Discografias Comentadas: Kiss – Parte I

Discografias Comentadas: Kiss – Parte I

Por Pablo Ribeiro

De tempos em tempos surgem bandas que nos lembram um dos mais nobres motivos que motivam moleques a formar seu próprio grupo de rock: diversão! Poucos desses grupos perduram durante décadas, menos ainda são aqueles que passam esse tempo produzindo música da melhor qualidade, daquelas que se tornam clássicos inesquecíveis, que embalam gerações de roqueiros… Dessas, uma das maiores – e mais bem sucedidas – é o Kiss! Eles estavam se lixando para a guerra do Vietnã, não tinham a menor pretensão de mudar o mundo nem criar longas suítes musicais progressivas.

Formada no começo dos anos 70, a banda chamou de cara a atenção pelo visual: spandex preto, tachinhas, muito brilho e o fator principal: todos mascarados, com as caras pintadas de branco, cada um com detalhes coloridos representando um personagem. O vocalista e baixista Gene Simmons (nascido Chaim Weitz, em Israel – 1949) adotou a identidade do “Demon”. Seu parceiro na criação do grupo, Paul Stanley (Stanley Harvey Eisen, Nova York – 1952) vocalista e guitarrista, transformou-se em “Starchild”. Completando o time, o guitarrista e vocalista Ace Frehley (Paul Daniel Frehley, Nova York – 1951), que se transformou no “Space Ace”, além do vocalista e baterista Peter Criss (George Peter John Criscuola, Nova York – 1945), “The Catman”. Atuando primeiramente no circuito de clubes de Nova York, não demorou muito para que o quarteto estourasse, tornando-se em poucos anos um estrondoso sucesso, graças não só ao fator visual (como defendem os detratores) mas principalmente às inúmeras canções de qualidade que produziram, principalmente nos anos 70.


Kiss [1974]

Lançado no segundo mês de 1974, o primeiro disco dos quatro mascarados, ná época de seu lançamento atingiu uma modesta 87ª posição na parada de discos do semanário norte-americano Billboard. Visando alavancar as vendas, Neil Bogart, responsável pela gravadora Casablanca Records (então selo do grupo), mandou novamente o grupo para o estúdio, com a ideia de gravar o cover de “Kissin’ Time”, famosa na versão de Bobby Rydell, em 1959. Apesar de falhar nos charts, a música inflou as vendas do álbum quando de seu relançamento (contra a vontade do grupo), seis meses depois. Constam nesse disco algumas das músicas preferidas dos fãs do grupo, assim como canções que se tornariam clássicas nos anos seguintes, como “Strutter”, “Firehouse”, “Deuce”, “Nothin’ to Lose” e “Black Diamond”. Kiss, é um dos mais legais discos de estreia da história do rock, a começar pela capa, chupada na cara de pau de With the Beatles (1963), do quarteto de Liverpool.


Hotter Than Hell [1974] 

Ainda em 1974, chegou às lojas Hotter Than Hell. Na mesma linha do anterior, mas com performances e produção um pouco melhores, o disco traz mais músicas que se tornariam clássicos e/ou prediletas dos fãs. “Parasite”, a balada “Goin’ Blind”, “Let Me Go, Rock ‘n’ Roll” e a faixa-título são bons exemplos. Apesar de contar com músicas fortes e um maior esmero na produção, Hotter Than Hell fracassou comercialmente devido ao fim do contrato de distribuição Casablanca/Warner. Mesmo assim, devido à força de boa parte do repertório do disco, suas músicas fizeram sucesso tanto nos shows do grupo – que cada vez mais reunia mais gente – quanto entre os fãs, que, assim como o debut, abraçaram Hotter Than Hell com entusiasmo.


Dressed to Kill [1975]

“Rock and Roll All Nite”. Provavelmente não exista sujeito na face da terra que não tenha escutado – ou ouvido falar – pelo menos uma vez essa música. Considerada por Paul e Gene (esse longe de ser exatamente um sujeito modesto) o “hino do rock ‘n’ roll”, a música é realmente contagiante e ganchuda, mas daí a ser “O” hino, é discutível. No mínimo, não é o único destaque do disco, no entanto. “C’mon and Love Me”, “She” e “Rock Botom” também disputam  tapa a tapa seu lugar no coração dos fãs. Longe de ser um estrondoso sucesso na época, assim como os dois discos anteriores, Dressed to Kill chegou à 32ª posição nas paradas. Mas o Kiss estava a um pequeno passo de ganhar o merecidíssimo reconhecimento…

Kiss alive!

Destroyer [1976] 

Depois do álbum duplo ao vivo Alive!, de 1975, a coisa mudou de figura para o quarteto. Seus três discos de estúdio até então começaram a vender pra caramba, atingindo altas posições nas paradas, o grupo começou a capitalizar ainda mais em cima de sua imagem, e a grana e a fama começaram a fluir em níveis gigantescos. Foi nesse ínterim, que em setembro do ano seguinte, a banda lançou o ambicioso Destroyer.

Produzido por Bob Ezrin (Alice Cooper), o disco é um tremendo avanço em relação aos anteriores no que tange à produção, gravação, performance e composições. Ezrin incluiu cordas, pianos, orquestra e até um coro infantil para dar um climão no disco. As músicas, todas excelentes, fazem de Destroyer um clássico do rock ‘n’ roll, e um dos prediletos dos fãs da banda. Ouve-se os pouco mais de 30 minutos da bolacha sem pular nenhuma faixa, já que todas são dignas de nota. “God of Thunder” (a cara de Simmons, que canta a faixa, mas que foi composta por Stanley), “Beth” (balada ao piano e cordas, com vocal emocionante de Criss), “Do You Love Me” (pra lá de contagiante!), a maravilhosa “Detroit Rock City” (uma das melhores músicas da história), e “Shout It Out Loud” (com a dupla Simmons/Stanley dividindo os vocais) se tornaram presença obrigatória em shows do grupo, mas “King of the Night Time World”, “Great Expectations” (com o tal coro infantil), “Flaming Youth”, e “Sweet Pain” não são menos fortes, fazendo de Destroyer um disco todo ótimo, viciante e divertidíssimo! OBRIGATÓRIO!


Rock and Roll Over [1976]

Ainda em 1976, mais um dico dos mascarados. Sem a produção extravagante de Ezrin, o álbum é mais direto que Destroyer, mas não tão cru quanto o debut, por exemplo. Foi daqui que saiu a bela balada “Hard Luck Woman”. Originalmente, Stanley planejava que Rod Stewart (sim, ele mesmo) cantasse a música, mas Simmons insistiu que Criss deveria tomar conta do microfone. Bingo! “Hard Luck Woman” (guiada por um belo violão de 12 cordas) foi um sucesso. Mas como o negócio do Kiss sempre foi mesmo o rock ‘n’ roll, temos aqui as empolgantes canções típicas da banda: “Calling Dr. Love” (com Simmons nos vocais) e “I Want You” foram – ao lado da balada supracitada – os maiores sucessos do disco, mas ainda temos as ótimas “Take Me”, “Making Love” e a subestimada “Love ‘Em And Leave ‘Em”, fazendo de Rock and Roll Over outra bola dentro da banda.


Love Gun [1977]

Talvez o melhor disco depois de Destroyer, Love Gun é quase tão forte quanto, e já começa destilando energia em “I Stole Your Love”, outra das melhores músicas da banda. Daqui também saíram alguns dos maiores clássicos do grupo, como por exemplo a faixa-título – outra maravilha digna da mais alta nota, comparada à “Detroit Rock City”, de Destroyer – “Christine Sixteen” e “Shock Me” (com vocais a cargo de Ace Frehley). Mesmo não tendo o mesmo status das citadas, as outras músicas presentes no disco também são ótimas, fazendo de Love Gun outra pérola do grupo. Na turnê de divulgação desse álbum foi gravado mais um disco duplo ao vivo, apropriadamente intitulado Alive II (1977), outro estrondoso sucesso.


Dynasty [1979]

Com a popularidade cada vez maior e vendas estratosféricas, nada poderia parar o Kiss. A não ser eles mesmos… Egos inflados, abuso de drogas (lícitas e ilícitas) e disputas internas criaram fissuras na banda, fazendo com que os integrantes – principalmente Frehley e Criss -almejassem carreiras solo. Para impedir que a banda rachasse de vez, os quatro integrantes chegaram a um acordo e resolveram lançar discos solo de cada integrante, contando com músicos de apoio de acordo com a vontade de cada membro, em 1978. Ainda assim, ficava claro na capa dos álbuns que se tratavam de álbuns de integrantes da banda, incluindo o logo do Kiss. Ânimos aparentemente arrefecidos, novamente entraram em estúdio para gravar mais um álbum, Dynasty. Apesar de não ser um disco ruim, o álbum claramente deixa transparecer o desgaste do grupo à época. Para se ter uma idéia, Criss toca apenas em uma faixa do disco, deixando as outras a cargo de Anton Fig (que viria a tocar com o próprio Ace Frehley tempos depois). Algumas músicas sobreviveram ao teste do tempo, como a balada “Sure Know Something” e “I Was Made For Lovin’ You”, com fortes influências da disco music, mas o fato é que Dynasty fica muito aquém do que o quarteto havia feito até então.


Kiss na época de Dynasty.

Unmasked [1980]

O derradeiro prego no caixão da formação original do Kiss. Se por um lado Criss não gravou nenhuma faixa do disco (Anton Fig segurou as pontas de novo), o desinteresse de Frehley atingia níveis quase insuportáveis, fazendo somente o necessário, e olhe lá! De longe o álbum mais fraco da discografia do Kiss até então, pouco, muito pouco vale uma ouvida mais atenta no excessivamente pop Unmasked, como por exemplo “Talk to Me”. “Shandi”, uma baladinha pop açucarada ainda foi lançada como single, mas nada que salvasse o álbum de afundar, com razão, aliás… Unmasked é tão delgado em termos de qualidade, que muito pouco pode ser dito, senão para malhar o álbum.


Music From “The Elder” [1981] 

Com Criss efetivamente fora desde o ano anterior, Stanley e Simmons trouxeram Eric Carr (nascido Paul Charles Caravello), que assumiria a persona de “The Fox” para ocupar o posto de baterista. A inclusão de Carr, um baterista tecnicamente muito superior a Criss, aliás, não foi a única mudança… Simmons e Stanley supunham que simplesmente voltar às raízes mais pesadas e diretas da banda, depois do direcionamento assimadamente mais pop dos dois discos anteriores não seria o suficiente para fazer a banda estourar novamente.

Para tanto, os músicos acreditavam que o Kiss precisava de um novo rumo – incluindo sonoridade e visual – mais “artístico” e maduro. Convocando novamente Bob Ezrin para a produção do disco, a primeira obra conceitual do grupo, esse carregou nas orquestras e corais, enquanto o quarteto, por sua vez, carregou menos no visual e cortou os cabelos. Mesmo Music from “The Elder” não sendo exatamente um disco ruim, se distanciou demais do que os fãs estavam acostumados e esperavam da banda. Isso, somado à mudança até mesmo brusca na questão visual, levaram o disco ao fracasso comercial e a ser duramente criticado pelos admiradores. Mesmo com algumas ótimas composições, como “A World Without Heroes”, “Only You” e “The Oath”, Music From “The Elder” acabou – por seu direcionamento demasiado avant-garde para os padrões do Kiss – virando um daqueles discos cult, odiado por muitos e amado por outros.


Creatures of the Night [1982] 

Com o fracasso de vendas, críticas e aceitação – por parte dos fãs – do disco anterior e a popularidade muito em baixa, o Kiss só teria um jeito de se reerguer: lançar um álbum com a cara do grupo, bem rock ‘n’ roll e mais direto, se livrando das experimentações e pretensões artísticas que nada tinham a ver com o espírito do quarteto. Tendo isso em mente, Simmons e Stanley uniram forças com o produtor Michael James Jacson para criar Creatures of the Night.

Provavelmente um dos discos mais pesados do Kiss, conta com canções excelentes, como a abertura destruidora com a faixa-título (uma das melhores canções da banda), a clássica e onipresente “I Love It Loud” (talvez a segunda música mais conhecida do grupo, logo depois de “Rock And Roll All Nite”), a balada “I Still Love You” (onde Stanley dá um show de vocal e interpretação) e o fechamento com a pesada e esmagadora “War Machine”, só para citar algumas mais conhecidas. Assim como Destroyer (guardadas as devidas proporções, evidentemente), de seis anos antes, Creatures of the Night é um ótimo disco no todo, e é aquisição obrigatória.

Trata-se também do último disco no qual Ace Frehley foi creditado, tanto como músico participante quanto em imagens presentes no álbum. Mesmo assim, isso ocorreu apenas por questões de contrato e marketing, uma vez que o excelente Vinnie Vincent (nascido Vincent John Cusano) tomou conta das guitarras com maestria, fazendo uma ótima dupla com Carr, que quebra tudo no disco, chegando a impressionar. Vincent chegou a adotar a persona de “Ankh Warrior”, utilizando a maquiagem do símbolo egípcio correspondente na turnê de divulgação do disco – que aliás passou pelo Brasil, reunindo público recorde. Mesmo com o sucesso e a boa aceitação do disco, era claro que o Kiss havia chegado em um ponto de transição do qual não havia mais volta, e a maior mudança – extra música – do grupo, até então, viria logo em seguida. Mas isso é história para a segunda parte dessa discografia comentada…

8 comentários sobre “Discografias Comentadas: Kiss – Parte I

  1. O Kiss é uma das bandas que tem posição bem guardada no meu coração. Essa fase mascarada é essencial, tirando o Unmasked, q realmente nao representa o que o Kiss daquela época era, mas mesmo assim, é bem melhor que alguns discos sem máscaras.
    Sei que vai ter alguns que irão dizer que eu quero me aparecer, mas para mim, o melhor disco do Kiss é o Unmasked, lado a lado com o Destroyer. A quantidade de clássicos do Destroyer é fantastica, mas o Unmasked tem um tempero diferente, e i was made for lovin' you é a melhor representação musical do Kiss para mim.
    Tb sou daqueles que amam o The Elder. Under the Rose, I e A world without heroes estão entre as que mais gosto. O kiss mostrou que sabia tocar tb, e nao somente faze festa.
    Algumas perguntas: pq dos caracteres japoneses na capa de hotter than hell? O Alive é realmente um disco de estudio com inserções de palmas e gritos? QUal o melhor dos solos? E pq o kiss mudou tanto da fase Wicked Lester para kiss?
    Parabéns Pablo pela resenha

  2. Muito bom Pablo.
    Comprei o álbum de estréia do Kiss quando apareceu importado no Museu do Disco. Foi no escuro, pela capa mesmo e tinha tudo para ser uma tremenda cabeçada. A informação que a gente tinha por aqui sobre lançamentos de bandas novas era praticamente nenhuma e dependíamos sempre de algum "corajoso" que investisse sua grana no disco importado e espalhasse o resultado. Gostei muito, claro. É um disco divertido e as músicas grudam mesmo. E a gente era meio viadinho na época, com aquelas calças boca de sino, mini blusa, tamanquinho e cabelo esfiapado. Daí que a capa pegava na veia. Mas não demorou muito pro Kiss dizer a que veio: ser um revival do bubblegum adolescente que existia na época do Archies, do Ohio Express e do 1910 Fruitgum Co. Como essas bandas, o Kiss é legal mas não é para se levar a sério. Pelo menos para mim. Mas mereceram cada centavo da imensa fortuna que fizeram ao longo da carreira.

  3. Eu zombo na cara de quem considera o Kiss apenas movido pela imagem. Só pode ser opinião de pobres diabos que nunca tiveram a oportunidade de ter em mãos discos como "Destroyer" e "Creatures of the Night".

    Terei que expressar algumas discordâncias com o pessoal, primeiramente a respeito de "Unmasked"… sério que vocês acham o disco tão abaixo assim? Sem dúvida é um álbum explicitamente pop, mas curto, especialmente "Shandi" (ah, vá, é boa…) e "Naked City". Outra coisa… não acho que a produção de "Hotter Than Hell" seja melhor que a do anterior, na real, é o que me irrita no disco, pois, fosse ela melhor, daria um "up" gigante no disco. Basta conferir performances ao vivo de excelentes músicas como "Goin' Blind", "Comin' Home", "Parasite", "Let Me Go, Rock 'n' Roll", "Watchin' You"… porra, discaço!

    No aguardo da segunda parte, afinal, curto bastante a fase sem máscaras!

  4. Bom, eu sou suspeito para falar, uma vez que o KISS é a minha banda favorita. Mas tambem concordo que o Unmasked, apesar da produção pop, é um belo disco. Não só ele, mas também o Dynasty. Houve uma queda qualitativa nas composicoes do Gene Simmons, mas Paul e, principalmente, Ace estavam inspiradissimos, como podemos ouvir em musicas como Magic Touch e Tomorrow, do primeiro, e Hard Times e Talk To Me, do ultimo.

    Tambem concordo que a produção do Hotter Than Hell é péssima, mas as músicas do disco são absurdamente boas, principalmente Parasite, Strange Ways e a minha musica favorita do KISS, Got To Choose.

    Tambem vale a pena citar que, apesar de ter contribuido com varias composicoes para o disco, inclusive a melhor balada da banda, I Still Love, Vinnie Vincent não foi responsavel por todos os solos do disco, dividindo-os com Bob Kulick, Robben Ford e Steve Farris.

    Semana que vem tem mais!

  5. Pra mim existe o Kiss durante e depois de Ace Frehley, durante sua presença na banda, as experimentações, bizarrices sonoras e outras prezepadas eram em escala menor, mas depois de sua saída seja lá por qual motivo, as bizarrices reinaram, as experimentações foram aumentando e o rock n' roll ficou em segundo plano, uma pena
    mas que banda não teve esse declinio né não rsrs
    o album Kiss de 74, foi o disco que mais escutei na vida e com certeza ele mudou minha vida definitivamente!!!

  6. Para mim,um dos grandes discos do Kiss,é o Animalize,com Mark ST John,na guitarra.A produção do disco,é excelente,com muitas influências de bandas contemporâneas,da época.A música Trills in the night,de Paul Stanley,foi composta em parceria,com o produtor,Jean Beauvoir.Para quem não sabe,Jean Beauvoir,produziu,o Animal Boy,dos Ramones.O riff da música "Burn Bitch Burn",desse álbum,se parece com Love me like a reptile,do Motörhead.Na minha opinião,Animalize,é melhor que Creatures of the night.Os solos,de guitarra,de Mark St John,são melhores do que os de Vinnie Vincent,ainda mais virtuosos.

  7. Cara, tive de vir aqui comentar! Leonardo, minha favorita do KISS também é "Got to Choose"! Acho um pecado não citarem essa música SEMPRE! E, claro, também ADORO "Parasites" e curto "Strange Ways".

  8. estou ouvindo a discografia do Kiss atualmente, bem devagar

    na minha opinião os discos da decada de 70 são legaizinhos, mas nada mais que isso..

    prefiro os discos da decada de oitenta..

    mas gostei muito da resenha…

    parabens e continuem com as resenhas das discografias..

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.