade de querer lançar um rock nesse momento da banda, algo que nos enchesse de energia e acredito, os fãs também.
A música fala disso, de perceber a sua história, refletir sobre os caminhos tomados e encarar tudo como uma conquista, então acho que foi um grande acerto. A gente já vinha tocando ela nos shows e a resposta tem sido muito boa, tem gente que no final da música já sai cantando, a energia do rock tá bem viva na banda”, reflete Rafa. Produzida em Fortaleza por Diego Marx, “O verão passou, mas o Sol continua aqui” está disponível em todas as plataformas de streaming e o clipe, no canal da banda.
Ouça “O verão passou, mas o Sol continua aqui”
Assista “O verão passou, mas o Sol continua aqui”
Crédito: Arthur Henrique
Ficha técnica
Rafael Martins – voz e guitarra
Gabriel Aragão – guitarra
Caio Evangelista – baixo e back vocal
Nicholas Magalhães – bateria
Diego Marx – produção musical
Ricardo Araújo Ponte – mix e máster
Foto da capa – Arthur Henrique
Direção de arte – Davi Serrano
Lançamento – Ditto Music
Direção: Murilo da Paz
Assist. De Direção: Felipe Mota
Direção de fotografia: Murilo da Paz
Assist. De Fotografia: Felipe Mota
Edição/ Finalização: Murilo da Paz
3D: Targinou
Roteiro: Murilo da Paz, Deyse Herle
Making Off: Arnaldo
Stylist: Deyse Herle
Assist. De Stylist: Ariel Brandão
Maquiagem: Deyse Herle, Ariel Brandão
Direção de Arte: Deyse Herle, Ariel Brandão
Light Designer: Gabriel Pessoa
Light Programmer: Pablo Filgueiras
Produção: Denor Sousa
Letra
Aqui estamos de novo
No mesmo lugar esperando no mesmo ponto
Nossa vida mudou
Parece que foi ontem, mas o dia chegou
E na hora que eu percebi
O verão passou, mas o sol continua aqui
Não somos mais tão crianças
Será que você ainda lembra aquela dança?
Cada noite era como uma despedida
Porque ninguém sabia dos próximos dias
Ahh não me sinto sozinho
Tanta coisa doida que passou no meu caminho
E o medo de dar errado
Não me deixa mais anestesiado
Ahh não me arrependo de nada
hoje sei que nunca estive enganado
O medo de não dar certo
É o medo de dar tudo errado
Eu era meio sem freio
A gente ria sempre no meio do desespero
A gente se divertia
Fazia de tudo e depois esquecia
E na hora que eu me toquei
Fui falar de amor e acabei sem ninguém
Montanha russa de emoção
Será que alguém ainda vem em minha direção?
Em busca de um ninho
Porque é muito chato mendigar carinho!
Ah, mas não me sinto sozinho
passei por tantas flores, não foram só espinhos
E o medo de dar tudo errado
Não me deixa mais anestesiado
Ahh não me arrependo de nada
hoje sei que nunca estive enganado
Pra que se prender aos erros antigos
Os novos erros estão aí pra serem cometidos
THE CROSS: Banda anuncia novo baixista Axel Bass, saiba mais!
Em meio aos trabalhos de finalização do vindouro EP, Resquiest in Pace Frater Noster, os baianos do THE CROSS divulgaram o desligamento dos músicos Leandro Kastiphas (baixo) e Renato Bacelar (bateria). Não demorou e o nome do substituto nas 4 cordas foi aanunciado, trata-se de Axel Bass, reconhecido nacionalmente pelos trabalhos à frente das bandas Under The Gray Sky (desde 1998) e do Revenge to Betrayal, confira o anuncio oficial.
Em outras notícias, o vocalista Eduardo Slayer foi destaque na recente edição do programa Seventieth Blood – que foi ao ar no último dia 25/04/2023 – onde falou um pouco mais sobre sua história dentro do Doom Metal, no qual é referência internacional, atual momento do THE CROSS, discografia, projetos futuros e MUITO mais, assista. Encontre, salve e ouça o THE CROSS em sua plataforma de streaming e download mais utilizada CLICANDO AQUI.
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StarAce lança videoclipe de “Mystical Cat” com participação do ator Gabriel Braga Nunes
A banda StarAce lançou recentemente o videoclipe oficial de “Mystical Cat”, single lançado recentemente nas principais plataformas digitais, e que estreia essa nova fase dos irmãos. Confira! Com produção da Cobra Filmes e roteiro de Lucas Ohara, o audiovisual retrata a vida de um apresentador de circo (interpretado pelo ator Gabriel Braga Nunes) e de uma cartomante (interpretada pela atriz Guta Ruiz), que vivem suas vidas numa caravana nômade e tem um romance aparentemente impossível. Os elementos místicos dão voz à letra composta por Julio Starace, vocalista da banda.
“A banda, acrobatas e malabaristas compõem o cenário às vezes caótico e às vezes desolado da história. Ficamos muito honrados com a participação de dois grandes artistas que atuaram como os protagonistas. E também muito felizes em trabalhar com uma equipe de produção muito dedicada que foi reunida por nosso amigo Francisco Cobra, que dirigiu o vídeo ao lado de Thiago Siqueira. Agradecemos a todo mundo que participou até aqui nesse lançamento e temos certeza que os nossos fãs vão se arrepiar!”, conta Julio. Além dele, o grupo é formado por Luiz e Thomaz Starace. Anteriormente conhecidos como Ted Marengos, os músicos se reinventaram e trazem um novo conceito com singles e discos inéditos. Para saber mais acesse!
Fabiano Penna, The Ordher e esclarecimentos
Primeiramente, gostaria de esclarecer as pessoas que estão lendo essa matéria, é que eu não sou nenhum profissional da área de comunicação. O principal motivo desse texto é defender o lado do Fabiano Penna (ex Rebaelliun, ex The Ordher, ex Andralls, ex Blessed) que infelizmente não está vivo para fazer isso por conta de uma reportagem mal elaborada sobre os acontecimentos que envolvem a prisão (por envolvimento com grupos neonazistas) de um ex-colega de banda do Fabiano.
A matéria em questão foi publicada pelo site Wikimetal¹ e o primeiro equivoco é colocar uma foto do Fábio Lentino algemado ao lado de uma foto do logo da banda The Ordher afirmando ser um símbolo neonazista (Cruz Celta). Essa atitude do site causa desinformação e a proliferação de notícias falsas: a montagem já pode ser vista em outros perfis em redes sociais². O segundo erro é citar trechos de uma entrevista que Fabiano Penna concedeu ao site Recife Metal Law, induzindo forçadamente o leitor a um contexto de vínculo ou simpatia com as práticas de seu ex-colega (agora presidiário). Conforme dito pelo Maurício Weimar em live pública no seu perfil do Instagram³, o trio de Death Metal The Ordher foi fundado em 2005, três anos após o fim do Rebaelliun (que voltaria as atividades em 2015), por iniciativa do Fabiano Penna, que era o responsável por todo conceito da banda, pelas letras e composições. Em 2020 o The Ordher voltou as atividades, desta vez comandado pelo Fábio Lentino, numa atitude desleal e oportunista, visto que a banda nunca foi um projeto idealizado pelo Lentino e que caso o Fabiano Penna estivesse vivo, jamais permitiria o retorno do grupo sob outras mãos.
Para os que não conheceram Fabiano Penna, ele foi guitarrista do Rebaelliun e também trabalhava com composição de trilhas sonora para filmes, séries, animações e curtas metragens. Em fevereiro de 2018, o Penna precocemente faleceu. Eu tive contato com ele de 2012 – quando acertei com ele a produção do primeiro álbum da minha banda (Pandemmy) – até início de 2018, pouco antes da sua morte. Serei taxativo: Fabiano não era conservador! Tampouco passava pano para um absurdo que é o Neonazismo. Fabiano era progressista, estava preocupado com os rumos que o Brasil estava levando nos últimos anos de sua vida. Há relatos sobre a pessoa do Fabiano nos comentários da live do Maurício Weimar, de que inclusive ele estava idealizando criar um grupo no Whatsapp com pessoas progressistas da cena de Heavy Metal da região Sul do Brasil para debater sobre a guinada à extrema-direita que muitos integrantes dessa cena estavam tomando.
Faltou responsabilidade por parte do site Wikimetal ao publicar um trecho de uma entrevista de Fabiano dentro de um contexto que claramente não se encaixa com as práticas criminosas cometidas pelo Fábio Lentino. O símbolo do The Ordher representa um alvo, uma mira. Não vou negar que há uma semelhança entre o ‘O’ do The Ordher e o símbolo nazista chamado Cruz Celta. Porém, peço a vocês leitores que pesquisem no Google no campo Imagens, ‘mira de tiro’⁴ e em outra aba ‘cruz celta’⁵. São inquestionáveis as semelhanças. Mas se parecer não significa ser, de fato. Há outras similaridades da estética fascista em capas, logos e artes de bandas consagradas do Heavy Metal, porém não é comum ver acusações gratuitas com os membros dessas bandas. É importante lembrar qual é o papel de uma mídia de imprensa, a mídia assumiu o papel de mediadora do conhecimento, já que está cada vez mais inserida no dia a dia das pessoas, desempenhando uma grande influência na sociedade, informações fornecidas por jornalistas e criadores de conteúdo ajudam os cidadãos a tomar decisões com base em informações, ela tem a obrigação de sempre trazer fonte confiável. E por uma série de questões, não pode ser leviana e ou omissa com a verdade. Não é papel da mídia dar opinião pessoal, não cabe a mídia conjecturar coisas e ou presumir fatos.
A situação se torna mais grave ainda quando se trata de uma pessoa que já não está entre nós, como é o caso de Penna e de alguém que poderia falar por ele que também não está mais entre nós, que é o Lohy Silveira (ativista antirracista e um dos idealizadores do Coletivo Preto no Metal). Indy Lopes, companheira em vida do Lohy, afirma que poucos homens são tão honrados quanto ele foi, e tem certeza que ele jamais iria se associar a alguém de índole duvidosa. “Lohy contava que inclusive o encerramento do The Orther por parte do Penna, foi por inúmeras divergências com Lentino. Após sua saída da banda ele deletou Lentino da sua vida por completo, a ponto de nem mesmo falar nele”.Penna foi uma pessoa fundamental ao meio metal, era um homem de esquerda e não compactuava com ideias fascistas e dizer, insinuar, conjecturar que ele sabia e ou fazia parte de toda a doença do Fábio Lentino, beira a ser criminoso.
Por fim, escrevo estas linhas em tom de desabafo em nome de um amigo que não está vivo para se defender. Considero injusto, antiético e revoltante o contexto que o site expôs Fabiano Penna. Escrevo em memória e respeito à sua família, a sua ex-esposa, aos seus amigos, aos seus ex-companheiros de banda que não compactuam/compactuaram com a extrema-direita. Deixo registrado que não estou aqui querendo difamar ou cancelar o site Wikimetal, apenas peço aos veículos de imprensa especializada que procurem ser mais éticos e realistas com as vidas das pessoas, não podemos nos igualar a mídias que jogam Fake News nas redes como bem sabemos que ocorre.
Autor: Pedro Valença.
Coautora: Indy Lopes.
¹ https://www.wikimetal.com.br/vocalista-death-metal-preso-grupo-neonazista/
² https://www.instagram.com/p/CqoWyTmAEUW/
³ https://www.instagram.com/p/CqlRuJevqZH/
⁴ http://lnnk.in/gzd7
⁵ http://lnnk.in/aAlp
COM SENSIBILIDADE E RESILIÊNCIA, GUSTAVO NOBIO SOLTA A VOZ NO SINGLE “MANTENDO A FIRMEZA”
Terceiro single do ano do cantor niteroiense demonstra a veia dramática de um artista sensível às dores do mundo (o amor, a morte, a arte, a moral, a religião, a política, o homem e a sociedade – segundo o filósofo Arthur Schopenhauer). Estimulado e inspirado por suas inquietações e questões existenciais, o cantor-compositor-rapper Gustavo Nobio compôs a comovente canção Mantendo A Firmeza como um desabafo sincero e maduro sobre a vida moderna num planeta que parece desgovernado dentro do Cosmos de nós mesmos. Um mundo onde a regra geral é a busca incessante por bens materiais que resulta na escassez de amor e respeito ao próximo.
Seguindo a tradição dos seus singles anteriores Antagônico (Experimental Boom Bap Mix), de 2022; Dialética Loquaz (fevereiro, 2023) e Via Ponte Rio-Niterói (IntroVersão) reeditado em abril, ele mantém uma escrita concisa e cerebral ao rimar sobre comportamento humano, dilemas da vida, desigualdade social, racismo estrutural, etc., sempre passando uma mensagem de superação. A nova música reflete a visão de um artista atento e preocupado com os rumos decorrentes das ações humanas desde a intolerância religiosa às guerras que têm um único objetivo que é vender armas e multiplicar cadáveres, além da constante degradação nas relações interpessoais. Seria o anúncio do final do nosso juízo?
A letra também transmite sabedoria e esperança ao incentivar: “viva a vida e deixa acontecer, tudo tem um propósito de ser” e segue resiliente na fala do autor “sendo muito audaz…, vivo e perspicaz…” olhando para o futuro e inspirando o ouvinte a manter-se firme nas turbulências do presente com atitude e direção. Num ritmo pesadão que remete à era de ouro do hip-hop – com marcação de bumbo e caixa bem acentuada –, a linha melódica te faz um convite ao deleite, é quando o boom bap encontra a emepebê para um diálogo sobre como a fusão dessas vibrações pode soar positiva. Uma construção interessantíssima.
O arranjo se destaca pela robustez e precisão que conduzem uma narrativa musical cheia de fôlego e lirismo, capaz de preencher qualquer vazio e elevar a alma. A sofisticação chama bastante a atenção ao combinar um discreto loop de flauta com vocalizes na introdução imitando instrumentos como tímpano e guitarra wah-wah que antecedem a entrada do beat classudo e da canção propriamente dita. Simplesmente genial. Sem poupar esforços, o intérprete entrega emoção com uma dicção impecável e voz límpida, emitindo cada verso com sentimento e verdade sem receio das imperfeições, apoiado por uma linda cama harmônica. É essa força que o leva a cantar, é esse ímpeto independente que o leva a trabalhar, pois a missão do poeta é aliviar o fardo da realidade através da arte.
Gravada, produzida, mixada e masterizada em março de 2023 na cidade de Niterói (RJ), Mantendo A Firmeza teve todos os vocais feitos por Gustavo Nobio numa única sessão. Leandro “LD” Souza gravou, mixou e masterizou no estúdio Ponto 30 Records, com produção e execução instrumental (teclados e programações) de Lucas Victor e concepção artística e musical de Gusnob DeSaints. O single chega ao streaming a partir do dia 05/05/2023 em duas versões: a integral (4:35), que surpreende com um bem bolado discurso ritmado em certo trecho; e a editada para rádio (2:33), considerando seu grande potencial radiofônico.
Salve o compositor popular!
LETRA
Às vezes tenho um certo pesar
Questiono onde o mundo vai parar
São tantas práticas vis, pagãs
Maldades sob alegações cristãs
Se eu pudesse voltar no tempo
Mudaria fatos, tanto tormento
Mas sou um mero mortal
Sem nenhum poder divinal
Tudo tem um propósito de ser
Viva a vida e deixa acontecer
Viva a vida e deixa acontecer
Tudo tem um propósito de ser
Ouvi falar pelas dorsais
Não vou virar, olhar pra trás
Eu sei quem são os tais boçais
Gente que tem língua mordaz
Sigo só com atitude e direção
Sigo só com a firmeza desse chão
Sigo só com a firmeza desse chão
Sigo só com atitude e direção
Sendo muito audaz…, na luta com toda bravura diante de imbróglios
Vivo e perspicaz…, enfrento um leão por dia empregando esforços
Sendo muito audaz…, na luta com toda bravura diante de imbróglios
Vivo e perspicaz…, enfrento um leão por dia empregando esforços
Sendo muito audaz
Vivo e perspicaz
Vivo e perspicaz
Sendo muito audaz
“Mantendo A Firmeza” (Música e Letra: G. Nobio). © 2023 – Peripécia Poética Edições Musicais. Todos os direitos reservados ao autor.
• Gustavo Nobio: voz, vocais de apoio e vocalizes introdutórios
• Leandro Souza: gravação, mixagem e masterização
• Gusnob DeSaints: concepção artística e musical
• Lucas Victor Pereira do Nascimento: teclados, programações eletrônicas (beat e baixo) e produção instrumental
Gravado no Estúdio Ponto 30 Records em março de 2023 (Niterói – R.J.).
SOBRE O ARTISTA
Gustavo Nobio é artista e divulgador científico, graduado em Gestão Ambiental e fundador do site SenhorEco.org. Natural do Estado do Rio de Janeiro e estabelecido na cidade de Niterói desde os 10 anos de idade. Nascido em Bom Jesus do Itabapoana no dia 1º de outubro de 1975. Cantor, compositor e rapper que define suas canções como música popular brasileira transitando pelo hip hop com a vibração do afrobeat, batidas eletrônicas e a influência do jazz, da bossa nova, do samba e do rock. Inquieto e questionador desde a mais tenra idade, Nobilíssimo Gus é um artista ávido por tentar compreender a realidade que o cerca e com uma enorme necessidade de expressão no peito e na garganta, atuante no palco e no estúdio.
Começou a dar vazão às suas aspirações para a arte da música no início da década de 1990 ao compor suas primeiras letras de conteúdo ainda inócuo ou fazendo uso de um discurso meramente político-social, que com o passar do tempo adquiriram ousadia poética. Através do interesse pela escrita, estimulado pelo hábito da leitura de histórias em quadrinhos, ficção científica e romance policial, ele mergulhou de cabeça no mundo da fantasia e a partir daí deu um importante salto rumo ao universo da criação. Tornou-se o compositor e intérprete vocal que é hoje: um incisivo difusor do ritmo e poesia. Ecologista por convicção e cancionista por mera diversão, Gusnob – como também é conhecido – segue tocando em frente a cantar para viver e sonhar.
“Essas Noites”: Novo single da SoulCity é homenagem à Disco Music
Composta pelo baixista Leandro Maciel, a música encarna a era dançante numa mistura que inclui MPB, Jazz e Bossa Nova. “‘Essas noites’ é um tributo à Disco Music, que é uma das minhas grandes influências, ao lado de nomes como Steve Wonder, Prince, Donna Summer, Chic, Quince Jones. A ideia é somar todas essas referências com a música brasileira e criar um estilo próprio”, revela Maciel. O mestre Tim Maia, Lulu Santos e Marina Lima servem de norte quando a banda se refere à flertes bem-sucedidos com a Soul Music. “Dá para fazer pop com qualidade, com groove, arranjos refinados da música brasileira, voz potente, e que seja uma música para curtir, pra dançar”, afirma o baixista.
Além de Leandro Maciel, a SoulCity é formada por Camila Caetano (voz), Luy D’Souza (guitarra), Diego Felipe (bateria) e Cláudio Cambé (trompete). A banda deve lançar o primeiro EP, intitulado Invenções, ainda neste semestre. “Essas Noites” contou com um vídeo gravado e produzido por Rogério Dinniz. Ouça o single no seu tocador preferido.
Com influência vintage, Ilegais de Casa Amarela abordam hipocrisia em single de estreia “Meias Verdades”
O novo e o clássico andam lado a lado no single Meias Verdades, que marca a estreia da banda Ilegais de Casa Amarela. O grupo referencia o rock, o blues e o pop dos anos 1960 e 1970 na música e no aspecto visual, considerando que o single é divulgado com um videoclipe recheado de artimanhas comuns no período, misturando técnicas de gravação antigas e contemporâneas. Assista o videoclipe de “Meias Verdades” no Youtube. Meias Verdades aborda a hipocrisia onipresente em um contexto em que as redes sociais só explicitam o lado bom da vivência e da personalidade de cada um, evitando transparecer o lado humano em prol de um egoísmo que esconde quaisquer aspectos negativos. O single antecipa o primeiro EP da banda, previsto para o decorrer de 2023.
O grupo concretiza as ideias do baixista Gilson Peixoto, que convocou Rodrigo Morcego (guitarra), Raíssa Leal (voz), Arthur Azoubel (bateria) e Diego Drão (teclados) para a gravação do material. O músico explica o nome inusitado do projeto. “Não quisemos copiar nada nem ninguém e sabemos que este tipo de som não está na moda, nas rádios ou no Tik Tok. Decidimos seguir na contramão e propor outra coisa em um mundo artístico que parece tão igual e descartável. Estamos fora da lei? Isso motivou a escolha do nome “Ilegais de Casa Amarela”, frisou.
O videoclipe de Meias Verdades foi dirigido, filmado e editado por Daniel Vasconcelos, que usou um celular como câmera e o seu próprio apartamento como locação. A música foi gravada no Casona Estúdio em Jaboatão, Pernambuco, com mixagem de Djalma Rodrigues e produção de P3dr0 Diniz. Por fim, a masterização foi feita por Buguinha Dub.
Arte da capa por Trícia Mota