Discos que Parece que Só Eu Gosto: Iron Maiden – Dance of Death [2003]
Por Jairo Granado Junior
O segundo disco após o retorno do vocalista Bruce Dickinson e do guitarrista Adrian Smith, ocorrido em 2000, é o preferido dos críticos para malhar a banda na sua fase mais recente. Talvez seja pela capa poluída e de gosto duvidoso, talvez seja porque nele não consta nenhuma música do calibre de “The Trooper” ou “Aces High”, só para ficarmos em duas pérolas escritas pela banda. A verdade é que, apesar das críticas, considero esse um grande álbum, com músicas maravilhosas que com certeza estão entre minhas preferidas.
O disco começa bem previsível, com a música “Wildest Dreams”, tema acelerado e com refrão legal para se cantar em shows. “Rainmaker” é a segunda faixa, onde o destaque maior fica para Bruce Dickinson. Gosto dessa música, que também é dona de um videoclipe bem legal. “No More Lies” é uma das minhas preferidas, por possuir um excelente clima, bastante característica dessa nova fase da banda com temas mais longos e trabalhados. Música nota 10.
“Montségur” é a arrasa quarteirão do disco. Som pesado (nas características da banda, é lógico), lembrando bastante as músicas do disco Fear of the Dark (1992). O álbum segue com mais uma das preferidas da casa, a maravilhosa “Dance of Death”, com uma guitarra maravilhosa e Bruce Dickinson detonando. Clássico! A vi sendo executada ao vivo no show da mais recente turnê em Belém e fiquei maravilhado.
A qualidade do disco cai com as faixas “Gates of Tomorrow” e “New Frontier”. A curiosidade dessa última é o fato de ter sido composta pelo baterista Nicko McBrain, parecendo-se com as canções menos conhecidas do já citado Fear of the Dark. “Paschendale” é a música que vale o disco todo. Instrumental correto, vocal acima da média, clima bélico hipnotizante. Um novo clássico da banda. Após ela, mais duas para encher linguiça: “Face in the Sand” e “Age of Innocence”, duas músicas chatas para o padrão de qualidade do Iron Maiden. O disco é encerrado com um tema acústico: “Journeyman”. Grande canção e um diferencial do disco, para quem diz que o Iron Maiden faz sempre o mesmo tipo de som, a banda veio com um tema “acústico com culhões”, diferente das baboseiras que eram exibidas na MTV.
Dave Murray, Janick Gers, Bruce Dickinson, Steve Harris, Nicko McBrain e Adrian Smith |
Das onze músicas do disco, considero que somente quatro são fracas para o padrão do Iron Maiden. O que o fã precisa colocar na cabeça é que os integrantes do grupo não são mais jovens de 20 e poucos anos. Hoje eles estão próximos dos 60 e curtindo o estilo apresentado nos últimos discos. Além disso, é notório que Steve Harris e cia sempre foram influenciados pelo rock progressivo, então é normal que essa influência apareça na sonoridade da banda, mesmo que tardiamente. Dance of Death é um grande disco que vale a pena para o fã de heavy metal, que não deve se preocupar com os reviews que lê em revistas, sites e afins. Pode não ser o melhor disco da banda (e de fato não é), mas é infinitamente superior à obra-prima da maioria das bandas de hoje em dia.
Track list:
1. Wildest Dreams
2. Rainmaker
3. No More Lies
4. Montségur
5. Dance of Death
6. Gates of Tomorrow
7. New Frontier
8. Paschendale
9. Face in the Sand
10. Age of Innocence
11. Journeyman
Paschendale é realmente um clássico. Como fá (torcedor) do Iron Maiden eu nunca falo que um disco é ruim. Só falo que um é melhor que o outro…rs. E para mim os outros três depois da volta do Bruce e do Adrian são melhores que Dance of Death…
Pachendale é uma das melhores musicas do Iron desde Afraid to Shoot Strangers
O DOD é um disco mediano, mas como Jairao ressaltou, muito bem perto de tantas obras primas modernas
Para mim, esse é o último grande lançamento da Donzela… não gostei dos dois discos que vieram depois.
"Paschendale", "Journeyman" e "Dance of Death" são minhas favoritas.
Tive a oportunidade de assistir ao show dessa turnê (2004, no Pacaembú, se não me engano) e ver essas músicas ao vivo. Foi o melhor show do Maiden que eu fui (foram 3 no total).
Esqueci de comentar da capa.
Horrível !!!
Como pode uma banda do porte do Iron autorizar uma capa tão amadora quanto essa?
Parece que foi feita no Paint. Vários erros de montagem e perspectiva.
Eu tenho que concordar que a capa do disco, por exemplo, é terrível, sem lógica, feia. Dá calafrios em qualquer designer. Mas eu também gosto (e muito!) do DoD.
Minhas favoritas são "Rainmaker", "No More Lies", "Dance of Death" e "Journeyman". Com destaque especial para Dance…, que vi no show realizado esse ano aqui em Recife.
É bem verdade que o disco soa mais como um feijão com arroz bem feito. Mas, ainda assim, trouxe músicas MUITO bem compostas. Dance… por exemplo, épica e confirmam a grande capacidade letrista da banda.
Up the irons aos senhores!
Putz, eu adoro esse álbum! A capa é horrivel, tem algumas musicas mais fracas, mas Paschendale, Rainmaker, Montségur, Journeyman e principalmente a faixa título são maravilhosas!
Ralf
Dessa nova fase da banda os meus preferidos são Brave New World e Final Frontier, mas como coloquei no texto o Dance Of Death é melhor que muita obra-prima de bandas badaladas por ai (esses Avenged Sevenfold da vida)…
Teve um dia que eu escutei a No More Lies por horas no repeat do som…
Adoro esse disco.
na época do lançamento dele eu ouvia todo santo dia. Até que um dia levei o cd pra escola e surrupiaram meu cd. Mas depois comprei ele em vinil, o que é muito mais legal!
Eu acho que ele tem boas músicas, mas é bem inferior ao BNW. Mas é melhor que o AMOLAD, e empata com o FF.
Agora, a capa dispensa comentários.. Séria candidata a pior capa da história do heavy metal…
Eu pensava q era o único q amo esse álbum!
Hj estava vendo o DVD do Rock in Rio e fiquei pensando nisso. Desde o retorno do Bruce só dois álbuns me chamaram a atenção: Brave New World e Dance of Death e sinceramente não consegui gostar dos álbuns q se seguiram a eles.
Do álbum gosto das faixas No More Lies, Montségur, Dance of Death, Gates of Tomorrow, Paschandale, Age of Innocence e Journeyman.
Eu acho que poderia ser A Capa Que Só Eu Gosto, porque muita gente gosta desse álbum. Acho que não combinou o pré-título.
A capa seria muito melhor se não tivesse esses dançarinos aí, só os monges e o Eddie Ceifador estariam de bom tamanho. Mas eu me amarro nesse álbum, aliás, o único álbum que eu não curto muito do Iron é o Virtual XI. Alguns fãs são muito presos ao passado
Acho que se tirassem apenas “Journeyman”, seria Dance of Death um grande álbum. Não acho que sua capa seja a mais tosca, o que é pra mim mais válido ao The Number of the Beast.
Ô loco!!!
A capa de The Number of the Beast é uma das mais fodas do metal!!!!
Mais tosca que a do The Final Frontier, não existe
Chupa essa chefão Mairon: a capa mais tosca do Iron sempre será a do TNOTB, já eu acho mais bonita a do Powerslave…
Calma Fernandão, a capa do TNOTB é tosca pelas polêmicas que causou na época (que mostra o Eddie manipulando o diabo como se fosse uma marionete). Olha cara, eu acho que por mim você devia ter citado qualquer disco do Iron Maiden sem ser o TNOTB e o Powerslave (tirando os discos com o Blaze e os primeiros com Paul Di’Anno) em seu texto sobre a banda naquele “Melhores de Todos os Tempos” dedicado as melhores bandas do mundo. Mas eu compreendo sua escolha para Seventh Son of a Seventh Son simbolizar o Iron Maiden na lista, mesmo sendo um disco bastante polêmico e controverso deles.
Esse álbum faz parte da minha trinca da era moderna do Maiden (Brave, A Matter e Dance). Nessa ordem. Apesar de ser um álbum que divide opiniões eu ainda acho ele muito melhor que Final Frontier e The Book.
Olha Wolf, eu acho que o Iron devia ter acabado de uma vez por todas em The Final Frontier, já que o que vemos em The Book of Souls nada mais é do que uma banda fazendo uma paródia tosca de si mesmo, assim como é o Metallica do Black Album pra frente.
O Metallica fez trabalhos duvidosos depois do Black Album. O Maiden da era moderna (2000 pra cá) oscilou, mas, na minha opinião, a banda oscilou apenas depois do AMOLAD. A grande maioria diz que ele foi o pior álbum com o Bruce, porém, acho que ele só perde para os clássicos da década de 80 (os 5 com o Bruce) e para o BNW, e só! Enfim, opinião é que nem cu, cada um tem o seu. Infelizmente acho o TFF o mais fraco da era moderna, seguido pelo TBoS. Este último não é tudo isso que falam e não vai envelhecer bem por conta das faixas serem longas demais. Chega a ser um pouco massante ouvir ele inteiro. Tá certo que no AMOLAD as faixas também eram longas, mas a temática dele contribuiu para que as músicas mesmo longas ficassem épicas, o que não se aplica no The Book.
Eu acho o TBoS quase tão bom quanto o indiscutível Brave New World. As músicas nem são tãoo longa assim se comparmos as dos discos anteriores. Tudo bem, temos Empire of Clouds, a mais longa da história da banda, mas ela é tão boa que nem percebemos o tempo passar
Empire of the Clouds já nasceu clássica. O álbum é inconsistente. É o melhor início e o melhor desfecho (primeira e última faixa) desde Brave New World. Tem altos e baixos nesse percurso, mas é inegável que os caras estacam inspirados. É um trabalho digno. Se recuperaram do fraco TFF.
Olha Wolf, eu até acho o AMOLAD legal, já o Final Frontier é um bom disco, mas não é pior do que os discos com Blaze Bailey, e nem é tão ruim quanto os primeiros com Paul Di’Anno, mas é um bom disco sim senhor. O Iron Maiden devia ter acabado naquele disco, e volto a repetir: TBOS nada mais é do que o Iron fazendo uma xerocópia de si mesmo. Sobre o Metallica, acho o Black Album chato pra caralho, prefiro mil vezes os quatro primeiros discos nos anos 80 (incluindo o imbatível Master of Puppets). E meu caro Fernandão, afirmo mais uma vez: das músicas longas do Iron, nada supera “Rime of the Ancient Mariner”!
Igor, primeiro vou começar com as concordâncias. Concordo sobre o Master of Puppets. Ele simplesmente é um dos melhores álbuns da história do Metal. Concordo também sobre a inesquecível Rime of the Ancient Mariner. Ela tem lugar no meu top 3 das melhores músicas do Maiden. Só fica atrás de Seventh Son of a Seventh Son e Alexander The Great. Minha opinião, ok? Agora as discordâncias. Não acho que o Black Álbum seja ruim, mas comparar com os 4 primeiros álbuns do Metallica é covardia. Sobre o The Final Frontier fica difícil porque achei o álbum mais inconsistente da era moderna do Maiden, e olha que ouvi ele várias vezes consecutivamente e voltava a ouví-lo depois de um longo período para ver se minha percepção sobre o mesmo mudava, porém apenas constatava a conclusão que boa parte da crítica. Claro que tem coisa boa nele como a indiscutível When the Wild Wind Blows. Embora particularmente prefira a Starblind e The Talisman. Destaque para a Isle of Avalon e El Dourado. Já a Satellite 15 se fosse uma faixa separada seria quase que um ‘instrumental’ épico, mas eles estenderam a faixa com ‘The Final Frontier’ e acabou ficando um som genérico, enjoado e repetitivo. Temos a The Man Who Would Be King que poderia ser ótima mas ficou demasiadamente longa. Ela não tinha potencial para ser longa e no fim se tornou mediana (infelizmente o Maiden criou esse vício em algumas faixas do TBoS também)… as faixas longas da era clássica faziam jus e se sustentavam, mas as faixas longas da era moderna apenas as do AMOLAD se mantiveram por conta de sua temática grandiosa. Enfim, o restante das faixas que não mencionei são totalmente passaveis, até mesmo a balada Coming Home foi pouca inspirada. Achei as baladas dos álbuns da era Di’Anno muito melhores. Bem, não vou entrar no mérito de comparar TFF com os álbuns da era Di’Anno e Blaze por serem atemporais, entende? Não faz sentido compará-los. Olha, fiz apenas uma análise superficial pra justificar minha opinião acerca do TFF. Veja, no resumo da obra, ele não é um álbum ruim. Diria que foi apenas o “menos bom” da segunda era do Bruce, ok? Abraço, e vida longa ao metal!
Eu queria sugerir um tópico neste site, tipo, cada um listar seu top 3 das melhores músicas de cada álbum do Maiden, por exemplo: Top 3 do álbum The Number, top 3 do Piece of Mind e assim por diante. Desde já agradeço.
E eu sugiro (mais uma vez) um War Room com o Powerslave e uma reformulada naquele War Room meia-boca do The Number of the Beast (com a adição de “Total Eclipse”).
Olha meu caro Wolf, em relação ao Metallica, não acho o Black Album ruim, pelo contrário, é um bom disco e que fez história, apesar de ser muito chato, a meu ver. O problema é que pelo tanto que eu o escutei graças á meu pai, acabei me desencantando do disco. Também, pelas matérias lidas que mostram que a banda se vendeu com este álbum e se tornou uma máquina de fazer dinheiro… Não posso mais ouvir faixas como “Enter Sandman”, “The Unforgiven” e “Nothing Else Matters” que logo me bate um desânimo. Prefiro muito mais os quatro primeiros álbuns do grupo feitos nos anos 80 (que são muito diferentes do Black Album), antes desta lastimável decisão que o Metallica teve depois de And Justice for All (pra mim seu último disco realmente bom).
Agora, em relação ao Iron Maiden (afinal, este post é deles), o que eu falei em relação ás músicas longas que eles fizeram na carreira, é apenas minha opinião. “Rime” é imbatível, e presenciar sua execução ao vivo é algo inexplicável. Gostei de sua citação de “Alexander the Great” e só o fato dela nunca ter sido tocada ao vivo há 30 anos é que torna Somewhere in Time um disco muito injustiçado por boa parte dos fãs. O Iron Maiden tem que fazer isso antes que a separação de seus membros seja decretada! E sobre o SSOASS, já que você citou a faixa-título, é aquela coisa: gosto do álbum mas não sou muito fã. Qual a sua opinião sobre “To Tame a Land” (encerramento de Piece of Mind), a faixa-título do disco Powerslave (esse sim o melhor do Iron Maiden) e a queridinha dos fãs “Hallowed Be Thy Name”(que encerra o disco mais famoso do banda e o preferido do Fernandão Bueno)?
Sobre a fase “sexteto” do grupo, ouvi seus 4 álbuns incluindo este Dance of Death (não gostei da “Journeyman”) e achei-os muito bons, apesar de serem bem distintos entre si (sendo Brave New World o que eu mais gostei). Só que eu não gostei do The Book of Souls, um trabalho muito exagerado, cansativo e pretensioso. Tem gente que malha o The Final Frontier e o AMOLAD mesmo, mas volto a afirmar: são bons discos. Pra mim o Maiden chegou ao fim da linha com The Final Frontier, mas mesmo assim eles continuam lotando estádios com seus shows. Ressalto que não sou fã dos discos com Blaze e com Di’Anno (ouvi-os e não achei lá essas coisas), pois o Iron sem o Bruce pra mim não existe!
O Metallica se vende mesmo. Embora o Judas Priest preserve o estilo clássico e mesmo assim sofre críticas. Depois que o Metallica perdeu o Cliff a sonoridade foi afetada. And Justice for All foi um divisor de águas, pois a partir dele o nível foi decaindo gradualmente. Minha visão do Metallica é similar á tua. Acho a santíssima trindade (Kill ‘Em All, Ride The Lightning e Master of Puppets) intocáveis! Difícil encabeçar o melhor.
Voltando ao Maiden. Sobre Somewhere in Time, certamente é o mais injustiçado sim. Na minha opinião de merda ele só fica atrás do Seventh Son. Particularmente gostei muito dos álbuns das guitarras sintetizadas. No dia que eles tocarem Alexander the Great ao vivo, o palhaço do Janick Gers teria que ser demitido primeiro, hahah… Cara, no post anterior eu listaria minhas 5 preferidas do Maiden, mas mencionei apenas 3 (Seventh Son, Alexander e Rime). Certamente To Tame a Land e Hallowed Be Thy Name respectivamente compõe meu top 5 das melhores da banda. Me encantei pela To Tame já na primeira audição, desde o riff inicial até o encerramento impactante. Hallowed a mesma coisa. O narração do Bruce no início, a composição, a bateria agressiva do Clive… putz, o Maiden clássico é incomparável. Na Powerslave o vocal do Bruce é simplesmente insano! O solo dela é maravilhoso. Esta musica remete a temática dos faraós, por sinal, a temática egípcia foi a mais foda que a banda já adotou na história de todos os álbuns. The Number of the Beast é o álbum preferido da maioria, mas eu acho que o Powerslave dá uma surra de pau mole nele do “início ao fim” (Aces High e Rime, pra não mencionar todas). Ganha na arte da capa também. Nunca mais eles farão uma abertura e um encerramento de álbum que chegue perto disso. É o álbum mais consistente da banda. Esta obra prima faz parte da minha trinca de ouro do Maiden (Powerslave, Seventh Son e Somewhere).
Falando da fase “sexteto”, o Brave New Word é o único que chega perto dos clássicos, essa é a verdade. Eu gostei do The Book of Souls. Depois de muitos anos eles fizeram uma música com os sacros e marcantes 13 minutos da Rime, a The Red and the Black. Isso pode ser um dos exemplos de “pretensão” que vc mencionou deste álbum. Se essa faixa fosse reduzida pela metade seria um clássico. É um álbum difícil de absorver logo de cara por ser o mais longo de todos. Escute cada faixa pacientemente por algumas semanas e vc vai conseguir extrair coisa boa nele. Por exemplo: Desde Aces high eles não abriam um álbum tão bem com a If Eternity Should Fail. Empire of the Clouds e a faixa título (The Book) são acima da média do que eles fizeram na fase sexteto. Shadow of the Valley e The Great Unknown são ótimas. A balada The Man of Sorrows é a melhor que fizeram de 2000 pra cá. As outras 4 faixas que não mencionei achei batidas, massantes e deixaram este álbum inconsistente. No geral, foi um trabalho digno, diferente do The Final Frontier que parece ter sido feito para cumprir tabela na agenda. O AMOLAD é ótimo, como eu disse, só fica atrás de Brave New Word desta fase.
Pra finalizar, recomendo que escute os álbuns da era Blaze. Tem faixas épicas que vc esta deixando passar por causa do vocalista. O núcleo de criação das músicas é o mesmo. No The X Factor temos: Sign of the Cross (escute na voz do Bruce, épica), Lord of the Flies, Man on the Edge e Blood on the World’s Hands. No Virtual Eleven: Futureal, The Clansman (épica) e Don’t Look To The Eyes of a Stranger. Escute pelo menos essas faixas que listei e depois fale o que vc achou. Abraço!
Depois dessa, não sei mais o que te dizer. Vou tentar ouvir os discos com Blaze pra ver se chego num acordo… Abraço pra você também, Wolf!
Igor…a fase do Blaze é complicada mesmo para quem gosta do Brue. Mas ouça com carinho músicas como Sign of the Cross, Lord of the Flies e The Clansman
Eu nunca sei se meu preferido é o TNOTB ou o SSOASS…
Olha Fernandão, é muito difícil tanto pra você quanto para qualquer fã decidir qual o melhor disco do Iron Maiden, mas acho que o preferido de sua parte é o TNOTB, com toda a certeza. Porém, ao mesmo tempo eu acho estranho e compreendo sua escolha para SSOASS simbolizar a donzela naquela lista das melhores bandas da Consultoria feita há quase um ano, mas é aquela coisa: gosto do SSOASS, mas não sou muito fã. De minha parte, o Powerslave é imbatível.
“No Bruce, no Maiden!”
Eu acho que por ter conhecido a banda ali em novembro/dezembo do ano de 1988 pra mim não fazia diferença qual tinha sido lançado antes de qual. fui conhecendo a medida que fui tendo acesso. O meu primeiro foi o TNOTB…mas com o tempo o SSOASS foi ganhando um lugar no meu coração…rs
Tudo bem Fernandão, agora sim eu compreendi o motivo daquela mudança total que você fez sobre o Iron naquela lista de melhores bandas da Consultoria que eu citei. Não vou mais implicar com você a respeito disso, tá?
Rainmaker é uma das melhores músicas do Iron.
Esse é o último disco do Iron Maiden que ainda me diz alguma coisa. O solo de guitarra do Janick Gers na faixa-título é uma coisa realmente notável. As três últimas músicas estão lá só para o disco ter mais de uma hora de duração. No mais, é a mesma estrutura de sempre. Abre com uma faixa “Aces High”, tem uma música Ouroboros (A cobra que come o próprio rabo. Ou seja, a música que começa e termina de modo semelhante, tipo Fear of the Dark, que, nesse caso é a faixa-título) e tem aquelas músicas feitas para funcionar ao vivo, com partes “cantaroláveis”. Até aqui, acho que a fórmula ainda não tinha se saturado.