Kiss – Creatures of the Night: curiosidades sobre a gravação e a primeira visita ao Brasil

Kiss – Creatures of the Night: curiosidades sobre a gravação e a primeira visita ao Brasil
Kiss em 1983: Paul Stanley, Vinnie Vincent, Gene Simmons e Eric Carr
Por Davi Pascale
Em 1982 o quarteto norte-americano passava por uma crise. Seus álbuns anteriores – Unmasked (1980) e Music From the Elder (1981) – haviam fracassado. E o pior de tudo, Ace Frehley – guitarrista idolatrado por grande parte dos fãs – estava fora da banda. Paul Stanley e Gene Simmons queriam o prestígio de volta, queriam fazer jus ao slogan “the hottest band in the world” mais uma vez e, para que conseguissem atingir seus objetivos, se cercaram de um time de profissionais a fim de que fossem capazes de alcançar o resultado que desejavam.

Muitos se perguntam o porquê de não haver créditos aos músicos que participaram da gravação dessa vez, lembrando que nas gravações do álbum Unmasked Peter Criss já estava fora da banda e mesmo assim foi creditado. Sua imagem aparecia na capa e seu nome constava como integrante da banda puramente por questões contratuais. No encarte, contudo, havia a informação de que a bateria havia sido gravada por Anton Fig. Exatamente, o mesmo que se juntou ao Frehley’s Comet anos mais tarde. Em Creatures of the Night a razão é simples. Houve tanta gente envolvida que não haveria espaço suficiente na capa para creditar todos os participantes. Para evitar quaisquer problemas, legais ou pessoais, todos foram deixados de fora.

Capa original de Creatures of the Night

Outra dúvida constante é a respeito da entrada de Vinnie Vincent no conjunto. Muitos dizem que o estilo dele não combina com o Kiss. Para entender isso, precisamos voltar um pouquinho no tempo. Em 1979, Paul Stanley produziu o disco de uma banda de Boston chamada New England, que havia sido descoberta por Bill Aucoin, empresário do Kiss. Foi ele quem recomendou o nome de Paul Stanley como produtor. Pouco tempo depois a banda anunciou seu fim. Em 1982, três ex-integrantes (Gary Shea, Hirsh Gardner e Jimmy Waldo) resolveram formar um novo conjunto. O novo projeto se chamava Warrior e trazia como guitarrista e compositor um rapaz chamado Vincent Cusano, que adotaria a alcunha de Vinnie Vincent. Os rapazes gravaram uma demo nesse período, da qual faziam parte canções como “Back on the Streets”, “Boyz Are Gonna Rock” (mais tarde regravadas pelo Vinnie Vincent Invasion) e “I Love It Loud” (regravada pelo Kiss). Eles registraram o material na sala ao lado da qual o Kiss estava utilizando para ensaiar e compor o material para o álbum Creatures of the Night. Impressionados com a qualidade do material que ouviram, Gene e Paul resolveram convidar o guitarrista para o grupo.

A escolha parecia perfeita. Vincent era jovem, tinha visual, técnica, compunha bem e era desconhecido do grande público. Pode parecer bobagem, mas na época isso pesou muito para a escolha do guitarrista. O Kiss ainda usava maquiagem, grande parte de seus fãs não conhecia seus rostos e eles queriam manter o mistério no ar. Sem contar que estavam interessados pelo lado compositor de Vincent. Paul Stanley e Gene Simmons queriam fazer um álbum pesado, mas não tinham confiança nas músicas que haviam escrito. Sentiam falta de alguma coisa. E, segundo eles, não havia material suficiente para encher um disco. Entre as músicas que Vinnie Vincent trouxe para o disco estavam “Killer”, o megahit “I Love It Loud” e a balada “I Still Love You” (escrita em parceria com Paul Stanley). “Back on the Streets” e “Betrayed” – também de autoria de Vinnie – foram gravadas pela banda, mas foram deixadas de fora da versão final.

Capa do compacto contendo “Killer” e “I Love It Loud”

Além de Vinnie, outros guitarristas participaram do projeto. Os músicos já sabiam que não fariam parte da banda. A ideia era que participassem de alguma música ou trecho específico. Alguns nomes que participaram das sessões de guitarra foram Robben Ford (guitarra solo em “Rock and Roll Hell” e “I Still Love You”), Steve Farris e Adam Mitchell (ambos em “Creatures of the Night”), além dos irmãos Kulick: Bruce – que mais tarde se juntaria ao grupo – e Bob. O segundo participou de “Danger”, enquanto que de Bruce não constam registros oficiais de qual(is) faixa(s) ele realmente gravou, mesmo caso do até então desconhecido Doug Aldrich (atual Whitesnake). Ace Frehley aparece na capa e no videoclipe de “I Love It Loud”, mas não participou da gravação do disco. Mais uma vez, questão contratual. Existiu um boato que durou muito tempo dando conta que Ace teria gravado a guitarra solo de “I Love It Loud”. A confusão aconteceu por conta de sua participação no vídeo. Quem gravou o solo da música, no entanto, foi Paul Stanley.

Outro instrumento que contou com os préstimos de outros músicos foi o baixo. Além de Gene Simmons, participaram das gravações Jimmy Haslip (ex-Blackjack) na faixa “Danger”, Eric Carr em “I Still Love You” e Mike Porcaro (Toto). Os músicos não se lembram qual faixa foi gravada por Porcaro, mas existem fortes indícios de que tenha sido a faixa-título.

Uma curiosidade interessante é a contribuição do artista pop canadense Bryan Adams e seu parceiro Jim Vallance como compositores. A dupla colaborou em duas canções no disco: “Rock and Roll Hell” (inspirada em “Rock n’ Roll Nights” do Bachman-Turner Overdrive) e “War Machine”. Gene Simmons comenta sobre “War Machine” no Kiss Box Set: “Essa música começou com um sintetizador. Estava gravando algumas demos em um porta-estúdio de quatro canais na minha casa e queria tentar algumas coisas novas. Peguei o sintetizador que havia comprado, comecei a brincar e nasceu o riff de ‘War Machine’. A música gira em torno do riff. Ele nunca para. Michael James Jackson me sugeriu trabalhar junto com um novo compositor que estava em ascensão chamado Bryan Adams e seu parceiro Jim Vallance. Escrevemos juntos ‘War Machine’ e ‘Rock and Roll Hell’, ambas presentes em Creatures of the Night“.

A dupla – Bryan e Jim – ainda escreveu uma música com o falecido baterista Eric Carr durante as sessões. Eric gravou “Don’t Leave Me Lonely” sozinho, tocando todos os instrumentos (guitarra, baixo, bateria, percussão e vocal). O baterista declarou certa vez que existe uma gravação masterizada dessa faixa. Ele dizia que era fácil de identificar por causa do som de bateria. Segundo ele, o mesmo de Creatures of the Night. Essa canção acabou sendo descartada pelo Kiss (por não combinar com o resto do disco) e utilizada por Bryan Adams no álbum Cuts Like a Knife (1983).

O disco finalmente foi lançado em 28 de outubro de 1982. Paul Stanley costumava dizer nas entrevistas que ele representava o oposto de The Elder. Não é de se estranhar. Não é surpresa para ninguém que Paul não gosta do álbum antecessor. Diversas vezes o guitarrista e vocalista o considerou um erro.

Kiss em ação na turnê de Creatures of the Night
Ainda em 1982 teve início a turnê “Creatures of the Night/10th Anniversary Tour”, que passaria pelo Brasil no ano seguinte. Os shows conturbados acabaram entrando para a história do grupo por duas razões: o recorde de público (130 mil pessoas no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro) e o último show com as tradicionais maquiagens (Estádio do Morumbi, São Paulo, em 25 de junho de 1983).

A ideia era parecida com a turnê do álbum Unmasked. Uma vez que está difícil vender shows nos EUA, vamos a lugares onde nunca fomos! Os shows por pouco não foram cancelados graças ao atraso dos promotores brasileiros em pagar a banda, que se negava a viajar sem ter recebido. Durante a coletiva de imprensa realizada no dia 15 de junho, os integrantes do Kiss tiveram que responder perguntas infames sobre sacrifício de animais e rituais satânicos. Quem não se lembra da história dos pintinhos? Pois é… a banda não sabia nem do que se tratava, já que este é um boato tipicamente brasileiro. Na época, alguns jornalistas se lembravam de uma ave ter sido morta durante um concerto de rock com um cantor mascarado. Bem, o animal não era um pintinho, e sim uma galinha. E o incidente não foi em um show do Kiss, e sim de Alice Cooper em uma apresentação realizada em Toronto (Canadá), em 1969, quando o Kiss nem sequer existia. Essa situação deixou os músicos, que não estavam acostumados com esse tipo de acusação, desconcertados.

Para piorar a situação, os integrantes do Kiss não estavam acostumados com o clima. Doze seguranças que não falavam uma palavra em inglês foram contratados para cuidar da banda. O equipamento de som não era adequado. Além disso, os músicos tiveram algumas guitarras roubadas no aeroporto e uma parte do equipamento apreendido. Não é necessário explicar porque demoraram onze anos para retornar ao País… Para quem não se lembra, a segunda visita do Kiss ao Brasil ocorreu no festival Monsters of Rock, em 1994.

Capa da versão do álbum lançada em 1985

Paul Stanley e Gene Simmons se sentiam deslocados. Vinnie Vincent e Eric Carr, por sua vez, resolveram encarar numa boa. Vinnie trouxe sua esposa, Anne Marie, e encarou a temporada no Brasil como uma espécie de férias. Eric aproveitou o tempo livre para conhecer a vida noturna das cidades.

Uma curiosidade interessante é que justamente na apresentação de São Paulo, a última com maquiagem, o Kiss tocou “I Love It Loud” uma segunda vez no bis. Essa foi a única vez em que o grupo repetiu uma música do repertório em toda sua carreira.

Em 1985, a gravadora resolveu fazer uma nova edição do álbum. As faixas “Creatures of the Night”, “War Machine” e “I Still Love You” foram remixadas por Dave Wittman no Eletric Lady Studios, deixando o som da bateria mais magro. Para o projeto foi elaborada uma nova capa contendo uma foto da formação desmascarada, já com Bruce Kulick. A idéia era tentar aumentar as vendas do disco que Paul Stanley e Gene Simmons consideravam injustiçado. Vinnie Vincent nunca apareceu na capa de Creatures of the Night, embora exista uma versão bootleg com ele…

24 comentários sobre “Kiss – Creatures of the Night: curiosidades sobre a gravação e a primeira visita ao Brasil

  1. Um dos meus discos preferidos, TOP 5 para mim. Sobre os outros músicos que o gravaram eu sempre pensei que isso é a maior picaretagem do Kiss. Essa prática foi usada em vários discos e nunca consegui entender a necessidade de se fazer isso, mas tá valendo…
    Quem ler a biografia "Kiss – Por trás das máscaras" vai saber mais sobre essas participações, já que eles dizem quem gravou o que em todas as faixas do grupo. Não me lembro do Bruce ter participado desse disco. O irmão dele Bob sim…
    Mas faz tempo que li o livro e agora não lembro direito…

    Valeu Davi

  2. Belo resumo de umam epoca muito conturbada da carreira da banda. O Kiss achava que voltaria ao topo da cena com o lancamento de um disco forte e pesado, como os fãs queriam, mas a receptividade nos EUA foi péssima. O que levou a banda a fazer duas coisas: explorar novos territórios (Brasil-il-il) e tirar as máscaras no disco seguinte.

    Mas só confirmando: durante as gravacoes, Vinnie ainda nao era membro oficial da banda. Musicas dele e de varios compositores diferentes tinham sido escolhidas para compor o repertorio do album, e ele foi um dos muitos guitarristas que gravaram para o disco, mas Ace ainda estava "oficialmente" na banda, apesar de nao ter participado das gravacoes. Ele ainda participou de sessões de fotos e comprimissos promocionais para o album, além do clip de "I Love It Loud". Apenas quando a turnê estava para começar que ele foi despedido ou saiu da banda, dependendo do ponto de vista, e aí sim Vinnie foi recrutado oficialmente.

    Outra curiosidade dessa época e do Lick It Up é que várias músicas que nao entraram nos dois discos foram reaproveitadas por Gene Simmons no disco que ele produziu para Wendy O. Williams, intitulado W.O.W.. Mas o mais curioso, é que ao invés de regravar as faixas com a banda da cantora, ele usou as versões gravadas pelo KISS, fazendo desse disco praticamente um disco do KISS com o vocal da Wendy. Inclusive, a faixa "It's My Life", que foi gravada para o Psycho Circus mas só apareceu no Box Set, é dessas sessões e foi incluida no disco da cantora.

  3. Belo texto, Davi! Nunca curti muito o som do Kiss, mas essas histórias de bastidores da banda sempre me fascinaram…

    Os caras são os reis do marketing, e se dão ao luxo de muitas vezes nem tocar nos próprios discos… realmente são únicos dentro do mundo do rock!

    Long Live Kiss! E, quando quiser contar mais algumas destas "estórias internas", fique à vontade, pois sempre são interessantes!

  4. Só tenho pouco a dizer : Vinnie Vincent foi o maior guitarrista da historia do KISS , e Unmasked é um album injustiçado , pois o unico album do KISS que beira o inaudivel é o ridiculo Carnival of Souls

  5. Excelente texto. Eu acho o Ace Frehley muito mais guitarrista que o Vincent e o Kulick juntos, apesar de ambos terem muito mais tecnica. Só que o Ace beberrão passava muito mais sentimento do que as firulas dos outros dois. Adoro o Unmasked, The Elder e Dynasty, para mim os melhores registros do Kiss.

    Depois do Lick It Up, dai ficou brabo. Só o Revenge e o Psycho e escapam (nao conheço o Sonic Boom)

    E Fernando, que eu saiba o Bruce participou sim, mas muito pouco.

    Um abraço

  6. Compartilho da opinião do Rafael: Vinnie Vincent é o meu guitarrista favorito em se tratando de Kiss, adoro as linhas de guitarra presentes em "Lick It Up". E o melhor: o cara ainda por cima é bom compositor. Entendo a importância de Ace na história da banda e admiro Bruce Kulick por sua longevidade na banda e especialmente pelo que fez em "Revenge".

    "Creatures of the Night" é, além de injustiçado, um dos melhores álbuns do grupo. Ao contrário de grande parte do pessoal, curto o Kiss sem máscaras, apenas tenho ressalvas a "Crazy Nights" (polido em excesso) e a "Carnival of Souls". Excelente resgate, Davi!

  7. Não é exagero dizer que o Vinnie salvou o KISS, com sua pegada mais moderna e com as composicoes do Creatures e Lick It Up, atualizando o som da banda para a nova geração que surgia. Pena que em estudio ele sempre tenha tido sua participação "controlada" por Paul e Gene, mas o que ele fazia ao vivo era fenomenal. O solo de Dr. Love com ele ganhou outra vida, e as "estranguladas" que ele dava, como em War Machine e Fits Like A Glove ficavam totalmente inofensivas com o Bruce Kulick.

    Gosto de todas as fases do KISS, e até no Carnival consigo achar coisas legais, como Jungle e I Will Be There, uma das melhores baladas do Paul Stanley, composta para o filho dele, com uma aura mais madura.

    E Mairon, se voce curte o Kiss da fase Rock N Roll Over e Love Gun, pode pegar o Sonic Boom sem medo de ser feliz! O disco é infinitamente melhor que o Psycho Circus, apesar de nao ter um hino como a faixa-titulo deste.

  8. Só tirando as dúvidas…

    A informação sobre o Bruce não peguei no "Por Tras das Máscaras". Eu tirei essa informação do Livro "Album Focus". O autor explica que existe fortes indícios de que Bruce tenha participado de várias faixas do disco como 'ghost guitar' e que a faixa mais comentada é "Killer". Como o autor é confiável e já tinha lido sobre essa teoria em outros livros, mantive.

    Sobre o Ace. As pesquisas que realizei apontam que a primeira reunião para tratar da saída do Ace da banda foi em Junho de 1982. O disco foi lançado em Outubro. Sendo assim, ele já estava fora. Ele aparece nas fotos e no vídeo para não quebrar contrato da gravadora. Por isso, a entrada do Vinnie foi anunciada na turnê. Mas ao que consta ele recebeu o convite para se juntar ao Kiss durante as gravações do disco só que não podia ser anunciado ainda. Então seguraram a notícia.
    Isso, ao menos, é o que consta. No entanto, a história envolvendo a gravação do Creatures sempre foi meio conturbada.

    E obrigado pelos elogios.

  9. Davi, nao me lembro em qual dos livros que eu li, provavelmente no Kiss and Sell, e realmente Paul e Gene queriam se livrar de Ace ja no comeco de 82, insatisfeitos com o nao envolvimento dele no The Elder e na coletanea Killers. Mas, por contrato, nao podiam. Assim, o Creatures foi todo gravado sem ele, mas com ele ainda oficialmente na banda, e por isso ele fez boa parte da divulgacao do disco. Ao mesmo tempo, Paul e Gene iam testando guitarristas. Se eu nao me engano, a "desculpa" para tirar ele da banda foi o acidente que carro que ele sofreu, e aí sim o Vinnie foi confirmado como membro oficial e embarcou na turne. Mas nao sei se o Vinnie ja gravou o Creatures sabendo que seria o novo guitarrista da banda, nesse caso, faria mais sentido gravar o disco todo com ele, ao inves de com diversos guitarristas…

  10. Leonardo,

    Em nenhum momento eu disse que o Vinnie foi confirmado oficialmente antes da turnê e eu disse que Ace participou da divulgação (e aí envolve várias coisas: TV, clips, fotos, etc) por questão contratual. Ele continuou 'oficialmente' na banda até final de 1982. Vinnie foi declarado membro do Kiss já em 1983.
    O que eu quero dizer com "ele não estava mais na banda" é que os músicos, incluindo Ace, já sabiam que ele não continuaria na banda. Motivos? Vários. Droga e bebida ao extremo, desinteresse pela banda etc. O acidente de carro aconteceu, mas não foi a razão principal. Eles podem até ter comentado isso com a imprensa em alguma ocasião. Mas até aí, na época de divulgação do Creatures, o Ace disse à revista Kerrang que todos os solos do Creatures haviam sido gravados por ele e que Paul era o responsável por todas as outras guitarras no disco. Tem um trecho deste livro que o autor diz a seguinte frase. "By terms of the separation agreement, the date of Ace leaving the Kiss Organization was March 1983, though he had 'retired' as a member of the band in March 1982, according to legal documentation (6/1/83)"
    E sim, houve testes. Mas não foi durante o período de divulgação do álbum. Foi durante a gravação do disco. Sobre o momento que foi feito o convite é dificil afirmar com 100 % de certeza porque as informações divergem. Mas, as fontes mais confiáveis dizem que ele foi feito ainda durante o processo de criação do álbum (e aí pode ser gravação, mixagem ou masterização). Por isso que eu disse que eles seguraram a notícia. Quando eles saíram para divulgar o disco os testes já tinham rolado.

  11. Eu gostei muito da direção da banda no Creatures e no Lick It Up, e foi uma pena o Vinnie ter saido tao cedo… Acho que poderiam ter produzido discos melhores que o Animalize e o Asylum se ele tivesse continuado na banda.

  12. Apesar de gostar de "Animalize" e de "Asylum" do jeito que eles saíram, penso de maneira semelhante ao Leonardo. Nada contra Mark e Bruce, mas não tenho dúvidas que sairia coisa boa se a parceria de Gene Paul e Eric com Vinnie tivesse durado mais.

  13. Sim, também gosto bastante do "Creatures Of The Night" e do "Lick It Up".
    Acho os discos perfeitos.
    Já que o Diogo falou do Mark St John… Algum de voces conhece alguma gravação ao vivo dele? Bootleg, claro. Sempre tive curiosidade de ver ele tocando ao vivo…
    Os trabalhos de estudio – Mk St John Project, Mk St John, White Tiger e Kiss – eu conheço.

  14. Davi, nunca vi nenhum bootleg de show inteiro dele com o Kiss (acho que só foram 2), mas existe um de um show no qual ele tocou uma parte, e o Kulick outra. Vou dar uma olhada e te passo.

  15. BOA TARDE MAIRON MACHADO!!! RESPEITO SUA OPINIAO
    MAIS VINNIE VINCENT E MUITO MAIS GUITARRISTA DO QUE ACE FREHLEY,ADORO ACE,MAIS SER MELHOR DO QUE ELE NAO E DIFICIL.O MELHOR GUITARRISTA DO KISS FOI
    MARK ST JOHN!!!! JA OUVIU A GUITARRA DE ANIMALIZE!!!SABE QUANDO VAI OUVIR OUTRO TIPO DE SOM ASSIM EM UM DISCO DO KISS,NUNCA!!!! E PRA FECHAR TOMMY THAYER, E UM RAZOAVEL GUITARRISTA

  16. Muito boa a matéria. Existe um documentário da época do show do Kiss no Brasil chamado: quem Quis Teve…rs…foi meu primeiro show…não ouvi nada na pistaa do orumbi…e as luzes da palavra Kiss iam se queimando durante o show…histórico…
    que me perdoem os que curtem o Vinie, excelente guitarrista, mas Kiss para mim é sem duvida o Ace…(o disco solo dele na época do Kiss é uma prova da versatilidade do cara)

  17. Sou fã do KISS e antes de tudo de R'N'R.
    É fato a importância do grupo no cenário internacional acerca de hard/metal. Quem não soube sobre música nos idos de 70 que existia hard/metal graças a eles. Pode até ser pelo marketing, mas suas músicas é que atraiam as pessoas a conhecer por mais bandas que faziam aquilo. E influenciaram muitos músicos de várias bandas…
    O Creatures é um disco TOP de uma das bandas TOP do cenário hard/metal. Pois seu som, você o sente ser pesado, não pela rapidez de tocá-lo, mas pelo seu peso. Sendo o ponto forte a equalização e gravação da bateria de Eric, um dos melhores que já vi tocar.

  18. Grande disco, pena que foi o último com maquiagem, eu estava na 5 serie na época e lembro dos comentários sobre o kiss tirar a maquiagem e sobre outros músicos terem tocados algumas das faixas do disco, diziam que o Ace vivia chapado de drogas e bebida…

  19. Por tudo desde o inicio do KISS todos guitarristas e bateristas que passaram na banda deram o melhor de si e fizeram história, mas Paul Stanley e Genne Simmons deram continuidade, foram firmes até hoje, se não fosse deste jeito a banda tinha acabado há tempos, eu e nós os fãs temos toda nossa gratidão por Peter Criss, Ace Frehley, Mark Saint John, Vinnie Vincent, Bruce Kulick,Eric Carr que fizeram a história em seus tempos no KISS a maior banda do planeta atualmente na estrada Tommy Thayer e Eric Singer dando continuidade para nós curtirmos e os shows de 40 anos da banda fazendo o maior espetáculo da terra, Grato a todos esses grandes músicos para sempre….

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