{"id":968,"date":"2011-03-12T18:28:00","date_gmt":"2011-03-12T18:28:00","guid":{"rendered":"http:\/\/162.243.233.113\/2011\/03\/12\/poison-native-tongue-1993\/"},"modified":"2015-05-25T22:40:37","modified_gmt":"2015-05-25T22:40:37","slug":"poison-native-tongue-1993","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.consultoriadorock.com\/2011\/03\/12\/poison-native-tongue-1993\/","title":{"rendered":"Poison – Native Tongue [1993]"},"content":{"rendered":"<div dir=\"ltr\" style=\"text-align: left;\" trbidi=\"on\">\n<div class=\"separator\" style=\"clear: both; text-align: center;\"><a href=\"https:\/\/lh3.googleusercontent.com\/-TDfq_aWCxXc\/TXrPkuuerWI\/AAAAAAAAAQE\/l_yw5isJBaQ\/s1600\/Poison+-+1993+-+Native+tongue.jpg\" imageanchor=\"1\" style=\"margin-left: 1em; margin-right: 1em;\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" border=\"0\" height=\"400\" src=\"https:\/\/lh3.googleusercontent.com\/-TDfq_aWCxXc\/TXrPkuuerWI\/AAAAAAAAAQE\/l_yw5isJBaQ\/s400\/Poison+-+1993+-+Native+tongue.jpg\" width=\"395\" \/><\/a><\/div>\n<div style=\"text-align: justify;\"><b><i><br \/>\n<\/i><\/b><\/div>\n<div style=\"text-align: justify;\"><b><i>Por Diogo Bizotto<\/i><\/b><\/div>\n<div style=\"text-align: justify;\">\n<\/div>\n<div style=\"text-align: justify;\">N\u00e3o \u00e9 segredo para quem me conhece que sou um grande apreciador do hard rock tipicamente oitentista praticado por diversas bandas norte-americanas surgidas na d\u00e9cada em quest\u00e3o. Influenciados ao mesmo tempo pelos grupos setentistas de hard rock e pelo heavy metal que cada vez mais se popularizava, grupos como Bon Jovi, Ratt, Dokken e M\u00f6tley Cr\u00fce marcaram \u00e9poca e, em diferentes propor\u00e7\u00f5es, foram muito bem sucedidos. Outro que se encaixa nesse contexto \u00e9 o Poison, quarteto com o qual nunca tive tanta identifica\u00e7\u00e3o, apesar de possuir alguns discos. Mesmo tendo composto boas can\u00e7\u00f5es, como “Talk Dirty to Me”, “Cry Tough” e “Fallen Angel”, al\u00e9m de outras ainda melhores, como “Ride the Wind” e “Something to Believe in”, o tom mais festivo e descompromissado da banda nunca me pegou de jeito.<\/p>\n<p>\nIsso at\u00e9 ouvir seu quarto \u00e1lbum, <b>Native Tongue<\/b>, lan\u00e7ado em 1993. Aqueles eram tempos diferentes da \u00e9poca onde o pop metal era o mais prol\u00edfico g\u00eanero dentro do rock em se tratando de colocar \u00e1lbuns e singles no topo das paradas. <b>Nevermind<\/b>, do Nirvana, e <b>Ten<\/b>, do Pearl Jam, j\u00e1 haviam sido lan\u00e7ados h\u00e1 dois anos, e os grupos eram os queridinhos da m\u00eddia roqueira da \u00e9poca, elevando o status de todas as bandas tidas como pertencentes ao movimento grunge. A maioria dos artistas de hard rock haviam encerrado suas atividades ou se encontravam em forte descenso, lan\u00e7ando \u00e1lbuns de pouca repercuss\u00e3o e tocando para plateias mais reduzidas. Um dos pouqu\u00edssimos grupos que conseguiu ainda se manter em evid\u00eancia foi justamente o Poison, que, com a demiss\u00e3o do guitarrista original, C.C. DeVille, encontrou no jovem Richie Kotzen a for\u00e7a motriz que precisava para atualizar sua musicalidade e ainda demonstrar alguma relev\u00e2ncia no diferente cen\u00e1rio dos anos 90.<\/p>\n<p>\nKotzen, que com apenas 23 anos j\u00e1 havia lan\u00e7ado tr\u00eas \u00e1lbuns solo, demonstrando toda sua profici\u00eancia no instrumento e um crescente talento para a composi\u00e7\u00e3o, na \u00e9poca ainda voltado para o lado mais <i>shredder<\/i>, n\u00e3o entrou no grupo como um m\u00fasico contratado, mas como um membro com participa\u00e7\u00e3o ativa nos rumos que o Poison tomou em <b>Native Tongue<\/b>. Os hinos festivos cunhados pela banda at\u00e9 ent\u00e3o cederam espa\u00e7o a um tom mais s\u00e9rio, inclusive nas letras. O pop metal de melodias f\u00e1ceis e grudentas foi, na maior parte do disco, substitu\u00eddo por um hard rock com fortes influ\u00eancias de blues, funk e at\u00e9 da soul music norte-americana. A chegada de um guitarrista de elevada t\u00e9cnica tamb\u00e9m impulsionou os outros membros do grupo a se esfor\u00e7arem mais na demonstra\u00e7\u00e3o de suas habilidades. At\u00e9 mesmo Bret Michaels, um vocalista bastante limitado, mostrou amadurecimento, al\u00e9m de tocar viol\u00e3o, guitarra e harm\u00f4nica em algumas faixas. Mais importante ainda: em <b>Native Tongue<\/b> est\u00e3o duas can\u00e7\u00f5es que, sem exagero, por si s\u00f3 j\u00e1 servem para justificar toda a carreira do Poison: “Stand” e “Until You Suffer Some (Fire and Ice)”.<\/p>\n<p>\nA exemplo do \u00e1lbum anterior, <b>Flesh & Blood<\/b> (1990), <b>Native Tongue<\/b> abre com uma introdu\u00e7\u00e3o instrumental, dessa vez com uma levada percussiva praticamente tribal, cheia de vozes ao fundo proferindo palavras e gritos inintelig\u00edveis, at\u00e9 abrir espa\u00e7o para a segunda faixa, “The Scream”, que se inicia demonstrando a colossal diferen\u00e7a de estilos entre C.C. DeVille e Richie Kotzen, que executa riffs funkeados, mas sem perder uma ess\u00eancia quase heavy metal. Rikki Rockett, baterista acostumado a executar linhas mais quadradas, demonstra um <i>swing<\/i> bastante at\u00edpico, ponto positivo da m\u00fasica, al\u00e9m do excelente solo de Kotzen.<\/p>\n<p><\/p>\n<table align=\"center\" cellpadding=\"0\" cellspacing=\"0\" class=\"tr-caption-container\" style=\"margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;\">\n<tbody>\n<tr>\n<td style=\"text-align: center;\"><a href=\"https:\/\/lh6.googleusercontent.com\/-_py_ISc4QOg\/TXu3q4bDXxI\/AAAAAAAAAQI\/vZ_tte8ch78\/s1600\/2d6535a62085171ab5b37555d38a30d9_full.jpg\" imageanchor=\"1\" style=\"margin-left: auto; margin-right: auto;\"><img decoding=\"async\" border=\"0\" src=\"https:\/\/lh6.googleusercontent.com\/-_py_ISc4QOg\/TXu3q4bDXxI\/AAAAAAAAAQI\/vZ_tte8ch78\/s1600\/2d6535a62085171ab5b37555d38a30d9_full.jpg\" \/><\/a><\/td>\n<\/tr>\n<tr>\n<td class=\"tr-caption\" style=\"text-align: center;\"><i>Poison em 1993: Bobby Dall, Rikki Rockett, Richie Kotzen (acima) e Bret Michaels (abaixo).<\/i><\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n<p><a href=\"http:\/\/www.youtube.com\/watch?v=F3hmgkPYUuk&NR=1\">“Stand”<\/a>, a primeira das duas faixas que citei como grandes destaques do disco, surge como um sopro de ousadia e renova\u00e7\u00e3o. O in\u00edcio ac\u00fastico, contando com Kotzen ao bandolim e Bret Michaels entoando uma letra de qualidade superior ao que estava acostumado, logo revela o excelente refr\u00e3o qua conta com um coro gospel executando backing vocals. Ap\u00f3s esse primeiro refr\u00e3o, toda a banda entra em a\u00e7\u00e3o, configurando “Stand” como uma das mais inspiradas composi\u00e7\u00f5es que j\u00e1 ouvi. Esque\u00e7a o Poison festeiro: apesar da vibra\u00e7\u00e3o super positiva da can\u00e7\u00e3o, aqui temos uma banda demonstrando seriedade e compromisso maior com a m\u00fasica do que com a imagem. A faixa seguinte, “Stay Alive”, continua no excelente astral da anterior, mas em um formato rock mais tradicional. Rica em backing vocals na ponte e no refr\u00e3o, traz uma letra otimista, lidando com problemas recorrentes a uma banda de rock, inclusive incentivando o ouvinte a se manter longe da coca\u00edna (<i>It don’t do you no good with your face in the cocaine<\/i>).<\/p>\n<p>\nO segundo ineg\u00e1vel destaque \u00e9 <a href=\"http:\/\/www.youtube.com\/watch?v=XQOtV5lZKIE\">“Until You Suffer Some (Fire and Ice)”<\/a>, m\u00fasica que mostra que uma can\u00e7\u00e3o sobre amor e perda n\u00e3o precisa necessariamente ser brega. De in\u00edcio ac\u00fastico, vai crescendo at\u00e9 atingir o \u00eaxtase em seu fant\u00e1stico refr\u00e3o rico em backing vocals, especialmente de Richie Kotzen, que se revela um vocalista melhor que Bret. Infelizmente, com a mudan\u00e7a no cen\u00e1rio musical, a faixa, lan\u00e7ada como single, foi bem sucedida apenas no Reino Unido, onde alcan\u00e7ou a 32\u00aa posi\u00e7\u00e3o, mas abaixo do que o grupo estava acostumado. Se o Poison precisava provar que era uma banda a ser levada a s\u00e9rio, \u00e9 em “Until You Suffer Some (Fire and Ice)” que ela d\u00e1 mostras de maturidade e talento. N\u00e3o \u00e9 exagero apont\u00e1-la como o melhor trabalho do grupo.<\/p>\n<p>\nAberta por riffs de guitarra e por um baixo bem timbrado, <a href=\"http:\/\/www.youtube.com\/watch?v=omMRYoE20Bg\">“Body Talk”<\/a> \u00e9 das que mais remetem ao antigo Poison, versando sobre mulheres e sacanagem. Richie se mostra muito mais que um simples virtuoso, trabalhando em fun\u00e7\u00e3o da m\u00fasica e dosando com sapi\u00eancia sua t\u00e9cnica. N\u00e3o \u00e0 toa posso facilmente consider\u00e1-lo um dos melhores guitarristas surgidos nos \u00faltimos 25 anos, superando em habilidade e bom gosto a grande maioria de seus contempor\u00e2neos. H\u00e1 de se destacar tamb\u00e9m o trabalho do produtor Richie Zito, que ao lado do grupo cunhou uma sonoridade limpa, sem exagerar nas distor\u00e7\u00f5es. “Bring It Home” \u00e9 possuidora das guitarras mais pesadas do disco, mas mesmo assim traz riffs suingados, al\u00e9m de uma linha vocal que os acompanham muito bem. Richie Kotzen canta o refr\u00e3o junto a Bret, adicionando cor ao trabalho.<\/p>\n<p><\/p>\n<table cellpadding=\"0\" cellspacing=\"0\" class=\"tr-caption-container\" style=\"float: left; margin-right: 1em; text-align: left;\">\n<tbody>\n<tr>\n<td style=\"text-align: center;\"><a href=\"https:\/\/lh3.googleusercontent.com\/-CM-HTzfIxRQ\/TXu4czSwpBI\/AAAAAAAAAQM\/D4N0kvFsMF0\/s1600\/kotzen1.jpg\" imageanchor=\"1\" style=\"clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;\"><img decoding=\"async\" border=\"0\" src=\"https:\/\/lh3.googleusercontent.com\/-CM-HTzfIxRQ\/TXu4czSwpBI\/AAAAAAAAAQM\/D4N0kvFsMF0\/s1600\/kotzen1.jpg\" \/><\/a><\/td>\n<\/tr>\n<tr>\n<td class=\"tr-caption\" style=\"text-align: center;\"><i>Richie Kotzen na sua \u00e9poca de Poison<\/i><\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n<p>Contando com um coro gospel e com a participa\u00e7\u00e3o da se\u00e7\u00e3o de metais do tradicional grupo de funk e rhythm’n’blues Tower of Power, <a href=\"http:\/\/www.youtube.com\/watch?v=EzSm15hXqRM\">“7 Days Over You”<\/a> escancara as influ\u00eancias negras do grupo, provavelmente cortesia de Kotzen. Al\u00e9m disso, tamb\u00e9m participa da faixa o pianista Billy Powell, falecido membro do grandioso Lynyrd Skynyrd. Excelente motivo para que mesmo os mais resistentes d\u00eaem uma chance ao “novo” (\u00e0 \u00e9poca) Poison. “Richie’s Acoustic Thang” \u00e9 o momento no qual Kotzen brilha ao viol\u00e3o, executando uma curta instrumental. Com riffs e vocais na linha do Aerosmith, “Ain’t That the Truth” traz o Poison soando mais setentista do que nunca, mas sem abandonar os fortes backing vocals.<\/p>\n<p>\n“Strike Up the Band” \u00e9 repleta de riffs bem sacados e de uma performance muito boa em geral por parte de todo o grupo, em especial do baterista Rikki Rockett. “Ride Child Ride” configura-se em um hard rock mais simples mas agradabil\u00edssimo de se ouvir, repleta de backing vocals, incrementando a voz limitada do esfor\u00e7ado Bret. Outra can\u00e7\u00e3o digna de destaque \u00e9 <a href=\"http:\/\/www.youtube.com\/watch?v=-f0pGN16gKA\">“Blind Faith”<\/a>, de refr\u00e3o rico em coros, tamb\u00e9m contando com mais uma das otimistas letras do \u00e1lbum. Ali\u00e1s, \u00e9 dif\u00edcil imaginar como um \u00e1lbum em um tom t\u00e3o “pra cima” conseguiu vender cerca de 2 milh\u00f5es de c\u00f3pias em meio a uma \u00e9poca onde as posi\u00e7\u00f5es mais elevadas das paradas eram ocupadas por grupos acostumados com letras um tanto depressivas e negativas, fosse no rock ou no rap.<\/p>\n<p>\nO disco \u00e9 finalizado com “Bastard Son of a Thousand Blues”, que, como o nome indica, carrega nas influ\u00eancias do g\u00eanero musical em quest\u00e3o, mostrando a versatilidade de Kotzen. Billy Powell tamb\u00e9m participa dessa faixa, que conta com a forte presen\u00e7a da harm\u00f4nica, tocada por Bret Michaels, al\u00e9m de um excelente solo de Richie. Uma \u00f3tima maneira de encerrar um \u00e1lbum que ignorou o cen\u00e1rio musical de meados dos anos 90 e se preocupou em mostrar conte\u00fado.<\/p>\n<p>\nInfelizmente essa forma\u00e7\u00e3o do Poison durou pouco tempo, abruptamente esfacelada ainda no decorrer da turn\u00ea para o \u00e1lbum devido \u00e0 descoberta de que Richie estaria envolvido com a noiva de Rikki Rockett, fato que determinou sua expuls\u00e3o do grupo. Blues Saraceno ocuparia seu posto, mas a carreira do Poison ficou interrompida por v\u00e1rios anos devido a um acidente automobil\u00edstico envolvendo Bret Michaels, que sofreu diversos ferimentos, e tamb\u00e9m pelo interesse de Bret na produ\u00e7\u00e3o e dire\u00e7\u00e3o cinematogr\u00e1fica. Richie Kotzen logo continuou sua carreira solo e lan\u00e7ou em 1994 seu quarto \u00e1lbum, <b>Mother Head’s Family Reunion<\/b>, que continuou na veia funkeada de <b>Native Tongue<\/b>. Sua carreira prossegue at\u00e9 hoje, lan\u00e7ando excelentes \u00e1lbuns, al\u00e9m de ter passado pelo Mr. Big, onde gravou os discos de est\u00fadio <b>Get Over It<\/b> e <b>Actual Size<\/b>, al\u00e9m de ter registrado dois \u00e1lbuns junto ao guitarrista Greg Howe e participado do projeto Vert\u00fa, ao lado dos m\u00fasicos de jazz fusion Stanley Clarke e Lenny White. Richie encontra-se em turn\u00ea pelo Brasil, e quem tiver a oportunidade de poder assisti-lo, n\u00e3o a perca, pois ver\u00e1 ao vivo um artista como poucos atualmente.<\/div>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"<p>Por Diogo Bizotto N\u00e3o \u00e9 segredo para quem me conhece que sou um grande apreciador<\/p>\n","protected":false},"author":4,"featured_media":6734,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"_jetpack_newsletter_access":"","_jetpack_dont_email_post_to_subs":false,"_jetpack_newsletter_tier_id":0,"footnotes":""},"categories":[1,105],"tags":[210],"class_list":["post-968","post","type-post","status-publish","format-standard","has-post-thumbnail","hentry","category-diversos","category-resenha-de-album","tag-poison"],"jetpack_featured_media_url":"https:\/\/arquivos.consultoriadorock.com\/content\/2011\/03\/Poison-1993-Native-tongue.jpg","jetpack_sharing_enabled":true,"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.consultoriadorock.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/968","targetHints":{"allow":["GET"]}}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.consultoriadorock.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.consultoriadorock.com\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.consultoriadorock.com\/wp-json\/wp\/v2\/users\/4"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.consultoriadorock.com\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=968"}],"version-history":[{"count":1,"href":"https:\/\/www.consultoriadorock.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/968\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":6733,"href":"https:\/\/www.consultoriadorock.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/968\/revisions\/6733"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.consultoriadorock.com\/wp-json\/wp\/v2\/media\/6734"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.consultoriadorock.com\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=968"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.consultoriadorock.com\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=968"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.consultoriadorock.com\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=968"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}